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Atividades anti-inflamatória, antiulcerogênica, hepatoprotetora e segurança de uso do extrato aquoso da casca do caule de Simarouba amara aublet (simaroubaceae)Maranhão, Hélida Maria de Lima 08 August 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-11T17:30:33Z
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Previous issue date: 2014-08-08 / Simarouba amara é encontrada em quase todas as regiões brasileiras. A decocção da casca do seu caule é usada no tratamento da malária, inflamações, diarreia e como tônico. Esse estudo caracterizou quimicamente a casca do caule assim como investigou as ações anti-inflamatória, antiulcerogênica e hepatoprotetora do extrato aquoso da casca do caule de Simarouba amara (EASA) em paralelo aos ensaios de toxicidade. O perfil fitoquímico foi avaliado por cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os efeitos farmacológicos do EASA (100, 250 e 500 mg/kg de massa corporal, via oral) foram investigados em ratos Wistar usando modelos de edema de pata induzidos por carragenina ou histamina (via intraplantar); de úlceras induzidas por álcool a 70% (v/v) (v.o.), indometacina (30 mg/kg, via subcutânea) e ácido acético a 30% (v/v) (intragástrica); e modelo de hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCl4, v.o). As toxicidades aguda (EASA 2000 mg/kg, v.o) e de doses repetidas (EASA 250, 500 e 1000 mg/kg, v.o) foram avaliadas em ambos os sexos de ratos Wistar e camundongos Swiss, respectivamente. A CCD evidenciou taninos hidrolisáveis, condensados, fenilpropanóides, ácido caféico e traços de esteróides, saponinas e quassinóides. A CLAE quantificou os ácidos gálico (16,47 μg/mL), elágico (1,29 μg/mL) e clorogênico (3,83 μg/mL), catequina (349,96 μg/mL) e epicatequina (16,43 μg/mL). Em ambos os modelos edematogênicos, todas as doses do EASA inibiram a fase inicial da inflamação e apenas a dose de 500 mg/kg foi capaz de manter o efeito anti-inflamatório. Todas as doses do EASA protegeram a mucosa gástrica do dano agudo induzido pelo etanol ou indometacina. No modelo crônico (ácido acético), o EASA acelerou a cicatrização da úlcera ao promover a reepitelização, confirmada também pela proliferação das células da mucosa gástrica por meio da imunorreatividade ao antígeno nuclear de proliferação celular – PCNA e, restabelecer a camada glandular. Todas as doses do EASA também diminuíram os níveis de peroxidação lipídica induzida pelo CCl4 no fígado, os de aspartato e alanina aminotransferases, lactato desidrogenase, bilirrubina e aumentaram a proliferação dos hepatócitos (intensa imunorreatividade ao PCNA). Apenas as doses de 250 e 500 mg/kg do EASA aumentaram a expressão de catalase. Na toxicidade aguda, o EASA não produziu alteração comportamental nem sinal de toxicidade ou morte. Na de doses repetidas, os machos apresentaram aumento nos níveis de proteína total e albumina (todas as doses), de bilirrubina total e fosfatase alcalina (500 e 1000 mg/kg) e leucocitose (1000 mg/kg). As fêmeas apresentaram aumento na variação do tamanho das hemácias (RDW) e hipertrigliceridemia (1000 mg/kg), e hiperuricemia (500 e 1000 mg/kg). A análise histológica evidenciou aumento do espaço da cápsula de Bowman e hipertrofia dos espongiócitos das adrenais (dose 1000 mg/kg de ambos os sexos), discreto infiltrado linfocitário no coração dos machos (1000 mg/kg) e discreta esteatose hepática nas fêmeas (500 e 1000 mg/kg). Dessa forma, conclui-se que o EASA é composto principalmente por taninos e possui atividades antiedematogênica, antiulcerogênica e hepatoprotetora assim como baixa toxicidade quando administrado por via oral.
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Avaliação do efeito espasmolítico do extrato aquoso de Simarouba amara na musculatura lisa de cobaia.DENTI, Marjorie 27 November 2015 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2017-10-31T18:35:50Z
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Previous issue date: 2015-11-27 / FACEPE / Simarouba amara (Simaroubaceae) é popularmente conhecida como "pau-paraíba"
ou “marupá”. No Brasil, é encontrada em todo o litoral brasileiro e tem sido usada na
medicina tradicional, principalmente no tratamento de alterações de origens
inflamatória, gástrica e respiratória. Esse estudo avaliou a possível atividade
espasmolítica do extrato aquoso da casca do caule de Simarouba amara (EASa).
