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Saúde materna e saúde perinatal: relações entre variáveis orgânicas, socioeconômicas e institucionais / Maternal and perinatal health relations between organic, socioeconomic and institutional variables

Tanaka, Ana Cristina D\'Andretta 12 March 1987 (has links)
Os trabalhos que visam estudar as relações entre a saúde materna e a saúde perinatal são de um modo geral parciais e também restritos à mortalidade perinatal. Visando conhecer melhor esta relação, o presente estudo se propôs a acompanhar 160 mulheres no ciclo gravídico-puerperal desde o parto até a criança completar 7 dias de vida. As principais variáveis foram idade materna, paridade, idade gestacional, estado nutricional e morbidade materna, peso ao nascer do recém-nascido, morbimortalidade do concepto, assistência pré-natal, trabalho de parto e parto. Após a análise dos dados pôde-se observar que a população estudada apresentou uma mortalidade perinatal de 67,9 por cento nascimentos, taxa bastante elevada, sugerindo, no caso, um alto risco de mortes no período. Em relação ao baixo peso ao nascer este foi de aproximadamente 11 por cento . Quanto à assistência pré-natal, 13,3 por cento das gestantes não fizeram este controle, tendo as crianças destas mulheres apresentado uma maior incidência de prematuridade, baixo peso ao nascer e mortes no período perinatal (eventos negativos) do que as que o controlaram. Das gestantes estudadas, 15,33 por cento tinham idade de 19 anos e menos e 10,22 por cento 35 anos e mais. As mulheres com 35 anos e mais apresentaram maior número de patologias durante a gestação; a paridade também foi elevada e suas crianças apresentaram mais eventos negativos que as demais. Além da alta mortalidade perinatal a morbidade neste período também foi elevada, uma vez que cerca de 73 por cento das crianças que sobreviveram apresentaram problemas na 1ª semana de vida, sendo que nestas 90 por cento dos problemas apareceram ainda durante a permanência do recém-nascido no hospital e nas 10 por cento restantes o problema surgiu no domicílio. As condições sócio-econômicas desta população mostraram uma importante variável de risco de morbimortalidade perinatal bem como de morbidade materna, pois observou-se uma estreita relação entre o status sócio-econômico e os problemas de saúde apresentados por esta população. O peso ao nascer do concepto também se associou a variáveis tanto orgânicas como sócio-econômicas, podendo ser indicado como um elemento importante no estudo do risco de saúde do recém-nascido. Finalmente a assistência ao trabalho de parto como ao parto se apresentou como sendo um determinante de traumatismo de nascimento que se somou às demais variáveis de risco, expondo o recém-nascido a um risco ainda mais elevado de morbimortalidade perinatal. / Researches which have studied the relationships between maternal and perinatal health are, as a rule, incomplete and restricted to questions of perinatal mortality. This present study sought to follow the pregnancy-infancy cycle of 160 women through from the delivery to the end of the first week of life. The principal variables studied were maternal age, parity, gestational age, maternal nutritional state and morbidity, birthweight, morbidity and mortality of the child, antenatal care, labour and delivery. After an analysis of the data it was discovered that the population studied presented the very high perinatal mortality rate of 61.9 per thousand births, which suggests a high level of risk in this period for this population. As for low birth-weigh, this was of the order of approximately 11 per cent . 13.3 per cent of the pregnant women did not receive antenatal care and their children presented a higher incidence of prematurity, low birth-weight and deaths in the perinatal period (negative events) than those who had received such care. Of the pregnant women studied 15.33 per cent were of 19 years of age or less and 10.22 per cent were of 35 or more. Those women of 35 or more presented a greater number of diseases during pregnancy, parity also was higher and their children presented more negative events than those born to the lower age groups. Beyond the high perinatal mortality the morbidity in this period was also high as 73 per cent of the surviving children presented problems in their first week of life, 90 per cent of these appearing while the child was still in hospital, the remaining 10 per cent arising later in the home. The socio-economic conditions of the population were seen to be an important variable for risk of perinatal morbidity and mortality, as also of maternal morbidity, because a close relationship between social strata and the health problems presented by this population was observed. The birthweight of the child (still or live-born) was also associated with both organic and socio-economic variables and was thus shown to be an important element in the study of the health-risks to the new-born. Finally, assistance during labour and at delivery was shown to be determinative of the incidence of traumatism at the birth which, added to the other high-risk variables, lead to the attribution of an even higher risk of perinatal morbidity and mortality to the new-born.
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Saúde materna e saúde perinatal: relações entre variáveis orgânicas, socioeconômicas e institucionais / Maternal and perinatal health relations between organic, socioeconomic and institutional variables

Ana Cristina D\'Andretta Tanaka 12 March 1987 (has links)
Os trabalhos que visam estudar as relações entre a saúde materna e a saúde perinatal são de um modo geral parciais e também restritos à mortalidade perinatal. Visando conhecer melhor esta relação, o presente estudo se propôs a acompanhar 160 mulheres no ciclo gravídico-puerperal desde o parto até a criança completar 7 dias de vida. As principais variáveis foram idade materna, paridade, idade gestacional, estado nutricional e morbidade materna, peso ao nascer do recém-nascido, morbimortalidade do concepto, assistência pré-natal, trabalho de parto e parto. Após a análise dos dados pôde-se observar que a população estudada apresentou uma mortalidade perinatal de 67,9 por cento nascimentos, taxa bastante elevada, sugerindo, no caso, um alto risco de mortes no período. Em relação ao baixo peso ao nascer este foi de aproximadamente 11 por cento . Quanto à assistência pré-natal, 13,3 por cento das gestantes não fizeram este controle, tendo as crianças destas mulheres apresentado uma maior incidência de prematuridade, baixo peso ao nascer e mortes no período perinatal (eventos negativos) do que as que o controlaram. Das gestantes estudadas, 15,33 por cento tinham idade de 19 anos e menos e 10,22 por cento 35 anos e mais. As mulheres com 35 anos e mais apresentaram maior número de patologias durante a gestação; a paridade também foi elevada e suas crianças apresentaram mais eventos negativos que as demais. Além da alta mortalidade perinatal a morbidade neste período também foi elevada, uma vez que cerca de 73 por cento das crianças que sobreviveram apresentaram problemas na 1ª semana de vida, sendo que nestas 90 por cento dos problemas apareceram ainda durante a permanência do recém-nascido no hospital e nas 10 por cento restantes o problema surgiu no domicílio. As condições sócio-econômicas desta população mostraram uma importante variável de risco de morbimortalidade perinatal bem como de morbidade materna, pois observou-se uma estreita relação entre o status sócio-econômico e os problemas de saúde apresentados por esta população. O peso ao nascer do concepto também se associou a variáveis tanto orgânicas como sócio-econômicas, podendo ser indicado como um elemento importante no estudo do risco de saúde do recém-nascido. Finalmente a assistência ao trabalho de parto como ao parto se apresentou como sendo um determinante de traumatismo de nascimento que se somou às demais variáveis de risco, expondo o recém-nascido a um risco ainda mais elevado de morbimortalidade perinatal. / Researches which have studied the relationships between maternal and perinatal health are, as a rule, incomplete and restricted to questions of perinatal mortality. This present study sought to follow the pregnancy-infancy cycle of 160 women through from the delivery to the end of the first week of life. The principal variables studied were maternal age, parity, gestational age, maternal nutritional state and morbidity, birthweight, morbidity and mortality of the child, antenatal care, labour and delivery. After an analysis of the data it was discovered that the population studied presented the very high perinatal mortality rate of 61.9 per thousand births, which suggests a high level of risk in this period for this population. As for low birth-weigh, this was of the order of approximately 11 per cent . 13.3 per cent of the pregnant women did not receive antenatal care and their children presented a higher incidence of prematurity, low birth-weight and deaths in the perinatal period (negative events) than those who had received such care. Of the pregnant women studied 15.33 per cent were of 19 years of age or less and 10.22 per cent were of 35 or more. Those women of 35 or more presented a greater number of diseases during pregnancy, parity also was higher and their children presented more negative events than those born to the lower age groups. Beyond the high perinatal mortality the morbidity in this period was also high as 73 per cent of the surviving children presented problems in their first week of life, 90 per cent of these appearing while the child was still in hospital, the remaining 10 per cent arising later in the home. The socio-economic conditions of the population were seen to be an important variable for risk of perinatal morbidity and mortality, as also of maternal morbidity, because a close relationship between social strata and the health problems presented by this population was observed. The birthweight of the child (still or live-born) was also associated with both organic and socio-economic variables and was thus shown to be an important element in the study of the health-risks to the new-born. Finally, assistance during labour and at delivery was shown to be determinative of the incidence of traumatism at the birth which, added to the other high-risk variables, lead to the attribution of an even higher risk of perinatal morbidity and mortality to the new-born.
