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Memórias de velhos trabalhadores / Memories of older workersCélia Pereira Caldas 22 December 1993 (has links)
São analisados aspectos relativos a valores, representações, percepções e sentimentos manifestos por indivíduos de classes subalternas, através de suas histórias de vida, buscando uma perspectiva do idoso como elemento detentor de um conhecimento que precisa ser preservado. Foi realizado um estudo de histónas de vida, tendo como fio condutor as memórias do trabalho de 14 indivíduos acompanhados pela equipe multidisciplinar do Núcleo de Atenção ao Idoso (Hospital Universitário Pedro Ernesto - UERJ). Foram utilizadas as seguintes categorias para a análise, trabalho, velhice, memória, submissão, resistência, dignidade, autonomia e
sabedoria. Concluiu-se que os indivíduos que não conseguiram encontrar outra motivação para o trabalho além da "luta pela sobrevivência" apresentaram uma acentuada conotação de perda relacionada a velhice. Quando seu trabalho possibilitou o desenvolvimento de áreas do conhecimento ou da atividade, o sentimento de utilidade, dignidade e autonomia encontram-se preservados na velhice. Embora a velhice seja definida pelo grupo como perda, todos apontam formas de resistência. A representação da velhice associada a perda da saúde engloba aspectos evidenciados por alguns indivíduos como independentes de determinação etária e relacionados
as condições de vida a que o indivíduo foi submetido. A memória e utilizada frequentemente como instrumento de resistência a velhice socialmente produzida. Ficou evidente o valor testemunhal das memórias do trabalho. No entanto, poucos indivíduos demonstram consciência deste valor. Aqueles que apresentam a auto-estima mais elevada, mantém-se ativos socialmente e demonstram valorizar sua experiência vivida, assumindo sua sabedoria.
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Memórias de velhos trabalhadores / Memories of older workersCélia Pereira Caldas 22 December 1993 (has links)
São analisados aspectos relativos a valores, representações, percepções e sentimentos manifestos por indivíduos de classes subalternas, através de suas histórias de vida, buscando uma perspectiva do idoso como elemento detentor de um conhecimento que precisa ser preservado. Foi realizado um estudo de histónas de vida, tendo como fio condutor as memórias do trabalho de 14 indivíduos acompanhados pela equipe multidisciplinar do Núcleo de Atenção ao Idoso (Hospital Universitário Pedro Ernesto - UERJ). Foram utilizadas as seguintes categorias para a análise, trabalho, velhice, memória, submissão, resistência, dignidade, autonomia e
sabedoria. Concluiu-se que os indivíduos que não conseguiram encontrar outra motivação para o trabalho além da "luta pela sobrevivência" apresentaram uma acentuada conotação de perda relacionada a velhice. Quando seu trabalho possibilitou o desenvolvimento de áreas do conhecimento ou da atividade, o sentimento de utilidade, dignidade e autonomia encontram-se preservados na velhice. Embora a velhice seja definida pelo grupo como perda, todos apontam formas de resistência. A representação da velhice associada a perda da saúde engloba aspectos evidenciados por alguns indivíduos como independentes de determinação etária e relacionados
as condições de vida a que o indivíduo foi submetido. A memória e utilizada frequentemente como instrumento de resistência a velhice socialmente produzida. Ficou evidente o valor testemunhal das memórias do trabalho. No entanto, poucos indivíduos demonstram consciência deste valor. Aqueles que apresentam a auto-estima mais elevada, mantém-se ativos socialmente e demonstram valorizar sua experiência vivida, assumindo sua sabedoria.
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