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Dispositivos tecnológicos, programação cultural, comunicação crítica

Santos, Silvana Almeida 08 December 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-15T11:38:29Z No. of bitstreams: 1 Silvana Almeida Santos.pdf: 1599011 bytes, checksum: a9df64032658e6e514afd14af6ec0941 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-15T11:38:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silvana Almeida Santos.pdf: 1599011 bytes, checksum: a9df64032658e6e514afd14af6ec0941 (MD5) Previous issue date: 2017-12-08 / The increasingly frequent use of digital communication has produced cognitive changes that are manifested in social behavior. The ways in which we come to relate in the environments and between us echo other understandings for the concepts of mobility and place, public and private, participation, solidarity and commitment. The many information we voluntarily posted made us subject indexed (KATZ, 2015). It is in this condition that we now deal with live shows, of which we are the audience, and a configuration of what it is to be public of live shows today is becoming a communicational phenomenon that asks to be investigated. The object of this research is a set of live dance performances programmed by SescSP, and the purpose is to propose a way of thinking a programming taking into account as ongoing cognitive changes. The hypothesis is that institutions that schedule activities that depend on the presence of people can not ignore what has been happening in a world where on and off line is no longer distinguished and are subject to mobility devices establish other practices of displacement in the society. To identify what has changed in the relationship between audiences and live shows, the corpus will consist of the dance productions presented in the years 2015 and 2016, in the 36 Sesc’s equipaments in São Paulo, by interviews of technical assistants responsible for its programming and also the manager of Cultural Action. They cover a longer period, starting with the implantation of the dance language in the institution in 1992. In order to substantiate what is happening with the body in the current stage of capitalism will be employed the Corpomedia Theory (KATZ and GREINER) and authors of biopolitics ( In this paper, we present the results of a study of the results obtained by Meyer and Kirkland (2005), to guide a critical reading on the presence of technology, will be called MANOVICH, 2013; CARR, 2014; and ROSE, 2015; and to explore the cognitive transformations of the body, CHURCHLAND, 2013; and LAKOFF and JOHNSON, 1999, among others. The urgency justifying this research thickens because it is essential to involve the ongoing cognitive changes with dance schedules and notices that began regular production in São Paulo, understand the connection between these three axes ends up in choreographing socially (HEWITT, 2005). In this sense, the management that assumed the Municipal Department of Culture in 2017 performs another social choreography, which will impact future programming / O uso cada vez mais frequente da comunicação digital tem produzido mudanças cognitivas que se manifestam no comportamento social. As maneiras como passamos a nos relacionar nos ambientes e entre nós ecoam outros entendimentos para os conceitos de mobilidade e de lugar, de público e de privado, de participação, solidariedade e comprometimento. As tantas informações que voluntariamente postamos fez de nós sujeitos indexados (KATZ, 2015). É nessa condição que agora lidamos com os espetáculos apresentados ao vivo, dos quais somos a plateia. A configuração do que é ser público de espetáculos ao vivo hoje constitui um fenômeno comunicacional que pede por ser investigado. O objeto desta pesquisa é um conjunto de espetáculos de dança ao vivo programados pelo SescSP, e o objetivo é propor um modo de pensar uma programação levando em conta as mudanças cognitivas em curso. A hipótese é a de que instituições que programam atividades que dependem da presença de pessoas não podem ignorar o que vem sucedendo em um mundo onde on e off line não mais se distinguem, e os dispositivos de mobilidade instauram outras práticas de deslocamento na sociedade. Para identificar o que vem mudando na relação entre plateias e espetáculos ao vivo, o corpus será composto pelas produções de dança apresentadas nos anos de 2015 e 2016, nos 36 equipamentos do Sesc na cidade de São Paulo, por depoimentos dos assistentes técnicos responsáveis pela sua programação e também da gerente de Ação Cultural. Eles abrangem um período mais amplo, começando com a implantação da linguagem da dança na instituição, em 1992. Para fundamentar o que vem sucedendo com o corpo no atual estágio do capitalismo será empregada a Teoria Corpomídia (KATZ e GREINER) e autores da biopolítica (ESPOSITO, 2008, 2009, 2011; ROSE, 2010; METZI e KIRKLAND, 2011; CAMPBELL, 2011; LEMKE, 2011); para guiar uma leitura crítica sobre a presença da tecnologia, serão convocados MANOVICH, 2013; CARR, 2014; e ROSE, 2015; e para explorar as transformações cognitivas do corpo, CHURCHLAND, 2013; e LAKOFF e JOHNSON, 1999, dentre outros. A urgência que justifica essa pesquisa se adensa porque se faz indispensável associar as mudanças cognitivas em curso com as programações de dança e os editais que passaram a regular a produção na cidade de São Paulo, entendendo que a ligação entre esses três eixos termina por nos coreografar socialmente (HEWITT, 2005). Nesse sentido, a gestão que assumiu a Secretaria Municipal de Cultura em 2017 realiza uma outra coreografia social, que vai impactar nas futuras programações

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