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Queixas referidas por pessoas atendidas em unidade de urgência/emergência e sua associação com prevalência, conhecimento, tratamento e controle da hipertensão arterial / Complaints referred by persons attended in urgency / emergency unit and its association with prevalence, knowledge, treatment and control of arterial hypertensionOliveira, Camila Ferreira de 11 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-11 / INTRODUCTION: hypertensive patients associate symptoms to blood pressure
numbers and that is what motivates them to search for emergency services. AIM:
Analysing the association of the hypertensive patients’s complaints, the knowledge of
previous diagnosis, its treatment and blood pressure control at 24 hours nonhospital
public urgency services. METHODOLOGY: transversal study held at an emergency
unit in a brazilian capital. Data collecte in 18 weeks, every single day and during all
attendance shifts. Trauma and dengue cases, under 18 years old, mobile urgency
services and those who didn’t go through risk classification were excluded. The blood
pressure used for hypertensive patients identification was measured by the
researcher. The hypertension prevalence was considered for every patient who
presented blood pressure >=140/90mmHg or who mentioned anti-hypertensive
medication regardless the blood pressure numbers; the knowledge was defined by
the record of anti-hypertensive use; on the other hand, the control was considered
the blood pressure numbers measured by the researcher (BP<140/90mmHg)
according to those who used anti-hypertensive medication. The data related to
referred complaints and patients severity were collected in the medical record and
the anthropometric data related to life style were collecte straight from the patient and
recorded in the study survey. The complaints were classified according to the
Manchester system to group them and make statistical evaluations, also following the
own study classification (type 1 and type 2); it was also analysed the time the
patients complained about their blood pressure numbers. The severity was defined
by the nurse on duty who followed the city prototocol (red = emergency, yellow =
urgency, and green = no imminent risk of death). RESULTS: there was a higher
proportion of females – 189 (62,0%), average age 39,4 (±15,7) years old, smoking
rate - 35 (11,5%), alcoholism - 116 (38,0%), sedentarism - 247 (81,0%) and obesity -
56 (18,4%). Low severity cases - 257 (84,3%) were predominant; men - 24 (20,7%)
and elderly people - 14 (37,8%) were classified in medium severity. The hypertension
prevalence was 36,4%, the knowledge 62,2%, treatment 61,3% and the control rate
over those who were under medical treatment was 47,1%. There were differences in
those rates that women presented more knowledge (52; 72,0% - p=0,09) and
treatment (50; 69,4% - p=0,016). The main hypertensive patients’s complaints were:
abdominal pain, extremities problems, discomfort, falls and headaches. The
hypertensive patients specially related their complaints to their blood pressure (43;
38,7% - p<0,001) and had classification of mediumseverity in a higher proportion (31;
27,9% - p<0,001). There was no relation among the complaints, knowledge,
treatment and hypertension control on duty. CONCLUSIONS: The hypertension
presented prevalence similar to general population; knowledge, treatment and control
presented low rates. Hypertensive patients related their symptoms to their blood
pressure and were classified with higher severity. The knowledge, treatment and
hypertension control were not related to the blood pressure numbers. / INTRODUÇÃO: pacientes hipertensos geralmente associam sintomas com valores
de pressão arterial e isso pode ser o que os motivam a buscar atendimento em
serviços de emergência. OBJETIVO: analisar a associação das queixas referidas
pelos pacientes com a prevalência da hipertensão, o conhecimento do diagnóstico
prévio, seu tratamento e o controle pressórico em serviço de urgência 24 horas não
hospitalar público. METODOLOGIA: estudo transversal, realizado em unidade de
emergência em uma capital brasileira. Dados coletados todos os dias no período de
18 semanas, em todos os turnos de atendimento. Foram excluídos casos de
traumas, dengue, menores de 18 anos, atendimento móvel de urgência e aqueles
que não passaram pela classificação de risco. A pressão arterial utilizada para fins
de identificação dos hipertensos foi aferida pela pesquisadora. Para a prevalência da
hipertensão foi considerado todo aquele com pressão arterial >=140/90mmHg ou
que, independente dos valores pressóricos, referisse uso de anti-hipertensivos; o
conhecimento foi definido como percepção prévia do diagnóstico; o tratamento foi
definido pela referência de uso de anti-hipertensivo; já para o controle foram
considerados os valores pressóricos aferidos pela pesquisadora (PA<140/90mmHg)
entre aqueles que usavam anti-hipertensivo. Os dados relacionados a queixas
referidas e gravidade dos pacientes foram coletados na ficha clínica, e estilo de vida
e antropométricos coletados diretamente com os pacientes. As queixas foram
classificadas de acordo com o sistema de Manchester. A gravidade foi definida pela
de acordo com protocolo do serviço em grave, moderado e sem gravidade.
RESULTADOS: participação feminina de 189 (62,0%), idade média 39,4 (±15,7)
anos. Predominaram casos de baixa gravidade 257 (84,3%); homens 24 (20,7%) e
idosos 14 (37,8%) foram mais classificados com média gravidade. A prevalência de
hipertensão foi de 36,4%, o conhecimento 62,2%, tratamento 61,3% e a taxa de
controle 47,1%. As mulheres apresentaram mais conhecimento (52; 72,0% - p=0,09)
e tratavam mais (50; 69,4% - p=0,016). As principais queixas dos hipertensos foram:
dor abdominal, problemas em extremidades, mal-estar, quedas e cefaleia.
Hipertensos associaram mais suas queixas com a pressão (43; 38,7% - p<0,001) e
tiveram classificação de média gravidade em maior proporção (31; 27,9% - p<0,001).
Não houve associação das queixas com o conhecimento, tratamento e controle da
hipertensão na demanda do serviço. CONCLUSÕES: A hipertensão apresentou
prevalência semelhante da população geral; conhecimento, tratamento e controle
apresentaram baixas taxas. Hipertensos associaram mais seus sintomas com a
pressão arterial e foram classificados com maior gravidade. O conhecimento,
tratamento e controle da hipertensão não estiveram associados com valores da
pressão arterial e nem com as queixas referidas.
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