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Gênero auto-ajuda: estratégias lingüístico-discursivo / The self-help genre: linguistic-discursive strategies

Pereira, Julio Neves 11 November 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:33:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JULIO NEVES PEREIRA.pdf: 7215724 bytes, checksum: 73729d3a08d533cf7198243d338e6a37 (MD5) Previous issue date: 2005-11-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The self-help genre was analyzed in a corpus of three books in order to describe its semiotic functioning. The analysis was conducted at a discursive level. Its approach is based on the interaction between Greimas and Bakhtin s points of view reflected on the following principles: every discourse arises from the generative trajectory of meaning, in which structural shifts take place; discourse and social formation linguistically articulate through the act of utterance; in the text writing process, both internal and external factors influence the genre development process; every act of communication (persuasion) takes place through a genre. Thus, the relationship between enunciator and addressee was observed by describing the rhetoric/discursive procedures of question and particular case, as well as the projection of the act of utterance by observing how the discourse behaves based on the criteria of subjectivity and objectivity using the shifting-out process. Hence, it was found, on one hand, that in the relationship between enunciator and addressee: (1) the discourse tends to be monologic and monosemic; (2) the ethos that is embodied in the discourse is that of a firm, absolute subject who holds and gives the truth; (3) persuasive strategies (rhetoric question and particular case: illustration and model) construct how subjects act and are, who in this discourse are seen as the despot (absolute owner of knowledge) and the disciple (ignorant subject), in this process, there is a removal of the addressee s voice; (4) in the visual presentation of the cover, semi-symbolization procedures (persuasive strategy) are second to the symbolization procedure, which reveals that this discourse is highly predictable and full of stereotyped beliefs and values. On the other hand, it was found that in the projection of the act of utterance: (5) as a thematic discourse, there are figures that cover it partially; (6) there is an omniscient narrator who have knowledge and a narratee who have no knowledge; (7) the relationship between these actants in the discourse is structured around the promise of change in cognitive state (no knowledge  knowledge); (8) the discourse tends to be prescriptive (must do) and programmatic (know to do); (9) there is an interchange of shifting-out (débrayage énoncif/énonciatif): sometimes the discourse is subjective, sometimes objective; (10) in this discourse, there is a tendency to create the effect of dissolving the oppositions between science and religion. This discursive configuration is a step towards further studies, which may, based on this and previous studies, seek a discursive configuration that makes the genre specificity known / Realizou-se a análise do gênero auto-ajuda, em um corpus formado por três livros, a fim de descrever seu funcionamento semiótico. A análise centrou no nível discursivo. Sua abordagem se dá a partir da interação entre o ponto de vista greimasiano e bakhtiniano refletida nos seguintes princípios: todo discurso resulta do percurso gerativo do sentido em que ocorrem conversões estruturais; discurso e formação social articulam-se, lingüisticamente, por meio da enunciação; no processo de textualização, fatores internos e externos interferem no processo de conformação ao gênero; todo ato de comunicação (persuasão) ocorre por meio de um gênero. Assim sendo, verificou-se a relação entre enunciador e enunciatário, descrevendo os procedimentos retórico-discursivos pergunta e caso particular, bem como o processo de utilização de símbolos e semi-símbolos. Analisou-se também a projeção da enunciação, verificando como o discurso se comporta tendo em vista os critérios de subjetividade e de objetividade, por meio do processo de debreagem. Disto constatou-se, de um lado, que, na relação entre enunciador e enunciatário: (1) o discurso tende a ser monológico e monossêmico; (2) o ethos que se corporifica no discurso é a de sujeito firme, absoluto, portador e doador da verdade; (3) as estratégias persuasivas (pergunta retórica e caso particular: ilustração e modelo) constroem a maneira de agir e de ser dos sujeitos, tidos neste discurso como déspota (dono absoluto de um saber) e o discípulo (sujeito ignorante), neste processo há destituição da voz do enunciatário; (4) na manifestação visual da capa, os procedimentos de semi-simbolização (estratégia persuasiva) estão em segundo plano, a favor do procedimento de simbolização, o que evidencia ser este discurso altamente previsível, dotado de crenças e valores estereotipados. De outro, constatou-se que, na projeção da enunciação,: (5) por ser um discurso temático, encontram-se figuras que o recobrem parcialmente; (6) há um narrador-onisciente dotado de um saber e um narratário dotado de um não saber; (7) a relação destes actantes do discurso estrutura-se em torno da promessa da mudança de estado cognitivo (não-saber  saber); (8) o discurso tende a ser prescritivo (dever fazer) e programador (saber fazer); (9) ocorre a alternância de debreagem (enunciva enunciativa): ora o discurso é subjetivo ora é objetivo; (10) neste discurso tende-se criar o efeito de anulação das oposições entre o científico e o religioso. Esta configuração discursiva é um passo para que se realizem outros estudos, os quais, a partir deste e de outros já realizados, busquem a configuração discursiva que faça saber a especificidade do gênero

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