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Inclusão do parceiro na assistência pré-natal / Inclusion of the male partner in prenatal care

Alves, Mônica Isabel 30 August 2017 (has links)
ObjeEste estudo teve como objetivo primário avaliar a estratégia de incluir o parceiro na assistência pré-natal no município de Franca-Brasil. Constituíram os objetivos secundários: 1) Detectar a prevalência de parceiros com dosagens alteradas de colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol e triglicérides; 2) Detectar a prevalência de parceiros com dosagens alteradas de glicemia de jejum; 3) Detectar a prevalência de parceiros com HAS; 4) Detectar a prevalência da sífilis, HIV, hepatites B e C entre gestantes; 5) Verificar a taxa de DMG e de DM entre as gestantes; 6) Detectar a prevalência da sífilis, HIV, hepatites B e C entre os parceiros das gestantes; 7) Avaliar a motivação da equipe de saúde em acolher a Estratégia Pré-natal do Parceiro; 8) Avaliar a aceitação materna e do parceiro sobre a estratégia de inclusão do parceiro na assistência PN. Estudo quantitativo, utilizado o teste \"t\" de Student para comparações das variáveis paramétricas e o teste Qui-quadrado para as variáveis não paramétricas, considerando significativo o valor de p< 0,05 em quaisquer dos testes. Os resultados identificaram quatro parceiros com hipertensão arterial (3,4%) e 51 (43,2%) com intolerância à glicose, verificando-se que em quatro casos, a glicemia possibilitou diagnosticar diabetes mellitus. Constatou-se que a prevalência de dislipidemias dos parceiros foi de 84,4%. No tocante às sorologias identificou-se um casal (1,5%) com sorologia discordante para sífilis (gestante com sífilis) e outro casal, no qual o parceiro foi diagnosticado como portador da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), cujo diagnóstico só foi possível por sua participação no PNP. Foi possível identificar que 57 parceiros (48,3%) qualificaram as equipes de saúde com não motivadoras para a adoção da estratégia PNP. No entanto, 58 (49,1%) participaram por motivação própria. A percepção paterna sobre o PNP foi referida como positiva por 77,9% dos parceiros e 93 gestantes/mães (78,8%) consideraram importante e positiva a inclusão do parceiro no PN. Foi identificado que a inclusão do parceiro no PN foi importante no diagnóstico e tratamento precoces de doenças de transmissão vertical e crônicas e que é necessário incentivar a equipe de saúde a difundir os benefícios dessa participação no PN, contribuindo com a saúde da tríade mãe, filho e parceiro. / This study\'s primary objective was to analyze the strategy of including the male partner in prenatal care in the city of Franca, Brazil. The secondary objectives were: 1) To detect the prevalence of male partners with abnormal levels of total cholesterol, HDL cholesterol, LDL cholesterol and triglycerides; 2) To detect the prevalence of male partners with abnormal levels of fasting blood glucose; 3) To detect the prevalence of systemic hypertension among male partners; 4) To detect the prevalence of syphilis, HIV, hepatitis B and hepatitis C among pregnant women; 5) To find out the frequency of Gestational diabetes mellitus (GDM) and of Diabetes mellitus (DM) among pregnant women; 6) To detect the prevalence of syphilis, HIV, hepatitis B and hepatitis C among the pregnant women\'s male partners; 7) To gauge the health team\'s motivation to implement the strategy of male involvement in prenatal care; 8) To assess maternal acceptance and male partner acceptance of the strategy of including the male partner in prenatal care. This was a quantitative study, which used the Student\'s t-test to compare parametric variables and the Chi-squared test for the nonparametric variables and which considered a p-value < 0.05 as significant in both tests. The results identified 4 male partners with hypertension (3.4%) and 51 male partners (43.2%) with glucose intolerance, of which four had a diagnosis of Diabetes mellitus as a result of the blood glucose test. We found that the Anexos 100 prevalence of dyslipidemia among the male partners was 84.4%. Regarding serology tests, we identified a couple (1.5%) with discordant syphilis serology (pregnant woman with syphilis) and another couple in which the male partner was diagnosed with Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection with such diagnosis only having been possible because of his participation in prenatal care. We could identify that 57 male partners (48.3%) classified the health teams as not encouraging of the male involvement in prenatal care. However, 58 male partners (49.1%) participated by selfmotivation. The fathers\' perception of their involvement in prenatal care was referred to as positive by 77.9% of the male partners and 93 pregnant women / mothers (78.8%) considered the inclusion of the male partner in prenatal care important and positive. We identified that the inclusion of the male partner in prenatal care was important in the early diagnosis and early treatment of vertical transmission diseases and chronic diseases as well as that it is crucial to encourage health teams to communicate the benefits of the inclusion of the male partner in prenatal care, thus contributing to the health of the father- mother-child triad.
