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PADRÕES ESPACIAIS E TEMPORAIS DE LARVAS DE SCARIDAE (PISCES: PERCIFORMES) DO NORDESTE DO BRASIL E SUAS RELAÇÕES COM OS FATORES OCEANOGRÁFICOS

Barreiro, Alessandra Soledade 23 August 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-08-20T20:05:10Z No. of bitstreams: 1 Dissertaçao_Final_1-_Alê.pdf: 1315851 bytes, checksum: b5b54acc8b79cc39d402f90e51a15c43 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-08-23T21:49:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertaçao_Final_1-_Alê.pdf: 1315851 bytes, checksum: b5b54acc8b79cc39d402f90e51a15c43 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-23T21:49:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertaçao_Final_1-_Alê.pdf: 1315851 bytes, checksum: b5b54acc8b79cc39d402f90e51a15c43 (MD5) / Este trabalho teve como objetivo estudar os padrões espaciais e temporais das larvas de Scaridae (Pisces: Perciforme) e analisar a influência dos fatores hidrológicas (temperatura e salinidade) e biológicos (biomassa primária e biomassa secundária) sobre as densidades de larvas. O ictioplâncton foi coletado durante as expedições oceanográficas: Período 1 (agosto – outubro de 1995), Período 2 (janeiro - abril de 1997), Período 3 (abril – julho de 1998) e Período 4 (setembro – dezembro de 2000), realizadas na Zona Econômica Exclusiva do Nordeste. Foram identificados uma espécie (Cryptotomus roseus) e um gênero (Sparisoma sp.). Sparisoma sp. foi o táxon mais abundante (94% do total), com alta abundância durante todos os Períodos. Cryptotomus roseus foi à espécie menos abundante, representando apenas 6% do total de todas as larvas identificadas. As larvas de scaridae foram coletadas mais freqüentemente dentro da Zona Oceânica do Nordeste do Brasil. C. roseus apresentou uma larga distribuição com máximas densidades durante o período 3 entre Maceió e Aracajú, larvas de Sparisoma sp. tiveram altas densidade também durante o período 3 em estações oceânicas e próximo ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo. A análise de regressão múltipla entre as densidades dos táxons e os fatores oceanográficos gerou um modelo não significativo para Sparisoma sp. e significativo para C. roseus. / Salvador, Bahia
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Reprodução, idade e crescimento do budião sparisomafrondosum (agassiz, 1831) capturado no estado de Pernambuco.

SILVA, Camila Rodrigues da 27 May 2011 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-10-11T18:18:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Versao atualizada Dissertação Camila Rodrigues da Silva.pdf: 4283237 bytes, checksum: b94bb3be2af7e3271536a1b017f891c6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-11T18:18:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Versao atualizada Dissertação Camila Rodrigues da Silva.pdf: 4283237 bytes, checksum: b94bb3be2af7e3271536a1b017f891c6 (MD5) Previous issue date: 2011-05-27 / Cnpq / A idade e o crescimento do budiãoSparisomafrondosum capturado em Pernambuco, nordeste do Brasil, foram estimados utilizando 251 otólitos (121 machos e 130 fêmeas), observando-se 1 a 9 anéis em indivíduos de 13,1 a36,8 cm CT. A análise do incremento marginal nos otólitos indicou que a menor distância do último anel à borda ocorreu no mês de janeiro, sugerindo a formação de um anel a cada ano. Os parâmetros de crescimento foram estimados para os modelos de von Bertalanffy, Gompertz e Richards. O critério de informação de Akaike (AIC) foi utilizado para verificar qual modelo melhor se ajustava aos dados, demonstrando que a equação de crescimento de von Bertalanffy(L∞= 34,28 cm; K= 0,36; t0= - 0,17)para sexos agrupados foi o melhor modelo,descrevendo adequadamente o crescimento da espécie.A composição etária para a amostra total (n =251) indicou que 55% dos indivíduos estiveram concentrados entre 3 e 4 anos, com idade máxima de 9 anos. As fêmeas estiveram presentes em todas as classes etárias e os machos de 2 a 7 anos. As fêmeas maduras representaram 45% da composição das capturas, com idade de primeira maturação gonadal de 1,5 anos (17,62 cm CT), baseado na curva de crescimento estimada no presente estudo. A estrutura etária, os parâmetros de crescimento e o tamanho de primeira maturação gonadal estimados pela primeira vez para Sparisomafrondosum constituem contribuição essencial a planos de manejo devido a explotação dessaespécie hermafrodita protogínica cuja estratégia requer o alcance do tamanho mínimo para a reversão sexual. / Age and growth of parrotfish Sparisomafrondosum captured in Pernambuco, northeastern Brazil, were estimated using