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A desigualdade por sexo e ocupação no estado de saúde mental : um estudo com base na Pesquisa Nacional de Saúde (2013)

Julião, Nayara Abreu, 1990- January 2017 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Raquel Rangel de Meireles Guimarães / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Ecônomico. Defesa : Curitiba, 31/03/2017 / Inclui referências : f. 97-106 / Resumo: A melhoria da saúde da população é hoje um importante objetivo do desenvolvimento econômico. A literatura econômica aponta que a saúde é importante não só pelos ganhos diretos em termos de longevidade e de bem-estar individual, mas também pelas externalidades geradas para a economia como um todo. Dentre as variadas dimensões da saúde da população, a saúde mental tem ganhado cada vez mais espaço nas pautas internacionais e nacionais de políticas de saúde. Atualmente, a depressão ocupa a quarta posição entre as dez maiores causas de incapacidade. Estima-se que 322 milhões de pessoas no mundo, de todas as idades, sofram dessa doença (WHO, 2017). Contudo, existe uma heterogeneidade na prevalência de depressão na população, em especial por sexo: em geral as mulheres têm apresentado ocorrência de depressão superior aos homens (KESSLER, 2004; KEYES; GOODMAN, 2006). No Brasil, tal diferencial por sexo na ocorrência de depressão também está documentado (SANTOS; KASSOUF, 2007; SANTOS; KAWAMURA; KASSOUF, 2012; STOPA et al., 2015; MUNHOZ et al., 2016). Para o estudo dessa temática e delineamento de políticas públicas, deve-se considerar que a depressão é uma doença multidimensional, em que fatores biológicos, sociais, econômicos e comportamentais se fazem presentes. Fatores ocupacionais têm se destacado também na literatura como relevantes para a depressão: por exemplo, profissões caracterizadas por alta competitividade e que demandam mais responsabilidades tendem a acentuar a pressão emocional sobre trabalhadores, aumentando a probabilidade de depressão (STANSFELD et al., 1999; VERMEULEN; MUSTARD, 2000). Desse modo, uma questão efervescente na literatura de Economia da Saúde refere-se aos diferenciais por sexo na relação entre os fatores associados e a chance de depressão. Nessa seara, o presente estudo objetiva contribuir para a literatura realizando uma análise de tal questão para o Brasil, mapeando os diferenciais por sexo na ocorrência e na intensidade da depressão. Ademais, a presente dissertação aborda a relação entre a ocorrência/intensidade da depressão e as ocupações no mercado de trabalho. Para tal, essa pesquisa utiliza dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2013). As contribuições dessa dissertação incluem a construção de um indicador de depressão a partir da Teoria de Resposta ao Item, a caracterização de diferenciais por sexo na ocorrência/intensidade de depressão com base em métodos de distribuição relativa (HANDCOCK; MORRIS, 2006), e análise da relação entre a ocorrência/intensidade e posição ocupacional com base em um modelo de duas partes (DUAN et al., 1983). Os resultados empíricos revelam que, embora as ocupações não estejam relacionadas à probabilidade de depressão, elas estão associadas ao nível da mesma, para as pessoas doentes. Ademais, evidencia-se que as mulheres estão sobrerrepresentadas nos níveis mais elevados da distribuição. Por fim, obteve-se que o nível socioeconômico é um importante preditor do nível de depressão, sendo, contudo, seu efeito superior para as mulheres. Palavras-chave: Economia da Saúde. Saúde Mental. Depressão Mental. Gênero. / Abstract: Improving population health is an significant economic development goal nowadays. Economic literature points out that health is important not only for the direct gains in terms of longevity and individual well-being, but also for the externalities generated for the economy as a whole. Among the various dimensions of population health, mental health has increasingly gained space on the international and national health policy agenda. Currently, depression ranks fourth among the top ten causes of disability. It is estimated that 322 million people of all ages suffer from this disorder in the world (WHO, 2017). However, the prevalence of depression in the population is heterogeneous, especially in relation to sex: in general, women have shown a higher prevalence of depression than men (KESSLER et al., 2010; KEYES; GOODMAN, 2006). Said gender differential in the occurrence of depression has been documented in Brazil as well (SANTOS; KASSOUF, 2007; SANTOS; KAWAMURA; KASSOUF, 2012; STOPA et al., 2015; MUNHOZ et al., 2016). In order to study this issue and design public policies, it should be considered that depression is a multidimensional disorder, which comprises biological, social, economic and behavioral factors. Occupational factors have also been highlighted in the literature as relevant for depression: for instance, careers characterized by their high competitiveness and that demand more responsibilities tend to increase emotional pressure on workers, elevating the probability of depression (STANSFELD et al., 1999; VERMEULEN; MUSTARD, 2000). Therefore, an effervescent issue in Health Economics literature refers to gender differentials in the relationship between the associated factors and the chance of depression. In this area, the present study aims to contribute to the literature by analyzing this matter regarding Brazil, mapping gender differentials in the prevalence and intensity of depression. Additionally, the present thesis approaches the relationship between the occurrence/intensity of depression and occupations in the labor market. For that purpose, this research uses data from the National Health Survey (2013). This thesis contributions include the construction of an indicator of depression from the Item Response Theory, the characterization of gender differentials in the occurrence/intensity of depression based on methods of relative distribution (HANDCOCK; MORRIS, 2006), and the analysis of the relationship between occurrence/intensity and occupational position based on a two-part model (DUAN et al., 1983). The empirical results reveal that, although occupations are not related to the probability of depression, they are associated with its level, for people affected by the disorder. In addition, they demonstrate that women are over-represented in the most elevated levels of distribution. Finally, the achieved results show that the socioeconomic level is an important predictor of the level of depression, its effect, however, is higher for women. Keywords: Health Economics. Mental Health. Mental Depression. Gender.

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