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Cooperação intergovernamental na saúde: os Consórcios Públicos de Saúde no Ceará como estratégia de coordenação estadual / Intergovernmental cooperation in health: the health public consortia as a state coordination strategy

Julião, Karine Sousa 07 May 2018 (has links)
A presente pesquisa aborda a temática do federalismo e políticas públicas, mais especificamente, das relações intergovernamentais que se desenvolvem em arranjos de cooperação intergovernamental. O objetivo do estudo é compreender como ocorreu a implantação da estratégia de consórcios públicos de saúde no Ceará e como se dá a cooperação intergovernamental entre o governo estadual cearense e seus municípios dentro do arranjo. Dois pressupostos nortearam o trabalho: a relevância da trajetória local e do arranjo federativo sanitário para análise do caso cearense. Utilizou-se abordagem metodológica qualitativa, através uso de pesquisa bibliográfica, análise documental e entrevistas semiestruturadas com os atores envolvidos na implantação e gestão dos consórcios. Os resultados do trabalho mostram que houve três principais movimentos de descentralização da saúde no Ceará: a implantação do Programa de Agentes de Saúde; o processo de microrregionalização; a implantação do PROEXMAES, a qual os consórcios estão vinculados. A análise dos movimentos revelou que há incrementalismo no processo de descentralização da saúde e na atuação do governo estadual, sem grandes rupturas na continuidade das políticas públicas. Os governos municipais sabiam da necessidade de se trabalhar na lógica regional. Todavia, a capacidade de oferta destes municípios era muito baixa, isto é, administrativamente a microrregionalização já estava implementada, mas as regiões continuavam com os mesmos vazios assistenciais. Os consórcios públicos de saúde vêm para ajudar a preencher este vazio regional e manter o governo estadual no papel de coordenador do processo de regionalização da saúde. Percebe-se que a escolha pelos consórcios foi um misto da trajetória institucional da política de saúde no Ceará e fatores conjunturais. O processo de implantação dos consórcios de saúde no Ceará foi idealizado pelo governo estadual e foi conduzido de maneira centralizada, apesar dos momentos diálogo com os municípios. A relação de coordenação na estratégia de consorciamento só se estabelece com a definição do desenho de arranjo de cooperação vertical estado/municípios. As relações que se estabelecem nos consórcios são caracterizadas por três dinâmicas: a) homogeneização versus respeito às heterogeneidades locais; b) interdependência versus autonomia; c) coordenação vertical versus coordenação horizontal. Por fim, entende-se que a estabelecida é de parceria, mais do que isso, é uma relação de coordenação federativa com mútuo benefício aos entes governamentais envolvidos. De maneira ainda superficial, considera-se que os consórcios verticais possuem vantagens em relação aos consórcios intermunicipais, sobretudo, devido à lógica de negociação do Sistema Único de Saúde e à realidade de carências dos municípios brasileiros / The current research approaches the issue of federalism and public policies, but specifically, the intergovernmental relations that are developed in arrangements of intergovernmental cooperation. The studys objective is to comprehend how the implementation of the State of Ceará health public consortia strategy occurred and how does the cooperation between the state government of Ceará and its municipalities inside the arrangement happen. Two assumptions guided the work: the relevance of the local trajectory and the sanitary federative arrangement for analysis of the case of Ceará. It used the qualitative methodological approach, by means of bibliographical research, documental analysis and semi-structured interviews with actors involved in the consortia implementation and managements. The results showed that there were three main moviments in the health decentralization in Ceará: the implementation of the Programa de Agentes de Saúde; the process of microregionalization; and the implementation of the PROEXMAES, form which the consortia are connected. The movements analysis revealed that there is incrementalism in the process of decentralization in health and the state government performance, without breaks in continuing public policies. The municipal governments knew the necessity to work on regional logic. However, these municipalities supply ability was very low, that is, in administrative terms the microregionalization was already implemented, but the regions continued with the same assistent emptiness. The health public consortia come to help fill this regional emptiness and keep the state government in the role of coordinator of the health regionalization process. It is perceptive that the choice for consortia was a mix of the institutional trajectory of the health policy in Ceará and conjectural problems. The process of implementation of health consortia in Ceará was idealized by the state government and conduced in a centralized way, although the moments of dialogue with the municipalities. The coordination relation in the consortium strategy is stablished only with the definition of a design of the vertical state/municipality cooperation arrangements. The relations stablished in the consortia are characterized by three dynamics: a) homogenization versus respect to local heterogenizations; b) interdependency versus autonomy; c) vertical coordination versus horizontal coordination. Last, it is understood the relation stablished as a partnership, more than that, it is a relation of federative coordination with mutual benefits to the governmental entities involved. Still in a superficial way, it is considered that vertical consortia have advantages comparing to intermunicipal ones, especially due to negotiation logic of the Sistema Único de Saúde and the reality of deficiency of Brazilian municipalities
