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Redução automática versus manual da pressão de suporte no desmame de pacientes em pós-operatório: estudo controlado e randomizado / Automatic versus manual pressure support reduction in the weaning of post-operative patients: a randomized controlled trialTaniguchi, Corinne 29 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A redução automática da pressão de suporte (PS) baseada na freqüência respiratória, ou MRV (mandatory rate ventilation) é um modo ventilatório disponível no ventilador Taema-Horus. A hipótese do estudo é que o MRV utilizado no desmame é tão efetivo quanto o desmame manual em pacientes em pós-operatório na unidade de terapia intensiva (UTI). MÉTODOS: Ao chegar à UTI, após a cirurgia, os pacientes eram randomizados em dois grupos: desmame manual ou automático. O desmame manual consistiu na redução manual da PS a cada 30 minutos mantendo a relação freqüência respiratória sobre volume corrente menor do que 80, até a PS de 5-7 cmH2O. O desmame automático baseou-se na freqüência respiratória alvo de 15 respirações por minuto (o ventilador diminui automaticamente, a PS em 1 cmH2O a cada 4 ciclos respiratórios, se o paciente mantiver a freqüência respiratória abaixo deste valor). O objetivo primário do estudo foi comparar a duração do processo de desmame. Secundariamente verificamos o nível de PS, freqüência respiratória, volume corrente, índice de freqüência respiratória sobre volume corrente, pressão positiva expiratória final, fração inspirada de oxigênio e saturação de oxigênio requeridos durante o processo de desmame. Verificamos também necessidade de reintubação e necessidade de ventilação não invasiva nas primeiras 48 horas após a extubação. RESULTADOS: Não houve diferença estatística significativa entre os 53 pacientes selecionados em cada grupo quanto ao sexo (p=0541), idade (p=0,585) e tipo de cirurgia (p=0,172). Dezenove pacientes foram excluídos durante o protocolo (quatro no grupo manual e quinze no grupo automático, p<0,05). Nove pacientes do grupo automático foram excluídos do protocolo por não se adaptarem ao modo de desmame automático. Oitenta e sete pacientes concluíram o estudo, quarenta e nove pacientes foram desmamados manualmente e trinta e oito automaticamente. A duração do processo de desmame foi de 205,41±181,27 minutos (de 30 a 840 minutos) no grupo manual, e 157,33±129,98 minutos (de 30 a 545 minutos) no grupo automático. Não houve diferença estatística significante quanto ao tempo de desmame entre os dois grupos. O nível de PS foi maior (p<0,001) e freqüência respiratória foi menor (p=0,0098) no modo MRV comparado ao modo manual, durante o processo de desmame. Não houve necessidade de reintubação em nenhum dos grupos. Houve necessidade de ventilação não invasiva em dois pacientes do grupo manual (p=0,505), ambos sofreram cirurgia cardíaca. CONCLUSÃO: A redução automática da PS foi efetiva e pode ser utilizada no desmame de pacientes no pós-operatório na unidade de terapia intensiva, se o paciente se adaptar ao algoritmo do MRV / Introduction: Automatic pressure support reduction based on a target respiratory frequency or MRV is available in the TAEMA-HORUS ventilator for the weaning process in the ICU setting. We hypothesized that MRV is as effective as manual weaning in post-operative ICU patients. Methods: There were 106 patients selected, in the post-operative period in a prospective, randomized, controlled protocol. When the patients arrived in the ICU after surgery, they were randomly assigned to traditional weaning, consisted of the manual reduction of pressure support every thirty minutes, keeping the RR/TV(L) < 80 till 5-7 cmH20 of PSV. Alternatively, they were assigned to automatic weaning, referring to MRV set with a respiratory frequency target of 15 breaths per minute (the ventilator automatically decreased the PSV level by 1 cmH20 every 4 respiratory cycles, if the patients RR was less than 15 per minute). The primary endpoint of the study was the duration of the weaning process. Secondary endpoints were levels of pressure support, respiratory rate, tidal volume (mL), RR/VT (L), PEEP levels FiO2 and SpO2 required during the weaning process, the need for reintubation and the need for non-invasive ventilation in the 48 hours after extubation. Results: There were no statistically significant differences between the 53 patients selected for each group regarding gender (p=0.541), age (p=0.585) and type of surgery (p=0.172). Nineteen patients were excluded during the trial (4 in the PSV group and 15 in the MRV group, p<0.05). Eighty-seven patients concluded the study, forty-nine patients were weaned manually and thirtyeight automatically. The weaning duration process was 205.41 ± 181.27 minutes (30 to 840 minutes) for the manual group and 157. 33± 129.98 minutes (30 to 545 minutes) for MRV group (p=0.167). PSV levels were significantly higher and RR was lower in MRV compared to that of the PSV manual reduction (p<0.05). Reintubation was not required in either group. NIV was necessary for two patients, in the manual group after cardiac surgery (p=0.505). Conclusion: The automatic reduction of pressure support was effective and can be useful for weaning patients in the post-operative period in the ICU, if the patient is receptive to the MRV algorithm
