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Quatro retratos de Rokujõ: releituras das narrativas de Genji no Shõjo mangá / Lady Rokujõ\'s four portraits: retelling the Tale of Genji in Shojo MangaTorquato, Adriane Carvalho 23 October 2014 (has links)
Durante a época clássica japonesa, eram produzidos vários textos de ficção em prosa direcionados às mulheres da nobreza. Estas obras eram chamadas monogatari e, inicialmente, eram consideradas parte de um gênero literário menor justamente por serem vistas como um mero passatempo para as damas ociosas. Os primeiros monogatari foram produzidos por homens, mas a obra mais emblemática do gênero, Narrativas de Genji, foi criada pela dama da corte Murasaki Shikibu e teve influência de textos anteriores do mesmo gênero, poesia, literatura clássica chinesa e mitologia japonesa. Já no século XII, com a produção dos rolos de pinturas Genji Monogatari Emaki iniciou-se uma longa tradição de recepção cultural da obra da autora, que continuaria nos séculos seguintes e, a partir dos anos 1970 foi herdada por um novo meio de expressão cultural, o shõjo mangá. Em 1979 começou a ser publicada a série Asaki Yumemishi de Waki Yamato, que é considerada uma das principais adaptações em quadrinhos da obra e influenciou muitas das versões que a sucederam. A obra recria, utilizando elementos estéticos e narrativos do gênero shõjo de mangá, a maior parte do enredo da obra original, algo que ocorre em poucas adaptações em quadrinhos das Narrativas de Genji. Outras versões analisadas neste trabalho são Genji Monogatari Sennen no Nazo, de Tõko Miyagi, que adapta uma light novel onde são recriados alguns episódios do texto base que se combinam a eventos originais, Genji Monogatari de Serina Miõ, que é dividida em episódios focados em algumas das damas presentes na obra original e Onna Hikaru Genji no Ikemen Nikki, que traz episódios curtos onde as personagens são recriadas com o gênero invertido. Para mostrar algumas das características da transposição do texto original para o shõjo mangá nos focamos na personagem Rokujõ no Miyasudokoro, verificando as diferenças e semelhanças do modo de representação da personagem em cada uma das versões e como a sua trajetória narrativa é retrabalhada para se adequar às convenções do shõjo mangá / Various fictional works in prose aimed at noblewomen have been created during Classical Japanese Era. These works are part of a literary genre called monogatari, which was, in the beginning, considered lower, a pastime for ladies. Most early monogatari were written by men, but the most emblematic of them, The Tale of Genji, is a creation of a court lady known as Murasaki Shikibu and was influenced by literary works in the same genre, poetry, classical Chinese literature and Japanese mythology. The Tale of Genji reception is a long tradition which began in the twelfth century, with the production of the picture scrolls Genji Monogatari Emaki. This tradition continued through centuries and, since the 1970s, was inherited by shõjo manga, a new medium of expression. In 1979 the series Asaki Yumemishi written by Waki Yamato started being published. It is considered one of the most important manga adaptations of the Tale of Genji and influenced several versions published after it. In this version, most of the plot of the original work is recreated using aesthetic and narrative elements of the shõjo manga genre, which occurs only in a few adaptations. This dissertation will also deal with other shõjo versions of the work, which are Genji Monogatari Sennen no Nazo, by Tõko Miyagi, an adaptation of a light novel that recreates some episodes of the original interspersed with new events; Genji Monogatari by Serina Miõ, an episodic series focused on some female characters and Onna Hikaru Genji no Ikemen Nikki, a series of short chapters where the characters are portrayed with reversed genders. Aiming to show some aspects of the transposition of the original text to shõjo manga, we will be focusing on the character Rokujõ no Miyasudokoro, verifying differences and similarities on her modes of representation in each version and how its narrative trajectory is reworked to fit the conventions of shõjo manga
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Quatro retratos de Rokujõ: releituras das narrativas de Genji no Shõjo mangá / Lady Rokujõ\'s four portraits: retelling the Tale of Genji in Shojo MangaAdriane Carvalho Torquato 23 October 2014 (has links)
Durante a época clássica japonesa, eram produzidos vários textos de ficção em prosa direcionados às mulheres da nobreza. Estas obras eram chamadas monogatari e, inicialmente, eram consideradas parte de um gênero literário menor justamente por serem vistas como um mero passatempo para as damas ociosas. Os primeiros monogatari foram produzidos por homens, mas a obra mais emblemática do gênero, Narrativas de Genji, foi criada pela dama da corte Murasaki Shikibu e teve influência de textos anteriores do mesmo gênero, poesia, literatura clássica chinesa e mitologia japonesa. Já no século XII, com a produção dos rolos de pinturas Genji Monogatari Emaki iniciou-se uma longa tradição de recepção cultural da obra da autora, que continuaria nos séculos seguintes e, a partir dos anos 1970 foi herdada por um novo meio de expressão cultural, o shõjo mangá. Em 1979 começou a ser publicada a série Asaki Yumemishi de Waki Yamato, que é considerada uma das principais adaptações em quadrinhos da obra e influenciou muitas das versões que a sucederam. A obra recria, utilizando elementos estéticos e narrativos do gênero shõjo de mangá, a maior parte do enredo da obra original, algo que ocorre em poucas adaptações em quadrinhos das Narrativas de Genji. Outras versões analisadas neste trabalho são Genji Monogatari Sennen no Nazo, de Tõko Miyagi, que adapta uma light novel onde são recriados alguns episódios do texto base que se combinam a eventos originais, Genji Monogatari de Serina Miõ, que é dividida em episódios focados em algumas das damas presentes na obra original e Onna Hikaru Genji no Ikemen Nikki, que traz episódios curtos onde as personagens são recriadas com o gênero invertido. Para mostrar algumas das características da transposição do texto original para o shõjo mangá nos focamos na personagem Rokujõ no Miyasudokoro, verificando as diferenças e semelhanças do modo de representação da personagem em cada uma das versões e como a sua trajetória narrativa é retrabalhada para se adequar às convenções do shõjo mangá / Various fictional works in prose aimed at noblewomen have been created during Classical Japanese Era. These works are part of a literary genre called monogatari, which was, in the beginning, considered lower, a pastime for ladies. Most early monogatari were written by men, but the most emblematic of them, The Tale of Genji, is a creation of a court lady known as Murasaki Shikibu and was influenced by literary works in the same genre, poetry, classical Chinese literature and Japanese mythology. The Tale of Genji reception is a long tradition which began in the twelfth century, with the production of the picture scrolls Genji Monogatari Emaki. This tradition continued through centuries and, since the 1970s, was inherited by shõjo manga, a new medium of expression. In 1979 the series Asaki Yumemishi written by Waki Yamato started being published. It is considered one of the most important manga adaptations of the Tale of Genji and influenced several versions published after it. In this version, most of the plot of the original work is recreated using aesthetic and narrative elements of the shõjo manga genre, which occurs only in a few adaptations. This dissertation will also deal with other shõjo versions of the work, which are Genji Monogatari Sennen no Nazo, by Tõko Miyagi, an adaptation of a light novel that recreates some episodes of the original interspersed with new events; Genji Monogatari by Serina Miõ, an episodic series focused on some female characters and Onna Hikaru Genji no Ikemen Nikki, a series of short chapters where the characters are portrayed with reversed genders. Aiming to show some aspects of the transposition of the original text to shõjo manga, we will be focusing on the character Rokujõ no Miyasudokoro, verifying differences and similarities on her modes of representation in each version and how its narrative trajectory is reworked to fit the conventions of shõjo manga
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