Made available in DSpace on 2016-04-27T18:47:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PAULO GREVEN.pdf: 12070633 bytes, checksum: cf91d06cb70d823be9b6df8856b625af (MD5) Previous issue date: 2007-02-14 / This essay handles the discussion on the process of human aging. The attendance offer is respectful and shows dignity towards the elderly. It is a theme that seeks to open up space for a debate on a new vision other than what is aging in the 21st century. It is a case study, whose hypothesis is tested by means of a qualitative research done on elders which are hosted in an enterprise that is specifically designed for this age cluster. This research attempts to comprehend why and how the elder decides to venture out of his establishment to live in a hotel-residence, using the interviews with a group of elders living in the Solar Ville Garaude institution, located in Alphaville, district of Barueri, state of Sao Paulo, as backbone for the research. It analyses how the institution ministers to their bio psychosocial needs, using the method of participative observation. The analysis of the results consolidates itself within parameters defined by bibliographic researches and documentaries on the matter of aging and is complemented by the daily work experience of the researcher in institutions that are concentred on this segment. It discusses a question that shows itself to be valid in view of the constant increase of this population. It still reflects the importance of caring, creative and innovative attendance to this social group by the public and private institutions, avowing the value of respecting and even surpassing the basic principles of caring for elderly, fragile or active, in his moment in live and in his singularity. It is a calling towards a new culture, one in which the individual awareness of eudaemonia is the main parameter / Quais os motivos que levam o idoso, por vontade própria a sair de casa para morar em uma instituição de longa permanência? Esta foi a pergunta guia da entrevista feita a um grupo de 10 idosos de condição sócio cultural de classe média e alta, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, hospedados em um empreendimento voltado para essa faixa etária, conferindo se a proposta de uma casa construída, administrada e voltada para os cidadãos mais velhos, é viável. Analisa como a instituição, Solar Ville Garaude, localizado no município de Barueri, estado de São Paulo, atende suas necessidades biopsicossociais, usando o método da observação participante.Entre os principais motivos que levam o idoso a sair de casa para morar em um hotel-residência, podemos elencar: solidão, sensação de insegurança, dificuldades quanto a acessibilidade, cansaço em relação à administração da casa, percepção de fragilidade e medo de não ter a quem recorrer, além de relatos de estados de depressão. A análise dos resultados se apóia em parâmetros definidos a partir de pesquisas bibliográficas e documentais sobre o processo de envelhecimento e é complementada pela experiência do trabalho diário do pesquisador na instituição. É relevante e significativo entender por que e como o idoso com poder aquisitivo de padrão classe média, decide sair de sua moradia e morar em um hotel-residência. Questão que se mostra válida em vista do constante aumento dessa população. A pesquisa reflete ainda sobre a importância do bom atendimento, criativo e inovador, a esse grupo social pelas instituições públicas e privadas. Ressaltando o respeito e a superação dos princípios básicos de atendimento ao idoso, frágil ou ativo, em sua singularidade, e com diferentes situações de dependência. A moradia fora da residência familiar possibilita boa qualidade de vida, permitindo ao idoso e à família novos laços relacionais e atendimento satisfatório. O caso estudado mostrou que a instituição é um local de inclusão, apresentando a possibilidade de uma nova cultura de acolhimento ao cidadão que envelhece, em que a sensação individual de bem-estar e felicidade seja o parâmetro principal. Um ensaio que abre espaço para a discussão de uma nova visão sobre o morar no século XXI