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Análise da expressão e atividade de receptores ativados por proteases em plaquetas de pacientes com hipertensão arterial pulmonar / Platelet protease-activated receptors expression and activity in patients with pulmonary arterial hypertensionCarvalho, João Henrique de 07 April 2009 (has links)
A hipertensão arterial pulmonar é uma síndrome clínica e hemodinâmica, caracterizada pelo aumento de resistência vascular na microcirculação. A vasoconstrição presente na doença ocorre principalmente devido à disfunção endotelial, induzindo a um estado pró-trombótico onde a participação das plaquetas é inequívoca. A trombina, principal agonista da ativação plaquetária, exerce seus efeitos nas células por meio de receptores ativados por proteases. Através da citometria de fluxo, este trabalho teve por objetivo analisar (1) a expressão do receptor ativado por protease do tipo 1 (PAR-1) na membrana de plaquetas, em seu estado íntegro ou clivado, (2) a atividade, mediante a formação de agregados entre plaquetas e leucócitos e, plaquetas e monócitos após estímulo de receptores ativados por proteases, além (3) da expressão de selectina-P na membrana plaquetária após estimulação. Foram estudados 30 pacientes portadores de hipertensão arterial pulmonar sob tratamento ambulatorial no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A idade destes pacientes variou de 11 a 78 anos, e a média da pressão sistólica da artéria pulmonar foi de 89+29 mmHg. Em 30% dos pacientes, o número de plaquetas esteve abaixo de 150x103/l, e em 40%, o nível do hematócrito apresentou-se acima de 50%. No presente estudo, não foi observada diferença significante na expressão do PAR-1 íntegro em plaquetas de pacientes comparativamente aos controles (p = 0,2). Em contrapartida, as plaquetas dos pacientes apresentaram menor quantidade de receptor clivado (p = 0,01), sugerindo internalização destes receptores. Com relação à avaliação da atividade de PAR-1 através da formação de agregados entre plaquetas e leucócitos e, plaquetas e monócitos após estimulação por agentes capazes de atuar sobre o receptor de trombina, não foram observadas diferenças entre pacientes e controles, ou seja, em ambos os casos houve a formação de agregados (p = 0,2 e p = 0,4, respectivamente). Em relação aos leucócitos, o SFLLRN, estimulou o receptor independentemente do seu estado, íntegro ou clivado, nos pacientes (p < 0,05), enquanto que nos indivíduos normais, a resposta só foi observada quando o receptor íntegro foi estimulado por trombina (p < 0,05). Tanto nos pacientes estudados, como nos controles, a estimulação do PAR-1 plaquetário, promoveu aumento da expressão de selectina-P na superfície plaquetária (p < 0,0001), embora não houvesse diferença entre os grupos (p = 0,9). Estes resultados demonstram que as plaquetas dos pacientes não são refratárias à liberação de seu conteúdo granular, e encontram-se aptas a responder aos estímulos tanto quanto as plaquetas dos controles. Este estudo reforça a importância da terapia antiplaquetária em pacientes com hipertensão arterial pulmonar. / Pulmonary hypertension is a clinical and hemodynamic syndrome, characterized by the increase of vascular resistance in lungs, generally through various mechanisms, involving vasoconstriction and remodeling of the arterial wall. Endothelial dysfunction in pulmonary arterial hypertension leads to a prothrombotic status, in which platelet participation seems to be unequivocal. Thrombin is the most potent platelet activator and exerts its effects on cells, through protease-activated receptors. Flow cytometry procedure was employed to assess (1) platelet protease-activated receptor 1 (PAR-1) expression, in both uncleaved and cleaved forms, (2) PAR-1 activity, through platelet-leukocyte and platelet-monocyte aggregates formation in response to the thrombin receptor stimulus, and finally (3) platelet P-selectin expression after stimulus. Thirty patients with pulmonary arterial hypertension (age 11 to 78 years) under treatment at the Heart Institute, University of São Paulo were enrolled. The systolic pulmonary arterial pressure was 89+29 mmHg. The platelet count was < 150x103/l in 30% of the patients, and the hematocrit level was > 50% in 40% of the patients. In the present study, there was no relevant difference in the level of intact platelet protease-activated receptor 1 expression in patients and controls (p = 0.2). On the other hand, the expression of cleaved receptors was decreased in patients (p = 0.01) platelets, what suggests internalization. There was no difference on platelet-leukocyte, and platelet-monocyte aggregates in response to the thrombin receptor stimulus between patients and controls, in other words, in both cases there was the aggregates formation (p = 0.2). However, aggregates formation in patients appeared to occur predominately in response to an agent (SFLLRN) capable to stimulate the receptor, independent of its state, intact or cleaved (p < 0.05). Otherwise, in healthy individuals, the response occurred especially when the intact receptor was stimulated by thrombin (p < 0.05). In these patients, similarly to the controls, platelet protease-activated receptor 1 stimulation induced membrane P-selectin expression (p < 0.001), although there was no difference between the groups (p = 0.9). These findings suggest that platelets from patients are not refractory to its granular content secretion and are capable to respond to stimulus as the controls platelets. This study re-enforce the importance of anti platelet therapy in pulmonary arterial hypertension patients.
