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Qualidade das águas no Canal São Gonçalo, Rio Grande do Sul - Brasil

Machado, Gilnei January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2012-10-19T16:28:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T18:51:16Z : No. of bitstreams: 1 194339.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / O Canal São Gonçalo é um importante corpo d'água que faz a ligação entre a Lagoa Mirim e a Laguna dos Patos no estado do Rio Grande do Sul. Este Canal tem sido desde a década de 1970 utilizado para a captação de água para o abastecimento da cidade de Rio Grande bem como para a irrigação das lavouras de arroz existentes em toda a planície adjacente. Esta utilização somente foi possível após a construção da Barragem-Eclusa do São Gonçalo que passou a impedir a entrada de águas salobras provenientes da laguna dos Patos. Anterior à construção da Barragem-Eclusa, muitos trabalhos de pesquisa foram realizados, visando identificar a qualidade das águas deste Canal, especialmente relacionados à salinização. Após esta importante obra, realizada pela SUDESUL, outros levantamentos da qualidade destas águas foram realizados tanto no Canal, Lagoa Mirim como em seus afluentes. Destes destaca-se o levantamento realizado pela Agência da Lagoa Mirim entre o ano de 1995 e 2000. Tendo como objetivo o levantamento da qualidade atual das águas do Canal São Gonçalo tendo em vistas as necessidades para o abastecimento público dos municípios da região, realizou-se durante este trabalho coletas de amostras de água e análises de parâmetros físicos, químicos e bacteriológicos. Os parâmetros escolhidos para análise consideram o O.D, DBO, DQO, índice colimétrico, cloretos, fosfatos, nitratos, chumbo, cádmio, mercúrio, cromo, manganês, ferro, turbidez, temperatura da água, cor, sólidos suspensos, condutividade elétrica e alcalinidade. As amostras que possibilitaram esta análise foram coletadas em duas etapas sendo a primeira em janeiro do ano de 2001 e a segunda em julho de 2001. Para isto foram escolhidos seis diferentes pontos ou locais ao longo do Canal São Gonçalo denominados Po1, Po2, Po3, Po4, Po5 e Po6 tendo como pontos de referência a Vila Santa Isabel, Arroio Belendengue, Rio Piratini, Sanga do Contrabandista, Arroio Padre Doutor e Arroio Pelotas. A água coletada nestes locais foi examinada em partes na Estação de Tratamento de Água (ETA) da CORSAN em Rio Grande e em partes na Superintendência de Tratamento de Água (SUTRA) em Porto Alegre. Ambos os laboratórios utilizaram-se das metodologias expostas no livro Standards Methods for Examination of Water and Wastwater da Associação Americana de Saúde Pública dos Estados Unidos (1976). Os dados obtidos por meio das análises foram confrontados com outros obtidos junto à Agência da Lagoa Mirim, com os valores especificados na Resolução nº20/86 do CONAMA para cada um dos parâmetros analisados, com os usos da terra e com as atividades urbanas, industriais e agrícolas existentes na área. Todas estas análises permitiram verificar que as águas do Canal São Gonçalo recebem uma grande quantidade de poluentes e nutrientes provenientes primeiramente de todos os arroios e rios que nele deságuam, visto que estes drenam grandes áreas agrícolas e urbanas. Em segundo lugar a poluição por meio de esgotos lançados principalmente por Pelotas. Verificou-se, portanto, a divisão do Canal São Gonçalo em dois, isto é, as águas coletadas a montante da barragem eclusa são de melhor qualidade que as águas coletadas à jusante, devido não somente ao lançamento de esgotos, mas também pela entrada das águas salobras provenientes do estuário da Laguna dos Patos. Os metais pesados, na maior parte das amostras não foram identificados, tornando necessário uma análise mais detalhada envolvendo os sedimentos de fundo e os solos locais. Indica-se um necessário aprofundamento nas relações de cooperação entre Brasil e Uruguai, visando a preservação da Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo, além da delimitação de usos específicos para estas águas com o tratamento de todo e qualquer efluente e o desenvolvimento de trabalhos de conscientização da população.

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