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Aspiração esfenoidal no diagnóstico e tratamento da rinossinusite em pacientes de unidade de terapia intensiva: uma opção segura / Sphenoidal aspiration for diagnosis and treatment of intensive care unit rhinosinusitis: a safe optionVieira, Fernando Mirage Jardim [UNIFESP] 27 February 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-02-27 / Introdução: Pacientes internados em unidades de terapia intensiva esão expostos a diversos fatores de risco para desenvolvimento de sinusopatia infecciosa, como a presença de cateteres nasais, sondas de intubação nasotraqueal, ausência de fluxo aéreo nasal (intubação oro-traqueal e traqueostomia), além do decúbito prolongado e alterações da fisiologia nasosinusal decorrente de patologias sistêmicas. A incidência de sinusite nestes pacientes chega 83%, corresponde à terceira causa mais frequente de febre em unidade de terapia intensiva e aumenta em quase 4 vezes a chance desses pacientes desenvolverem pneumonia. A abordagem diagnóstica e terapêutica é diversa daquela aplicada em pacientes habituais, necessitando normal mente uma postura mais agressiva da equipe médica. A punção de seios paranasais é importante tanto no diagnóstico quanta no tratamento destas infecções. Atualmente pratica-se apenas punção do seio maxilar, deixando-se de tratar 0 seio esfenoidal, sede frequente de processos infecciosos. Objetivo: Avaliar a segurança do procedimento de punção esfenoidal para 0 diagnóstico e tratamento de sinusite em pacientes de unidade de terapia intensiva. Método: Foram incluídos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva do Hospital São Paulo apresentando febre e sinusopatia infecciosa diagnosticada por tomografia computadorizada e endoscopia nasal. Foi realizada punção dos seios afetados através do meato inferior no caso dos maxilares e pelo recesso esfenoetmoidal no caso de seios esfenoidais. Foi analisada a ocorrência de complicações relacionadas aos procedimentos. Resultados: Foram incluídos 29 pacientes que cumpriram os critérios de inclusão com sinusopatia infecciosa. 27 (93, 1%) pacientes apresentaram acometimento do seio esfenoidal, 24 (82,7%) do seio maxilar, 21 (72,4%) das células etmoidais e 13 (44,8%) do seio frontal. Foram realizadas 47 punções esfenoidais e 39 punções maxilares. Não ocorreu sangramento significativo em nenhum caso, ou qualquer outra complicação decorrente do procedimento em si ou da sedação realizada. Conclusão: A punção esfenoidal é um procedimento que pode ser realizado em pacientes de unidade de terapia intensiva sob sedação à beira do leito e complementa 0 tratamento da rinossinusite infecciosa através de punção e lavagem dos seios paranasais. / Background: Critically ill patients attending to intensive care units are exposed to many risk factors to the development of infectious rhinossinusitis. Nasogastric tubes, mechanical ventilation and prolonged supine position are some of these risk factors. The incidence of infectious rhinosinusitis can be as high as 83%, represents the third most frequent infection site on ICU and raises the chances of development of ventilator-associated pneumonia. Diagnostic and therapeutic approach must be different from those in the ordinary patient, frequently requiring a more aggressive posture from the attending medical crew. Antral puncture plays a central role on the diagnosis and treatment of these patients. Actually, only maxilar sinuses are submitted to this procedure, not including the sphenoidal sinuses, frequent site of infectious processes. Objectives: To evaluate the safety of the sphenoidal puncture for the diagnosis and treatment of nosocomial sinusitis in critically ill patients. Method: Patients attending on intensive care units with endoscopic and radiologic diagnostic of infectious rhinossinusitis were included on this study. Maxillary punction was performed trought the inferior meatus, sphenoidal puncture was performed by endoscopic visibilization of the sphenoetmoidal recess. We observed possible complications related to the procedure. Results: Were included 29 patients respecting the inclusion criteria for nosocomial rhinossinusitis. 27 patients (93.1%) presented sphenoidal sinusitis, 24 (82.7%) presented maxillary sinusitis, 21 (72.4%) etmoidal sinusitis and 13 (44.8%) presented frontal sinusitis. 47 sphenoidal and 39 maxillary punctures were performed. No major bleeding or any other complications were recorded. Conclusion: The sphenoidal puncture is a procedure possible to be performed on the bedside in an intensive care unit and might complement the paranasal puncture in cases of rhinossinusitis. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Eficácia da endoscopia nasal no diagnóstico da rinossinusite aguda em pacientes de terapia intensiva / Efficacy of nasal endoscopy on the diagnostic of acute rhinosinusitis in patients of the intensive care unitNeves, Maura Catafesta das 26 September 2007 (has links)