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Análise da expressão e atividade de receptores ativados por proteases em plaquetas de pacientes com hipertensão arterial pulmonar / Platelet protease-activated receptors expression and activity in patients with pulmonary arterial hypertensionJoão Henrique de Carvalho 07 April 2009 (has links)
A hipertensão arterial pulmonar é uma síndrome clínica e hemodinâmica, caracterizada pelo aumento de resistência vascular na microcirculação. A vasoconstrição presente na doença ocorre principalmente devido à disfunção endotelial, induzindo a um estado pró-trombótico onde a participação das plaquetas é inequívoca. A trombina, principal agonista da ativação plaquetária, exerce seus efeitos nas células por meio de receptores ativados por proteases. Através da citometria de fluxo, este trabalho teve por objetivo analisar (1) a expressão do receptor ativado por protease do tipo 1 (PAR-1) na membrana de plaquetas, em seu estado íntegro ou clivado, (2) a atividade, mediante a formação de agregados entre plaquetas e leucócitos e, plaquetas e monócitos após estímulo de receptores ativados por proteases, além (3) da expressão de selectina-P na membrana plaquetária após estimulação. Foram estudados 30 pacientes portadores de hipertensão arterial pulmonar sob tratamento ambulatorial no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A idade destes pacientes variou de 11 a 78 anos, e a média da pressão sistólica da artéria pulmonar foi de 89+29 mmHg. Em 30% dos pacientes, o número de plaquetas esteve abaixo de 150x103/l, e em 40%, o nível do hematócrito apresentou-se acima de 50%. No presente estudo, não foi observada diferença significante na expressão do PAR-1 íntegro em plaquetas de pacientes comparativamente aos controles (p = 0,2). Em contrapartida, as plaquetas dos pacientes apresentaram menor quantidade de receptor clivado (p = 0,01), sugerindo internalização destes receptores. Com relação à avaliação da atividade de PAR-1 através da formação de agregados entre plaquetas e leucócitos e, plaquetas e monócitos após estimulação por agentes capazes de atuar sobre o receptor de trombina, não foram observadas diferenças entre pacientes e controles, ou seja, em ambos os casos houve a formação de agregados (p = 0,2 e p = 0,4, respectivamente). Em relação aos leucócitos, o SFLLRN, estimulou o receptor independentemente do seu estado, íntegro ou clivado, nos pacientes (p < 0,05), enquanto que nos indivíduos normais, a resposta só foi observada quando o receptor íntegro foi estimulado por trombina (p < 0,05). Tanto nos pacientes estudados, como nos controles, a estimulação do PAR-1 plaquetário, promoveu aumento da expressão de selectina-P na superfície plaquetária (p < 0,0001), embora não houvesse diferença entre os grupos (p = 0,9). Estes resultados demonstram que as plaquetas dos pacientes não são refratárias à liberação de seu conteúdo granular, e encontram-se aptas a responder aos estímulos tanto quanto as plaquetas dos controles. Este estudo reforça a importância da terapia antiplaquetária em pacientes com hipertensão arterial pulmonar. / Pulmonary hypertension is a clinical and hemodynamic syndrome, characterized by the increase of vascular resistance in lungs, generally through various mechanisms, involving vasoconstriction and remodeling of the arterial wall. Endothelial dysfunction in pulmonary arterial hypertension leads to a prothrombotic status, in which platelet participation seems to be unequivocal. Thrombin is the most potent platelet activator and exerts its effects on cells, through protease-activated receptors. Flow cytometry procedure was employed to assess (1) platelet protease-activated receptor 1 (PAR-1) expression, in both uncleaved and cleaved forms, (2) PAR-1 activity, through platelet-leukocyte and platelet-monocyte aggregates formation in response to the thrombin receptor stimulus, and finally (3) platelet P-selectin expression after stimulus. Thirty patients with pulmonary arterial hypertension (age 11 to 78 years) under treatment at the Heart Institute, University of São Paulo were enrolled. The systolic pulmonary arterial pressure was 89+29 mmHg. The platelet count was < 150x103/l in 30% of the patients, and the hematocrit level was > 50% in 40% of the patients. In the present study, there was no relevant difference in the level of intact platelet protease-activated receptor 1 expression in patients and controls (p = 0.2). On the other hand, the expression of cleaved receptors was decreased in patients (p = 0.01) platelets, what suggests internalization. There was no difference on platelet-leukocyte, and platelet-monocyte aggregates in response to the thrombin receptor stimulus between patients and controls, in other words, in both cases there was the aggregates formation (p = 0.2). However, aggregates formation in patients appeared to occur predominately in response to an agent (SFLLRN) capable to stimulate the receptor, independent of its state, intact or cleaved (p < 0.05). Otherwise, in healthy individuals, the response occurred especially when the intact receptor was stimulated by thrombin (p < 0.05). In these patients, similarly to the controls, platelet protease-activated receptor 1 stimulation induced membrane P-selectin expression (p < 0.001), although there was no difference between the groups (p = 0.9). These findings suggest that platelets from patients are not refractory to its granular content secretion and are capable to respond to stimulus as the controls platelets. This study re-enforce the importance of anti platelet therapy in pulmonary arterial hypertension patients.
