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O que acontece durante o período de espera?: contribuições para o estudo do autocontrole / What happens during the waiting period?: contributions to the study of self-controlBernardes, Luiz Antonio 25 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this work was to identify the variables that could or couldn‟t contribute to the emission of children responses that would produce larger and delayed reinforcers. This was made in order to answer the following question: which responses children emit while they were waiting for larger and delayed reinforcers? Does it occur chaining or stereotyped behaviors during the waiting period? Are there any relations between what is done and the waiting time so that it would facilitate the waiting period? Can a hand puppet work as an audience to the participants so that it could extend the chain of public events and diminish the chain of covert events? Those children that were waiting in pairs or using a puppet waited for longer periods in order to receive larger and delayed reinforcers? The experimental design was based on the Mischel‟s, Ebbesen e Zeiss (1972) study. Fifteen children participated in the study divided in three experimental conditions: alone , hand puppet and peers . They should wait for 15 minutes so that they would obtain two chocolates. If they didn‟t wait, they should ring a bell and the experimenter would return and the children/child would gain the chocolate that was close to her. The results showed that four of the 15 children didn‟t wait for the whole time. The children emitted 14 categories of responses and the more frequent categories were similar for all of them. In the condition alone it was observed a smaller variation on the distribution of the responses between the categories and a smaller number of responses per minute. The condition hand puppet was the only one in which all the participants waited. However, only one participant emitted public oral verbal responses, which doesn‟t allow the experimenter to say that the hand puppet enhancing the emission of these verbal responses. Otherwise, the report of one of the participants does not allow us to discard it entirely as an audience. The standard of the observed responses on the hand puppet condition was similar to the alone condition, but with a higher average of responses per minute. For the peers condition was possible to observe that an interlocutor facilitated the waiting and enhanced the number of responses in new categories. This condition presented the higher average of responses per minute. The results indicated that oral verbal responses were emitted almost exclusively in this condition. The categorized verbal operants most common were tacts and mands about the experimental condition and unrelated subjects . Stereotypy was observed in only one participant (P5). The low variability in the 'alone' condition and greater variability in the other conditions have revealed that more complex environments allowed the participants to respond into new categories. The children who had longer waiting times were the ones with the most responses per minute and/or responded in as many categories as possible / O objetivo do presente trabalho foi identificar variáveis que poderiam contribuir ou não para que crianças emitissem respostas que produziriam reforçadores maiores e atrasados. A partir de então, responder as seguintes perguntas: quais as respostas que crianças emitem enquanto esperam por reforçadores maiores e atrasados? Dentre as respostas observadas, existem encadeamentos ou estereotipias comportamentais? Existe algum tipo de relação ente o que se faz e o tempo de espera de maneira a facilitar a espera? Um fantoche poderia funcionar como audiência para o participante ampliando assim a cadeia de eventos públicos e diminuindo por sua vez a cadeia de eventos encobertos? Crianças esperando em duplas ou usando um fantoche teriam maiores tempos de espera por reforçadores maiores e atrasados? O arranjo experimental foi baseado nos estudos de Mischel, Ebbesen e Zeiss (1972). Participaram 15 crianças divididas em três condições experimentais: sozinha‟, fantoche‟ e duplas‟. Elas deveriam esperar 15 minutos para obter dois chocolates e caso não esperassem, tocariam um sino, o experimentador retornaria e a criança ganharia o chocolate que estava junto dela. Os resultados mostraram que quatro das 15 crianças, não esperaram o tempo total. As crianças emitiram 14 categorias de respostas e as mais frequentes foram semelhantes para todas. Na condição sozinho‟ houve menor variação na distribuição das respostas entre as categorias e menor número de respostas por minuto. A condição fantoche‟ foi a única em que todos os participantes esperaram. Entretanto apenas um participante emitiu respostas verbais orais públicas, e isto não permite afirmar que o fantoche foi capaz de aumentar a emissão destas respostas verbais. Todavia o relato de um dos participantes não nos permite descartá-lo completamente como audiência. O padrão de respostas observáveis da condição fantoche‟ foi semelhante ao da condição sozinho‟, mas com uma média maior de respostas por minuto. Para a condição duplas‟ foi possível observar que ter um interlocutor facilitou a espera e aumentou o número de respostas em novas categorias. Esta condição apresentou as maiores médias de respostas por minuto. Os resultados indicaram que as respostas verbais orais foram quase que exclusivamente nesta condição e os operantes verbais classificados mais comuns foram tatos e mandos sobre a condição experimental‟ e assuntos não relacionados‟. Foi observada estereotipia em apenas um participante (P5). A pouca variabilidade na condição sozinho‟ e a maior variabilidade nas outras condições permitem afirmar que ambientes mais complexos permitiram a emissão de respostas em novas categorias. As crianças que tiveram tempos de espera mais longos foram as que apresentaram mais respostas por minuto e/ou responderam em tantas categorias quantas possíveis
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