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Análise clínica e ultra-estrutural da proteção miocárdica usando cardioplegia St. Thomas com e sem procaína em pacientes submetidos à troca de válvula aórticaDussin, Luiz Henrique January 2002 (has links)
A proteção miocárdica durante cirurgias cardíacas, é uma das variáveis responsáveis pela melhora dos resultados cirúrgicos nos últimos anos. Sua composição e as técnicas de administração tem sido objeto de várias publicações. A solução cardioplégica cristalóide, hipotérmica é uma das soluções com grande aceitação clínica. O emprego de soluções cardioplégicas tem sido objeto de varias publicações, e dentre elas, a solução cristalóide hipotérmica heprcalêmica possui grande aceitação clínica. Visando estudar a proteção miocárdica auferida pela adição de procaína à solução cardioplégica, desenvolvemos um experimento clínico que possibilitasse avaliar a morfologia celular diante o emprego de biópsias miocárdicas e microscopia eletrônica. Foram estudados 18 pacientes submetidos à circulação extracorpórea para troca valvular aórtica eletiva, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de Outubro de 1999 a Julho de 2000.Cada paciente foi distribuído aleatoriamente em dois grupos: grupo (A) – constituído de 8 pacientes recebendo solução cardioplégica sem procaína; grupo (B) – constituído de 10 pacientes recebendo solução cardioplégica com procaína. Ambos os grupos, o saco pericárdico foi irrigado com solução salina hipotérmica. As biópsias miocárdicas foram tomadas em 3 momentos: I- antes da parada isquêmica, II- no final do período isquêmico e a III- 15 minutos após a reperfusão. A avaliação ultra-estrutural comparando os grupos nos três momentos não demonstrou diferenças significativas, sendo a média dosescores no grupo (A), nos momentos I, II, e III, de 0,1 ± 0,2; 0,4 ± 0,3 e 0,4 ± 0,4. No grupo (B) 0,2 ± 0,2; 0,4 ± 0,3 e 0,7 ± 0,2, respectivamente. Entretanto, o retorno espontâneo ao ritmo sinusal, pós despinçamento, ocorreu em 70% dos pacientes no grupo (B) e, em 12,5% no grupo (A) (p=0,024). Conclui-se que as duas soluções testadas protegeram o miocárdio de forma eficaz, e, não foi possível demonstrar, em nível ultraestrutural, a superioridade da solução contendo procaína. Constatou-se que o retorno ao ritmo espontâneo do coração após o despinçamento aórtico, foi significativamente maior no grupo que utilizou procaína adicionada à solução. / Adequate myocardial protection during cardiac surgery is one of the variables that has improved surgical results in the last years. It’s composition type and techniques of delivery has been focused in many publications. The hypothermic crystalloid cardioplegia is one of the most reliable methods of myocardial protection.The present study was performed to analyse the benefit of local anaesthetic (procaine) added to the cardioplegia in the cellular morphology evaluated by electronic microscopy. Eighteen patients that underwent aortic valve replacement in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from october 1999 to july 2000 were studied. They were randomly allocated into two groups: group (A)- eight patients received cardioplegia without procaine; group (B)- ten patients receiving cardioplegia with procaine. Myocardial biopsies were done in three different periods: 1fst- before ischemic arrest, 2nd- at the end of ischemic arrest and 3rd- 15 minutes after reperfusion. The ultrastructural analysis comparing the groups in the three moments did not show any statistically significant difference. The mean score in group (A) at moment I, II and III was 0,1 ± 0,2; 0,4 ± 0,3 ; 0,4 ± 0,4 and group (B) 0,2 ± 0,2; 0,4 ± 0,3; 0,7 ± 0,2. The spontaneal return to sinus rhythm after aortic declamping in group (B) occurred in 70% and in group (A) 12,5% (p=0,024). We concluded that both cardiolegic solutions tested were equally effective in myocardial preservation and we could not demonstrate at the ultrastructural level any benefit when procaine was added. The spontaneous return tosinus rhythm after aortic declamping was significantly greater when procamine was added (group B).