otoliths 251 (121 males and 130 females), looking up 1 to 9 rings in individuals from 13.1 to 36.8 cm CT. The analysis of marginal increase in otolith indicated that the shortest distance of the last ring on the edge occurred in January, suggesting the formation of a ring each year. Growth parameters were estimated for models of von Bertalanffy, Gompertz and Richards. The Akaike information criteria (AIC) was used to determine which model best fit the data, showing that the growth equation of von Bertalanffy (L∞ = 34.28 cm; K = 0.36; t0 = - 0, 17) for grouped sexes was the best model adequately describes the growth of the species. The age composition for the total sample (n = 251) indicated that 55% of individuals were concentrated between 3 and 4 years, with a maximum age of 9 years. The females were present in all age groups and males from 2 to 7 years. Mature females accounted for 45% of the catch composition, age of first sexual maturity of 1.5 years (17.62 cm CT) based on the growth curve estimated in this study. The age structure, growth parameters and the size of the first gonadal maturation estimated for the first time Sparisomafrondosum an essential contribution to management plans due to exploitation of this species hermaphrodite protogynous whose strategy requires the achievement of the minimum size for sex reversal.
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Ecologia da herbivoria por peixes-papagaio no Atlântico Oeste: organização social, ontogenia e papel funcional

FEITOSA, João Lucas Leão 26 August 2014 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-22T17:23:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Dr Oceanografia - Joao Lucas Leao Feitosa.pdf: 5897294 bytes, checksum: df0047cbd05f36a395c454402581e6fe (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-22T17:23:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Dr Oceanografia - Joao Lucas Leao Feitosa.pdf: 5897294 bytes, checksum: df0047cbd05f36a395c454402581e6fe (MD5) Previous issue date: 2014-08-26 / A herbivoria é um dos fatores responsáveis pelo controle da biomassa e cobertura de algas, bem como molda a composição específica de suas assembleias. Vários organismos são herbívoros, dentre eles os peixes-papagaio (família Scaridae), que através do consumo de algas abrem espaço para o assentamento e crescimento de corais juvenis, realizando um papel central na manutenção dos recifes de coral. Estudos recentes têm associado a diminuição da cobertura viva de recifes de coral à diminuição da abundância de peixes herbívoros da família Scaridae, causada pela intensa pesca dirigida a estas espécies, várias ja classificadas como ameaçadas ou quase ameaçadas segundo critérios da IUCN. Vários trabalhos têm sido desenvolvidos abordando a função dos peixes-papagaio, porém a maioria das teorias que envolvem a herbivoria por peixes recifais foi desenvolvida no Indo-Pacífico e no Caribe. Entretanto, tais estudos geralmente tratam a alimentação como uma característica de cada espécie, negligenciando potenciais efeitos da organização social e ontogenia em sua composição alimentar. Nesse âmbito, a presente tese teve como objetivo elucidar três pontos principais, que resultaram na composição de três capítulos, analisando: (1) a influência de distintas organizações sociais na alimentação de peixes-papagaio; (2) a influência de mudanças ontogenéticas e no uso de distintos habitats na alimentação de peixes-papagaio; (3) o efeito da herbivoria por peixes-papagaio nos recifes de coral brasileiros. Para o primeiro capítulo, a espécie Scarus iseri, uma das espécies de peixe-papagaio mais abundantes do Caribe, foi selecionada tendo em vista que a maioria dos estudos abordando a ecologia social de peixes-papagaio foram realizados com esta espécie. Durante o presente trabalho, foram identificadas duas distintas organizações sociais para esta espécie, os grupos estacionários e os territoriais, ambos consistindo de poucos indivíduos que usam uma área limitada, mas agressivamente defendida por seus membros apenas no último grupo. Foi observado que indivíduos em diferentes grupos sociais se distribuíram de forma distinta no ambiente recifal e que possuíam estruturas de tamanho diferenciadas, sendo os indivíduos jovens mais abundantes nos ambientes de grupos estacionários, devido a exclusão competitiva por indivíduos territoriais. As agressões intraespecíficas, mais frequentes nos grupos territoriais, foram utilizadas para defender habitats com maior disponibilidade de alimento preferido por S. iseri. Os indivíduos em grupos territorialistas se alimentaram principalmente de algas filamentosas, um