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Influências de métodos de abate no bem-estar e na qualidade da carne de bovinosNeves, Julia Eumira Gomes [UNESP] 07 October 2008 (has links) (PDF)
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neves_jeg_me_jabo.pdf: 477191 bytes, checksum: 70fed61627e689ae0c89e87fdf9959e8 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A finalidade da insensibilização é deixar os animais inconscientes, para que não sofra dor ou aflição durante a degola. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de três métodos de abate de bovinos no seu bem-estar e na qualidade da carne. Para a avaliação da eficiência de atordoamento, de seus efeitos na degola e no bem-estar dos bovinos foram testados três métodos de abate/atordoamento: pistola de dardo cativo com penetração (abate1), pistola de dardo cativo sem penetração (abate2) e sem atordoamento (abate3). A posição e o número de disparos nas cabeças dos animais foram medidos nos abates 1 e 2. A sensibilidade dos animais foi avaliada aos 20 e 60 segundos após a sangria nos três abates. A eficiência de sangria foi avaliada pelo método de Roça e Serrano (1995) e mediu-se o pH 24 horas após o abate. No abate 1 a posição do disparo não influenciou o número de disparos no abate 1, mas teve efeito sobre o nível de espasmos musculares 20 segundos após a sangria. O sistema de atordoamento do abate 2 mostrou-se ineficiente, mas este resultado não pode ser generalizado, pois a pressão na pistola utilizada estava abaixo da recomendada, resultando em alta freqüência de animais recebendo dois ou mais disparos para o atordoamento. No abate 3 encontrou-se que 54% dos animais avaliados ainda se apresentaram sensíveis 60 segundos após a realização da sangria. Comparando o abate1 e 3 verificou-se que não existe diferença estatística entre a eficiência de sangria nos diferentes métodos de abates analisados e com relação ao bem-estar animal e eficiência de abate, o abate 1 foi o método mais adequado. / The purpose of stunning animals before slaughtering is to prevent them of any pain or affliction during and after bleeding. The aims of this study were to assess the effects of three stunning methods on cattle welfare and meat quality. Three methods of slaughtering/stunning were assessed: captive bolt pistol with penetration (slaughter 1), captive bolt pistol without penetration (slaughter 2) and with no stunning (slaughter 3). Three indicators of cattle welfare were measured: number of shots per animal (measured in the slaughter 1 and 2, shots position in the animals head and animals’ sensitiveness at 20 and 60 seconds after bleeding (measured in the three slaughter methods). Meat quality was assessed considering bleeding efficiency and pH 24 hours after slaughter. At the slaughter 1 the shot position didn’t affect the number of shots in the slaughter 1. However, it affected the carcass kicking 20 seconds after the bleeding. The stunning system for the slaughter 2 showed poor effectiveness, with a higher number of shots per animal than slaughter 1. This result does not be generalized, since the pressure in the pistols was below the recommended standards. At the slaughter 3, 54% of the assessed animals showed sensitiveness 60 seconds after the achievement of the bleedings. Comparing both slaughters 1 and 3, there was no statistical difference in between them in bleeding effectiveness, but there were important differences in the indicators of animal welfare. The slaughter 1 showed to be the most suitable method.
