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A formação da historiografia da literatura brasileira : uma história dos cânones escolares no Brasil (1759-1890)Cardoso, João Escobar 10 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / What is seen nowadays as the history of literature, if was not born, certainly developed and acquired the molds that today is so unique, in school and to school, configuring as projects constituting the literary nationality and the nation itself. Thus, the overall objective of the study is to analyze the first three compendiums of Brazilian literature: Curso elementar de literatura nacional (1862), by Fernandes Pinheiro, O Brasil literário, by Ferdinand Wolf and Curso de literatura portuguesa e brasileira (1866-1871), by Francisco Sotero dos Reis, relating them to the development of the discipline of literature in the curricula of secondary education in its gradual path to independence from the chair of rhetoric, noting how such books have been responsible for building and consolidating the canon of national literature, as well as the invention of a literary tradition in the country. This work is affiliated to the line 2 of the Research Group History of the Teaching of Languages in Brazil, entitled "Literary History and Teaching of Literature: a history of the school canons in Brazil". This line attempts to identify the processes by which, in different times or periods, certain works or authors remained in the condition of classics and some not, in reading textbooks or in the history of literature. For this research, it is taken into account not only the domestic agents, but also the typographical devices, as well as other external actors in the process of constructing the meaning of texts. Thus, we used assumptions brought by authors of literary studies, Carpeaux (1959), Culler (1999), Eagleton (1985), Souza (1999) and (2007); of the history of reading practices, Chartier (2000) and Hebrárd (2001), of cultural studies, Anderson (2008), Hall (2005), Hobsbawm, Renan (2005) and Williams (1960) and of the history of school subjects and textbooks, Chervel (1990) and Choppin (2004). / O que se concebe atualmente como história da literatura, se não nasceu, certamente se desenvolveu, adquirindo os moldes que hoje lhe são característicos, na escola e para a escola, configurando-se como projetos constitutivos da nacionalidade literária e da própria nação. Desse modo, o objetivo geral do trabalho é analisar os três primeiros compêndios de história da literatura brasileira: Curso elementar de literatura nacional (1862), do Cônego Fernandes Pinheiro, O Brasil literário (1863), de Ferdinand Wolf e Curso de literatura portuguesa e brasileira (1866-1871), de Francisco Sotero dos Reis, relacionando-os ao desenvolvimento da disciplina de literatura nos currículos do Ensino Secundário em seu gradativo rumo à independência em relação à cadeira de Retórica, observando o modo como tais empreitadas historiográficas foram responsáveis pela construção e consolidação do cânone da literatura nacional, bem como pela invenção de uma tradição literária no país. Este trabalho filia-se à linha 2 do Grupo de Pesquisa História do Ensino das Línguas no Brasil, intitulada "História Literária e Ensino da Literatura: para uma história dos cânones escolares no Brasil". Esta linha intenta verificar os processos mediante os quais, em períodos ou épocas diferentes, algumas obras ou autores se mantiveram na condição de clássicos e outros não, nos manuais didáticos de leitura ou de história da literatura. Para tal investigação, levam-se em conta não só os agentes internos, mas também os dispositivos tipográficos, bem como os demais agentes externos, no processo de construção de significação dos textos. Dessa forma, foram utilizados pressupostos trazidos por autores dos estudos literários, Carpeaux (1959), Culler (1999), Eagleton (1985), Souza (1999) e (2007); da história das práticas de leitura, Chartier (2000) e Hebrárd (2001); dos estudos culturais, Anderson (2008), Hall (2005), Hobsbawn, Renan (2005) e Williams (1960) e da história das disciplinas escolares e dos livros didáticos, Chervel (1990) e Choppin (2004).
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