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Fatores pré-natais e prematuridade: coorte retrospectiva com análise secundária de dados da pesquisa Nascer no Brasil - Região Sudeste / Prenatal factors and prematurity: retrospective cohort with secondary analysis of data from Birth in Brazil study - Southeast region

Cortez, Vicente Lordello 11 August 2017 (has links)
Introdução - A prematuridade, definida como nascimento antes de 37 semanas completas de gestação, ainda tem suas vias causais pouco explicadas. Objetivo - Analisar a prevalência de prematuridade e dos fatores do período pré-natal a ela relacionados, por meio de análise secundária dos dados da Região Sudeste, da pesquisa Nascer no Brasil. Métodos - A regressão binária de Poisson foi empregada na seleção das variáveis e as que apresentaram valor de p<0,20 foram incluídas a seguir no modelo de regressão logística hierarquizado, divididas em blocos de acordo com a proximidade temporal em relação ao desfecho, utilizando critérios clínicos e as interações atualmente já mais bem estabelecidas entre as variáveis. A análise estatística do modelo foi feita com regressão linear múltipla de Poisson, com ajuste robusto da variância. As variáveis com valor de p<0,20 foram incluídas no nível seguinte, como fator de ajuste. A medida de efeito foi o Risco Relativo (RR), calculadas com intervalos de confiança (IC) de 95 por cento e, ao final da análise, as variáveis que apresentaram valores de p<0,05 dentro de cada nível foram consideradas fatores de risco para a prematuridade. Resultados - As variáveis estatisticamente significativas foram: no nível intermediário I (bloco 2.1), a idade materna entre 12 e 19 anos (RR: 1,23; IC: 1,05 - 1,46); no nível intermediário II (bloco 2.2), a decisão pelo parto cesáreo (RR: 1,47; IC: 1,20 - 1,80); no nível proximal (bloco 3), a idade materna maior que 35 anos (RR: 1,28; IC: 1,06 - 1,54), a não decisão da via de parto (RR: 1,34; IC: 1,11 - 1,61), realizar menos de 5 consultas de PN (RR: 2,57; IC: 2,20 - 3,01), realizar 12 ou mais consultas de PN (RR: 0,74; IC: 0,55 - 0,99), cor da pele preta ou parda (RR: 0,83; IC: 0,73 - 0,95), nenhuma gestação anterior (RR: 1,43; IC: 1,17 - 1,74), baixo peso ao nascer anterior (RR: 1,35; IC: 1,01 - 1,82), prematuro anterior (RR: 2,01; IC: 1,51 - 2,68), condições clínicas prévias maternas (RR: 1,31; IC: 1,05 - 1,63), condições obstétricas na gestação atual (RR: 1,58; IC: 1,18 - 2,12), condições clínicas diagnosticadas na admissão para o parto (RR: 1,81; IC: 1,50 - 2,18) e internação durante a gestação atual (RR: 2,07; IC: 1,78 - 2,41) Conclusões - Identificados como fator de proteção contra a prematuridade: a mãe apresentar cor da pele preta ou parda e realizar mais de 12 consultas de pré-natal. Condições de maior risco para prematuridade: mãe primípara, extremos de idade materna, decisão da via de parto cesáreo ou a não participação materna na mesma, realizar menos de cinco consultas no PN, antecedentes de baixo peso ao nascer e prematuridade, ter alguma complicação clínica diagnosticada na gestação atual ou na admissão para o parto, alguma complicação obstétrica diagnosticada, hipertensão arterial ou alguma internação durante a gestação. O nascimento prematuro ainda é a maior causa de mortes em RNs no mundo, com aumento progressivo da incidência nos últimos anos, por isso a pesquisa básica visando inovar sobre o tema é tão importante / Introduction: Prematurity is defined as a birth occurring before 37 complete weeks of gestation and its causal pathways are not entirely understood. Objectives: To analyse the prevalence of prematurity and risk factors related to it in a secondary analysis of data from the Brazils Southeast region in Birth in Brazil survey. Method: Binary Poisson regression was used to select the variables and those with p<0,20 were included in the hierarchical model. The blocks of variables in the model were then structured according to variables temporal relation to the outcome, clinical plausibility and current known interactions with each other. Statistical analysis was conducted with general linear model and Poisson regression, with robust adjustment of variance. Variables with p<0,20 were included in the next level as an adjustment factor. The outcome measure was Relative Risk (RR), calculated with confidence intervals of 95 per cent . In the final model, variables with p<0,05 were considered independent risk factors for preterm birth. Results: Variables with statistical significance were: in the intermediary level I (block 2.1): age between 12 and 19 years-old (RR: 1,23; IC: 1,05 - 1,46); in the intermediary level II (block 2.2): decision for caesarean delivery (RR: 1,47; IC: 1,20 - 1,80), in the proximal level (block 3): maternal age > 35 years-old (RR: 1,28; IC: 1,06 - 1,54); not having a decision for the mode of birth (RR: 1,34; IC: 1,11 - 1,61), >5 antenatal appointments (RR: 2,57; IC: 2,20 - 3,01), >12 prenatal appointments (RR: 0,74; IC: 0,55 - 0,99), maternal black/ brown skin colour (RR: 0,83; IC: 0,73 - 0,95), no previous pregnancies (RR: 1,43; IC: 1,17 - 1,74), previous low birthweight new-born (RR: 1,35; IC: 1,01 - 1,82), previous preterm birth (RR: 2,01; IC: 1,51 - 2,68), previous clinical complications (RR: 1,31; IC: 1,05 - 1,63), obstetric complications in the current pregnancy ((RR: 1,58; IC: 1,18 - 2,12), clinical complications diagnosed at the hospital admission (RR: 1,81; IC: 1,50 - 2,18) and admission at the hospital in the current pregnancy (RR: 2,07; IC: 1,78 - 2,41). Conclusions: Variables identified as protection factors against prematurity were: maternal black or brown skin colour and >12 antenatal appointments. Variables identified as risk factors were: primiparity, maternal age 35, decision for caesarean as the mode of birth, non-participation of the mother in the decision of the mode of birth, <5 prenatal appointments, previous low birth weight new-born, previous preterm birth, having one or more clinical complication in the current pregnancy or at the admission for delivery, having one or more obstetric complications diagnosed during pregnancy, hypertension or a hospital admission at the hospital during the current pregnancy. Preterm birth is still the main cause of child death in the world, with increasing rate in the past years, which justificates the importance of basic and innovative research in this area of knowledge