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Cooperação intergovernamental na saúde: os Consórcios Públicos de Saúde no Ceará como estratégia de coordenação estadual / Intergovernmental cooperation in health: the health public consortia as a state coordination strategy

Karine Sousa Julião 07 May 2018 (has links)
A presente pesquisa aborda a temática do federalismo e políticas públicas, mais especificamente, das relações intergovernamentais que se desenvolvem em arranjos de cooperação intergovernamental. O objetivo do estudo é compreender como ocorreu a implantação da estratégia de consórcios públicos de saúde no Ceará e como se dá a cooperação intergovernamental entre o governo estadual cearense e seus municípios dentro do arranjo. Dois pressupostos nortearam o trabalho: a relevância da trajetória local e do arranjo federativo sanitário para análise do caso cearense. Utilizou-se abordagem metodológica qualitativa, através uso de pesquisa bibliográfica, análise documental e entrevistas semiestruturadas com os atores envolvidos na implantação e gestão dos consórcios. Os resultados do trabalho mostram que houve três principais movimentos de descentralização da saúde no Ceará: a implantação do Programa de Agentes de Saúde; o processo de microrregionalização; a implantação do PROEXMAES, a qual os consórcios estão vinculados. A análise dos movimentos revelou que há incrementalismo no processo de descentralização da saúde e na atuação do governo estadual, sem grandes rupturas na continuidade das políticas públicas. Os governos municipais sabiam da necessidade de se trabalhar na lógica regional. Todavia, a capacidade de oferta destes municípios era muito baixa, isto é, administrativamente a microrregionalização já estava implementada, mas as regiões continuavam com os mesmos vazios assistenciais. Os consórcios públicos de saúde vêm para ajudar a preencher este vazio regional e manter o governo estadual no papel de coordenador do processo de regionalização da saúde. Percebe-se que a escolha pelos consórcios foi um misto da trajetória institucional da política de saúde no Ceará e fatores conjunturais. O processo de implantação dos consórcios de saúde no Ceará foi idealizado pelo governo estadual e foi conduzido de maneira centralizada, apesar dos momentos diálogo com os municípios. A relação de coordenação na estratégia de consorciamento só se estabelece com a definição do desenho de arranjo de cooperação vertical estado/municípios. As relações que se estabelecem nos consórcios são caracterizadas por três dinâmicas: a) homogeneização versus respeito às heterogeneidades locais; b) interdependência versus autonomia; c) coordenação vertical versus coordenação horizontal. Por fim, entende-se que a estabelecida é de parceria, mais do que isso, é uma relação de coordenação federativa com mútuo benefício aos entes governamentais envolvidos. De maneira ainda superficial, considera-se que os consórcios verticais possuem vantagens em relação aos consórcios intermunicipais, sobretudo, devido à lógica de negociação do Sistema Único de Saúde e à realidade de carências dos municípios brasileiros / The current research approaches the issue of federalism and public policies, but specifically, the intergovernmental relations that are developed in arrangements of intergovernmental cooperation. The studys objective is to comprehend how the implementation of the State of Ceará health public consortia strategy occurred and how does the cooperation between the state government of Ceará and its municipalities inside the arrangement happen. Two assumptions guided the work: the relevance of the local trajectory and the sanitary federative arrangement for analysis of the case of Ceará. It used the qualitative methodological approach, by means of bibliographical research, documental analysis and semi-structured interviews with actors involved in the consortia implementation and managements. The results showed that there were three main moviments in the health decentralization in Ceará: the implementation of the Programa de Agentes de Saúde; the process of microregionalization; and the implementation of the PROEXMAES, form which the consortia are connected. The movements analysis revealed that there is incrementalism in the process of decentralization in health and the state government performance, without breaks in continuing public policies. The municipal governments knew the necessity to work on regional logic. However, these municipalities supply ability was very low, that is, in administrative terms the microregionalization was already implemented, but the regions continued with the same assistent emptiness. The health public consortia come to help fill this regional emptiness and keep the state government in the role of coordinator of the health regionalization process. It is perceptive that the choice for consortia was a mix of the institutional trajectory of the health policy in Ceará and conjectural problems. The process of implementation of health consortia in Ceará was idealized by the state government and conduced in a centralized way, although the moments of dialogue with the municipalities. The coordination relation in the consortium strategy is stablished only with the definition of a design of the vertical state/municipality cooperation arrangements. The relations stablished in the consortia are characterized by three dynamics: a) homogenization versus respect to local heterogenizations; b) interdependency versus autonomy; c) vertical coordination versus horizontal coordination. Last, it is understood the relation stablished as a partnership, more than that, it is a relation of federative coordination with mutual benefits to the governmental entities involved. Still in a superficial way, it is considered that vertical consortia have advantages comparing to intermunicipal ones, especially due to negotiation logic of the Sistema Único de Saúde and the reality of deficiency of Brazilian municipalities
