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Indicadores microbiológicos de solo na avaliaçao da recuperaçao de área degradada de floresta ombrófila densa das terras baixas no litoral paranaense - BrasilPena Pena, Martha Lucia 09 October 2012 (has links)
Resumo: O presente trabalho foi realizado durante o período de novembro de 2000 a setembro de 2001 na Floresta Estadual do Palmito, Paranaguá, PR, coberta originalmente com Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas. Esta floresta sofreu degradação por ação antrópica e o objetivo desta pesquisa foi o de avaliar as respostas de microrganismos às mudanças nas condições ambientais da floresta em processo de regeneração. Para tanto foram selecionadas três áreas representativas de fases da sucessão secundária deste ecossistema, onde foram coletadas amostras de solo dos horizontes superficiais, nas quatro estações climáticas. A amostragem foi feita coletando 10 amostras simples, aleatoriamente em cada parcela, utilizando-se um coletor cilíndrico metálico com dimensões de 20 cm de altura e 12 cm de diâmetro. As amostras foram separadas segundo os horizontes: F (fragmento de folhas), H (húmus) e A (solo mineral). A avaliação da atividade microbiana foi feita pela quantificação da respiração microbiana e o desenvolvimento de microrganismos pela determinação do Número Mais Provável (NMP) de bactérias e de fungos, usando-se o método do plaqueamento por gotas. Os resultados obtidos mostraram que a produção de C02 apresentou um gradiente entre os horizontes do solo no seguinte sentido: F>H>A. Esta variável também sofreu influência das fases sucessionais, mostrando-se superior na fase Avançada da sucessão ecológica, sobretudo no horizonte F. Não ficou claro o efeito das estações do ano sobre a atividade microbiana, talvez devido às pequenas variações climáticas ou devido à técnica empregada. O NMP de bactéria e o de fungos também variaram com os horizontes do solo no mesmo sentido: F>H>A, sendo o desenvolvimento de fungos superior ao de bactérias, sobretudo nos horizontes F e H. Estas últimas variáveis também sofreram influência das fases sucessionais, mas de forma menos expressiva do que a produção de C02. As estações do ano também não mostraram influência sobre o NMP de bactérias e de fungos. Conclui-se que a determinação da produção de C02 é ferramenta mais eficiente do que a determinação do NMP de bactérias e de fungos na avaliação de alterações na qualidade do solo e por isso constitui-se em bom indicador microbiológico desta qualidade.
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