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Pré-natal do parceiro como estratégia para redução da transmissão vertical das doenças sexualmente transmissíveis e melhora dos indicadores de saúde perinatal / Male Partner in the Prenatal Care as a strategy to reduce vertical transmission of sexually transmitted diseases and improvement of perinatal health indicators

Fabio, Suzi Volpato 07 July 2016 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar a influência da implantação do projeto Pré-natal do parceiro (PNP) no município de Ribeirão Preto sobre: 1) as taxas das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus das hepatites B e C (VHB, VHC) e pelo Treponema pallidum (TP) entre gestantes; 2) as taxas de transmissão vertical (TV) dos VHB, VHC, do HIV e do TP; 3) os indicadores de qualidade do pré-natal (número de consultas; idade gestacional (IG) na primeira consulta; desfecho gestacional); 4) os indicadores perinatais (peso ao nascer; prematuridade; índice de Apgar no 1º e 5º minutos) e 5) as taxas das infecções pelos VHB, VHC, do HIV e do TP nos parceiros que aderiram ao projeto. Estudo transversal do grupo de gestantes (G) e nascidos vivos (NV) que tiveram seus parceiros participantes do projeto PNP (denominados G1 e NV1) e do grupo de gestantes e NV que não tiveram seus parceiros participantes do projeto PNP (denominados G2 e NV2). Os grupos de gestantes e parceiros foram incluídos no estudo no período de 1º de Julho de 2013 a 30 de Junho de 2014 e os grupos de NV, entre 1º de Julho de 2013 a 31 de Dezembro de 2014. Foram selecionadas 5391 gestantes (1781 do G1 e 3610 do G2), 1781 parceiros e 4044 NV (1376 do NV1 e 2668 do NV2). Utilizado o teste Quiquadrado de Pearson com um nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram prognósticos estatisticamente mais favoráveis no grupo onde houve a participação do parceiro no pré-natal (G1 e NV1). Encontraram-se menores taxas de TV (0,7% no NV1 e 1,5% no NV2 com p= 0,04); início mais precoce do PN (com até 120 dias de gestação 88,3% no G1 e 84,5% no G2 com p< 0,01); mais de sete consultas no PN (80,8% no G1 e 74,3% no G2 com p< 0,01); desfecho gestacional favorável (95,9% no G1 e 94,2% no G2 com p= 0,01); menores taxas de prematuridade (10,3% no NV1 e 12,9% no NV2 com p= 0,01), menor ocorrência de baixo peso ao nascer (8,7% no NV1 e 11,4% no NV2 com p< 0,01) e melhores índices de Apgar no 5º minuto (2,5% de Apgar <= 7 no NV1 e 3,8% no NV2 com p= 0,03). Frente a estes dados foi possível concluir que a estratégia de inclusão do parceiro no PN foi importante na identificação e tratamento da sífilis reduzindo significativamente a taxa de TV do TP. A adesão do parceiro ao PNP foi fundamental para a adesão da gestante ao PN associando-se também à melhora significativa dos indicadores de saúde perinatal / The goal of these study was to evaluate of the influence of the implementation of the project \"Male Partner in the Prenatal Care (MPPC)\" in Ribeirao Preto city on: 1) the rates of infection by the human immunodeficiency virus (HIV), hepatitis virus B and C (HBV, HCV), and Treponema pallidum (TP) among pregnant women; 2) the vertical transmission (VT) rates of HBV, HCV, HIV and TP; 3) the prenatal care quality indicators (number of visits, gestational age (GA) at the first visit, gestational outcome); 4) the perinatal indicators (birth weight, prematurity, Apgar score at 1 and 5 minutes) and 5) the rates of infection with HIV, HBV, HCV and TP in partners that have joined the project. It is a cross-sectional study of group of the pregnant women (G) and born alive (BA) who had their partners participating MPPC project (called G1 and NV1) and the group of pregnant women and BA who have not had their partners participants (called G2 and NV2). The pregnant women groups and the male partners group were surveyed in the period from July 1, 2013 to June 30, 2014 and the BA groups, between July 1, 2013 to December 31, 2014. Were selected 5391 pregnant women (1781 of the G1 and 3610 of the G2), 1781 partners and 4044 BA (1376 of the NV1 and 2668 of the NV2). Used the Chi-square test of Pearson with a 5% significance level. The results showed statistically more favorable prognosis in the group where there was the partner\'s participation in prenatal care (G1 and NV1). The lower VT rate was found (0.7% in NV 1 and 1.5% in NV2 p= 0.04); earlier initiation of PN (up to 120 days of gestation 88.3% in G1 and 74.3% in G2 with p< 0.01); more than seven consultations in PNC (80.8% in G1 and 74.3% in G2 with p< 0.01); favorable pregnancy outcome (95.9% in G1 and 94.2% in G2 with p= 0.01); lower prematurity rates (10.3% in the NV1 and 12.9% in the NV2 with p= 0.01); lower incidence of low birth weight (8.7% in NV1 and 11.4% in NV2 with p< 0.01) and better Apgar scores at five minutes (2.5% Apgar <= 7 in NV1 and 3.8% in NV2 with p= 0.03). Considering these data it was concluded that the male partner\'s inclusion strategy in prenatal care was important in the identification and treatment of syphilis reducing significantly the VT rate of the TP. The partner\'s adherence to MPPC project was essential to the mother\'s adherence to PNC and it was also associated with significant improvement in perinatal health indicators.
