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Somos sertanejos? E por que não?! Goiânia para além do art déco.Martins, Tattiussa Costa 21 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-21 / This dissertation is regarding to ideological conception and conflicts existent in
the social and urban Goiânia’s society in their first decades. The pioneers that conquered Goiânia
describe the city differently from descriptions found on the printed official City’s documents.
The pioneers describe the city of Goiânia as typical backwoods town while the official
documents describes the Goiânia as boasted architecture, sumptuous buildings and modern city
which lead to a contrast perception between two lines. An evident example is 20 Street. The
issues surrounding this street establish an identity for the city. The Goiânia’s constructions started
after the consolidation of the political forces. Because of proximity of the 30 Revolution, there
weren’t any solid foundations prepared. The State of Goiás consolidated its power only after of
the Goiânia city ‘constructions. Goiânia became the capital city and is used to camouflage the
backwoods roots with superficial garb of modern discourse. Even though after the storm,
Goiânia’s identity kept hidden. Some of the remaining buildings has architectural art déco style
feature represents Goiânia’s beauty and power. These buildings has revived discussions about the
Goiânia’s hidden identity closer to the Goiânia’s culture and values than modernity identify
imposed. In this context, we ask if would not already time to rescue our backlands ‘identity?
After all, are we country people? And why not?! / Essa dissertação versa sobre o conflito existente entre as concepções ideológicas e
a realidade social e urbana encontrada na sociedade goianiense em suas primeiras décadas. Ao
recorrermos aos pioneiros, percebemos que suas reminiscências mostravam uma Goiânia que em
muito diferia da Goiânia estampada nos documentos oficiais. Lá Goiânia era descrita como uma
cidadezinha tipicamente sertaneja. Aqui Goiânia ostentava uma arquitetura imponente,
construções suntuosas, cidade moderna. A percepção de que existe um contraste entre as duas
falas tornou-se evidente quando tomamos a Rua 20, compreendemos que toda problemática
circundava em torno, de fixar uma identidade para a cidade que nascia. Para o projeto de Goiânia
deslanchar era preciso consolidar as forças políticas, que em decorrência da proximidade com a
Revolução de 30, não tinha ainda bases sólidas. A consolidação desse poder em Goiás, teve como
expoente a construção de Goiânia, que para se afirmar camuflou suas raízes sertanejas, vestindo a
roupagem discursiva do moderno. Contudo, o passar da tormenta não significou o resgate dessa
identidade, ela continuou oculta. O tombamento dos edifícios que apresentam em sua fachada o
estilo arquitetônico art déco, representante do poder e da Goiânia que se imaginava moderna
desde o nascimento, reavivou as discussões em torno da identidade escondida, muito mais
próxima dos goianienses do que a identidade imposta. Neste contexto, perguntamos: não estaria
na hora de resgatar a nossa identidade sertaneja? Afinal, somos sertanejos? E por que não?!
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