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DETERMINAÇÃO PRÉ-NATAL DO SEXO PELA ANÁLISE DE DNA FETAL LIVRE EM PLASMA MATERNOMartins, Keller Gabriel 04 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-04 / The determination of fetal sex using maternal plasma is a noninvasive prenatal
diagnostic test (NIPDT), offered to pregnant women, especially those with an increased risk
of having children with conditions X-linked inheritance. Because it is a non-invasive
technique, it presents a greater advantage over other methods of invasive prenatal diagnosis
such as amniocentesis, cordocentesis and biopsy of chorionic villi. The use of cell free fetal
DNA (cffDNA) in maternal plasma has become a promising alternative for the diagnosis of
noninvasive and early sex determination. The porpuse this study is to conduct a qualitative
test in pregnant women with gestational age ranging from 6 to 20 weeks using the
noninvasive prenatal test for the early sex determination of fetal by the real time PCR
technique. Twenty-one healthy pregnant women, over 18 years of age, single gestation and
attended at the Gynecology and Obstetrics Clinic of the Unigen Laboratory belonging to the
Private Health Care Network of the City of Goiânia-GO were selected. After venous blood
collection, plasma was separated and frozen (-20 ° C). The material to be analyzed followed
the laboratory of the company Qiagen® located in São Paulo, SP, where DNA extraction and
purification were performed using fully automated equipment (QIAcube®, with the
QIAamp® DNA Micro kit, using the protocol "Purification of viral nucleic acids from large
body-fluid samples", according to the manufacturer's specifications), and then the quantitative
PCR technique (Rotor-Gene® Qiagen) was run for specific Y-sequence amplification. Of the
21 pregnant women selected, two participants aborted and were excluded from the study. The
results showed that, in the 19 cases analyzed, comparing the results of qPCR with fetal sex
determined by ultrasonography (USG), 7/19 (36.8%) pregnancies with positive results for the
Y chromosome (determining the male sex) and 11/19 (57.9%) pregnancies with a negative
result for the Y chromosome (determining the female sex) and only one gestation (5.3%)
presented false-negative results for males. The analysis of the concordance index, between the
results of the qPCR and the USG, found a concordance of 0.89. These results confirmed a
good sensitivity and specificity of the method for the gestation period studied (mean of 12
weeks), indicating that this procedure should be used in the medical routine as an auxiliary
tool in cases where fetal sexing becomes necessary for health fetal and/or decreased parents
anxiety. / A determinação do sexo fetal utilizando o plasma materno é um teste de diagnóstico
pré-natal não invasivo (DPIN), oferecido as gestantes, principalmente para aquelas com risco
aumentado de terem crianças com doenças ligadas ao sexo. Por se tratar de uma técnica não
invasiva, apresenta-se com maior vantagem sobre outros métodos de diagnóstico pré-natal
invasivos como a amniocentese, cordocentese e a biópsia de vilosidades coriônicas. O
diagnóstico pré-natal (DPN) tem sido importante no acompanhamento de gestações com
anormalidades fetais, além de permitir um planejamento mais adequado para o parto e de
cuidados neonatais específicos. Dessa forma, o DPN tem sido estabelecido na prática
obstétrica moderna e integra um conjunto de procedimentos para identificar uma
anormalidade no feto durante a gravidez. Diversas pesquisas têm buscado a utilização de
novas tecnologias para o diagnóstico pré-natal não invasivo (DPNI). O uso de DNA fetal livre
(cffDNA) no plasma materno passou a ser uma alternativa promissora para diagnóstico do
sexo não invasivo e precoce. O objetivo do presente trabalho é realizar um estudo qualitativo
em pacientes gestantes, com idade gestacional variando de 6 a 20 semanas utilizando o teste
pré-natal não invasivo para a determinação precoce do sexo fetal pela técnica de qPCR.
Foram selecionadas 21 gestantes saudáveis, maiores de 18 anos e gestação única e atendidas
em clínica de ginecologia e obstetrícia do Centro de Diagnóstico Clínico UNIGEN
pertencente à Rede Privada de Atendimento à Saúde da Cidade de Goiânia-GO. Após a coleta
de sangue venoso, houve a separação e o congelamento do plasma (-20°C). O material a ser
analisado seguiu para o laboratório da empresa Qiagen® localizado em São Paulo-SP, onde
foram realizadas a extração e purificação do DNA utilizando equipamento automatizado
(QIAcube®, com o kit QIAamp® DNA Micro, empregando-se o protocolo “Purification of
viral nucleic acids from large body-fluid samples”, conforme especificações do fabricante), e
em seguida foi ralizada a técnica de PCR quantitativa (Rotor-Gene® Qiagen) para
amplificação de sequência Y específica. Das 21 gestantes selecionadas, duas participantes
abortaram, sendo dessa forma excluídas do estudo. Os resultados revelaram que dos 19 casos
analisados, ao comparar os resultados da qPCR com o sexo fetal determinado pela
ultrassonografia (USG), 7/19 (36,8%) gestações com resultados positivos para o cromossomo
Y (determinando o sexo Masculino) e 11/19 (57,9%) gestações com resultado negativo para o
cromossomo Y (determinando o sexo Feminino) e apenas uma gestação (5,3%) apresentou
resultado falso-negativo para o sexo masculino. A análise do índice de concordância, entre os
resultados da qPCR com a USG foi de 0,89. Esses resultados confirmaram uma boa
sensibilidade e especificidade do método para o período de gestação estudado (média de 12
semanas), indicando que este procedimento deve ser utilizado na rotina médica como
ferramenta auxiliar nos casos onde a sexagem fetal torna-se necessária para tratamento fetal
e/ou diminuição da ansiedade dos pais.
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