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A intuição clínica: entre Espinosa e Deleuze

Azevedo, Adriana Barin de 26 September 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana Barin de Azevedo.pdf: 1424080 bytes, checksum: 3a76dfd7b8b95773efa928a329b948a2 (MD5) Previous issue date: 2013-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work intends to show a way of thinking and practicing clinic inspired by Benedict de Spinoza and Gilles Deleuze's philosophy. Our reading of Spinoza's philosophy follows especially the one by Deleuze of it. With these authors, we can speak of a clinic that is concerned with lodging, caring and treating an individual, starting with the question of what he or she can do. This way, we realize that no individual lives the same change of affections, since it is always a singular experience. For Spinoza, the individual is a singular power (potentia), which varies through situations of suffering and joy. Even having a minimal power (potentia), even being very sad, an individual is always perfect, that is, he or she lacks nothing. These authors tell us that the idea of lacking is connected to interpretations and classifications that are the product of our imagination, which comprehends the affections abstractly. In order to show this process, we refer to Fernand Deligny's work with autistic children. This author lodges these children without understanding their autistic condition, marked by the absence of language as a limitation. He is interested in gestures and paths that express what these children are able to do. In his work he uses the concept of net as what allows bodies to participate in a single common plan. We think that this net concept echoes what Spinoza calls living under the guidance of reason, since what is rational for this author is connected with lodging in a common plan of composition. The clinic involve this kind of rational knowledge and, besides, an intuitive knowledge that allows us to understand an individual in his or her own singular power (potentia), that is, in what he or she can compose with everyone. We deal with this kind of clinical experience in a teaching-learning situation, in which a group of teachers show us a way of weaving a net by inventing formation practices. In this process, both teachers and students learn about their own singular power (potentia) / Este trabalho se propõe mostrar um modo de pensar e fazer clínica inspirado na filosofia de Benedictus de Espinosa e Gilles Deleuze. Nossa leitura da filosofia de Espinosa acontece especialmente pela maneira como Deleuze a apresenta. Com estes autores, podemos falar de uma clínica que se ocupa do acolhimento, do cuidado, do tratamento de um indivíduo, a partir da pergunta por aquilo que ele pode. Por este caminho, percebemos que nenhum indivíduo vive a mesma variação afetiva, já que se trata sempre de uma experiência singular. Para Espinosa, o indivíduo é uma potência singular, que varia através das situações de sofrimento e de contentamento. Mesmo em um mínimo de potência, mesmo tomado de tristeza, um indivíduo é sempre perfeito, ou seja, nada lhe falta. Estes autores nos alertam que a ideia de falta está ligada a interpretações e classificações que são fruto de nossa imaginação, a qual compreende os afetos de maneira abstrata. Para mostrar este processo, nos aproximamos da experiência de Fernand Deligny em seu trabalho com crianças autistas. Este autor acolhe essas crianças sem compreender a sua condição autista, marcada pela ausência de linguagem, como uma limitação. Ele se interessa pelos gestos e trajetos que expressam aquilo de que estas crianças são capazes. Em seu trabalho ele traz o conceito de rede, como aquilo que permite aos corpos participarem de um mesmo plano comum. Compreendemos que esta concepção de rede ressoa àquilo que Espinosa chama de viver sob a condução da razão, já que o que é racional para este autor, diz respeito a um encontro de acolhimento em um plano comum de composição. A clínica envolve este tipo de conhecimento racional, e além deste, um conhecimento intuitivo, que permite compreender um indivíduo em sua potência singular, ou seja, naquilo em que ele pode se compor com todos os outros. Tratamos deste tipo de experiência clínica em uma situação de ensino-aprendizado, em que um grupo de professores nos mostra um modo de tecer uma rede através da invenção de práticas de formação. Neste processo, tanto professores quanto alunos aprendem a respeito da própria potência singular

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