item de maior palatabilidade e alta produção, enquanto que a dieta de indivíduos em grupos estacionários foi composta por detritos presentes no substrato e sobre esponjas. Foi possível observar que os peixes-papagaio podem mudar sua ecologia alimentar de acordo com sua organização social, alterando por conseguinte sua função do ambiente recifal. No segundo capítulo a espécie estudada foi Sparisoma axillare, o peixe-papagaio mais abundante na maioria dos recifes de coral brasileiros. Este estudo focou sua ecologia alimentar na fase jovem em quatro diferentes habitats dos recifes de Tamandaré: (1) os bancos de algas, (2) o back reef, (3) o topo recifal e (4) o fore reef. Os indivíduos menores de 5 cm preferiram habitar os bancos de macroalgas e o topo recifal, enquanto os indivíduos maiores que 5 cm habitaram em maior número o back e o fore reef, diferença devida a distintas condições pós-assentamento entre estes habitats. Interações agressivas com o peixe-donzela Stegastes fuscus foram o principal fator influenciando essa distribuição e as taxas de alimentação de S. axillare. Indivíduos menores ocorreram em habitats dominados por S. fuscus por apresentar comportamento críptico e se alimentaram em baixa frequência, ao crescer estes indivíduos aumentaram suas taxas de alimentação e passaram ao comportamento vagueador. A preferência alimentar dos jovens foi determinada pela disponibilidade de alimento em cada habitat, entretanto algas filamentosas foram o principal alimento de indivíduos menores, enquanto que para indivíduos maiores de 10 cm uma maior ingestão de areia foi constatada. Através deste estudo foi observado que uma espécie de peixe-papagaio pode variar sua dieta de acordo com a disponibilidade de alimento em cada ambiente, o que pode ser dependente do seu tamanho e sua interação com outras espécies. No terceiro capítulo foi abordado o efeito da herbivoria por peixes-papagio nos recifes de coral costeiros do Brasil. Para tal, três experimentos utilizando a exclusão da herbivoria com gaiolas foram realizados, observando: (1) a influência da herbivoria na biomassa de algas; (2) a influência da herbivoria na percentual de cobertura bentônica; (3) a influência da herbivoria na sucessão ecológica da cobertura bentônica. Foi observado que a exclusão da herbivoria não resultou em um aumento da biomassa de algas, como observado na literatura. Entretanto, foi registrado um aumento na cobertura e riqueza das algas filamentosas nos tratamentos de exclusão da herbivoria, que ocorreram de forma elítica e epifítica. Com o aumento da cobertura de algas filamentosas, foi observado uma diminuição na cobertura de algas folhosas e calcárias articuladas, onde o último grupo apresentou uma relação positiva com a temperatura ao longo do experimento. As algas filamentosas também apresentaram uma relação positiva com a temperatura e em períodos de maior turbidez o crescimento de sua cobertura foi interrompido. No experimento de sucessão, a exclusão da herbivoria resultou em uma maior continuidade das espécies pioneiras na sucessão ecológica, as algas filamentosas. Entretanto, apesar da remoção da herbivoria a asesembleia de algas retornou a um estado de dominância de algas calcárias articuladas, um estado sucessional avançado. Os achados obtidos no presente estudo resultaram da baixa densidade de herbívoros raspadores (i.e. peixes- papagaio), capazes de retirar grandes porções de algas calcárias articuladas com sua alimentação, abrindo espaços no substrato para o assentamento de corais. Através da presente tese, se salienta e embasa a prioridade da criação de estratégias de manejo voltadas para a preservação de tal grupo, para que a saúde dos ambientes recifais seja garantida. / The herbivory is one of the factors responsible for the control of algae biomass and cover, also shaping specific composition of their assemblages. Several organisms are herbivores, including parrotfishes, which by algae consumption open space for juvenile coral settlement and growth, performing a prime role in coral reef maintenance. Recent studies associate the decrease in live coral cover to the reduction on parrotfish abundance, triggered by severe fishing efforts targeting these species, and several of those are classified as endangered or near threatened species according to IUCN criteria. Several work have been addressing parrotfish function, however most of the theories encompassing herbivory by reef fishes was developed took place in the Indo-Pacific and Caribbean. Most of these studies generally address this matter as a species-specific trait, negleting distinct strategies a single species may