Nesse sentido, ensaios in vitro de curvas concentração-efeito (CCE) simples ou
cumulativas foram obtidas para histamina, carbacol, KCl e CaCl2 na ausência ou
presença de EASa ou verapamil (VRP) no íleo isolado de cobaia. Os resultados
mostram que o EASa (125, 250 e 500 µg/mL) e o VRP (0,025 a 3,2 µM) reduziram
estatisticamente os componentes fásicos e tônicos das CCE simples para histamina,
carbacol e KCl. Nas CCE cumulativas induzidas por histamina e carbacol, o ESSa e
VRP produziram redução significativa do efeito máximo (Emáx) sem deslocamento
das curvas à direita, características de antagonismo do tipo não competitivo. Nas
curvas cumulativas de CaCl2, EASa e VRP reduziram significativamente o Emáx,
contudo com deslocamento da curva à direita, que no caso do EASa foi observado
apenas com a maior dose. Na presença do anti-histamínico H1 hidroxizina (HXZ,
0,125 e 0,250 μM), observou-se redução do Emáx das CCE cumulativas de
histamina de 100,00 ± 0,00 para 84,53 ± 6,44% e 63,25 ± 4,63% respectivamente e
deslocamento significativo à direita (pCE50 controle = 7,08 ± 0,04 para pCE50 = 5,46 ±
0,28 e 5,54 ± 0,19) respectivamente. Quando o EASa (250 e 500 µg/mL) foi
associado ao HXZ houve potencialização significativa da redução do Emáx 32,72 ±
1,95% e 17,83 ± 2,48% respectivamente, todavia, os deslocamentos das curvas
cumulativas à direita (pCE50 = 5,13 ± 0,23 e 4,80 ± 0,74) não foram estatisticamente
diferentes das obtidas na presença de hidroxizina. O conjunto dos resultados sugere
possível ação espasmolítica não seletiva do extrato aquoso da casca de Simarouba
amara, a qual foi correlacionada inicialmente ao bloqueio do influxo de cálcio através
dos canais de cálcio voltagem dependentes. / Simarouba amara (Simaroubaceae) is popularly known as "pau-paraíba" or
"marupá". In Brazil, it is found throughout the Brazilian coast and has been used in
traditional medicine, especially in the treatment of disorders of inflammatory origins,
gastric and respiratory. This study evaluated the possible spasmolytic activity of the
aqueous extract of the bark of Simarouba amara . Accordingly, in vitro concentrationeffect
curves (CCE) were obtained from single or cumulative histamine, carbachol,
KCl and CaCl2 in the absence or presence of this or verapamil on isolated guinea pig
ileum. The results show that the EASa (125, 250 and 500 µg / ml), and VRP (3,2
0.025 mM) statistically reduced the phasic and tonic components of the single CCE
histamine, carbachol and KCl. The cumulative CCE induced by histamine and
carbachol, the VRP and this produced a significant reduction of the maximum effect
(Emax) without shifting the curves to the right, antagonism characteristics of the noncompetitive
type. In the cumulative curve CaCl2, and EASa VRP Emax significantly
reduced, yet with displacement of the right turn, in which case the EASa was
observed only at the highest dose. In the presence of H1 antihistamine hydroxyzine
(HXZ, 0.125 and 0.250 mM), there was reduction of Emax pCE50 cumulative 100.00
± 0.00 to 84.53 ± histamine 6.44% and 63.25 ± 4.63% respectively and significant
shift to the right (pCE50 control = 7.08 ± 0.04 to 5.46 ± 0.28 = pCE50 and 5.54 ±
0.19) respectively. When the EASA (250 and 500 mg / mL) was associated with HXZ
significant potentiation of the decrease Emax% 32.72 ± 1.95 and 17.83 ± 2.48%,
respectively, however, the displacements of the curves to the right of cumulative
(pCE50 = 5.13 ± 0.23 and 4.80 ± 0.74) were not statistically different from those
obtained in the presence of hydroxyzine. The set of results suggests possible nonselective
spasmolytic action of the aqueous extract of Simarouba loved bark, which
was initially correlated to block the calcium influx through voltage gated calcium
channels.
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