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Estudo de marcadores de disfunção endotelial e de inflamação em portadores de hipertensão arterial pulmonar: implicações terapêuticas e prognósticas / Markers of endothelial dysfunction and inflammatory mediators in pulmonary arterial hypertension: therapeutic and prognostic implicationsBarreto, Alessandra Costa 01 December 2011 (has links)
A disfunção microvascular, envolvendo células endoteliais, plaquetas e leucócitos, está presente na hipertensão arterial pulmonar (HAP), associando-se a risco aumentado de trombose e menor sobrevida. Estudos sobre disfunção microvascular são escassos em outras formas da doença que não a idiopática. Os objetivos do estudo foram: caracterizar a disfunção microvascular em diferentes formas de HAP através da dosagem de marcadores bioquímicos, avaliando possíveis correlações com índices de gravidade; investigar os efeitos da administração de rosuvastatina em níveis circulantes de marcadores de disfunção microvascular nesses pacientes; e investigar possível associação entre o nível plasmático dos marcadores e prognóstico. Foram incluídos sessenta pacientes: 14 com HAP idiopática ou hereditária, e 46 com HAP associada a cardiopatia congênita (HAPCCg) sem hipoxemia (N=18) ou com hipoxemia (N=28), com idades entre 13 e 60 anos. Foram dosados os níveis plasmáticos circulantes do antígeno do fator de von Willebrand (vWF:Ag), ativador tecidual do plasminogênio (t-PA); inibidor do ativador do plasminogênio (PAI-1), fator de necrose tumoral (TNF-), proteína C reativa (PCR), selectina-P; interleucina-6 (IL-6); e interleucina-10 (IL -10), na condição basal e após 30, 60 e 180 dias de tratamento, por método imunoenzimático. Após randomização, administrouse placebo (N=30) ou dose única oral diária (10mg) de rosuvastatina (N=30), por seis meses. Dados demográficos e funcionais como idade, distância caminhada em seis minutos, saturação periférica de oxigênio em repouso e após esforço, bem como hematócrito, também foram registrados. Pacientes com HAPCCg foram acompanhados por um período de 0,7 a 4,0 anos (mediana de 3,6 anos). Na condição basal, excetuando-se TNF- e PCR, todas as proteínas apresentaram-se significantemente elevadas em relação aos controles (p<0,001), havendo correlação com índices de gravidade clínica. No estudo com rosuvastatina, houve redução significante nos níveis de selectina-P em relação ao placebo (p=0,037), ao longo do tratamento. Houve melhora na saturação periférica de oxigênio após seis minutos de caminhada, no grupo estatina, em pacientes com HAPCCg com hipoxemia, em relação ao placebo. Considerando-se o período de acompanhamento, em portadores de HAPCCg, níveis plasmáticos persistentemente elevados do vWF:Ag (média de quatro determinações), acima do nível correspondente ao percentil 95 dos controles (139 U/d/L) associaram-se maior risco de morte (razão de risco 6,56, IC 95% 1,46 a 29,4, p=0.014), sem alteração após ajustamento para variáveis demográficas, funcionais e de tratamento, à análise multivariada. Assim, a disfunção microvascular está presente em indivíduos com HAP idiopática, hereditária ou associada a cardiopatias congênitas. Na HAP, o uso crônico de rosuvastatina em dose baixa associase à redução do nível circulante de selectina-P, e propicia aumento na saturação periférica de oxigênio ao final do exercício, em indivíduos com HAPCCg e hipoxemia. Em indivíduos portadores de HAPCCg, níveis plasmáticos persistentemente elevados do vWF:Ag são indicativo de pior prognóstico / Microvascular dysfunction, involving endothelial cells, platelets and leukocytes, is present in pulmonary arterial hypertension (PAH), and is associated to higher risk to thrombotic complications and mortality. Most data about microvascular dysfunction in PAH do not include other forms of the disease beyond idiopathic PAH. The present study was planned to measure plasma levels microvascular dysfunction markers in two different forms of PAH, and investigate possible correlations with indices of severity of the disease; to investigate the effects of chronic rosuvastatin administration versus placebo on the circulating levels of these markers; and to investigate possible associations between levels of these parameters and prognosis. Sixty patients (aged 13 to 60 years) were included, 14 with idiopathic or hereditary PAH, and 46 with congenital heart disease-associated