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Influências de métodos de abate no bem-estar e na qualidade da carne de bovinos /Neves, Julia Eumira Gomes. January 2008 (has links)
Resumo: A finalidade da insensibilização é deixar os animais inconscientes, para que não sofra dor ou aflição durante a degola. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de três métodos de abate de bovinos no seu bem-estar e na qualidade da carne. Para a avaliação da eficiência de atordoamento, de seus efeitos na degola e no bem-estar dos bovinos foram testados três métodos de abate/atordoamento: pistola de dardo cativo com penetração (abate1), pistola de dardo cativo sem penetração (abate2) e sem atordoamento (abate3). A posição e o número de disparos nas cabeças dos animais foram medidos nos abates 1 e 2. A sensibilidade dos animais foi avaliada aos 20 e 60 segundos após a sangria nos três abates. A eficiência de sangria foi avaliada pelo método de Roça e Serrano (1995) e mediu-se o pH 24 horas após o abate. No abate 1 a posição do disparo não influenciou o número de disparos no abate 1, mas teve efeito sobre o nível de espasmos musculares 20 segundos após a sangria. O sistema de atordoamento do abate 2 mostrou-se ineficiente, mas este resultado não pode ser generalizado, pois a pressão na pistola utilizada estava abaixo da recomendada, resultando em alta freqüência de animais recebendo dois ou mais disparos para o atordoamento. No abate 3 encontrou-se que 54% dos animais avaliados ainda se apresentaram sensíveis 60 segundos após a realização da sangria. Comparando o abate1 e 3 verificou-se que não existe diferença estatística entre a eficiência de sangria nos diferentes métodos de abates analisados e com relação ao bem-estar animal e eficiência de abate, o abate 1 foi o método mais adequado. / Abstract: The purpose of stunning animals before slaughtering is to prevent them of any pain or affliction during and after bleeding. The aims of this study were to assess the effects of three stunning methods on cattle welfare and meat quality. Three methods of slaughtering/stunning were assessed: captive bolt pistol with penetration (slaughter 1), captive bolt pistol without penetration (slaughter 2) and with no stunning (slaughter 3). Three indicators of cattle welfare were measured: number of shots per animal (measured in the slaughter 1 and 2, shots position in the animals head and animals' sensitiveness at 20 and 60 seconds after bleeding (measured in the three slaughter methods). Meat quality was assessed considering bleeding efficiency and pH 24 hours after slaughter. At the slaughter 1 the shot position didn't affect the number of shots in the slaughter 1. However, it affected the carcass kicking 20 seconds after the bleeding. The stunning system for the slaughter 2 showed poor effectiveness, with a higher number of shots per animal than slaughter 1. This result does not be generalized, since the pressure in the pistols was below the recommended standards. At the slaughter 3, 54% of the assessed animals showed sensitiveness 60 seconds after the achievement of the bleedings. Comparing both slaughters 1 and 3, there was no statistical difference in between them in bleeding effectiveness, but there were important differences in the indicators of animal welfare. The slaughter 1 showed to be the most suitable method. / Orientador: Mateus José Rodrigues Paranhos da Costa / Coorientador: Roberto de Oliveira Roça / Banca: Pedro Eduardo de Felício / Banca: Pedro Alves de Souza / Mestre
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Relação entre salmonelas isoladas de alimentos e extratos de plantas condimentares, na perspectiva de atividade antibacteriana e preditividade diagnósticaGirolometto, Giovani January 2014 (has links)
As bactérias do gênero Salmonella são, atualmente, uma grande preocupação pela alta incidência de casos registrados, e um sério problema de saúde pública, pela severidade do processo infeccioso. Em função disto os protocolos de controle e legislações em vigilância em saúde obrigam a ausência total de Salmonella em alimento. Para garantir a segurança do alimento, uma crescente demanda de produtos naturais vem sendo estudas para controlar os patógenos alimentares. As plantas condimentares historicamente vêm sendo usadas para conferir sensorialidade aos alimentos, porém muitos desses recursos naturais possuem propriedades antimicrobianas. No entanto, pouco se sabe sobre a interação que essas especiarias influem sobre esses patógenos. Este estudo foi dividido em duas partes. Na primeira, através de testes de diluição em sistemas de tubos múltiplos, determinou-se a Intensidade de Atividade e Inibição Bacteriana (IINIB) e a Intensidade de Atividade e Inativação Bacteriana (IINAB) de diferentes extratos de Artemisia dracunculus L. (“estragão”) e Origanum vulgare L. (“orégano”) frente a oito isolados de Salmonella spp. de sete surtos toxinfectivos alimentares ocorridos no Rio Grande do Sul além de Salmonella Enteritidis ATCC (13076). Foram testados também diferentes formas de extração e suas concentrações, bem como o tempo de contato das bactérias ao extrato. A quantidade de polifenois totais foram, relacionadas à forma de extração (etanólica e hidroetanólico) e