Rinossinusite é uma causa freqüente de febre em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Seu diagnóstico é muitas vezes tardio por causa da escassez de sinais clínicos e pode levar a complicações como meningite, pneumonia e sépsis. A severidade destas complicações impõe busca ativa do foco infeccioso sinusal, quando existe febre sem foco determinado. A tomografia computadorizada é o exame padrão ouro para esta investigação. Estudos demonstraram, porém, a ocorrência freqüente de rinossinusite detectada em exames radiológicos sem, no entanto, apresentar correlação com infecção sinusal. A endoscopia nasal é um método que permite avaliar as cavidades nasais e, em especial, a região do meato médio e recesso esfenoetmoidal. Esta habilidade tornou a endoscopia nasal um exame fundamental para a avaliação de pacientes com suspeita clinica de rinossinusite. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da endoscopia nasal como método diagnóstico de rinossinusite em pacientes de terapia intensiva. Trinta pacientes consecutivos, internados em unidades de terapia intensiva, no período de Junho de 2003 a Agosto de 2006, apresentando quadro clínico e tomográfico sugestivo de rinossinusite foram submetidos a endoscopia nasal. Foram incluídos apenas pacientes com indicação de drenagem cirúrgica como modalidade terapêutica, e este é o método de confirmação diagnóstica de rinossinusite adotado. A endoscopia foi realizada antes da drenagem cirúrgica avaliando-se presença de edema e rinorréia em meato médio e recesso esfenoetmoidal. Foi aplicada anestesia e vasoconstrição tópica das fossas nasais, meatos médios e recessos esfenoetmoidais antes da avaliação endoscópica. Os resultados da endoscopia nasal não interferiram na terapêutica adotada para cada paciente, sendo esta determinada pelos intensivistas da Disciplina de Emergências Clinicas, em conjunto com otorrinolaringologistas do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dentre os 30 pacientes com suspeita de rinossinusite incluídos neste estudo, 21 apresentaram confirmação diagnóstica por meio de drenagem cirúrgica. No diagnóstico da rinossinusite a tomografia computadorizada mostrou sensibilidade de 97,3% e especificidade de 16,2%. Na endoscopia nasal encontramos sensibilidade de 76,1% e especificidade de 61,2%. Na presença de edema, a endoscopia apresentou sensibilidade de 85% e especificidade de 32%. No diagnóstico da rinorréia a sensibilidade foi de 67,6% com especificidade de 90,4%, e acurácia de 85%. Concluímos que a endoscopia nasal é um método eficaz para o diagnóstico de rinossinusite em pacientes de terapia intensiva, especialmente na presença de rinorréia. / Rhinosinusitis is a frequent cause of fever in Intensive Care Unit (ICU) patients. Diagnosis is sometimes delayed because of lack of clinical signs and it may lead to complications such as meningitis, pneumonia and sepsis. The severity of these complications requires active search for the sinusal infectious focus in the presence of fever of undetermined cause. Computed tomography scan is the gold standard for such investigation. However, studies have demonstrated the frequent occurrence of radiological rhinosinusitis with no correlation with sinusal infection. Nasal endoscopy is a method that enables the assessment of nasal cavities, specially the region of middle meatus and sphenoethmoid recess. This fact has transformed nasal endoscopy into a fundamental exam to assess patients with clinical suspicion of rhinosinusitis. The purpose of the present study was to assess the efficacy of nasal endoscopy as a diagnostic method for rhinosinusitis detection in ICU patients. From June 2003 to August 2006, thirty consecutive patients hospitalized in the ICU who presented clinical picture and tomography results suggestive of rhinosinusitis were submitted to nasal endoscopy. We included only patients with indication of surgical drainage as management option, which was the adopted diagnostic confirmation of rhinosinusitis. Endoscopy was performed before surgical drainage to assess the presence of edema and rhinorrhea in the middle meatus and sphenoethmoid recess. We used anesthesia and topical vasoconstriction of nasal fossa, middle meatus and sphenoethmoid recess before the endoscopic assessment. The results of nasal endoscopy did not interfere in the therapy prescribed to each patient, who was determined by the Intensivists of the Discipline of Clinical Emergency, together with the Otorhinolaryngologists of the Department of Otorhinolaryngology, Hospital das Clinicas, Medical School, University of Sao Paulo. Among the 30 patients with suspicion of rhinosinusitis included in the study, 21 presented diagnostic confirmation through surgical drainage. Computed tomography showed sensitivity of 97.3% and specificity of 16.2% for the diagnosis of rhinosinusitis. In the presence of edema, endoscopy showed sensitivity of 85% and specificity of 32%. In the diagnosis of rhinorrhea, sensitivity was 67.6% and specificity was 90.4%, and accuracy was 85%. We concluded that nasal endoscopy is an effective method for the diagnosis of rhinosinusitis in intensive care unit patients, especially in the presence of rhinorrhea.