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Fatores pré-natais e prematuridade: coorte retrospectiva com análise secundária de dados da pesquisa Nascer no Brasil - Região Sudeste / Prenatal factors and prematurity: retrospective cohort with secondary analysis of data from Birth in Brazil study - Southeast region

Vicente Lordello Cortez 11 August 2017 (has links)
Introdução - A prematuridade, definida como nascimento antes de 37 semanas completas de gestação, ainda tem suas vias causais pouco explicadas. Objetivo - Analisar a prevalência de prematuridade e dos fatores do período pré-natal a ela relacionados, por meio de análise secundária dos dados da Região Sudeste, da pesquisa Nascer no Brasil. Métodos - A regressão binária de Poisson foi empregada na seleção das variáveis e as que apresentaram valor de p<0,20 foram incluídas a seguir no modelo de regressão logística hierarquizado, divididas em blocos de acordo com a proximidade temporal em relação ao desfecho, utilizando critérios clínicos e as interações atualmente já mais bem estabelecidas entre as variáveis. A análise estatística do modelo foi feita com regressão linear múltipla de Poisson, com ajuste robusto da variância. As variáveis com valor de p<0,20 foram incluídas no nível seguinte, como fator de ajuste. A medida de efeito foi o Risco Relativo (RR), calculadas com intervalos de confiança (IC) de 95 por cento e, ao final da análise, as variáveis que apresentaram valores de p<0,05 dentro de cada nível foram consideradas fatores de risco para a prematuridade. Resultados - As variáveis estatisticamente significativas foram: no nível intermediário I (bloco 2.1), a idade materna entre 12 e 19 anos (RR: 1,23; IC: 1,05 - 1,46); no nível intermediário II (bloco 2.2), a decisão pelo parto cesáreo (RR: 1,47; IC: 1,20 - 1,80); no nível proximal (bloco 3), a idade materna maior que 35 anos (RR: 1,28; IC: 1,06 - 1,54), a não decisão da via de parto (RR: 1,34; IC: 1,11 - 1,61), realizar menos de 5 consultas de PN (RR: 2,57; IC: 2,20 - 3,01), realizar 12 ou mais consultas de PN (RR: 0,74; IC: 0,55 - 0,99), cor da pele preta ou parda (RR: 0,83; IC: 0,73 - 0,95), nenhuma gestação anterior (RR: 1,43; IC: 1,17 - 1,74), baixo peso ao nascer anterior (RR: 1,35; IC: 1,01 - 1,82), prematuro anterior (RR: 2,01; IC: 1,51 - 2,68), condições clínicas prévias maternas (RR: 1,31; IC: 1,05 - 1,63), condições obstétricas na gestação atual (RR: 1,58; IC: 1,18 - 2,12), condições clínicas diagnosticadas na admissão para o parto (RR: 1,81; IC: 1,50 - 2,18) e internação durante a gestação atual (RR: 2,07; IC: 1,78 - 2,41) Conclusões - Identificados como fator de proteção contra a prematuridade: a mãe apresentar cor da pele preta ou parda e realizar mais de 12 consultas de pré-natal. Condições de maior risco para prematuridade: mãe primípara, extremos de idade materna, decisão da via de parto cesáreo ou a não participação materna na mesma, realizar menos de cinco consultas no PN, antecedentes de baixo peso ao nascer e prematuridade, ter alguma complicação clínica diagnosticada na gestação atual ou na admissão para o parto, alguma complicação obstétrica diagnosticada, hipertensão arterial ou alguma internação durante a gestação. O nascimento prematuro ainda é a maior causa de mortes em RNs no mundo, com aumento progressivo da incidência nos últimos anos, por isso a pesquisa básica visando inovar sobre o tema é tão importante / Introduction: Prematurity is defined as a birth occurring before 37 complete weeks of gestation and its causal pathways are not entirely understood. Objectives: To analyse the prevalence of prematurity and risk factors related to it in a secondary analysis of data from the Brazils Southeast region in Birth in Brazil survey. Method: Binary Poisson regression was used to select the variables and those with p<0,20 were included in the hierarchical model. The blocks of variables in the model were then structured according to variables temporal relation to the outcome, clinical plausibility and current known interactions with each other. Statistical analysis was conducted with general linear model and Poisson regression, with robust adjustment of variance. Variables with p<0,20 were included in the next level as an adjustment factor. The outcome measure was Relative Risk (RR), calculated with confidence intervals of 95 per cent . In the final model, variables with p<0,05 were considered independent risk factors for preterm birth. Results: Variables with statistical significance were: in the intermediary level I (block 2.1): age between 12 and 19 years-old (RR: 1,23; IC: 1,05 - 1,46); in the intermediary level II (block 2.2): decision for caesarean delivery (RR: 1,47; IC: 1,20 - 1,80), in the proximal level (block 3): maternal age > 35 years-old (RR: 1,28; IC: 1,06 - 1,54); not having a decision for the mode of birth (RR: 1,34; IC: 1,11 - 1,61), >5 antenatal appointments (RR: 2,57; IC: 2,20 - 3,01), >12 prenatal appointments (RR: 0,74; IC: 0,55 - 0,99), maternal black/ brown skin colour (RR: 0,83; IC: 0,73 - 0,95), no previous pregnancies (RR: 1,43; IC: 1,17 - 1,74), previous low birthweight new-born (RR: 1,35; IC: 1,01 - 1,82), previous preterm birth (RR: 2,01; IC: 1,51 - 2,68), previous clinical complications (RR: 1,31; IC: 1,05 - 1,63), obstetric complications in the current pregnancy ((RR: 1,58; IC: 1,18 - 2,12), clinical complications diagnosed at the hospital admission (RR: 1,81; IC: 1,50 - 2,18) and admission at the hospital in the current pregnancy (RR: 2,07; IC: 1,78 - 2,41). Conclusions: Variables identified as protection factors against prematurity were: maternal black or brown skin colour and >12 antenatal appointments. Variables identified as risk factors were: primiparity, maternal age 35, decision for caesarean as the mode of birth, non-participation of the mother in the decision of the mode of birth, <5 prenatal appointments, previous low birth weight new-born, previous preterm birth, having one or more clinical complication in the current pregnancy or at the admission for delivery, having one or more obstetric complications diagnosed during pregnancy, hypertension or a hospital admission at the hospital during the current pregnancy. Preterm birth is still the main cause of child death in the world, with increasing rate in the past years, which justificates the importance of basic and innovative research in this area of knowledge
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Pré-natal do parceiro como estratégia para redução da transmissão vertical das doenças sexualmente transmissíveis e melhora dos indicadores de saúde perinatal / Male Partner in the Prenatal Care as a strategy to reduce vertical transmission of sexually transmitted diseases and improvement of perinatal health indicators

Suzi Volpato Fabio 07 July 2016 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar a influência da implantação do projeto Pré-natal do parceiro (PNP) no município de Ribeirão Preto sobre: 1) as taxas das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus das hepatites B e C (VHB, VHC) e pelo Treponema pallidum (TP) entre gestantes; 2) as taxas de transmissão vertical (TV) dos VHB, VHC, do HIV e do TP; 3) os indicadores de qualidade do pré-natal (número de consultas; idade gestacional (IG) na primeira consulta; desfecho gestacional); 4) os indicadores perinatais (peso ao nascer; prematuridade; índice de Apgar no 1º e 5º minutos) e 5) as taxas das infecções pelos VHB, VHC, do HIV e do TP nos parceiros que aderiram ao projeto. Estudo transversal do grupo de gestantes (G) e nascidos vivos (NV) que tiveram seus parceiros participantes do projeto PNP (denominados G1 e NV1) e do grupo de gestantes e NV que não tiveram seus parceiros participantes do projeto PNP (denominados G2 e NV2). Os grupos de gestantes e parceiros foram incluídos no estudo no período de 1º de Julho de 2013 a 30 de Junho de 2014 e os grupos de NV, entre 1º de Julho de 2013 a 31 de Dezembro de 2014. Foram selecionadas 5391 gestantes (1781 do G1 e 3610 do G2), 1781 parceiros e 4044 NV (1376 do NV1 e 2668 do NV2). Utilizado o teste Quiquadrado de Pearson com um nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram prognósticos estatisticamente mais favoráveis no grupo onde houve a participação do parceiro no pré-natal (G1 e NV1). Encontraram-se menores taxas de TV (0,7% no NV1 e 1,5% no NV2 com p= 0,04); início mais precoce do PN (com até 120 dias de gestação 88,3% no G1 e 84,5% no G2 com p< 