ao tipo de extrato da planta. Os resultados foram apresentados como variáveis arbitrárias sendo 9 a atividade máxima e 1 a não atividade bacteriana. Entre as Salmonella spp. houve diferença significativa (p >0,05) em IINIB 7,99 mais resistente a 8,28 mais sensível e os resultado em IINAB 6,77 mais resistente 7,22 mais sensível. As bactérias foram significativamente mais sensíveis aos extratos de estragão do que o de orégano da mesma forma a concentração de 25 % foi mais efetiva que as outras assim como o tempo de contato dos extratos com a bactéria resultou em maior atividade no tempo de 144h. Quanto ao tipo de extração a forma etanólica recebeu maiores notas que a extração Hidroetanólica e quando relacionada a quantidade de fenóis totais foram mais elevadas na etanólica e a planta com maior quantidade de polifenois foi o estragão. Com esses dados pode se dizer que as duas plantas mostraram ação bactericida e bacteriostática frente às salmonelas. Na segunda parte do trabalho contaminou-se carne bovina moída com inóculo padrão final em 104 UFC/mL de salmonela em contato com extratos de Artemisia dracunculus à concentração de 40 % e 45%, o extrato etanólico de Origanum vulgare L. Foi testada a sensibilidade do teste diagnostico de identificação de salmonelas criando uma modificação à técnica padrão oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) acrescentando desestressores que serviram de comparação (teste ouro). Para extrato de estragão observou-se uma sensibilidade do teste em 8 horas de 73,3% e em 24horas de 40% em quanto para orégano a sensibilidade do teste em 8 horas foi de 93,3% e em 24 horas de 6,6 %. Dessa forma o objetivo desse estudo foi trazer à discussão a necessidade de avaliar os processos de ativação das salmonelas originadas de alimentos contaminados, possibilitando uma qualificação dos resultados preditivos do teste oficial. / The Salmonella genus bacteria are currently a major concern because of the high incidence of reported cases, and a serious public health problem, due to the severity of the infectious process. Because of that, the control protocols and laws on health surveillance require a total absence of Salmonella in food. To ensure food security, there is a growing demand for natural products able to control food pathogens. The condiment plants have been historically used to flavor food, but many of these natural resources have antimicrobial properties. However, little is known about the action of the spices on those pathogens. This study was divided in two parts: The first, through dilution tests in a multiple tube testing system, we determined the Intensity of Activity and Bacterial Inhibition (IINIB) and Intensity of Activity and Bacterial Inactivation (IINAB) of different extracts of Artemisia dracunculus L. ("tarragon") and Origanum vulgare L. ("oregano"), compared to eight isolated types of Salmonella spp. from seven alimentary toxinfection outbreaks in Rio Grande do Sul, as well as Salmonella Enteritidis ATCC (13076). Different forms of extraction and their concentrations, as well as the contact time of the bacteria to the extracts were tested. The amount of total polyphenols were related to the form of extraction (ethanolic and hydroethanolic) and the type of the plant extract. The results were presented as arbitrary variables, showing 9 to the maximum activity and 1 to non-bacterial activity. Among Salmonella spp., there was significant difference (p> 0.05) in IINIB, 7.99 the most resistant to 8.28 the most sensitive, and results in IINAB 6.77the most resistant and 7.22 the most sensitive. The bacteria were remarkably more sensitive to tarragon extracts than oregano extracts. Similarly, the 25% concentration was more effective than the others, as well as the contact time of the extracts with the bacteria resulted in a higher activity within 144 h time. Regarding to the type of extraction, the ethanolic form showed higher scores than the hydroethanolic, and when related to the total amount phenols, these were higher in ethanolic extraction, and the highest amount of polyphenols was found in tarragon. With these data we can say that the two plants showed bactericidal and bacteriostatic action on the Salmonella. These data show that the two studied plants showed bactericidal and bacteriostatic action on the Salmonella. The second part of the study consisted in contacting contaminated ground meat with final standard inoculum 104 CFU / ml of Salmonella with extracts of Artemisia dracunculus in 40% and 45% concentration, and ethanol extract of Origanum vulgare. The responsiveness of the diagnosing test for identification of Salmonella was tested, creating a technical amendment to the official standard of the Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), adding de-stressors used as a comparison (gold standard). The tarragon extract showed responsiveness to the test within 8 hours at 73.3% and 24 hours at 40%, while for oregano the test responsiveness was within 8 hours at 93.3% and 24 hours at 6.6%. Therefore, the aim of this study was to discuss the need of evaluating the activation processes of the Salmonella originated from contaminated food, enabling a predictive qualification of the official test results.
