Spelling suggestions: "subject:"rostro"" "subject:"nostro""
1 |
Audiovisualidades do sem-rosto na TV aberta brasileiraBogoni, Fabricia 28 August 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-12-13T15:45:55Z
No. of bitstreams: 1
Fabricia Bogoni_.pdf: 18585098 bytes, checksum: 1391b3b31714dd7f7fd6b65c5191ce28 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-13T15:45:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Fabricia Bogoni_.pdf: 18585098 bytes, checksum: 1391b3b31714dd7f7fd6b65c5191ce28 (MD5)
Previous issue date: 2018-08-28 / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta dissertação constrói o conceito de sem-rosto. Trata-se de uma cartografia realizada na TV aberta brasileira, particularmente, no SBT e na Rede Globo, com o objetivo de encontrar imagens nas quais o rosto é escondido com algum recurso audiovisual. Longe de pensarmos que se trata da ausência de rosto, pensamos o sem-rosto como uma atualização (DELEUZE, 2004) do rosto nos mundos televisivos, construído de forma tecnocultural, em uma cultura para a qual o rosto é uma questão central de identidade. A pergunta que acompanhou toda a pesquisa foi, então, quais os sentidos identitários que o sem-rosto adquire no interior dos mundos televisivos e o que ele diz sobre a televisão e sobre a tecnocultura contemporânea? Para responder a pergunta e decodificar o sem-rosto nos mundos televisivos, adotamos a Metodologia das Molduras (KILPP, 2010) e os seus procedimentos de intuição, flaneuria, cartografia, desconstrução e dissecação e os seus eixos de molduras, ethicidades e imaginários. Para pensar a televisão e as suas imagens e montagens, nos auxiliamos dos autores Flusser (2011), Eisenstein (2002b), Aumont et al. (1995), Aumont e Marie (2003), Canevacci (2009) e Kilpp (2003, 2010). Para pensar o rosto, foi importante o auxílio de Deleuze (1984), Deleuze e Guattari (1996), Canevacci (2009) e Gomes (2016). Para a análise, escolhemos alguns tempos televisivos que tem a presença de sem-rosto no SBT e na Rede Globo como corpus pela diversidade de sentidos dados entre essas emissoras e entre os sem-rosto abordados. Entre as conclusões, percebemos que o sem-rosto, ao mesmo tempo em que se esconde o rosto, aponta para o rosto ocultado. Esta dinâmica audiovisual resulta em uma imagem-afecção (DELEUZE, 1984), uma qualidade de todo o programa e de toda a TV, uma audiovisualidade. É possível chegar a essa audiovisualidade pela desconstrução de um conjunto de rostos que estão moldurando aquele sem-rosto, entre outros, o rosto da emissora e o do programa, junto com os imaginários convocados nessas relações todas. / Esta disertación construye el concepto de sin-rostro. Se trata de una cartografía realizada en la TV abierta brasileña, particularmente, en el SBT y en la Rede Globo, con el objetivo de encontrar imágenes en las que el rostro es escondido con algún recurso audiovisual. Lejos de pensar que se trata de la ausencia de rostro, pensamos el sin-rostro como una actualización (DELEUZE, 2004) del rostro en los mundos televisivos, construido de forma tecnocultural, en una cultura para la cual el rostro es una cuestión central de identidad. La pregunta que acompañó toda la investigación fue, entonces, ¿cuáles son los sentidos identitarios que el sin-rostro adquiere en el interior de los mundos televisivos y lo que él dice sobre la televisión y sobre la tecnocultura contemporánea? Para responder a la pregunta y decodificar el sin-rostro en los mundos televisivos, adoptamos la Metodología de las Molduras (KILPP, 2010) y sus procedimientos de intuición, flaneuria, cartografía, desconstrucción y disección y sus ejes de molduras, ethicidades e imaginarios. Para pensar la televisión y sus imágenes y montajes, nos auxiliamos de los autores Flusser (2011), Eisenstein (2002b), Aumont et al. (1995), Aumont y Marie (2003), Canevacci (2009) y Kilpp (2003, 2010). Para pensar el rostro, fue importante el auxilio de Deleuze (1984), Deleuze y Guattari (1996), Canevacci (2009) y Gomes (2016). Para el análisis, elegimos algunos tiempos televisivos que tienen la presencia de sin-rostro en el SBT y en la Rede Globo como corpus por la diversidad de sentidos dados entre esas emisoras y entre los sin-rostro abordados. Entre las conclusiones, percibimos que el sin-rostro, al mismo tiempo en que se esconde el rostro, apunta hacia el rostro oculto. Esta dinámica audiovisual resulta en una imagen-afección (DELEUZE, 1984), una cualidad de todo el programa y de toda la TV, una audiovisualidad. Es posible llegar a esa audiovisualidad por la desconstrucción de un conjunto de rostros que están moldeando aquel sin-rostro, entre otros, el rostro de la emisora y el del programa, junto con los imaginarios convocados en todas esas relaciones.
|
Page generated in 0.0488 seconds