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A perspectiva do Euro como uma moeda internacional: Uma leitura Pós-Keynesiana do Euro-Sistema.Malagueta, Merici Biscuola 10 May 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-05-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desta pesquisa é correlacionar a fundamentação teórica de moeda internacional, na ótica pós-keynesiana, à observância da constituição e instituição da nova moeda única européia o euro. Para efetivação desse objetivo, elegeu-se a perspectiva teórica que compreende a economia como uma economia monetária, suscetível a crises sistêmicas, dada a endogeneidade da moeda. Tal fato permite o tangenciamento do paradigma do funcionamento e da funcionalidade do sistema financeiro nas economias monetárias e suas respectivas alternativas referenciadas: reforma monetária internacional e moeda internacional. Essas proposições já eram referenciadas por Keynes com a intenção de dinamizar as relações de troca no sistema internacional de pagamentos, sendo que esta moeda internacional, deve encontrar-se estável em termos de valor de poder de compra e administrada por um Banco Central Mundial. Isso porque o exercício da função de meio de troca serviria, tão somente, para reduzir o grau de incerteza dos agentes econômicos em relação ao futuro e dinamizar suas decisões de gasto e a demanda efetiva mundial. A execução dessa análise não se conteve em buscar fatores de associação e/ou de incongruência que permitissem concluir pela perfeita associação ou desassociação entre a concepção pós-keynesiana e o Euro-sistema; mas sim desenvolver uma ampla contemplação reflexiva do desenvolvimento do papel da moeda nas economias monetárias, preocupando-se em compreender e sistematizar a dinâmica das economias e suas fragilidades diante das respectivas capacidades de integração e circulação monetária internacional. Assim, diante do Euro, como moeda de livre curso, vários fatores contribuem para seu eficaz desempenho como moeda internacional junto ao seu espaço co-delimitado integrado, como por exemplo: a dimensão da economia que a sustenta; a força e a estabilidade da economia européia, com ausência de riscos de hiperinflação ou de qualquer incerteza quanto à manutenção do status de ambiente estável; e finalmente, para o mercado de capitais, a aceitação do Euro como dinheiro mundial deve ter a amplitude e a liquidez exigida para a convergência de uma moeda nacional em moeda global. Entretanto, o mesmo, Euro-sistema, através do Euro, nas suas devidas dimensões e limites, abre caminho para reflexões futuras acerca da criação de um organismo, de um sistema de gestão supra-nacional, capaz de tentar direcionar políticas comuns para vários segmentos e países membros do sistema vigente.
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