have to choose their diet composition. In this context, this Thesis aimed to elucidate three main points, which resulted in the composing of three chapters, analyzing: (1) the influence of different social organizations in parrotfish feeding; (2) the influence of ontogenetic shifts and differential habitat use in parrotfish function; (3) the effect of herbivory by parrotfishes in Brazilian reef systems. For the first chapter, Scarus iseri, one of the most abundant parrotfish species of the Caribbean was selected, given most work addressing parrotfish social ecology was performed with this species. During the present study, two distinct social organizations were observed for this species, the stationary and territorial groups, both comprising few fish that use a limited area, but aggressively defended by its members only on the latter grouping. It was observed that individuals in different social groups occupied the reef habitats separately, having distinct size structures, where youngest individuals were more abundant in stationary groups habitats, due to aggressive exclusion of territorial fish. Intraspecific aggression, more frequent in territorial groups, were directed to protection of habitats with greater availability of preferred food. Individuals in territorial groups fed mostly of filamentous algae, a more edible and productive group of algae, while the diet of stationary groups individuals was mainly composed of detritus over the substrate and over sponges. It was possible to determine after this work that parrotfish can shift their feeding ecology depending on their social organization patterns thus changing their role in the reef environment. In the second chapter the study species was Sparisoma axillare, the most abundant parrotfish in most of the Brazilian reefs. This study focused its feeding ecology as juvenile in four distinct habitats of Tamandaré reefs: (1) macroalgae beds, (2) the back reef, (3) the reef flat, and (4) the fore reef. Individuals with less than 5 cm inhabited mostly the macroalgae beds and reef flat, while individuals over 5 cm had greatest densities on the back and fore reefs, a variation attibuted to distinct post-settlement habitat conditions. Aggressive interactions with the damselfish Stegastes fuscus were the main factor driving S. axillare distribution and feeding rates. Smallest individuals occurred in sites dominated by S. fuscus by presenting a cryptic behavior and feeding in low frequencies, as they grew larger, these individuals increased their feeding rates and went to a roving behavior. Juvenile feeding preferences were determined by food availability in each habitat, nevertheless, filamentous algae was the main food item among the smallest individuals, while individuals over 10 cm had a greater incidence of bites over sand. Through this study it was observed that a parrotfish species may alter its food habits accordingly to the food availability in its habitat, what can depend on fish size and its interaction with other species. In the third chapter, it was addressed the effect of herbivore fishes in Brazilian reef systems. For that, three experiments applying herbivore exclusion through caging were performed, taking into account: (1) effects on algae biomass; (2) effects on benthic cover; (3) effects on benthic succession. Herbivore exclusion did not result in algae biomass increases, as reported for other reef systems. Nevertheless, an increase in filamentous algae cover and species richness was observed in herbivore exclusion treatments, which grew both epilithically and as epiphytes. With the increment of filamentous algae cover, a decrease in the cover of sheet-like and jointed calcareous algae occurred, and the latter group presented a positive relationship with temperature throughout the experiment. Filamentous algae also presented such relationship with temperature and during periods of higher turbidity the increasing in their cover was halted. Regarding algal succession, herbivore exclusion rendered the higher permanence of pioneer species, the filamentous algae. However, regardless of herbivore removal, algae assemblages returned to a state of jointed calcareous dominance, a late-successional stage in algal succession. The findings attained herein resulted from the low densities of scrapping herbivores, mostly parrotfish, capable of removing great portions of calcareous algae while feeding, opening space on the reef for coral to settle. The present thesis emphasize the priority of management strategies focusing the conservation of this herbivore group, to assure the health of Brazilian reef environments.
