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Regimes de sentidos em espaços temáticos paulistanos: consumo de móveis e objetos de decoraçãoBarcelos, Maria Claudia Vidal 10 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-10 / The present study regards São Paulo s city commerce of furniture and decoration objects. We aim to understand and systematize sense production on the context of this segment s consumption from the way intersubjective relations are settled between subjects and thematic spaces. In that way we question how do subjects allow themselves to be seen by the occupation of these thematic spaces and give meaning to sense for Paulistano s decoration commerce? As corpora were taken two thematic streets of the city, RuaTeodoro Sampaio and Alameda Gabriel Monteiro da Silva, on specific sites where concentration of decoration segment stores is bigger. As hypothesis we assume that stores organize themselves in a strategic way, according to the values practiced on the spaces where these stores are placed. These streets are presumed as strong Addressers that will interfere on subjects presence way. As a complement to our investigation we analyze Dunélli House Company, that makes itself seen by three stores on the selected sites. On these thematic spaces occur different sociability ways presentified in their enunciates that make the consumption sense to be, promoting identities and social interaction regimes. The theoretical and referential basis adopted is Discursive Semiotics, from A. J. Greimas legacy, with his proposition concerning sense generative path and narrative grammar. The development of this theory on E. Landowski s Sociossemiotics founds visibility regimes and sense regimes analysis from the kinds of interaction that happen on these spaces, as well as J.M. Floch and A. C. de Oliveira s approach on Plastic Semiotics. The conclusion points that these thematic routes are strong Addressers, able to delineate the kinds of subjects that come to be seen on selected sites and give meaning to sense regarding Paulistano s decoration commerce / A presente pesquisa estuda o comércio de móveis e objetos de decoração da cidade de São Paulo. Objetivamos compreender e sistematizar a produção de sentido no contexto do consumo desse segmento a partir de como são estabelecidas as relações intersubjetivas entre sujeitos e espaços temáticos. Indagamos assim, como os sujeitos se dão a ver pela ocupação desses espaços temáticos e fazem ser o sentido para o comércio de decoração paulistano? Como corpus foram tomadas duas ruas temáticas da cidade, a Rua Teodoro Sampaio e Alameda Gabriel Monteiro da Silva, em trechos específicos, nos quais a concentração de lojas do segmento de decoração é maior. Nossa hipótese é que as lojas organizam-se de modo estratégico em consonância aos valores praticados nas ruas que estão alocadas. Essas vias são tomadas como destinadores fortes que vão intervir nos modos de presença dos sujeitos. Para complementar nossa investigação analisamos a empresa Dunélli House que se faz vista por três lojas nesses trechos selecionados. Nesses espaços temáticos ocorrem diferentes modos de sociabilidade presentificados em seus enunciados que fazem ser o sentido do consumo, promovendo identidades e regimes de interação social. O referencial teórico e metodológico adotado é a semiótica discursiva a partir do legado de A.J. Greimas, com sua proposição do percurso gerativo de sentido e da gramática narrativa. O desdobramento dessa teoria na sociossemiótica de E. Landowski embasa a análise dos regimes de visibilidade e regimes de sentido a partir dos tipos de interação que ocorrem nesses espaços, bem como a abordagem da semiótica plástica realizada por J.M. Floch e A. C. de Oliveira. A conclusão é que essas vias temáticas são destinadores fortes capazes de delinear os tipos de sujeitos que se dão a ver nos trechos selecionados e fazem ser o sentido para o comércio de decoração paulistano
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[en] CONSUMER DECELERATION: A SOCIO-SEMIOTIC STUDY OF SLOW MOVEMENT / [pt] DESACELERAÇÃO DO CONSUMIDOR: UM ESTUDO SOCIOSSEMIÓTICO DO CONSUMO SOB O RÓTULO SLOWNATALIA CONTESINI DOS SANTOS 01 September 2022 (has links)
[pt] A experiência fundamental da sociedade moderna é a de uma intensa
aceleração do fluxo de experiência de cada indivíduo (ROSA, 2019a). Os reflexos
deste fenômeno são observados em larga escala, coexistindo com um discurso
cultural que relaciona a velocidade a limitações sociais, ambientais e individuais.
Frente a isso, nota-se o surgimento de movimentos contestatórios à lógica temporal
moderna, utilizados como válvulas de escape em relação à aceleração (BAUER et
al, 2015; HUSEMANN e ECKHARDT, 2019; LEVINE, 2015; ROSA, 2019a),
dentre os quais o Slow Movement (HONORE, 2019; PARKINS, 2004). Neste
contexto, este estudo propõe compreender o processo de desaceleração do
consumidor no ambiente estrutural contemporâneo, por meio do consumo sob o
rótulo Slow. Como a noção de temporalidade está relacionada ao desdobramento
de significados que emergem das práticas de vida, utiliza-se a Sociossemiótica
(LANDOWSKI, 2014a) como aporte teórico-metodológico para entender a criação
de sentido e os significados da desaceleração em torno do consumo Slow. Com base
em entrevistas em profundidade com consumidores do Movimento Slow, foi
possível concluir que este tipo de consumo pode equivaler a uma experiência
extraordinária de lentificação, revelando-se como oásis de desaceleração (ROSA,
2019a) em meio ao contexto contemporâneo acelerado. Este extraordinário possui
a estesia como elemento central, emergindo a partir da busca dos consumidores por
sentido no que e em como consomem, da combinação de elementos estruturais e
antiestruturais e do emprego de estratégias de desaceleração específicas. / [en] A critical experience of modern society involves an intense acceleration of
experience flux of each individual (ROSA, 2019a). The consequences of this
phenomenon are observed in a large scale, coexisting with a cultural discourse that
relates speed to social, environmental and individual limitations. In view of this,
movements have emerged contesting the modern temporal logic, used as escape
valves from acceleration (BAUER et al., 2015; HUSEMANN and ECKHARDT,
2019; LEVINE, 2015; ROSA, 2019a), including the Slow Movement (HONORE,
2019; PARKINS, 2004). This study seeks to understand the process of consumer
deceleration in the contemporary structural environment, assessing Slow
Movement consumption. As the notion of temporality is related to the development
of meanings that emerge from life practices, Sociosemiotics (LANDOWSKI,
2014a) is used as a theoretical-methodological approach to understand the creation
of sense and meanings from deceleration via slow consumption. Based on in-depth
interviews conducted with Slow Movement consumers it was possible to conclude
that such type of consumption can ensure an extraordinary experience of
deceleration, acting as an oasis of deceleration (ROSA, 2019a) in the fast-paced
contemporary context. This extraordinary experience has esthesia as its central
element, emerging from the search of consumers for meaning in what and how they
consume, the combination of structural and anti-structural elements, and the use of
specific deceleration strategies.
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