Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-03-14T12:27:05Z No. of bitstreams: 1 000059428.pdf: 32533898 bytes, checksum: c42e27960c6aaa6e67735f6b2393c101 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-14T12:27:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000059428.pdf: 32533898 bytes, checksum: c42e27960c6aaa6e67735f6b2393c101 (MD5) Previous issue date: 1992 / The researched theme: 'The worker of the tertiary - his representation of the daily life, of work and of society' - is a way to explicit my concrete practice. To understand the tertiary from the viewpoint of the production relations, to unveil the level of the representation, as work the fetish, though the explanations produced and the speech itself of the worker, connected to this area of no material production. One begins by discussing the brazilian conjuncture from thirty to eighty, for understanding the oscillation between nationalism and economic liberalism, between the national development, associated to the foreign capital. Different explanations are studied in this context for the tertiary expansion, throughout the structure of occupations, by its marginal effects and by social division of work, where the development and the underdevelopment find their functionality in the capitalism in a worldwide scale. This study leads us to that all these events of social and economica1 nature reflected not as a mechanic relation, but while an articulation between social-política1 and the economical one. And this indissociability is alive in the representation that the worker makes about his daily life of work and of society, although he cannot perceive and cannot unveil the fetish that in his speech and in his conscientiousness, reveals and masks the reality at the same time. / o tema pesquisado: 'O trabalhador do Setor Terciário - sua representação do cotidiano, do trabalho e da sociedade' - é uma forma de explicitação de minha prática concreta. Compreender o terciário, a partir da ótica das relações de produção, para desvendar, ao nível da representação, como funciona o fetiche, ao nível através das explicações produzidas e do próprio discurso do trabalhador ligado a esta área de produção não material. Inicia-se por discutir as conjunturas brasileiras de trinta (1930) a oitenta (1980), para entender a oscilação entre o nacionalismo e o liberalismo econômico, entre o desenvolvimento nacional e o desenvolvimento associado ao capital estrangeiro. Estudam-se, neste contexto, diferentes explicações para a expansão do terciário, passando pela estrutura de ocupações, pelos seus efeitos marginais e pela divisão social do trabalho, onde o desenvolvimento e o subdesenvolvimento encontram sua funcionalidade no capitalismo em escala mundial. O estudo nos leva a compreender que todos estes acontecimentos de natureza sócio-econômica se refletem, não como relação mecânica, mas enquanto íntima articulação entre o sócio-político e o econômico. E esta indissociabilidade está viva na representação que o trabalhador faz do seu cotidiano, do trabalho e da sociedade, ainda que não se dê conta e que não possa desvendar o fetiche, o qual, no seu discurso e na sua consciência, revela e encobre a realidade ao mesmo tempo.