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Biologia reprodutiva dos budiões-batata, Sparisoma axillare e Sparisoma frondosum (Actinopterygii : Scaridae), capturados na costa Central do Estado de Pernambuco

VÉRAS, Dráusio Pinheiro 08 February 2008 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2017-02-09T15:50:20Z No. of bitstreams: 1 Draussio Pinheiro Veras.pdf: 2415488 bytes, checksum: c1bef0097caba696278592343621305f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-09T15:50:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Draussio Pinheiro Veras.pdf: 2415488 bytes, checksum: c1bef0097caba696278592343621305f (MD5) Previous issue date: 2008-02-08 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The parrotfishes, Sparisoma axillare and S. frondosum (Family: Scaridae), are reef fish species frequently caught as bycatch on the trap fishery for lobster and goatfishes in the State of Pernambuco. Between 2002 and 2005, the total of parrotfish caught by the marine fisheries in Pernambuco State, varied from 136.5 to 280.5 t. These numbers show a growing fishing pressure on this important zoological group, with a significant impact on coral reef ecosystems, highlighting the importance of biological and ecological studies on these species. In this context, the present study intends to generate information regarding the main reproductive parameters of S. axillare e S. frondosum, with the purpose of supporting the management of their fisheries in the region. For the study of the reproductive biology, the stages of gonad maturation were defined through microscopic analysis of 283 specimes of S. axillare and 185 specimes of S. frondosum. The standard length (SL) varied between 13.8 and 33.4 cm, for S. axillare, and from 12.6 to 29.5 cm, for S. frondosum. The sex ratio between male and female was 1:6.4, for S. axillare, and 1:1.2, for S. frondosum. The average values of Gonad Index (G.I.) for S. axillare were higher during the second semester of the year, with the largest values for females occurring in July, August, September and November and for males, in September. For S. frondosum, females presented the highest average GI in February and males in April. The size of first sexual maturity (L50) for females of S. axillare was estimated at 20.2 cm of SL. It was not possible to determine the L50 for males. The L50 for females of S. frondosum was estimated at 17.0 cm of SL and for males at 17.7 cm. The average fecundity was 50.075 oocytes for S. axillare and 80.276 oocytes for S. frondosum. These results indicate that both species present multiple or batch spawning, with reproduction occurring all year. / Os budiões batata, Sparisoma axillare e S. frondosum (Família: Scaridae), são espécies de peixes recifais que vêm sendo bastante capturadas como fauna acompanhante na pescaria de covo voltada para lagosta e saramunete no Estado de Pernambuco. Entre os anos de 2002 e 2005, a pesca extrativa marinha obteve capturas de escarídeos que variaram entre 136,5 e 280,5 t. Esses dados evidenciam uma elevada e crescente pressão pesqueira sobre esse importante grupo zoológico, com um significativo impacto sobre os ecossistemas recifais em que habitam. Desta forma, é de fundamental importância o desenvolvimento de estudos que possam aportar informações biológicas sobre as espécies capturadas, muitas das quais são ainda pouco conhecidas, como é o caso das espécies aqui estudadas. Nesse contexto, o presente estudo pretendeu gerar informações acerca dos principais parâmetros reprodutivos de S. axillare e S. frondosum, com o objetivo de subsidiar o ordenamento da sua pesca na região. Para o estudo da biologia reprodutiva foram determinados os estágios de maturação gonadal através de análises microscópicas de cortes histológicos do aparelho reprodutor de 283 indivíduos de S. axillare e 185 indivíduos de S. frondosum. O comprimento padrão (CP) dos exemplares variou entre 13,8 e 33,4 cm, para S. axillare, e entre 12,6 a 29,5 cm, para S. frondosum. A proporção sexual, entre macho e fêmea, foi de 1:6,4, para S. axillare, e de 1:1,2, para