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Redução automática versus manual da pressão de suporte no desmame de pacientes em pós-operatório: estudo controlado e randomizado / Automatic versus manual pressure support reduction in the weaning of post-operative patients: a randomized controlled trialCorinne Taniguchi 29 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A redução automática da pressão de suporte (PS) baseada na freqüência respiratória, ou MRV (mandatory rate ventilation) é um modo ventilatório disponível no ventilador Taema-Horus. A hipótese do estudo é que o MRV utilizado no desmame é tão efetivo quanto o desmame manual em pacientes em pós-operatório na unidade de terapia intensiva (UTI). MÉTODOS: Ao chegar à UTI, após a cirurgia, os pacientes eram randomizados em dois grupos: desmame manual ou automático. O desmame manual consistiu na redução manual da PS a cada 30 minutos mantendo a relação freqüência respiratória sobre volume corrente menor do que 80, até a PS de 5-7 cmH2O. O desmame automático baseou-se na freqüência respiratória alvo de 15 respirações por minuto (o ventilador diminui automaticamente, a PS em 1 cmH2O a cada 4 ciclos respiratórios, se o paciente mantiver a freqüência respiratória abaixo deste valor). O objetivo primário do estudo foi comparar a duração do processo de desmame. Secundariamente verificamos o nível de PS, freqüência respiratória, volume corrente, índice de freqüência respiratória sobre volume corrente, pressão positiva expiratória final, fração inspirada de oxigênio e saturação de oxigênio requeridos durante o processo de desmame. Verificamos também necessidade de reintubação e necessidade de ventilação não invasiva nas primeiras 48 horas após a extubação. RESULTADOS: Não houve diferença estatística significativa entre os 53 pacientes selecionados em cada grupo quanto ao sexo (p=0541), idade (p=0,585) e tipo de cirurgia (p=0,172). Dezenove pacientes foram excluídos durante o protocolo (quatro no grupo manual e quinze no grupo automático, p<0,05). Nove pacientes do grupo automático foram excluídos do protocolo por não se adaptarem ao modo de desmame automático. Oitenta e sete pacientes concluíram o estudo, quarenta e nove pacientes foram desmamados manualmente e trinta e oito automaticamente. A duração do processo de desmame foi de 205,41±181,27 minutos (de 30 a 840 minutos) no grupo manual, e 157,33±129,98 minutos (de 30 a 545 minutos) no grupo automático. Não houve diferença estatística significante quanto ao tempo de desmame entre os dois grupos. O nível de PS foi maior (p<0,001) e freqüência respiratória foi menor (p=0,0098) no modo MRV comparado ao modo manual, durante o processo de desmame. Não houve necessidade de reintubação em nenhum dos grupos. Houve necessidade de ventilação não invasiva em dois pacientes do grupo manual (p=0,505), ambos sofreram cirurgia cardíaca. CONCLUSÃO: A redução automática da PS foi efetiva e pode ser utilizada no desmame de pacientes no pós-operatório na unidade de terapia intensiva, se o paciente se adaptar ao algoritmo do MRV / Introduction: Automatic pressure support reduction based on a target respiratory frequency or MRV is available in the TAEMA-HORUS ventilator for the weaning process in the ICU setting. We hypothesized that MRV is as effective as manual weaning in post-operative ICU patients. Methods: There were 106 patients selected, in the post-operative period in a prospective, randomized, controlled protocol. When the patients arrived in the ICU after surgery, they were randomly assigned to traditional weaning, consisted of the manual reduction of pressure support every thirty minutes, keeping the RR/TV(L) < 80 till 5-7 cmH20 of PSV. Alternatively, they were assigned to automatic weaning, referring to MRV set with a respiratory frequency target of 15 breaths per minute (the ventilator automatically decreased the PSV level by 1 cmH20 every 4 respiratory cycles, if the patients RR was less than 15 per minute). The primary endpoint of the study was the duration of the weaning process. Secondary endpoints were levels of pressure support, respiratory rate, tidal volume (mL), RR/VT (L), PEEP levels FiO2 and SpO2 required during the weaning process, the need for reintubation and the need for non-invasive ventilation in the 48 hours after extubation. Results: There were no statistically significant differences between the 53 patients selected for each group regarding gender (p=0.541), age (p=0.585) and type of surgery (p=0.172). Nineteen patients were excluded during the trial (4 in the PSV group and 15 in the MRV group, p<0.05). Eighty-seven patients concluded the study, forty-nine patients were weaned manually and thirtyeight automatically. The weaning duration process was 205.41 ± 181.27 minutes (30 to 840 minutes) for the manual group and 157. 33± 129.98 minutes (30 to 545 minutes) for MRV group (p=0.167). PSV levels were significantly higher and RR was lower in MRV compared to that of the PSV manual reduction (p<0.05). Reintubation was not required in either group. NIV was necessary for two patients, in the manual group after cardiac surgery (p=0.505). Conclusion: The automatic reduction of pressure support was effective and can be useful for weaning patients in the post-operative period in the ICU, if the patient is receptive to the MRV algorithm
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