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Os SamangolÃs :africanos livres no cearà (1835-1865)

Jofre TeÃfilo Vieira 00 December 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente tese busca examinar a presenÃa dos africanos livres no Cearà entre 1835 e 1865. A investigaÃÃo permitiu descobrir que no Cearà houve trÃs casos de apreensÃes de embarcaÃÃes ligadas ao comÃrcio de escravos: o bergantim Nossa Senhora do Socorro, Santo Antonio e Almas, em 1742, com 114 africanos; a chalupa Syrene, em 1819, com 39; e duas embarcaÃÃes, nÃo identificadas, em 1835, com 167. A primeira, fora do contexto de repressÃo ao comÃrcio de escravos, decorreu do contrabando de fazendas inglesas e nÃo devido a sua âcarga humanaâ. A partir de sua histÃria foi possÃvel vislumbrar os meandros do trato negreiro para o Brasil durante o sÃculo XVIII, em que, a capitania do Cearà estava âas margensâ. A segunda, a da chalupa Syrene, foi por estar envolvida no comÃrcio ilÃcito de escravatura. A sua anÃlise evidenciou o esforÃo de uma elite local de se inserir na rota de comÃrcio de cativos diretamente da Ãfrica para o Brasil, apesar da proibiÃÃo presente no Alvarà de 1818, que nÃo permitia a compra de escravos nos portos da costa da Ãfrica ao norte da linha do Equador. A Ãltima apreensÃo se reveste de grande importÃncia, por que os africanos que foram libertados sÃo os personagens centrais desta tese. Os sujeitos ali resgatados do trÃfico foram destinados a servir nas obras pÃblicas, sob tutela direta do Estado, ou a terceiros, em troca da sua educaÃÃo. Neste sentido, questionou-se, o que era ser africano livre no CearÃ. O corpusdocumental constituÃdo da correspondÃncia do executivo provincial com diversas autoridades, os registros policiais e eclesiÃsticos, os jornais, os relatÃrios dos presidentes da provÃncia do CearÃ, entre outras fontes, revelaram uma situaÃÃo de liberdade precÃria, onde, de africanos livres estavam sendo transformados em (ou tratados como) cativos. Mas houve resistÃncia a esta situaÃÃo de tal forma, que foi criada uma identidade Ãtnica, e, eles passaram a ser conhecidos como os âSamangolÃs.

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