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Formação e organização política da classe dominante agrária: a Sociedade Rural do Oeste do Paraná / Training and political organization of the agrarian dominant class: Rural Society of Western ParanáAdamy, Irene Spies 31 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-31 / The present study refers to the formation and organization of the Agrarian fraction of the upper class in the West of Paraná. It also analyzes its union, called Rural Society of the West of Paraná (SRO). The formation of that fraction happened in two different moments: the first one happened when the land was occupied, a process that interfered directly in the land titling issue. The city of Cascavel is influenced by the presence of large land properties and by the economic and political power of their owners. The second moment refers to the conservative modernization of the Brazilian fields, which contributed to the consolidation of the agricultural land-owners power .However, this process is not absolute and undisputed. In the decade of 1980, the Brazil s Landless Rural Workers Movement (MST) appears as a movement in national basis, struggling for the Agrarian Reform and for a new model for the production and use of the land in Brazilian agriculture, which caused conflicts and confrontations, many of them involving violence and death. The SRO is a space for the land-owners to establish their leadership and to organize themselves in order to maintain their hegemonic condition, revealing their conservative way of thinking. Therefore, the present study intends to analyze the SRO organization and its moves to maintain its power, according to the theory written by Antonio Gramsci / Este estudo refere-se à formação e organização política da fração agrária da classe dominante na região Oeste do Paraná, a partir de sua entidade de classe, a Sociedade Rural do Oeste do Paraná. A origem desta fração de classe encontra-se em dois momentos distintos: o primeiro, quando da ocupação e (re)ocupação da terra, cujo processo interferiu diretamente na estrutura fundiária do município de Cascavel, marcada pela presença do latifúndio, base material sobre a qual se assenta o poder econômico e político dos agropecuaristas; e, o segundo, quando da modernização conservadora implantada no campo brasileiro durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, que contribuiu para consolidar o latifúndio e o poder de seus proprietários. Porém este poder não é absoluto e inconteste. Ainda na década de 1980, o MST assumiu sua condição de movimento social em nível nacional, na luta por reforma agrária e por um novo modelo de uso da terra e de produção para a agricultura brasileira, desencadeando conflitos e confrontos, não poucas vezes marcados pela violência e morte. Neste enfrentamento, os grandes proprietários rurais tiveram na SRO o seu espaço de organização, mobilização e liderança nas ações efetivadas, revelando seu caráter classista e conservador. Portanto, este trabalho busca analisar, a luz da teoria de Antonio Gramsci, como esta fração de classe vem se organizando e reorganizando, a fim de manter sua condição hegemônica
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