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Avaliação da implantação do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos em municípios de Minas GeraisGuimarães, Eliete Albano de Azevedo January 2011 (has links)
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Tese_Eliete Albano de Azevedo Guimarães.pdf: 1582848 bytes, checksum: 3c110f617efbf2a5fc6042eb2f3f1430 (MD5) / O Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (SINASC) foi descentralizado para os
municípios de Minas Gerais (MG) a partir de 1992, com a finalidade de aprimorar a qualidade da informação e sua utilização nos processos decisórios em saúde. Este estudo buscou avaliar o grau de implantação do SINASC e a influência do contexto organizacional na implantação, em municípios de MG, em 2010. Para tal foi realizada uma pesquisa avaliativa de análise de implantação em duas etapas. Na primeira foram utilizados critérios das dimensões, estrutura e processo para mensurar o grau de implantação do SINASC em 132 municípios e a sua relação com o contexto organizacional. O instrumento utilizado foi um questionário semiestruturado
que contemplava questões relacionadas às dimensões relativas à produção de dados, uso e disseminação da informação. O grau de implantação foi definido por meio de um sistema de escores, com pesos diferenciados para indicadores em cada dimensão avaliada. Os escores obtidos a partir da soma dos pontos dos indicadores foram transformados em percentuais, com referência à pontuação máxima possível. A seguir, foram definidas as categorias para o grau de implantação: “adequado”, “não adequado” e “crítico”. Para verificar a relação entre o grau de implantação do SINASC e o contexto organizacional utilizou-se o teste do qui-quadrado de Pearson. Na segunda etapa do trabalho foram avaliados os elementos do contexto organizacional, que influenciaram a implantação do SINASC municipal. Isso foi feito por meio de entrevistas com 30 informantes - secretário municipal de saúde, técnico de referência do SINASC, técnico de processamento de dados do SINASC, enfermeiro da atenção primária e profissional responsável pelo preenchimento da DNV - de seis municípios, selecionados, sendo três com implantação adequada e três com implantação crítica. Para o tratamento dos dados foi utilizada a análise de conteúdo, que implica em descobrir os núcleos de sentido, as
ideias que compõem uma comunicação com significados manifestos, visando responder ao objetivo proposto. Na análise dos resultados observou-se que o SINASC não está implantado adequadamente na maioria dos municípios mineiros avaliados. Fatores como o porte populacional e a condição de gestão do município não influenciaram o grau de implantação.
No contexto organizacional do SINASC, a maior limitação ocorreu na dimensão processo relacionada ao componente uso e disseminação da informação. Verificou-se que as informações do SINASC são utilizadas nas negociações políticas institucionais e no monitoramento de algumas ações desenvolvidas na vigilância e atenção primária em saúde. Entretanto, ainda são precários os mecanismos de divulgação das informações em saúde dos municípios avaliados, ficando restrita às demandas espontânea e de gestão. Limitações também foram identificadas na coleta e no preenchimento da declaração de nascimento, impactando na produção dos dados. A insuficiência de capacitação profissional foi considerada o principal problema na dimensão estrutura. Na análise foi suscitada a hipótese de que há ausência de diretriz municipal que resulte na organização das informações como subsídio para o planejamento de ações. A avaliação do grau de implantação do SINASC permitiu verificar entre os municípios estudados, fragilidades na política de informação organizacional, com comprometimento da autonomia política, gerencial e técnica, cujos efeitos repercutem diretamente na qualidade da informação e na sua utilização para a gestão do cuidado em saúde. / Live Birth Information System (SINASC) has been decentralized to municipalities of Minas Gerais (MG) since 1992, to improve quality of information and its use in decision making in health. This study tried to evaluate the degree of implantation of SINASC and the influence of organizational context on its implantation in municipalities of Minas Gerais in 2010. The evaluative research was conducted in two stages. First stage used criteria of structure and process to measure the degree of SINASC implantation in 132 municipalities and its relationship with political and organizational context. Data were collected from a semistructured questionnaire with questions related to data production, use and dissemination of information. Implantation degree was defined using a scoring system, with different weights for each indicator. Scores obtained from the sum of points of the indicators of each dimension were transformed into percentages, with reference to maximum possible score. The following
categories were defined for implantation degree: "suitable", "not suitable" and "critical." To investigate the relationship between implantation degree and SINASC organizational context it was used Pearson’s chi-square test. Second stage evaluated elements of organizational context that influenced the implantation of municipal SINASC. It was accomplished through interviews with 30 informants - municipal health secretary, SINASC reference technician, SINASC data processing technician, nurse and the professional responsible for filling DNV – from six selected municipalities, three with suitable implantation and three critical implantation. For data treatment, it was used Thematic Content Analysis, which involves discovering the themes, ideas that make up a communication with obvious meanings, in order to meet the proposed objective. Results showed that SINASC is not properly implanted in most Minas Gerais municipalities evaluated. Factors such as population size and city management condition did not influence implantation degree. Considering organizational context, the greatest limitation occurred in process, especially in use and dissemination of
information. It was found that SINASC information is used in institutional political
negotiations and to monitor actions undertaken on surveillance and primary health care.