PAH (CHDPAH), in the absence (N=18) or presence (N=28) of hypoxemia. Plasma levels of von Willebrand factor antigen (vWF:Ag), tissue-plasminogen activator (t-PA), plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1), tumor necrosis factor alpha (TNF-), reactive C protein (RCP), P-selectin, interleukin-6 (IL- 6), and interleukin-10 (IL-10) were measured before treatment and 30, 90, and 180 days on treatment using high-sensitivity enzyme-linked immunosorbent assay kits. Patients were randomly assigned to placebo (N=30) or a single oral dose of rosuvastatin (N=30), 10mg/day, for six months. Demographic and functional data such as age, six-minute walk distance, peripheral oxygen saturation at rest and at the end of the six-minute walk, as well as the hematocrit, were recorded. Patients with CHDPAH were followed-up for 0.7 to 4.0 years (median 3.6 years). At baseline, levels of all proteins (except TNF- and RCP) were significantly increased in patients versus controls (p<0,001), and correlated significantly with indices of severity of the disease. P-selectin level was lower in the rosuvastatin group compared with placebo throughout the treatment (p = 0.037). In hypoxemic CHDPAH patients, the peripheral oxygen saturation, at the end of the six-minute walk, was higher in the rosuvastatin group, compared with placebo. During the follow-up of patients with CHDPAH, an average vWF:Ag (mean of four determinations) above the level corresponding to the 95th percentile of controls (139 U/dL) was associated with a high risk of death (hazard ratio 6.56, 95% CI 1.46 to 29.4, p=0.014). This was not modified after adjustment for demographic, functional and treatment-related variables in multivariate analysis. In conclusion, microvascular dysfunction is present in individuals with idiopathic, hereditary and the congenital heart disease-associated PAH. The chronic use of low-dose rosuvastatin is associated to reduction of circulating levels of P-selectin. In patients with CHDPAH with hypoxemia, rosuvastatin also increases peripheral oxygen saturation during exercise. In CHDPAH patients, a sustained increase in plasma vWF:Ag is indicative of poor prognosis
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Estudo de marcadores de disfunção endotelial e de inflamação em portadores de hipertensão arterial pulmonar: implicações terapêuticas e prognósticas / Markers of endothelial dysfunction and inflammatory mediators in pulmonary arterial hypertension: therapeutic and prognostic implicationsAlessandra Costa Barreto 01 December 2011 (has links)
A disfunção microvascular, envolvendo células endoteliais, plaquetas e leucócitos, está presente na hipertensão arterial pulmonar (HAP), associando-se a risco aumentado de trombose e menor sobrevida. Estudos sobre disfunção microvascular são escassos em outras formas da doença que não a idiopática. Os objetivos do estudo foram: caracterizar a disfunção microvascular em diferentes formas de HAP através da dosagem de marcadores bioquímicos, avaliando possíveis correlações com índices de gravidade; investigar os efeitos da administração de rosuvastatina em níveis circulantes de marcadores de disfunção microvascular nesses pacientes; e investigar possível associação entre o nível plasmático dos marcadores e prognóstico. Foram incluídos sessenta pacientes: 14 com HAP idiopática ou hereditária, e 46 com HAP associada a cardiopatia congênita (HAPCCg) sem hipoxemia (N=18) ou com hipoxemia (N=28), com idades entre 13 e 60 anos. Foram dosados os níveis plasmáticos circulantes do antígeno do fator de von Willebrand (vWF:Ag), ativador tecidual do plasminogênio (t-PA); inibidor do ativador do plasminogênio (PAI-1), fator de necrose tumoral (TNF-), proteína C reativa (PCR), selectina-P; interleucina-6 (IL-6); e interleucina-10 (IL -10), na condição basal e após 30, 60 e 180 dias de tratamento, por método imunoenzimático. Após randomização, administrouse placebo (N=30) ou dose única oral diária (10mg) de rosuvastatina (N=30), por seis meses. Dados demográficos e funcionais como idade, distância caminhada em seis minutos, saturação periférica de oxigênio em repouso e após esforço, bem como hematócrito, também foram registrados. Pacientes com HAPCCg foram acompanhados por um período de 0,7 a 4,0 anos (mediana de 3,6 anos). Na condição basal, excetuando-se TNF- e PCR, todas as proteínas apresentaram-se significantemente elevadas