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O intempestivo BATAILLE: êxtase orgiástico, experiência interior, erotismo e ânus solar / The untimely BATAILLE: orgiastic ecstasy, inner experience, eroticism and solar anus

Barros, Lindinês Gomes de 03 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lindines Gomes de Barros.pdf: 1639739 bytes, checksum: abb8e1a179cc0baeb81d0e0a8e966ae8 (MD5) Previous issue date: 2013-06-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This thesis provides a reading through the fields of social sciences, of the philosophical concepts that compose the subject erotic and orgiastic in the thought and the narrative work - out with the paradigm of civilization of Georges Bataille: eroticism, ecstasy, inner experience, excess, transgression, and solar anus. This thinker, whose works deal with an erotic intention stigmatized as both pornographic and disconcerting because it subverts the concepts of reality and normality, constituted our main theoretical and literary "corpus". Bataille proposes a decomposition of the paradigm of civilizing rationality thanks to the idiosyncratic and obscure rhythms that form his erotic subject, with impure and imperfect subjectivities. In this discussion, we address his vision that consists in eroticism recognized as an inner experience, not subdued to regulation or discipline. This type of experience causes a kind of not-knowing, which reproduces the configuration of wild singularities proposed by Foucault and related to what cannot be assimilated by institutions and cultures. The characters in his literary narrative allow us to observe and define the erotic subject at the intersection between ecstasy and inner experience. They are convulsive bodies emerging from vertigo. Impregnated with this problem, they bring Eros sovereignty with elements of tragic eroticism and of horror that plunge the subject into the unknowable and the rationalizing inapprehensible. What we question in his mind is the challenge of thinking the abject and the excremental, that escape deterministic reasoning and release the vision of contemplative ecstasy by dispelling the significant determinants and the pedagogization that intertwine the social fabric.. The thesis will present his position deliberately at the fringe, which aimed to upset the established order in theology and science. It will reveal the orgiastic itinerary created by Bataille and characterized by economy of outlay, excess, anguish, ecstasy, eroticism, inner experience and concerns. Such a philosophical intent proposes a thought of waste, consumption and reasoning that release from the human condition / Esta tese estabelece uma leitura, no campo das ciências sociais, dos conceitos filosóficos: erotismo, êxtase, experiência interior, excesso, transgressão e ânus solar, que compõem o orgiástico sujeito erótico no pensamento e na narrativa romanescas do pensador Georges Bataille, que rompe com o paradigma civilizatório. O autor constitui nosso principal corpus teórico e literário, cujas obras, estão envolvidas numa concepção erótica estigmatizada como pornográfica e desconcertante, por subverter os conceitos de normalidade e realidade. Ele propõe uma decomposição do paradigma da racionalidade civilizatória, aos ritmos idiossincráticos e obscuros que compõem o sujeito erótico batailliano, com subjetividades impuras e imperfeitas . Nessa discussão conferimos o seu olhar constituinte de uma eroticidade, reconhecida enquanto experiência interior, não submetida à normatização e ao disciplinamento. Tal natureza de experiência, provoca uma espécie de não-saber, refletindo a configuração das singularidades selvagens, propostas em Foucault, relacionadas com aquilo ainda inassimilável pelas instituições e pelas culturas. Em sua narrativa literária, os personagens nos permitem observar e margear o sujeito erótico constituído no cruzamento entre o êxtase com a experiência interior. São corpos convulsivos que emergem da vertigem. Impregnados nessa problematicidade, trazem a soberania de Eros com elementos de um erotismo trágico e de horror, que mergulham o sujeito batailliano no incognoscível e no desentendimento racionalizante. O que interrogamos em seu pensamento é o desafio de pensar o que é abjeto e excremental, que escapa da razão determinista e liberta a visão da estaticidade contemplativa, dissipando significados determinantes e a pedagogização dos sentidos que entretece os tecidos sociais. A tese apresentará a sua posição nas margens, de modo a provocar desacomodações teológicas e cientifizantes. Revelará o itinerário orgiástico concebido por Bataille, tomado pela economia do dispêndio, excesso, angústias, êxtases, erotismos, experiência interior e inquietações. Tal concepção filosófica propõe um pensar do desperdício, da consumação e do raciocínio obsessivo que instaura uma libertação da condição humana
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O intempestivo BATAILLE: êxtase orgiástico, experiência interior, erotismo e ânus solar / The untimely BATAILLE: orgiastic ecstasy, inner experience, eroticism and solar anus

