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Queixas referidas por pessoas atendidas em unidade de urgência/emergência e sua associação com prevalência, conhecimento, tratamento e controle da hipertensão arterial / Complaints referred by persons attended in urgency / emergency unit and its association with prevalence, knowledge, treatment and control of arterial hypertension

Oliveira, Camila Ferreira de 11 April 2017 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-05-10T19:22:41Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Camila Ferreira de Oliveira - 2017.pdf: 1479466 bytes, checksum: 1886d1f48adb7f17c71b61d104b270c6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-05-11T12:03:17Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Camila Ferreira de Oliveira - 2017.pdf: 1479466 bytes, checksum: 1886d1f48adb7f17c71b61d104b270c6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-11T12:03:17Z (GMT). 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The hypertension prevalence was considered for every patient who presented blood pressure >=140/90mmHg or who mentioned anti-hypertensive medication regardless the blood pressure numbers; the knowledge was defined by the record of anti-hypertensive use; on the other hand, the control was considered the blood pressure numbers measured by the researcher (BP<140/90mmHg) according to those who used anti-hypertensive medication. The data related to referred complaints and patients severity were collected in the medical record and the anthropometric data related to life style were collecte straight from the patient and recorded in the study survey. The complaints were classified according to the Manchester system to group them and make statistical evaluations, also following the own study classification (type 1 and type 2); it was also analysed the time the patients complained about their blood pressure numbers. The severity was defined by the nurse on duty who followed the city prototocol (red = emergency, yellow = urgency, and green = no imminent risk of death). RESULTS: there was a higher proportion of females – 189 (62,0%), average age 39,4 (±15,7) years old, smoking rate - 35 (11,5%), alcoholism - 116 (38,0%), sedentarism - 247 (81,0%) and obesity - 56 (18,4%). Low severity cases - 257 (84,3%) were predominant; men - 24 (20,7%) and elderly people - 14 (37,8%) were classified in medium severity. The hypertension prevalence was 36,4%, the knowledge 62,2%, treatment 61,3% and the control rate over those who were under medical treatment was 47,1%. There were differences in those rates that women presented more knowledge (52; 72,0% - p=0,09) and treatment (50; 69,4% - p=0,016). The main hypertensive patients’s complaints were: abdominal pain, extremities problems, discomfort, falls and headaches. The hypertensive patients specially related their complaints to their blood pressure (43; 38,7% - p<0,001) and had classification of mediumseverity in a higher proportion (31; 27,9% - p<0,001). There was no relation among the complaints, knowledge, treatment and hypertension control on duty. CONCLUSIONS: The hypertension presented prevalence similar to general population; knowledge, treatment and control presented low rates. Hypertensive patients related their symptoms to their blood pressure and were classified with higher severity. The knowledge, treatment and hypertension control were not related to the blood pressure numbers. / INTRODUÇÃO: pacientes hipertensos geralmente associam sintomas com valores de pressão arterial e isso pode ser o que os motivam a buscar atendimento em serviços de emergência. OBJETIVO: analisar a associação das queixas referidas pelos pacientes com a prevalência da hipertensão, o conhecimento do diagnóstico prévio, seu tratamento e o controle pressórico em serviço de urgência 24 horas não hospitalar público. METODOLOGIA: estudo transversal, realizado em unidade de emergência em uma capital brasileira. Dados coletados todos os dias no período de 18 semanas, em todos os turnos de atendimento. Foram excluídos casos de traumas, dengue, menores de 18 anos, atendimento móvel de urgência e aqueles que não passaram pela classificação de risco. A pressão arterial utilizada para fins de identificação dos hipertensos foi aferida pela pesquisadora. Para a prevalência da hipertensão foi considerado todo aquele com pressão arterial >=140/90mmHg ou que, independente dos valores pressóricos, referisse uso de anti-hipertensivos; o conhecimento foi definido como percepção prévia do diagnóstico; o tratamento foi definido pela referência de uso de anti-hipertensivo; já para o controle foram considerados os valores pressóricos aferidos pela pesquisadora (PA<140/90mmHg) entre aqueles que usavam anti-hipertensivo. Os dados relacionados a queixas referidas e gravidade dos pacientes foram coletados na ficha clínica, e estilo de vida e antropométricos coletados diretamente com os pacientes. As queixas foram classificadas de acordo com o sistema de Manchester. A gravidade foi definida pela de acordo com protocolo do serviço em grave, moderado e sem gravidade. RESULTADOS: participação feminina de 189 (62,0%), idade média 39,4 (±15,7) anos. Predominaram casos de baixa gravidade 257 (84,3%); homens 24 (20,7%) e idosos 14 (37,8%) foram mais classificados com média gravidade. A prevalência de hipertensão foi de 36,4%, o conhecimento 62,2%, tratamento 61,3% e a taxa de controle 47,1%. As mulheres apresentaram mais conhecimento (52; 72,0% - p=0,09) e tratavam mais (50; 69,4% - p=0,016). As principais queixas dos hipertensos foram: dor abdominal, problemas em extremidades, mal-estar, quedas e cefaleia. Hipertensos associaram mais suas queixas com a pressão (43; 38,7% - p<0,001) e tiveram classificação de média gravidade em maior proporção (31; 27,9% - p<0,001). Não houve associação das queixas com o conhecimento, tratamento e controle da hipertensão na demanda do serviço. CONCLUSÕES: A hipertensão apresentou prevalência semelhante da população geral; conhecimento, tratamento e controle apresentaram baixas taxas. Hipertensos associaram mais seus sintomas com a pressão arterial e foram classificados com maior gravidade. O conhecimento, tratamento e controle da hipertensão não estiveram associados com valores da pressão arterial e nem com as queixas referidas.

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