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Relação entre salmonelas isoladas de alimentos e extratos de plantas condimentares, na perspectiva de atividade antibacteriana e preditividade diagnósticaGirolometto, Giovani January 2014 (has links)
As bactérias do gênero Salmonella são, atualmente, uma grande preocupação pela alta incidência de casos registrados, e um sério problema de saúde pública, pela severidade do processo infeccioso. Em função disto os protocolos de controle e legislações em vigilância em saúde obrigam a ausência total de Salmonella em alimento. Para garantir a segurança do alimento, uma crescente demanda de produtos naturais vem sendo estudas para controlar os patógenos alimentares. As plantas condimentares historicamente vêm sendo usadas para conferir sensorialidade aos alimentos, porém muitos desses recursos naturais possuem propriedades antimicrobianas. No entanto, pouco se sabe sobre a interação que essas especiarias influem sobre esses patógenos. Este estudo foi dividido em duas partes. Na primeira, através de testes de diluição em sistemas de tubos múltiplos, determinou-se a Intensidade de Atividade e Inibição Bacteriana (IINIB) e a Intensidade de Atividade e Inativação Bacteriana (IINAB) de diferentes extratos de Artemisia dracunculus L. (“estragão”) e Origanum vulgare L. (“orégano”) frente a oito isolados de Salmonella spp. de sete surtos toxinfectivos alimentares ocorridos no Rio Grande do Sul além de Salmonella Enteritidis ATCC (13076). Foram testados também diferentes formas de extração e suas concentrações, bem como o tempo de contato das bactérias ao extrato. A quantidade de polifenois totais foram, relacionadas à forma de extração (etanólica e hidroetanólico) e ao tipo de extrato da planta. Os resultados foram apresentados como variáveis arbitrárias sendo 9 a atividade máxima e 1 a não atividade bacteriana. Entre as Salmonella spp. houve diferença significativa (p >0,05) em IINIB 7,99 mais resistente a 8,28 mais sensível e os resultado em IINAB 6,77 mais resistente 7,22 mais sensível. As bactérias foram significativamente mais sensíveis aos extratos de estragão do que o de orégano da mesma forma a concentração de 25 % foi mais efetiva que as outras assim como o tempo de contato dos extratos com a bactéria resultou em maior atividade no tempo de 144h. Quanto ao tipo de extração a forma etanólica recebeu maiores notas que a extração Hidroetanólica e quando relacionada a quantidade de fenóis totais foram mais elevadas na etanólica e a planta com maior quantidade de polifenois foi o estragão. Com esses dados pode se dizer que as duas plantas mostraram ação bactericida e bacteriostática frente às salmonelas. Na segunda parte do trabalho contaminou-se carne bovina moída com inóculo padrão final em 104 UFC/mL de salmonela em contato com extratos de Artemisia dracunculus à concentração de 40 % e 45%, o extrato etanólico de Origanum vulgare L. Foi testada a sensibilidade do teste diagnostico de identificação de salmonelas criando uma modificação à técnica padrão oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) acrescentando desestressores que serviram de comparação (teste ouro). Para extrato de estragão observou-se uma sensibilidade do teste em 8 horas de 73,3% e em 24horas de 40% em quanto para orégano a sensibilidade do teste em 8 horas foi de 93,3% e em 24 horas de 6,6 %. Dessa forma o objetivo desse estudo foi trazer à discussão a necessidade de avaliar os processos de ativação das salmonelas originadas de alimentos contaminados, possibilitando uma qualificação dos resultados preditivos do teste oficial. / The Salmonella genus bacteria are currently a major concern because of the high incidence of reported cases, and a serious public health problem, due to the severity of the infectious process. Because of that, the control protocols and laws on health surveillance require a total absence of Salmonella in food. To ensure food security, there is a growing demand for natural products able to control food pathogens. The condiment plants have been historically used to flavor food, but many of these natural resources have antimicrobial properties. However, little is known about the action of the spices on those pathogens. This study was divided in two parts: The first, through dilution tests in a multiple tube testing system, we determined the Intensity of Activity and Bacterial Inhibition (IINIB) and Intensity of Activity and Bacterial Inactivation (IINAB) of different extracts of Artemisia dracunculus L. ("tarragon") and Origanum vulgare L. ("oregano"), compared to eight isolated types of Salmonella spp. from seven alimentary toxinfection outbreaks