S. frondosum. Os valores médios do índice gonadal para as fêmeas e machos de S. axillare foram mais altos nos meses do segundo semestre do ano. Para S. frondosum, as fêmeas apresentaram maior valor médio mensal em fevereiro e os machos em abril. O tamanho de primeira maturação sexual (L50) para as fêmeas de S. axillare foi estimado em 20,2 cm de CP, não tendo sido possível determinar a curva de maturação para os machos. O L50 das fêmeas de S. frondosum foi estimado em 17,0 cm de CP e o dos machos em 17,7 cm. A fecundidade média estimada foi de 50.075 ovócitos/gônada para S. axillare e de 80.276 ovócitos/gônada para S. frondosum. Os resultados indicam que ambas as espécies apresentam desova múltipla ou parcelada, reproduzindo-se durante o ano todo.
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The Ecological Function of Fish Mucus

Maxi Eckes Unknown Date (has links)
Ultraviolet light is damaging but fish have evolved protective mechanisms, which allows them to live in shallow water reefs, high in UV radiation. This thesis details my investigation into the physiological ecology of solar ultraviolet (UV) absorbing compounds, known as mycosporine-like amino acids found in the external epithelial mucus, and examines the supporting role potentially played by a UV-induced DNA repair mechanism in coral reef fish of the Indo-Pacific. Using reverse phase chromatography and UV spectrophotometry, I examined whether the distribution of MAA compounds across different areas of the body is correlated with differential UV exposure. Comparisons were made between the MAA content and the absorbance spectra of mucus from the dorsal, ventral, caudal and head body surface areas in five species of Scaridae (Chlorurus sordidus, Scarus schlegeli, S. niger, S. psittacus and S. globiceps) from Ningaloo Reef, Coral Bay, Western Australia. All fish analysed had at least five MAAs present, and results showed that fish had increased UV absorbance in mucus over the dorsal area, which receives the brunt of UV radiation. Little UV protection was found in mucus from the ventral area, which receives the lower level of UV radiation mostly via reflection of the sand and reef surfaces. Furthermore, UV absorbance per mg dry mucus versus standard fish length showed that there is a positive relationship in C. sordidus with increasing size. I examined whether there is a difference in the quantity of UV screening compounds found in the mucus of fish along a longitudinal geographical gradient from inshore reefs (Lizard Island, Great Barrier Reef) to the outer edge reefs to oceanic reefs (Osprey Reef). MAA absorbance increased with longitudinal distance from the mainland landmass of Australia to more oligotrophic outer reefs, where UV attenuation is reduced and the ocean is more transparent to UV wavelength. I determined that fish living on inshore, more turbid reefs where UV attenuation in shallow waters is high have lower levels of MAA protection than fish from clear oceanic reefs. Furthermore, there seems to be a direct relationship between light attenuation and exposure with the quantity of protective sunscreening found in the mucus of reef fish. It is know that UV irradiation decreases with water depth and that mucus from fish with deep habitats absorbs less UV than that of fish from shallow habitats. It is unknown however, whether this UV protection is variable within the same individuals and if so, how fast changes 11 occur. To test this, I relocated 9 ambon damselfish from a deep reef (18 m) to a shallow reef (1.5 m) to expose fish to increased levels of UV and relocated another 7 fish from a shallow to a deep reef to expose fish to decreased levels of UV. One week after relocation, all fish were returned to their original reef site to determine whether MAA levels would return to their initial levels. Fish relocated to a shallower depth were recovered and had a 60% (SD+/-2%) increase in mucus UV absorbance. Conversely, the fish relocated to a deeper depth were recovered and had a 41% (SD+/-1%) decrease mucus UV absorbance. No difference was found between UV