em relação aos controles (p<0,001), havendo correlação com índices de gravidade clínica. No estudo com rosuvastatina, houve redução significante nos níveis de selectina-P em relação ao placebo (p=0,037), ao longo do tratamento. Houve melhora na saturação periférica de oxigênio após seis minutos de caminhada, no grupo estatina, em pacientes com HAPCCg com hipoxemia, em relação ao placebo. Considerando-se o período de acompanhamento, em portadores de HAPCCg, níveis plasmáticos persistentemente elevados do vWF:Ag (média de quatro determinações), acima do nível correspondente ao percentil 95 dos controles (139 U/d/L) associaram-se maior risco de morte (razão de risco 6,56, IC 95% 1,46 a 29,4, p=0.014), sem alteração após ajustamento para variáveis demográficas, funcionais e de tratamento, à análise multivariada. Assim, a disfunção microvascular está presente em indivíduos com HAP idiopática, hereditária ou associada a cardiopatias congênitas. Na HAP, o uso crônico de rosuvastatina em dose baixa associase à redução do nível circulante de selectina-P, e propicia aumento na saturação periférica de oxigênio ao final do exercício, em indivíduos com HAPCCg e hipoxemia. Em indivíduos portadores de HAPCCg, níveis plasmáticos persistentemente elevados do vWF:Ag são indicativo de pior prognóstico / Microvascular dysfunction, involving endothelial cells, platelets and leukocytes, is present in pulmonary arterial hypertension (PAH), and is associated to higher risk to thrombotic complications and mortality. Most data about microvascular dysfunction in PAH do not include other forms of the disease beyond idiopathic PAH. The present study was planned to measure plasma levels microvascular dysfunction markers in two different forms of PAH, and investigate possible correlations with indices of severity of the disease; to investigate the effects of chronic rosuvastatin administration versus placebo on the circulating levels of these markers; and to investigate possible associations between levels of these parameters and prognosis. Sixty patients (aged 13 to 60 years) were included, 14 with idiopathic or hereditary PAH, and 46 with congenital heart disease-associated PAH (CHDPAH), in the absence (N=18) or presence (N=28) of hypoxemia. Plasma levels of von Willebrand factor antigen (vWF:Ag), tissue-plasminogen activator (t-PA), plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1), tumor necrosis factor alpha (TNF-), reactive C protein (RCP), P-selectin, interleukin-6 (IL- 6), and interleukin-10 (IL-10) were measured before treatment and 30, 90, and 180 days on treatment using high-sensitivity enzyme-linked immunosorbent assay kits. Patients were randomly assigned to placebo (N=30) or a single oral dose of rosuvastatin (N=30), 10mg/day, for six months. Demographic and functional data such as age, six-minute walk distance, peripheral oxygen saturation at rest and at the end of the six-minute walk, as well as the hematocrit, were recorded. Patients with CHDPAH were followed-up for 0.7 to 4.0 years (median 3.6 years). At baseline, levels of all proteins (except TNF- and RCP) were significantly increased in patients versus controls (p<0,001), and correlated significantly with indices of severity of the disease. P-selectin level was lower in the rosuvastatin group compared with placebo throughout the treatment (p = 0.037). In hypoxemic CHDPAH patients, the peripheral oxygen saturation, at the end of the six-minute walk, was higher in the rosuvastatin group, compared with placebo. During the follow-up of patients with CHDPAH, an average vWF:Ag (mean of four determinations) above the level corresponding to the 95th percentile of controls (139 U/dL) was associated with a high risk of death (hazard ratio 6.56, 95% CI 1.46 to 29.4, p=0.014). This was not modified after adjustment for demographic, functional and treatment-related variables in multivariate analysis. In conclusion, microvascular dysfunction is present in individuals with idiopathic, hereditary and the congenital heart disease-associated PAH. The chronic use of low-dose rosuvastatin is associated to reduction of circulating levels of P-selectin. In patients with CHDPAH with hypoxemia, rosuvastatin also increases peripheral oxygen saturation during exercise. In CHDPAH patients, a sustained increase in plasma vWF:Ag is indicative of poor prognosis
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