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Influência do estresse e do sofrimento mental na sobrecarga do cuidador em saúde mental / The influence of stress and mental suffering in the burden of mental health caregiver

Pedroso, Tássia Ghissoni 03 August 2016 (has links)
A demanda extra de cuidados é definida como sobrecarga e pode impactar a vida da família, considerando que a natureza crônica da doença mental submete o familiar ao efeito prolongado de eventos estressores envolvidos na experiência cotidiana de cuidar, o que pode afetar a sua própria saúde mental. Este estudo teve por objetivo avaliar a ocorrência de sobrecarga entre cuidadores de pessoas com transtorno mental em início de internação psiquiátrica e sua relação com a ocorrência de estresse e de sofrimento mental. Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, com duração de dois anos. Participaram do estudo 112 cuidadores, de ambos os sexos, maiores de 18 anos. Para coleta de dados foram utilizados: um questionário para coleta de dados sociodemográficos, de condições ocupacionais, de saúde e de conhecimento pelo cuidador a respeito da doença do paciente com transtorno mental; a Escala de Sobrecarga Zarit Burden Interview (ZBI); o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos da LIPP (ISSL); e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ 20). Utilizou-se estatísticas descritiva e analítica, com medidas de tendência central, testes Qui- Quadrado de Pearson, o Exato de Fisher e teste de Concordância Kappa, com coeficiente de correlação de Pearson e regressão logística. Foi considerado nível de significância de 0,05. Todos os aspectos éticos foram respeitados. Entre os cuidadores, houve predomínio do sexo feminino (82%), a maioria era casada ou possuía companheiro fixo (59%), e idade média de 49 anos. Os escores de sobrecarga entre os cuidadores variaram de 13 a 81 pontos, com média de 50,2. Evidenciou-se que apenas 3,6% destes cuidadores não apresentaram sobrecarga e que a maioria apresentava sobrecarga de moderada a severa; 79,5% apresentaram sintomas de estresse, sendo que a maioria estava na fase de estresse chamada de Resistência (52,7%) e com predomínio de sintomas psicológicos de estresse (66,1%); 67,9% dos cuidadores estavam em sofrimento mental. Houve associação com elevada significância estatística entre a sobrecarga destes cuidadores e a ocorrência de estresse e de sofrimento mental. Os sintomas psicológicos do estresse, como: preocupação, ansiedade e irritabilidade, foram fatores de risco para sobrecarga severa. Assim, os resultados deste estudo deflagram a alarmante situação dos cuidadores de pessoas com transtornos mentais em início de internação psiquiátrica, evidenciando sua situação de sobrecarga e vulnerabilidade ao adoecimento e ao sofrimento mental. Portanto, é evidente a necessidade de intervenções e estudos que visem ampliar e qualificar o cuidado a saúde destes familiares cuidadores / The extra demand for care is defined as burden and it can affect family life whereas mental illness chronic nature shall expose the family to the prolonged effect of stressful events involved in everyday experience of care, which can affect their own mental health. This study aimed to evaluate the burden occurrence among caregivers of patients in early psychiatric hospitalization and the relation with their stress and mental suffering. An epidemiological, cross-sectional study was conducted, lasting two years. A number of 112 family carers, older than 18 years old, participated in the study. For data collection, it was used: a questionnaire to collect sociodemographic data, occupational condition, health and knowledge by the caregiver about the mental disorder patient illness; Zarit Burden Interview (ZBI); Inventory of Stress Symptoms for Adults of Lipp (ISSL); and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ 20). It was used descriptive and analytical statistics, performing chi-square tests of Pearson, Fisher\'s exact test and Kappa Agreement with Pearson\'s correlation coefficient and logistic regression, considering ,0.05 significance level. All ethical aspects were respected. There was a female predominance (82%), most of them were married (59%) and had an average age of 49 years old. The burden scores among carers ranged from 13 to 81 points, averaging 50.2. Only 3.6% of these caregivers did not show burden, and most of them had moderate to severe burden; 79.5% showed stress symptoms and most of them was in the phase of stress called resistance (52.7%), with a predominance of psychological symptoms of stress (66.1%); 67.9% of caregivers were in mental suffering. There was an association with high statistical significance between the burden of these caregivers and the occurrence of stress and mental suffering. Psychological symptoms of stress, such as worry, anxiety and irritability, were risk factors for severe burden. Thus, the results of this study trigger the alarming condition of the carers of people with mental disorders in early psychiatric hospitalization, indicating their vulnerability to illness and mental suffering. Therefore, it is clear the need for interventions and studies that aim to widen and improve the health care of these family caregivers