0,01); mais de sete consultas no PN (80,8% no G1 e 74,3% no G2 com p< 0,01); desfecho gestacional favorável (95,9% no G1 e 94,2% no G2 com p= 0,01); menores taxas de prematuridade (10,3% no NV1 e 12,9% no NV2 com p= 0,01), menor ocorrência de baixo peso ao nascer (8,7% no NV1 e 11,4% no NV2 com p< 0,01) e melhores índices de Apgar no 5º minuto (2,5% de Apgar <= 7 no NV1 e 3,8% no NV2 com p= 0,03). Frente a estes dados foi possível concluir que a estratégia de inclusão do parceiro no PN foi importante na identificação e tratamento da sífilis reduzindo significativamente a taxa de TV do TP. A adesão do parceiro ao PNP foi fundamental para a adesão da gestante ao PN associando-se também à melhora significativa dos indicadores de saúde perinatal / The goal of these study was to evaluate of the influence of the implementation of the project \"Male Partner in the Prenatal Care (MPPC)\" in Ribeirao Preto city on: 1) the rates of infection by the human immunodeficiency virus (HIV), hepatitis virus B and C (HBV, HCV), and Treponema pallidum (TP) among pregnant women; 2) the vertical transmission (VT) rates of HBV, HCV, HIV and TP; 3) the prenatal care quality indicators (number of visits, gestational age (GA) at the first visit, gestational outcome); 4) the perinatal indicators (birth weight, prematurity, Apgar score at 1 and 5 minutes) and 5) the rates of infection with HIV, HBV, HCV and TP in partners that have joined the project. It is a cross-sectional study of group of the pregnant women (G) and born alive (BA) who had their partners participating MPPC project (called G1 and NV1) and the group of pregnant women and BA who have not had their partners participants (called G2 and NV2). The pregnant women groups and the male partners group were surveyed in the period from July 1, 2013 to June 30, 2014 and the BA groups, between July 1, 2013 to December 31, 2014. Were selected 5391 pregnant women (1781 of the G1 and 3610 of the G2), 1781 partners and 4044 BA (1376 of the NV1 and 2668 of the NV2). Used the Chi-square test of Pearson with a 5% significance level. The results showed statistically more favorable prognosis in the group where there was the partner\'s participation in prenatal care (G1 and NV1). The lower VT rate was found (0.7% in NV 1 and 1.5% in NV2 p= 0.04); earlier initiation of PN (up to 120 days of gestation 88.3% in G1 and 74.3% in G2 with p< 0.01); more than seven consultations in PNC (80.8% in G1 and 74.3% in G2 with p< 0.01); favorable pregnancy outcome (95.9% in G1 and 94.2% in G2 with p= 0.01); lower prematurity rates (10.3% in the NV1 and 12.9% in the NV2 with p= 0.01); lower incidence of low birth weight (8.7% in NV1 and 11.4% in NV2 with p< 0.01) and better Apgar scores at five minutes (2.5% Apgar <= 7 in NV1 and 3.8% in NV2 with p= 0.03). Considering these data it was concluded that the male partner\'s inclusion strategy in prenatal care was important in the identification and treatment of syphilis reducing significantly the VT rate of the TP. The partner\'s adherence to MPPC project was essential to the mother\'s adherence to PNC and it was also associated with significant improvement in perinatal health indicators.
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Inclusão do parceiro na assistência pré-natal / Inclusion of the male partner in prenatal care

Mônica Isabel Alves 30 August 2017 (has links)
ObjeEste estudo teve como objetivo primário avaliar a estratégia de incluir o parceiro na assistência pré-natal no município de Franca-Brasil. Constituíram os objetivos secundários: 1) Detectar a prevalência de parceiros com dosagens alteradas de colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol e triglicérides; 2) Detectar a prevalência de parceiros com dosagens alteradas de glicemia de jejum; 3) Detectar a prevalência de parceiros com HAS; 4) Detectar a prevalência da sífilis, HIV, hepatites B e C entre gestantes; 5) Verificar a taxa de DMG e de DM entre as gestantes; 6) Detectar a prevalência da sífilis, HIV, hepatites B e C entre os parceiros das gestantes; 7) Avaliar a motivação da equipe de saúde em acolher a Estratégia Pré-natal do Parceiro; 8) Avaliar a aceitação materna e do parceiro sobre a estratégia de inclusão do parceiro na assistência PN. Estudo quantitativo, utilizado o teste \"t\" de Student para comparações das variáveis paramétricas e o teste Qui-quadrado para as variáveis não paramétricas, considerando significativo o valor de p< 0,05 em quaisquer dos testes. Os resultados identificaram quatro parceiros com hipertensão arterial (3,4%) e 51 (43,2%) com intolerância à glicose, verificando-se que em quatro casos, a glicemia possibilitou diagnosticar diabetes mellitus. Constatou-se que a prevalência de dislipidemias dos parceiros foi de 84,4%. No tocante às sorologias identificou-se um casal (1,5%) com sorologia discordante para sífilis (gestante com sífilis) e outro casal, no qual o parceiro foi diagnosticado como portador da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), cujo diagnóstico só foi possível por sua participação no PNP. Foi possível identificar que 57 parceiros (48,3%) qualificaram as equipes de saúde com não motivadoras para a adoção da estratégia PNP. No entanto, 58 (49,1%) participaram por motivação própria. A percepção paterna sobre o PNP foi referida como positiva por 77,9% dos parceiros e 93 gestantes/mães (78,8%) consideraram importante e positiva a inclusão do parceiro no PN. Foi identificado que a inclusão do parceiro no PN foi importante no diagnóstico e tratamento precoces de doenças de transmissão vertical e crônicas e que é necessário incentivar a equipe de saúde a difundir os benefícios dessa participação no PN, contribuindo com a saúde da tríade mãe, filho e parceiro. / This study\'s primary objective was to analyze the strategy of including the male partner in prenatal care in the city of Franca, Brazil. The secondary objectives were: 1) To detect the prevalence of male partners with abnormal levels of total cholesterol, HDL cholesterol, LDL cholesterol and triglycerides; 2) To detect the prevalence of male partners with abnormal levels of fasting blood glucose; 3) To detect the prevalence of systemic hypertension among male partners; 4) To detect the prevalence of syphilis, HIV, hepatitis B and hepatitis C among pregnant women; 5) To find out the frequency of Gestational diabetes mellitus (GDM) and of Diabetes mellitus (DM) among pregnant women; 6) To detect the prevalence of syphilis, HIV, hepatitis B and hepatitis C among the pregnant women\'s male partners; 7) To gauge the health team\'s motivation to implement the strategy of male involvement in prenatal care; 8) To assess maternal acceptance and male partner acceptance of the strategy of including the male partner in prenatal care. This was a quantitative study, which used the Student\'s t-test to compare parametric variables and the Chi-squared test for the nonparametric variables and which considered a p-value < 0.05 as significant in both tests. The results identified 4 male partners with hypertension (3.4%) and 51 male partners (43.2%) with glucose intolerance, of which four had a diagnosis of Diabetes mellitus as a result of the blood glucose test. We found that the Anexos 100 prevalence of dyslipidemia among the male partners was 84.4%. Regarding serology tests, we identified a couple (1.5%) with discordant syphilis serology (pregnant woman with syphilis) and another couple in which the male partner was diagnosed with Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection with such diagnosis only having been possible because of his participation in prenatal care. We could identify that 57 male partners (48.3%) classified the health teams as not encouraging of the male involvement in prenatal care. However, 58 male partners (49.1%) participated by selfmotivation. The fathers\' perception of their involvement in prenatal care was referred to as positive by 77.9% of the male partners and 93 pregnant women / mothers (78.8%) considered the inclusion of the male partner in prenatal care important and positive. We identified that the inclusion of the male partner in prenatal care was important in the early diagnosis and early treatment of vertical transmission diseases and chronic diseases as well as that it is crucial to encourage health teams to communicate the benefits of the inclusion of the male partner in prenatal care, thus contributing to the health of the father- mother-child triad.