in Rio Grande do Sul, as well as Salmonella Enteritidis ATCC (13076). Different forms of extraction and their concentrations, as well as the contact time of the bacteria to the extracts were tested. The amount of total polyphenols were related to the form of extraction (ethanolic and hydroethanolic) and the type of the plant extract. The results were presented as arbitrary variables, showing 9 to the maximum activity and 1 to non-bacterial activity. Among Salmonella spp., there was significant difference (p> 0.05) in IINIB, 7.99 the most resistant to 8.28 the most sensitive, and results in IINAB 6.77the most resistant and 7.22 the most sensitive. The bacteria were remarkably more sensitive to tarragon extracts than oregano extracts. Similarly, the 25% concentration was more effective than the others, as well as the contact time of the extracts with the bacteria resulted in a higher activity within 144 h time. Regarding to the type of extraction, the ethanolic form showed higher scores than the hydroethanolic, and when related to the total amount phenols, these were higher in ethanolic extraction, and the highest amount of polyphenols was found in tarragon. With these data we can say that the two plants showed bactericidal and bacteriostatic action on the Salmonella. These data show that the two studied plants showed bactericidal and bacteriostatic action on the Salmonella. The second part of the study consisted in contacting contaminated ground meat with final standard inoculum 104 CFU / ml of Salmonella with extracts of Artemisia dracunculus in 40% and 45% concentration, and ethanol extract of Origanum vulgare. The responsiveness of the diagnosing test for identification of Salmonella was tested, creating a technical amendment to the official standard of the Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), adding de-stressors used as a comparison (gold standard). The tarragon extract showed responsiveness to the test within 8 hours at 73.3% and 24 hours at 40%, while for oregano the test responsiveness was within 8 hours at 93.3% and 24 hours at 6.6%. Therefore, the aim of this study was to discuss the need of evaluating the activation processes of the Salmonella originated from contaminated food, enabling a predictive qualification of the official test results.
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Relação entre salmonelas isoladas de alimentos e extratos de plantas condimentares, na perspectiva de atividade antibacteriana e preditividade diagnósticaGirolometto, Giovani January 2014 (has links)
As bactérias do gênero Salmonella são, atualmente, uma grande preocupação pela alta incidência de casos registrados, e um sério problema de saúde pública, pela severidade do processo infeccioso. Em função disto os protocolos de controle e legislações em vigilância em saúde obrigam a ausência total de Salmonella em alimento. Para garantir a segurança do alimento, uma crescente demanda de produtos naturais vem sendo estudas para controlar os patógenos alimentares. As plantas condimentares historicamente vêm sendo usadas para conferir sensorialidade aos alimentos, porém muitos desses recursos naturais possuem propriedades antimicrobianas. No entanto, pouco se sabe sobre a interação que essas especiarias influem sobre esses patógenos. Este estudo foi dividido em duas partes. Na primeira, através de testes de diluição em sistemas de tubos múltiplos, determinou-se a Intensidade de Atividade e Inibição Bacteriana (IINIB) e a Intensidade de Atividade e Inativação Bacteriana (IINAB) de diferentes extratos de Artemisia dracunculus L. (“estragão”) e Origanum vulgare L. (“orégano”) frente a oito isolados de Salmonella spp. de sete surtos toxinfectivos alimentares ocorridos no Rio Grande do Sul além de Salmonella Enteritidis ATCC (13076). Foram testados também diferentes formas de extração e suas concentrações, bem como o tempo de contato das bactérias ao extrato. A quantidade de polifenois totais foram, relacionadas à forma de extração (etanólica e hidroetanólico) e ao tipo de extrato da planta. Os resultados foram apresentados como variáveis arbitrárias sendo 9 a atividade máxima e 1 a não atividade bacteriana. Entre as Salmonella spp. houve diferença significativa (p >0,05) em IINIB 7,99 mais resistente a 8,28 mais sensível e os resultado em IINAB 6,77 mais resistente 7,22 mais sensível. As bactérias foram significativamente mais sensíveis aos extratos de estragão do que o de orégano da mesma forma a concentração de 25 % foi mais efetiva que as outras assim como o tempo de contato dos extratos com a bactéria resultou em maior atividade no tempo de 144h. Quanto ao tipo de extração a