absorbance of relocated and original fish at both depth. Six days after fish were returned to their original reef, mucus UV absorbance levels had returned to 67% +/- 4% of the original level. These results show that mucus UV absorbance is variable in individual ambon damselfish and that the sunscreen protection typical for a certain depth is reached in relocated fish within just a few days of relocation. The rate of MAA loss is higher than the accumulation of MAAs suggesting that diet is not the sole determining factor involved in the sequestration of MAAs to mucus. The cleaner fish Labroides dimidiatus performs a mutualistic service by removing ectoparasites such as gnathiid isopods as well other dead infected tissue from its clients. Cleaner fish however are also known to feed on client mucus. The benefits of eating mucus until recently were unclear. In this study, we analysed the mucus of several cleaner fish clients to determine whether mucus feeding has a nutritional advantage over gnathiids and whether cleaner fish obtain their own MAA protection through this dietary mucus ingestion. Results show that host fish that are infected with gnathiids of poor nutritional value, in contrast to those that harbour gnathiids with higher nutritional value, continuously exude mucus that has both high nutritional value and high MAA content. These findings support the conclusion that in a competitive market for cleaners some host fish are forced to offer more than parasites to cleaners. Ultraviolet light that is not filtered by UV absorbing compounds such as MAA may still lead to DNA damage such as the formation of cyclobutane pyrimidine dimers (CPDs) or 6-4 photoproducts (6-4 PPs). However, coral reef fish have alternative mechanisms to overcome UV induced damage via the photolyase DNA repair mechanisms. We experimentally demonstrated for the first time that a coral reef fish species, the moon wrasse Thalassoma lunare has the ability to repair DNA damage via photoreactivation. Fish both with and without MAA protection were irradiated with UVB wavelength to induce DNA lesions. Half of the experimental fish were then exposed to photoreactivating wavelength to induce DNA repair 12 while the other fish were blocked from the repair mechanisms. Fish which had undergone DNA repair had the lowest number of lesions regardless of mucus MAA protection. When fish were blocked from photoreactivation wavelengths MAA sunscreens clearly served a photoprotective role. The amount of damage was greatest in fish which both lacked MAAs and which were also blocked from photoreactivating wavelengths. Thus for the overall UV protection of fish both the MAA sunscreens as well as the DNA repair system play a significant role in counteracting UV damage. Ultraviolet protection by MAA sunscreens is ubiquitous in marine fish. To date the same 5 MAA compounds (palythine (λmax 320 nm), asterina (λmax 330 nm), palythinol (λmax 332 nm), usujirene (λmax 357 nm) and palythene (λmax 360nm) have been identified in the mucus of several different species of reef fish from Australia. Here we report the first evidence of the presence of additional UV absorbing compounds found in the mucus of fish from Indonesia. Using UV spectroscopy the mucus of four species of fish was compared between both geographical regions. The presence of an additional peak between 294-296 nm wavelengths suggests the presence of gadusol and/or deoxygadusol, which are photoprotective compounds, thought to be the precursors of MAAs. Thus, UV protecting compounds in the mucus of fish may not be as conserved between different regions as previously assumed. Our knowledge concerning the effect of UV radiation has advanced considerably in the past decade and my research findings contribute to the better understanding of protective mechanisms of marine fish. The correlations I have found between UV attenuation/exposure, depth, and longitude of sampled individuals lead me to believe that mucus UV absorbing MAA compounds are a highly efficient adaptive defence.

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