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Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil / Use of neonatal resuscitation maneuvers and hospitalization in an intensive care unit among term newborns: a secondary analysis of data from the Birth in Brazil study

Leonor Ramos Pinheiro 03 July 2017 (has links)
Introdução: A assistência ao parto no Brasil tem enfrentado desafios nos últimos anos, no sentido de reduzir práticas desnecessárias e inseguras. No entanto, medidas utilizadas para acelerar o trabalho de parto e demais intervenções durante o trabalho de parto e parto ainda são frequentes e podem impactar negativamente as condições de vitalidade do recém-nascido. Objetivos: Analisar a associação entre os fatores sociodemográficos, organizacionais, obstétricos e assistenciais e desfecho neonatal desfavorável entre RNs de termo e estimar sua frequência. Método: Estudo transversal, a partir dos dados do inquérito nacional Nascer no Brasil, referentes à região Sudeste. A amostra foi composta por puérperas que tiveram RNs vivos, natimortos (peso 500 gramas e/ou idade gestacional 22 semanas), nascidos em hospitais com 500 partos em 2011 e 2012. Foram excluídos os recém-nascidos prematuros, gemelares e aqueles com malformações. A variável dependente desfecho neonatal desfavorável foi construída por meio da composição das variáveis intubação traqueal, massagem cardíaca, uso de drogas na reanimação neonatal, internação em UTI neonatal e Apgar <7 no 5.o minuto de vida no período pós-natal imediato. A associação entre as variáveis de interesse e a variável desfecho foi estimada por meio de regressão logística binária univariada e múltipla, calculando-se Odds ratio (OR) brutas e ajustadas com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ). Resultados: A amostra foi composta por 8.783 mulheres e seus RNs. A proporção de RNs que apresentou desfecho neonatal desfavorável foi de 9,6 por cento (844). Ensino fundamental incompleto (OR=2,139; IC 95 por cento 1,292-3,540), baixo peso ao nascer (peso 2.500g; OR=2,822; IC 95 por cento 1,641-4,851), intercorrência obstétrica (OR=1,421; IC 95 por cento 1,055-1,914) e parto fórceps (OR=3,761; IC 95 por cento 1,824-7,754) constituíram fatores associados ao desfecho neonatal desfavorável. Discussão: Os fatores independentemente associados ao desfecho neonatal desfavorável na Região Sudeste do Brasil foram em sua maioria condições clínicas que têm influência sobre a condição do recém-nascido no período pós-parto imediato. Recém-nascidos com baixo peso e aqueles filhos de mulheres com problemas obstétricos têm condições como líquido amniótico reduzido ou insuficiência placentária que resultam em alterações da vitalidade. Mulheres com baixa escolaridade têm maior dificuldade em acessar os serviços de saúde, o que pode dificultar a identificação e tratamento de problemas obstétricos e baixo peso ao nascer. O parto fórceps pode representar a resolução de trabalhos de parto distócicos e também ser um marcador para os fetos cuja vitalidade encontrava-se alterada durante o trabalho de parto. Conclusões: Fatores clínicos e associados a desigualdades sociais têm impacto negativo sobre a vitalidade dos recém-nascidos. Os desfechos neonatais desfavoráveis ainda são pouco investigados, por isso ações que visem à melhoria da atenção pré-natal e do trabalho de parto, principalmente entre mulheres com baixa escolaridade e aquelas com complicações obstétricas, podem resultar em melhores desfechos de saúde para o recém-nascido. Encontramos uma proporção de 9,6 por cento (844) entre os recém-nascidos no termo gestacional que apresentaram desfecho neonatal desfavorável. Neste estudo foi possível observar a existência de associação entre fatores sociodemográficos, clínicos e assistenciais maternos e desfechos neonatais desfavoráveis entre os RNs de termo / Introduction: Childbirth care in Brazil has faced challenges in recent years to reduce unnecessary and unsafe practices. However, measures used to accelerate labour and other interventions during labour and delivery are still frequent and may negatively impact the vitality of the newborn. Objectives: To analyze the association between sociodemographic, organizational, obstetric and care factors and unfavorable neonatal outcomes among term newborns and to estimate the frequency of these outcomes. Method: A cross-sectional study, based on data from the national survey \"Birth in Brazil\" in the the Southeast region of Brazil. The sample consisted of mothers who had live births, stillbirths (weight 500 grams and / or gestational age 22 weeks) in hospitals with 500 births in 2011 and 2012. Premature babies, twins, preterm newborns and those with malformations were excluded from the analysis. The dependent variable \"unfavorable neonatal outcome\" was constructed through the composition of the variables tracheal intubation, cardiac massage, drug use in neonatal resuscitation, neonatal ICU admission, and Apgar <7 at the 5th minute of life in the immediate postnatal period. The association between the variables of interest and the outcome variable was estimated using univariate and multiple binary logistic regression, calculating crude and adjusted Odds Ratio (OR) with 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI). Results: The sample consisted of 8,773 women and their newborns. The proportion of newborns who presented an unfavorable neonatal outcome was 9.6 per cent (844). Incomplete primary education (OR = 2.139, 95 per cent CI 1.292-3.540), low birth weight (weight 2.500g, OR = 2.822, 95 per cent CI 1.641-4.851), obstetric complication (OR = 1.421, 95 per cent CI 1.055-1.914) and Forceps (OR = 3.761, 95 per cent CI, 1.824-7.754) were factors associated with unfavorable neonatal outcome. Discussion: Factors independently associated with unfavorable neonatal outcomes in the Southeast Region of Brazil were mostly clinical conditions that influence the condition of the newborn in the immediate postpartum period. Infants with low birth weight and those of women with obstetric problems have conditions such as reduced amniotic fluid or placental insufficiency that result in changes in vitality. Women with low schooling have greater difficulty in accessing health services, which make it difficult to identify and treat obstetric problems and low birth weight. Forceps delivery may represent resolution of dystocic labor and was also be a marker for fetuses whose vitality was altered during labor. Conclusions: Clinical factors associated with social inequalities have a negative impact on the vitality of newborns. Negative neonatal outcomes are still poorly investigated, so actions aimed at improving prenatal care and labor, especially among women with low schooling and those with obstetric complications, may result in better health outcomes for the newborn. We found a proportion of 9.6 per cent (844) among neonates in the gestational term who presented an unfavorable neonatal outcome. In this study it was possible to observe the existence of an association between sociodemographic, clinical and maternal care factors and unfavorable neonatal outcomes among the term newborns