forma etanólica recebeu maiores notas que a extração Hidroetanólica e quando relacionada a quantidade de fenóis totais foram mais elevadas na etanólica e a planta com maior quantidade de polifenois foi o estragão. Com esses dados pode se dizer que as duas plantas mostraram ação bactericida e bacteriostática frente às salmonelas. Na segunda parte do trabalho contaminou-se carne bovina moída com inóculo padrão final em 104 UFC/mL de salmonela em contato com extratos de Artemisia dracunculus à concentração de 40 % e 45%, o extrato etanólico de Origanum vulgare L. Foi testada a sensibilidade do teste diagnostico de identificação de salmonelas criando uma modificação à técnica padrão oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) acrescentando desestressores que serviram de comparação (teste ouro). Para extrato de estragão observou-se uma sensibilidade do teste em 8 horas de 73,3% e em 24horas de 40% em quanto para orégano a sensibilidade do teste em 8 horas foi de 93,3% e em 24 horas de 6,6 %. Dessa forma o objetivo desse estudo foi trazer à discussão a necessidade de avaliar os processos de ativação das salmonelas originadas de alimentos contaminados, possibilitando uma qualificação dos resultados preditivos do teste oficial. / The Salmonella genus bacteria are currently a major concern because of the high incidence of reported cases, and a serious public health problem, due to the severity of the infectious process. Because of that, the control protocols and laws on health surveillance require a total absence of Salmonella in food. To ensure food security, there is a growing demand for natural products able to control food pathogens. The condiment plants have been historically used to flavor food, but many of these natural resources have antimicrobial properties. However, little is known about the action of the spices on those pathogens. This study was divided in two parts: The first, through dilution tests in a multiple tube testing system, we determined the Intensity of Activity and Bacterial Inhibition (IINIB) and Intensity of Activity and Bacterial Inactivation (IINAB) of different extracts of Artemisia dracunculus L. ("tarragon") and Origanum vulgare L. ("oregano"), compared to eight isolated types of Salmonella spp. from seven alimentary toxinfection outbreaks in Rio Grande do Sul, as well as Salmonella Enteritidis ATCC (13076). Different forms of extraction and their concentrations, as well as the contact time of the bacteria to the extracts were tested. The amount of total polyphenols were related to the form of extraction (ethanolic and hydroethanolic) and the type of the plant extract. The results were presented as arbitrary variables, showing 9 to the maximum activity and 1 to non-bacterial activity. Among Salmonella spp., there was significant difference (p> 0.05) in IINIB, 7.99 the most resistant to 8.28 the most sensitive, and results in IINAB 6.77the most resistant and 7.22 the most sensitive. The bacteria were remarkably more sensitive to tarragon extracts than oregano extracts. Similarly, the 25% concentration was more effective than the others, as well as the contact time of the extracts with the bacteria resulted in a higher activity within 144 h time. Regarding to the type of extraction, the ethanolic form showed higher scores than the hydroethanolic, and when related to the total amount phenols, these were higher in ethanolic extraction, and the highest amount of polyphenols was found in tarragon. With these data we can say that the two plants showed bactericidal and bacteriostatic action on the Salmonella. These data show that the two studied plants showed bactericidal and bacteriostatic action on the Salmonella. The second part of the study consisted in contacting contaminated ground meat with final standard inoculum 104 CFU / ml of Salmonella with extracts of Artemisia dracunculus in 40% and 45% concentration, and ethanol extract of Origanum vulgare. The responsiveness of the diagnosing test for identification of Salmonella was tested, creating a technical amendment to the official standard of the Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), adding de-stressors used as a comparison (gold standard). The tarragon extract showed responsiveness to the test within 8 hours at 73.3% and 24 hours at 40%, while for oregano the test responsiveness was within 8 hours at 93.3% and 24 hours at 6.6%. Therefore, the aim of this study was to discuss the need of evaluating the activation processes of the Salmonella originated from contaminated food, enabling a predictive qualification of the official test results.
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