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Fatores que interferem no acesso de pessoas com doença Falciforme ao Hemocentro Coordenador da Bahia.França, Simplícia Almeida de Brito Andrade 13 March 2015 (has links)
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Dissertação MP SIMPLICIA FRANÇA. 2015.pdf: 665343 bytes, checksum: fd4d2fbd5c4003e39263f8a3d4a5ccfe (MD5) / A Doença Falciforme apresenta elevados índices de morbidade e mortalidade no
Brasil. É uma patologia hereditária, e apesar de ser grave e crônica pode ser
atenuada com diagnóstico precoce e tratamento adequado. O estado da Bahia
possui a maior prevalência dessa patologia em todo o país. Além disso, com o
incremento da pesquisa da hemoglobina S na triagem neonatal, possibilitando o
tratamento precoce e consequentemente melhorando a sobrevida desses indivíduos,
há uma crescente procura pelos serviços de saúde, por estes indivíduos, principalmente aos serviços especializados. Desta forma, é evidente a importância de se garantir o acesso aos serviços de saúde para a promoção, proteção e recuperação da saúde dessa população. Com o objetivo de identificar o perfil sociodemográfico e epidemiológico dos usuários do Hemocentro Coordenador da Bahia com Doença Falciforme e os fatores que interferem no acesso ao serviço, foi realizado um estudo descritivo e analítico para caracterizar essa população
relacionando-a com as dificuldades e facilidades de acesso identificadas e o grau de acesso para a realização da primeira consulta. Desta forma, foi identificado que 78% dos usuários eram negros, sendo que 53% possuíam idade entre 7 e 15 anos, 76%
possuíam o ensino fundamental e 71% entre aqueles que eram maiores de 18 anos
possuíam o grau de escolaridade igual ou maior que ensino médio incompleto. A
renda familiar de 72% dos indivíduos era de um salário mínimo. 61% dos responsáveis pelos usuários possuíam o ensino médio. Na constituição familiar, 53% não possuíam a figura do pai ou companheiro. Foi observado que 68% dos usuários apresentaram o fenótipo SS. Possuíam outro indivíduo com o mesmo diagnóstico na família, 49% dos participantes. Tiveram o diagnóstico por triagem neonatal 66% e dos que tiveram o diagnóstico por demanda de saúde 50% tiveram o diagnóstico acima de 5 anos. Entre os fatores dificultadores que mais influenciaram no acesso destacam-se os relacionados aos obstáculos geográficos, como distância e o poder de pagamento. A referência por outro serviço de saúde foi o fator facilitador que mais influenciou no acesso, fazendo variar o grau de acesso de baixo a médio. Pode-se concluir desta forma que pela grande extensão territorial do estado, a caracterização das pessoas com Doença Falciforme como população vulnerável e
pela característica de serviço especializado, há uma necessidade de
descentralização do serviço de hematologia no estado, bem como, uma maior
aproximação do serviço com os outros níveis de atenção à saúde, com o objetivo de
garantia de equidade no acesso ao serviço e integralidade no tratamento desta
população.
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