Barros, Lindinês Gomes de 03 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lindines Gomes de Barros.pdf: 1639739 bytes, checksum: abb8e1a179cc0baeb81d0e0a8e966ae8 (MD5) Previous issue date: 2013-06-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This thesis provides a reading through the fields of social sciences, of the philosophical concepts that compose the subject erotic and orgiastic in the thought and the narrative work - out with the paradigm of civilization of Georges Bataille: eroticism, ecstasy, inner experience, excess, transgression, and solar anus. This thinker, whose works deal with an erotic intention stigmatized as both pornographic and disconcerting because it subverts the concepts of reality and normality, constituted our main theoretical and literary "corpus". Bataille proposes a decomposition of the paradigm of civilizing rationality thanks to the idiosyncratic and obscure rhythms that form his erotic subject, with impure and imperfect subjectivities. In this discussion, we address his vision that consists in eroticism recognized as an inner experience, not subdued to regulation or discipline. This type of experience causes a kind of not-knowing, which reproduces the configuration of wild singularities proposed by Foucault and related to what cannot be assimilated by institutions and cultures. The characters in his literary narrative allow us to observe and define the erotic subject at the intersection between ecstasy and inner experience. They are convulsive bodies emerging from vertigo. Impregnated with this problem, they bring Eros sovereignty with elements of tragic eroticism and of horror that plunge the subject into the unknowable and the rationalizing inapprehensible. What we question in his mind is the challenge of thinking the abject and the excremental, that escape deterministic reasoning and release the vision of contemplative ecstasy by dispelling the significant determinants and the pedagogization that intertwine the social fabric.. The thesis will present his position deliberately at the fringe, which aimed to upset the established order in theology and science. It will reveal the orgiastic itinerary created by Bataille and characterized by economy of outlay, excess, anguish, ecstasy, eroticism, inner experience and concerns. Such a philosophical intent proposes a thought of waste, consumption and reasoning that release from the human condition / Esta tese estabelece uma leitura, no campo das ciências sociais, dos conceitos filosóficos: erotismo, êxtase, experiência interior, excesso, transgressão e ânus solar, que compõem o orgiástico sujeito erótico no pensamento e na narrativa romanescas do pensador Georges Bataille, que rompe com o paradigma civilizatório. O autor constitui nosso principal corpus teórico e literário, cujas obras, estão envolvidas numa concepção erótica estigmatizada como pornográfica e desconcertante, por subverter os conceitos de normalidade e realidade. Ele propõe uma decomposição do paradigma da racionalidade civilizatória, aos ritmos idiossincráticos e obscuros que compõem o sujeito erótico batailliano, com subjetividades impuras e imperfeitas . Nessa discussão conferimos o seu olhar constituinte de uma eroticidade, reconhecida enquanto experiência interior, não submetida à normatização e ao disciplinamento. Tal natureza de experiência, provoca uma espécie de não-saber, refletindo a configuração das singularidades selvagens, propostas em Foucault, relacionadas com aquilo ainda inassimilável pelas instituições e pelas culturas. Em sua narrativa literária, os personagens nos permitem observar e margear o sujeito erótico constituído no cruzamento entre o êxtase com a experiência interior. São corpos convulsivos que emergem da vertigem. Impregnados nessa problematicidade, trazem a soberania de Eros com elementos de um erotismo trágico e de horror, que mergulham o sujeito batailliano no incognoscível e no desentendimento racionalizante. O que interrogamos em seu pensamento é o desafio de pensar o que é abjeto e excremental, que escapa da razão determinista e liberta a visão da estaticidade contemplativa, dissipando significados determinantes e a pedagogização dos sentidos que entretece os tecidos sociais. A tese apresentará a sua posição nas margens, de modo a provocar desacomodações teológicas e cientifizantes. Revelará o itinerário orgiástico concebido por Bataille, tomado pela economia do dispêndio, excesso, angústias, êxtases, erotismos, experiência interior e inquietações. Tal concepção filosófica propõe um pensar do desperdício, da consumação e do raciocínio obsessivo que instaura uma libertação da condição humana

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