However, dissemination mechanisms of health information are still poor, being restricted to spontaneous demands and from management. Limitations were also identified in birth data collecting and DNV filling impacting on its quality. Insufficient professional training was identified as the major problem in structural context. Analysis has raised the hypothesis that there is no municipal policy that implicates on organization of information as an aid for planning actions. Evaluation of implantation degree in SINASC context showed, among studied cities, weaknesses in organizational information policy, with losses in political autonomy, managerial and technical, whose effects are reflected directly on quality of information and its use for management of health care.
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A Informação e a comunicação no trabalho do agente comunitário de saúdeAbrunhosa, Marcela Alves January 2011 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-09-12T16:17:04Z
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Dissertação Marcela Abrunhosa.pdf: 764644 bytes, checksum: 0725b712772f6dd055ce547749adf412 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-12T16:17:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Marcela Abrunhosa.pdf: 764644 bytes, checksum: 0725b712772f6dd055ce547749adf412 (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Esta dissertação tem como objetivo compreender a relação do trabalho do agente
comunitário de saúde (ACS) com o Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab). Em sua
dupla condição de morador da comunidade e profissional do Sistema Único de Saúde (SUS), o
agente aparece como um facilitador ou mediador na criação de vínculos na comunidade e entre
os seus membros e os profissionais e serviços de saúde, expressos em suas redes sociais. No
entanto, apesar do aspecto inovador e transformador do trabalho dos ACS, o que se observa é a
valorização institucional apenas da parte normativa destes trabalhadores expressa, no caso desse
estudo, nos sistemas de informação. Para refletir sobre esta questão, apresenta-se uma
contextualização histórica dos Sistemas de Informação em Saúde no Brasil, discutindo as
implicações do Siab, especificamente, sobre o trabalho dos ACS. A pesquisa foi realizada no
município do Rio de Janeiro, a partir de um estudo exploratório de cunho qualitativo no qual
foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e aplicados questionários complementares com
agentes comunitários. A análise do material empírico permitiu compreender os dilemas presentes
no cotidiano dos agentes, na medida em que diversas tarefas e resultados lhes são cobrados,
enquanto a forma de avaliar o seu trabalho se volta quase unicamente para o preenchimento de
fichas e planilhas. A partir dos resultados encontrados, propõe-se pensar em alternativas que
qualifiquem cada vez mais a prática dos agentes comunitários na área da informação e da
comunicação em saúde. / The purpose of this dissertation is to understand the relationship of the work of
community health worker (ACS) with the Information System of Basic Atention (SIAB). In his
dual status of resident of the community and professional of Health System (SUS), the agent
appears as a facilitator or mediator, creating links between the community and its members,
professionals, as well as the health services, expressed in their networks social. However, despite
the innovative and transformative aspect of the ACS’s work, only his normative tasks, expressed,
in our study, in dealing with the information systems, seem to be valued. To reflect on this issue,
we present an historical contextualization of Health Information Systems in Brazil, discussing the
implications of Siab specifically on the work of the ACS. The survey, an exploratory study of
qualitative nature, was conducted in the municipality of Rio de Janeiro, with semi-structured
interviews and complementary questionnaires applied to community agents. The empirical
analysis allows us to understand the dilemmas experimented in everyday life by the agents,
insofar as they are charged with so many tasks, but evaluated almost solely by their work on
filling in forms and worksheets. As a result, we propose alternatives to qualify even more the
practice of community workers in the area of information and health communication.
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