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Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil / Use of neonatal resuscitation maneuvers and hospitalization in an intensive care unit among term newborns: a secondary analysis of data from the Birth in Brazil study

Pinheiro, Leonor Ramos 03 July 2017 (has links)
Introdução: A assistência ao parto no Brasil tem enfrentado desafios nos últimos anos, no sentido de reduzir práticas desnecessárias e inseguras. No entanto, medidas utilizadas para acelerar o trabalho de parto e demais intervenções durante o trabalho de parto e parto ainda são frequentes e podem impactar negativamente as condições de vitalidade do recém-nascido. Objetivos: Analisar a associação entre os fatores sociodemográficos, organizacionais, obstétricos e assistenciais e desfecho neonatal desfavorável entre RNs de termo e estimar sua frequência. Método: Estudo transversal, a partir dos dados do inquérito nacional Nascer no Brasil, referentes à região Sudeste. A amostra foi composta por puérperas que tiveram RNs vivos, natimortos (peso 500 gramas e/ou idade gestacional 22 semanas), nascidos em hospitais com 500 partos em 2011 e 2012. Foram excluídos os recém-nascidos prematuros, gemelares e aqueles com malformações. A variável dependente desfecho neonatal desfavorável foi construída por meio da composição das variáveis intubação traqueal, massagem cardíaca, uso de drogas na reanimação neonatal, internação em UTI neonatal e Apgar <7 no 5.o minuto de vida no período pós-natal imediato. A associação entre as variáveis de interesse e a variável desfecho foi estimada por meio de regressão logística binária univariada e múltipla, calculando-se Odds ratio (OR) brutas e ajustadas com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ). Resultados: A amostra foi composta por 8.783 mulheres e seus RNs. A proporção de RNs que apresentou desfecho neonatal desfavorável foi de 9,6 por cento (844). Ensino fundamental incompleto (OR=2,139; IC 95 por cento 1,292-3,540), baixo peso ao nascer (peso 2.500g; OR=2,822; IC 95 por cento 1,641-4,851), intercorrência obstétrica (OR=1,421; IC 95 por cento 1,055-1,914) e parto fórceps (OR=3,761; IC 95 por cento 1,824-7,754) constituíram fatores associados ao desfecho neonatal desfavorável. Discussão: Os fatores independentemente associados ao desfecho neonatal desfavorável na Região Sudeste do Brasil foram em sua maioria condições clínicas que têm influência sobre a condição do recém-nascido no período pós-parto imediato. Recém-nascidos com baixo peso e aqueles filhos de mulheres com problemas obstétricos têm condições como líquido amniótico reduzido ou insuficiência placentária que resultam em alterações da vitalidade. Mulheres com baixa escolaridade têm maior dificuldade em acessar os serviços de saúde, o que pode dificultar a identificação e tratamento de problemas obstétricos e baixo peso ao nascer. O parto fórceps pode representar a resolução de trabalhos de parto distócicos e também ser um marcador para os fetos cuja vitalidade encontrava-se alterada durante o trabalho de parto. Conclusões: Fatores clínicos e associados a desigualdades sociais têm impacto negativo sobre a vitalidade dos recém-nascidos. Os desfechos neonatais desfavoráveis ainda são pouco investigados, por isso ações que visem à melhoria da atenção pré-natal e do trabalho de parto, principalmente entre mulheres com baixa escolaridade e aquelas com complicações obstétricas, podem resultar em melhores desfechos de saúde para o recém-nascido. Encontramos uma proporção de 9,6 por cento (844) entre os recém-nascidos no termo gestacional que apresentaram desfecho neonatal desfavorável. Neste estudo foi possível observar a existência de associação entre fatores sociodemográficos, clínicos e assistenciais maternos e desfechos neonatais desfavoráveis entre os RNs de termo / Introduction: Childbirth care in Brazil has faced challenges in recent years to reduce unnecessary and unsafe practices. However, measures used to accelerate labour and other interventions during labour and delivery are still frequent and may negatively impact the vitality of the newborn. Objectives: To analyze the association between sociodemographic, organizational, obstetric and care factors and unfavorable neonatal outcomes among term newborns and to estimate the frequency of these outcomes. Method: A cross-sectional study, based on data from the national survey \"Birth in Brazil\" in the the Southeast region of Brazil. The sample consisted of mothers who had live births, stillbirths (weight 500 grams and / or gestational age 22 weeks) in hospitals with 500 births in 2011 and 2012. Premature babies, twins, preterm newborns and those with malformations were excluded from the analysis. The dependent variable \"unfavorable neonatal outcome\" was constructed through the composition of the variables tracheal intubation, cardiac massage, drug use in neonatal resuscitation, neonatal ICU admission, and Apgar <7 at the 5th minute of life in the immediate postnatal period. The association between the variables of interest and the outcome variable was estimated using univariate and multiple binary logistic regression, calculating crude and adjusted Odds Ratio (OR) with 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI). Results: The sample consisted of 8,773 women and their newborns. The proportion of newborns who presented an unfavorable neonatal outcome was 9.6 per cent (844). Incomplete primary education (OR = 2.139, 95 per cent CI 1.292-3.540), low birth weight (weight 2.500g, OR = 2.822, 95 per cent CI 1.641-4.851), obstetric complication (OR = 1.421, 95 per cent CI 1.055-1.914) and Forceps (OR = 3.761, 95 per cent CI, 1.824-7.754) were factors associated with unfavorable neonatal outcome. Discussion: Factors independently associated with unfavorable neonatal outcomes in the Southeast Region of Brazil were mostly clinical conditions that influence the condition of the newborn in the immediate postpartum period. Infants with low birth weight and those of women with obstetric problems have conditions such as reduced amniotic fluid or placental insufficiency that result in changes in vitality. Women with low schooling have greater difficulty in accessing health services, which make it difficult to identify and treat obstetric problems and low birth weight. Forceps delivery may represent resolution of dystocic labor and was also be a marker for fetuses whose vitality was altered during labor. Conclusions: Clinical factors associated with social inequalities have a negative impact on the vitality of newborns. Negative neonatal outcomes are still poorly investigated, so actions aimed at improving prenatal care and labor, especially among women with low schooling and those with obstetric complications, may result in better health outcomes for the newborn. We found a proportion of 9.6 per cent (844) among neonates in the gestational term who presented an unfavorable neonatal outcome. In this study it was possible to observe the existence of an association between sociodemographic, clinical and maternal care factors and unfavorable neonatal outcomes among the term newborns

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