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Jovens e a produção de subjetividades: vidas na festa, vidas na escolaBalinhas, Vera Lúcia Gainssa 18 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-18 / This thesis focuses on the relationship between parties and school in the constitution of subjectivities of the youth. This is an ethnographic research conducted with students at the final levels of the basic education in a public school, in Cassino Beach, southern Brazil. The study is inspired primarily by the readings of Foucault and several contemporary authors dealing with the youth theme. The students pointed out to dichotomous perceptions between the school and the party: the party as a place of pleasure, fun, freedom and experimentation, while the school meant continuity, routine, obligation to do something, a demand coming from the family, a place where there is more standardization of conduct than acceptance of difference. The learning and school knowledge proved related with a promising future, engaged with speeches of sacrifices and rewards, with the postponement of satisfaction of desires and needs, and rarely with the will and pleasure for knowledge. The satisfaction in space and time appeared more linked to experiences and knowledge, which referred to the elements, contexts and festive situations. By unravelling the boundaries of the parties and the school it was possible to think and realize that, at the school, the promises that are made to motivate the pace, stumble and negotiate with the invention of other spaces and positions, with the materiality of the youth lives. / Esta tese tem como foco a relação entre festas e escola na constituição das subjetividades juvenis. Trata-se de uma pesquisa de cunho etnográfico, realizada com estudantes da série final da educação básica de uma escola pública, no balneário Cassino, sul do Brasil. Este estudo é inspirado principalmente pelas leituras de Foucault, além de autores e autoras contemporâneas que tratam da temática juventude. As estudantes apontaram posições dicotômicas entre a escola e a festa: a festa como lugar de prazer, diversão, liberdade e experimentações, enquanto a escola significava continuidade, rotina, obrigação de fazer algo, exigência da família, lugar em que há mais padronização das condutas do que acolhimento da diferença. O aprender e o conhecimento escolar se mostraram implicados com um futuro promissor, tramados com discursos de sacrifícios e recompensas, com o adiamento da satisfação dos desejos e das necessidades e, raramente, com a vontade e o prazer de saber. A satisfação no espaço e tempo escolar apareceu mais ligada às experiências e saberes que remetiam aos elementos, contextos e situações festivas. Ao esgarçar os limites das festas e da escola, foi possível pensar e perceber que, nesta, as promessas feitas para motivar a caminhada esbarram e negociam com a invenção de outros espaços e posicionamentos, com a materialidade das vidas das jovens.
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