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Kosi ejé kosi orixá : simbolismo e representações do sangue no candombléGAMA, Ligia Barros 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho consiste na análise do sangue e de seu simbolismo e representações no candomblé. Ocupando um lugar de destaque no imaginário desta religião de matriz africana, este líquido orgânico circula por diferentes contextos, sendo a ele atribuídos significados distintos e/ou ainda antagônicos. Como portador de axé, é através dele que o povo do santo faz a manutenção da energia vital individual e coletiva, incluindo aí os próprios orixás, e dos laços sociais estabelecidos na família de santo . É também por usar o sangue em seus rituais que este culto de matriz africana é estigmatizado e discriminado. E ainda, fomenta interditos para mulheres sob a forma de sangue menstrual, por ser um meio de desgaste de axé. Através de minha vivência enquanto filha de santo do Ilê Obá Aganjú Okoloyá, do trabalho de campo realizado, principalmente neste terreiro de nação nagô localizado no bairro de Dois Unidos (Recife PE), e da literatura antropológica, percebi o sangue enquanto símbolo-chave do culto afro-brasileiro, inclusive podendo ser considerado demarcador de identidade religiosa
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