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Justiça em Paul Ricoeur: uma hermenêutica do homem justoRossetti, Ricardo 25 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work deals with the in Paul Ricoeur developed Justice philosophy theory based in the hermeneuthics of judge decisions. The understanding of such concept leads to the investigation of man s ability to judge (decide) on the basis of ethical values and trustful behaviour as well. The Thesis main purpose is the identification of the three levels of elements that contribute to bring the sense of justice s goodness forward. Therefore, it s necessary to observe the justice making process, ie, the judge as a man able to recognizes his act as one among the possibles good-will acts. Further, the ethic component to be considered and pursued through a sense of life s virtue among individuals categorizeds in and of fair institutions posted as turning points to identify who is the righteous man no matter the level of eveness and uniqueness of one who decides. This quest is justified by logical and dialogical processes focused in the awareness of how a decision act (judgement act) can be recognized as a fair or unfair. Paul Ricoeur philosophy especially his latest years issues reflects his concern in the urgency to unveil the mechanism of judicial decision making, whose consequences go far beyond someone ordinary life. Paul Ricoeur thought emerges the discussion of an ultimate men s justice as a result of a complex (social, economic, political, cultural etc) system, which core is haunted by the inherent human weakness and vicious narroness to capture the essence of God s justice creation / Esta tese fala de uma hermenêutica do homem justo a partir de uma teoria da justiça presente na filosofia de Paul Ricoeur. Trata-se da compreensão da figura do homem capaz de julgar o outro a partir de parâmetros éticos fundados na solicitude, no respeito e na responsabilidade. O objetivo é o de estabelecer os sentidos da justiça nos três planos de compreensão da individualidade humana do sujeito que julga, a partir da compreensão do eu julgador enquanto um sentido próprio do ato de julgar. Então, a visada ética de uma vida boa com e para os outros em instituições justas torna-se a pedra fundamental para identificação de quem é o homem justo, tanto no plano da mesmidade, como no plano da ipseidade e da alteridade do sujeito que julga uma ação. Essa busca encontra sua justificativa na necessidade lógica e dialógica de compreender como se dá o julgamento de uma ação quando o que está em jogo é saber quando ela será considerada injusta ou justa. Para tanto, segue-se a leitura dos textos ricoeurianos, principalmente, a dos escritos dos últimos trinta anos, para verificar quais as reflexões que Paul Ricoeur desenvolveu acerca do tema: espera-se encontrar, ao menos, o fio condutor de uma reflexão que possa levar o leitor a compreender quem é o sujeito moral de imputação e quais são suas responsabilidades pelos atos praticados, quando estes implicam em um poder de decidir e agir sobre vidas, vontades e desejos. Ao final, encontra-se a trilha de uma reflexão sobre quem é aquele que julga e age sobre o outro, sob a perspectiva de uma visada ética que compreende o sujeito que julga uma ação como um homem capaz de justiça, mas falível em seu empreendimento
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