Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-10-10T10:11:41Z No. of bitstreams: 1 Bruno Benndorf Mangolini.pdf: 694533 bytes, checksum: a5bb7db9ef942ef5e9d99efc7b5a1f57 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-10T10:11:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bruno Benndorf Mangolini.pdf: 694533 bytes, checksum: a5bb7db9ef942ef5e9d99efc7b5a1f57 (MD5) Previous issue date: 2018-09-05 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This paper presents a case that was treated at a Psychosocial Care Center in the city of São Paulo. The study raises pertinent questions to the clinical point of view, considering the challenge of acting in cases of delusional patients. The case is presented since his arrival at the institution, when referral information was initially discussed in psychiatric terms, which addresses the history and evolution of nomenclature. The research reveals the difficulties of adherence to the treatment, as well as the strategies for the binding process. Then, the first consultations and the impressions of the researcher are presented, which starts to seek references for clinical care. The psychoanalytic conceptions of psychosis and delirium and how they could contribute to the care in question are discussed. Finally, we use the schizoanalytic reference, through concepts such as machine, agency and body without organs, to point out another way of thinking and acting in the case / Este trabalho apresenta um caso que foi atendido em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) na cidade de São Paulo. O estudo suscita questões pertinentes ao ponto de vista clínico, considerando o desafio de se atuar em casos de pacientes delirantes. O caso é apresentado desde sua chegada à instituição, quando as informações de encaminhamento foram inicialmente discutidas em termos psiquiátricos, em que se aborda a história e evolução da nomenclatura. A pesquisa revela as dificuldades de aderência ao tratamento, bem como as estratégias para o processo de vinculação. Em seguida, apresenta-se os primeiros atendimentos e as impressões do pesquisador, que passa a buscar referências para os atendimentos clínicos. Discute-se as concepções psicanalíticas de psicose e delírio e de que maneira elas poderiam contribuir para os atendimentos em questão. Por fim, utilizase do referencial esquizoanalítico, através de conceitos como o de máquina, agenciamento e corpo sem órgãos, para apontar um outro modo de se pensar e atuar no caso