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Desmontando o “formigueiro humano”: uma leitura barthesiana das fotografias de Serra Pelada por Sebastião SalgadoLavarda, Marcus Túlio Borowiski 07 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-07 / This paper aims to analyze Sebastião Salgado’s photographs about the region of Serra Pelada
and its gold-mining activities that took place mainly from 1980 to 1992. This study focuses
mainly in a photo series called Ouro, Serra Pelada, Brasil (Gold, Serra Pelada, Brazil), which
is part of Salgado’s masterpiece Workers (1996). This monumental body of photographic
work depicts what was coined by the Brazilian media at that time “a human ant nest”. The
methodology used in this study is an analysis of document-based bibliographical research on
reference papers about Salgado’s work as well as other journalistic photos of the gold mine
pits, such as the ones published in Brazilian journalist Ricardo Kotscho’s book Serra Pelada:
uma ferida aberta na selva (1984). The main theoretical concept used was Roland Barthes’
semiology, particularly the Barthesian concept of myth – viewed as a system of signs that
indefinitely expands the initial representations of the meaning. The theoretical framework of
this paper also relies on reference studies on the Barthesian critique. The assumption of this
study is that Salgado’s photographic work relies on the process of super construction of
themes – as most photographers do – as described in Barthes’ Mythologies. This is thought to
be a relevant theme for investigation because no scholars have scrutinized Salgado’s Serra
Pelada yet – hence this attempt to analyze Salgado’s work from an academic perspective / Esta tese contempla as fotografias feitas em Serra Pelada, p garimpo ativo no Pará no período
de 1980 a 1992, por Sebastião Salgado. Dentre os muitos registros realizados em meio ao
“formigueiro humano” do garimpo, segundo metáfora que lhe foi atribuída pela imprensa da
época, elege-se como corpus principal da pesquisa a série fotográfica “Ouro, Serra Pelada,
Brasil”, que consta da obra monumental intitulada Trabalhadores (1996), do renomado
fotógrafo brasileiro. Metodologicamente, a pesquisa é bibliográfica e documental, abarcando
obras de referência sobre a fotografia e as imagens, assim como reportagens de impacto sobre
o referido formigueiro, como aquelas do jornalista Ricardo Kotscho, publicadas no livro Serra
Pelada: uma ferida aberta na selva (1984). O principal referencial da pesquisa é a semiologia
de Roland Barthes e mais especificamente o conceito barthesiano de “mito”, entendido como
sistema conotado que distende abusivamente o sentido das representações iniciais de que
parte. Tal base teórica demanda ainda a consideração de estudos abalizados sobre a crítica
barthesiana. Trabalhamos com a hipótese de que a cobertura fotográfica em questão incorre
naquilo que, em Mitologias, Barthes chama a “sobreconstrução” do tema pelo fotógrafo. A
relevância da pesquisa prende-se ao fato de não haver, por ora, recepção acadêmica dos
testemunhos fotográficos de Serra Pelada e à tentativa que aqui se leva a cabo de pensar as
imagens de Salgado
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