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Influência do estresse e do sofrimento mental na sobrecarga do cuidador em saúde mental / The influence of stress and mental suffering in the burden of mental health caregiver

Tássia Ghissoni Pedroso 03 August 2016 (has links)
A demanda extra de cuidados é definida como sobrecarga e pode impactar a vida da família, considerando que a natureza crônica da doença mental submete o familiar ao efeito prolongado de eventos estressores envolvidos na experiência cotidiana de cuidar, o que pode afetar a sua própria saúde mental. Este estudo teve por objetivo avaliar a ocorrência de sobrecarga entre cuidadores de pessoas com transtorno mental em início de internação psiquiátrica e sua relação com a ocorrência de estresse e de sofrimento mental. Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, com duração de dois anos. Participaram do estudo 112 cuidadores, de ambos os sexos, maiores de 18 anos. Para coleta de dados foram utilizados: um questionário para coleta de dados sociodemográficos, de condições ocupacionais, de saúde e de conhecimento pelo cuidador a respeito da doença do paciente com transtorno mental; a Escala de Sobrecarga Zarit Burden Interview (ZBI); o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos da LIPP (ISSL); e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ 20). Utilizou-se estatísticas descritiva e analítica, com medidas de tendência central, testes Qui- Quadrado de Pearson, o Exato de Fisher e teste de Concordância Kappa, com coeficiente de correlação de Pearson e regressão logística. Foi considerado nível de significância de 0,05. Todos os aspectos éticos foram respeitados. Entre os cuidadores, houve predomínio do sexo feminino (82%), a maioria era casada ou possuía companheiro fixo (59%), e idade média de 49 anos. Os escores de sobrecarga entre os cuidadores variaram de 13 a 81 pontos, com média de 50,2. Evidenciou-se que apenas 3,6% destes cuidadores não apresentaram sobrecarga e que a maioria apresentava sobrecarga de moderada a severa; 79,5% apresentaram sintomas de estresse, sendo que a maioria estava na fase de estresse chamada de Resistência (52,7%) e com predomínio de sintomas psicológicos de estresse (66,1%); 67,9% dos cuidadores estavam em sofrimento mental. Houve associação com elevada significância estatística entre a sobrecarga destes cuidadores e a ocorrência de estresse e de sofrimento mental. Os sintomas psicológicos do estresse, como: preocupação, ansiedade e irritabilidade, foram fatores de risco para sobrecarga severa. Assim, os resultados deste estudo deflagram a alarmante situação dos cuidadores de pessoas com transtornos mentais em início de internação psiquiátrica, evidenciando sua situação de sobrecarga e vulnerabilidade ao adoecimento e ao sofrimento mental. Portanto, é evidente a necessidade de intervenções e estudos que visem ampliar e qualificar o cuidado a saúde destes familiares cuidadores / The extra demand for care is defined as burden and it can affect family life whereas mental illness chronic nature shall expose the family to the prolonged effect of stressful events involved in everyday experience of care, which can affect their own mental health. This study aimed to evaluate the burden occurrence among caregivers of patients in early psychiatric hospitalization and the relation with their stress and mental suffering. An epidemiological, cross-sectional study was conducted, lasting two years. A number of 112 family carers, older than 18 years old, participated in the study. For data collection, it was used: a questionnaire to collect sociodemographic data, occupational condition, health and knowledge by the caregiver about the mental disorder patient illness; Zarit Burden Interview (ZBI); Inventory of Stress Symptoms for Adults of Lipp (ISSL); and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ 20). It was used descriptive and analytical statistics, performing chi-square tests of Pearson, Fisher\'s exact test and Kappa Agreement with Pearson\'s correlation coefficient and logistic regression, considering ,0.05 significance level. All ethical aspects were respected. There was a female predominance (82%), most of them were married (59%) and had an average age of 49 years old. The burden scores among carers ranged from 13 to 81 points, averaging 50.2. Only 3.6% of these caregivers did not show burden, and most of them had moderate to severe burden; 79.5% showed stress symptoms and most of them was in the phase of stress called resistance (52.7%), with a predominance of psychological symptoms of stress (66.1%); 67.9% of caregivers were in mental suffering. There was an association with high statistical significance between the burden of these caregivers and the occurrence of stress and mental suffering. Psychological symptoms of stress, such as worry, anxiety and irritability, were risk factors for severe burden. Thus, the results of this study trigger the alarming condition of the carers of people with mental disorders in early psychiatric hospitalization, indicating their vulnerability to illness and mental suffering. Therefore, it is clear the need for interventions and studies that aim to widen and improve the health care of these family caregivers

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