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Eficácia da endoscopia nasal no diagnóstico da rinossinusite aguda em pacientes de terapia intensiva / Efficacy of nasal endoscopy on the diagnostic of acute rhinosinusitis in patients of the intensive care unitMaura Catafesta das Neves 26 September 2007 (has links)
Rinossinusite é uma causa freqüente de febre em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Seu diagnóstico é muitas vezes tardio por causa da escassez de sinais clínicos e pode levar a complicações como meningite, pneumonia e sépsis. A severidade destas complicações impõe busca ativa do foco infeccioso sinusal, quando existe febre sem foco determinado. A tomografia computadorizada é o exame padrão ouro para esta investigação. Estudos demonstraram, porém, a ocorrência freqüente de rinossinusite detectada em exames radiológicos sem, no entanto, apresentar correlação com infecção sinusal. A endoscopia nasal é um método que permite avaliar as cavidades nasais e, em especial, a região do meato médio e recesso esfenoetmoidal. Esta habilidade tornou a endoscopia nasal um exame fundamental para a avaliação de pacientes com suspeita clinica de rinossinusite. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da endoscopia nasal como método diagnóstico de rinossinusite em pacientes de terapia intensiva. Trinta pacientes consecutivos, internados em unidades de terapia intensiva, no período de Junho de 2003 a Agosto de 2006, apresentando quadro clínico e tomográfico sugestivo de rinossinusite foram submetidos a endoscopia nasal. Foram incluídos apenas pacientes com indicação de drenagem cirúrgica como modalidade terapêutica, e este é o método de confirmação diagnóstica de rinossinusite adotado. A endoscopia foi realizada antes da drenagem cirúrgica avaliando-se presença de edema e rinorréia em meato médio e recesso esfenoetmoidal. Foi aplicada anestesia e vasoconstrição tópica das fossas nasais, meatos médios e recessos esfenoetmoidais antes da avaliação endoscópica. Os resultados da endoscopia nasal não interferiram na terapêutica adotada para cada paciente, sendo esta determinada pelos intensivistas da Disciplina de Emergências Clinicas, em conjunto com otorrinolaringologistas do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dentre os 30 pacientes com suspeita de rinossinusite incluídos neste estudo, 21 apresentaram confirmação diagnóstica por meio de drenagem cirúrgica. No diagnóstico da rinossinusite a tomografia computadorizada mostrou sensibilidade de 97,3% e especificidade de 16,2%. Na endoscopia nasal encontramos sensibilidade de 76,1% e especificidade de 61,2%. Na presença de edema, a endoscopia apresentou sensibilidade de 85% e especificidade de 32%. No diagnóstico da rinorréia a sensibilidade foi de 67,6% com especificidade de 90,4%, e acurácia de 85%. Concluímos que a endoscopia nasal é um método eficaz para o diagnóstico de rinossinusite em pacientes de terapia intensiva, especialmente na presença de rinorréia. / Rhinosinusitis is a frequent cause of fever in Intensive Care Unit (ICU) patients. Diagnosis is sometimes delayed because of lack of clinical signs and it may lead to complications such as meningitis, pneumonia and sepsis. The severity of these complications requires active search for the sinusal infectious focus in the presence of fever of undetermined cause. Computed tomography scan is the gold standard for such investigation. However, studies have demonstrated the frequent occurrence of radiological rhinosinusitis with no correlation with sinusal infection. Nasal endoscopy is a method that enables the assessment of nasal cavities, specially the region of middle meatus and sphenoethmoid recess. This fact has transformed nasal endoscopy into a fundamental exam to assess patients with clinical suspicion of rhinosinusitis. The purpose of the present study was to assess the efficacy of nasal endoscopy as a diagnostic method for rhinosinusitis detection in ICU patients. From June 2003 to August 2006, thirty consecutive patients hospitalized in the ICU who presented clinical picture and tomography results suggestive of rhinosinusitis were submitted to nasal endoscopy. We included only patients with indication of surgical drainage as management option, which was the adopted diagnostic confirmation of rhinosinusitis. Endoscopy was performed before surgical drainage to assess the presence of edema and rhinorrhea in the middle meatus and sphenoethmoid recess. We used anesthesia and topical vasoconstriction of nasal fossa, middle meatus and sphenoethmoid recess before the endoscopic assessment. The results of nasal endoscopy did not interfere in the therapy prescribed to each patient, who was determined by the Intensivists of the Discipline of Clinical Emergency, together with the Otorhinolaryngologists of the Department of Otorhinolaryngology, Hospital das Clinicas, Medical School, University of Sao Paulo. Among the 30 patients with suspicion of rhinosinusitis included in the study, 21 presented diagnostic confirmation through surgical drainage. Computed tomography showed sensitivity of 97.3% and specificity of 16.2% for the diagnosis of rhinosinusitis. In the presence of edema, endoscopy showed sensitivity of 85% and specificity of 32%. In the diagnosis of rhinorrhea, sensitivity was 67.6% and specificity was 90.4%, and accuracy was 85%. We concluded that nasal endoscopy is an effective method for the diagnosis of rhinosinusitis in intensive care unit patients, especially in the presence of rhinorrhea.
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