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Análise clínica e ultra-estrutural da proteção miocárdica usando cardioplegia St. Thomas com e sem procaína em pacientes submetidos à troca de válvula aórticaDussin, Luiz Henrique January 2002 (has links)
A proteção miocárdica durante cirurgias cardíacas, é uma das variáveis responsáveis pela melhora dos resultados cirúrgicos nos últimos anos. Sua composição e as técnicas de administração tem sido objeto de várias publicações. A solução cardioplégica cristalóide, hipotérmica é uma das soluções com grande aceitação clínica. O emprego de soluções cardioplégicas tem sido objeto de varias publicações, e dentre elas, a solução cristalóide hipotérmica heprcalêmica possui grande aceitação clínica. Visando estudar a proteção miocárdica auferida pela adição de procaína à solução cardioplégica, desenvolvemos um experimento clínico que possibilitasse avaliar a morfologia celular diante o emprego de biópsias miocárdicas e microscopia eletrônica. Foram estudados 18 pacientes submetidos à circulação extracorpórea para troca valvular aórtica eletiva, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de Outubro de 1999 a Julho de 2000.Cada paciente foi distribuído aleatoriamente em dois grupos: grupo (A) – constituído de 8 pacientes recebendo solução cardioplégica sem procaína; grupo (B) – constituído de 10 pacientes recebendo solução cardioplégica com procaína. Ambos os grupos, o saco pericárdico foi irrigado com solução salina hipotérmica. As biópsias miocárdicas foram tomadas em 3 momentos: I- antes da parada isquêmica, II- no final do período isquêmico e a III- 15 minutos após a reperfusão. A avaliação ultra-estrutural comparando os grupos nos três momentos não demonstrou diferenças significativas, sendo a média dosescores no grupo (A), nos momentos I, II, e III, de 0,1 ± 0,2; 0,4 ± 0,3 e 0,4 ± 0,4. No grupo (B) 0,2 ± 0,2; 0,4 ± 0,3 e 0,7 ± 0,2, respectivamente. Entretanto, o retorno espontâneo ao ritmo sinusal, pós despinçamento, ocorreu em 70% dos pacientes no grupo (B) e, em 12,5% no grupo (A) (p=0,024). Conclui-se que as duas soluções testadas protegeram o miocárdio de forma eficaz, e, não foi possível demonstrar, em nível ultraestrutural, a superioridade da solução contendo procaína. Constatou-se que o retorno ao ritmo espontâneo do coração após o despinçamento aórtico, foi significativamente maior no grupo que utilizou procaína adicionada à solução. / Adequate myocardial protection during cardiac surgery is one of the variables that has improved surgical results in the last years. It’s composition type and techniques of delivery has been focused in many publications. The hypothermic crystalloid cardioplegia is one of the most reliable methods of myocardial protection.The present study was performed to analyse the benefit of local anaesthetic (procaine) added to the cardioplegia in the cellular morphology evaluated by electronic microscopy. Eighteen patients that underwent aortic valve replacement in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from october 1999 to july 2000 were studied. They were randomly allocated into two groups: group (A)- eight patients received cardioplegia without procaine; group (B)- ten patients receiving cardioplegia with procaine. Myocardial biopsies were done in three different periods: 1fst- before ischemic arrest, 2nd- at the end of ischemic arrest and 3rd- 15 minutes after reperfusion. The ultrastructural analysis comparing the groups in the three moments did not show any statistically significant difference. The mean score in group (A) at moment I, II and III was 0,1 ± 0,2; 0,4 ± 0,3 ; 0,4 ± 0,4 and group (B) 0,2 ± 0,2; 0,4 ± 0,3; 0,7 ± 0,2. The spontaneal return to sinus rhythm after aortic declamping in group (B) occurred in 70% and in group (A) 12,5% (p=0,024). We concluded that both cardiolegic solutions tested were equally effective in myocardial preservation and we could not demonstrate at the ultrastructural level any benefit when procaine was added. The spontaneous return tosinus rhythm after aortic declamping was significantly greater when procamine was added (group B).
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Análise clínica e ultra-estrutural da proteção miocárdica usando cardioplegia St. Thomas com e sem procaína em pacientes submetidos à troca de válvula aórticaDussin, Luiz Henrique January 2002 (has links)
A proteção miocárdica durante cirurgias cardíacas, é uma das variáveis responsáveis pela melhora dos resultados cirúrgicos nos últimos anos. Sua composição e as técnicas de administração tem sido objeto de várias publicações. A solução cardioplégica cristalóide, hipotérmica é uma das soluções com grande aceitação clínica. O emprego de soluções cardioplégicas tem sido objeto de varias publicações, e dentre elas, a solução cristalóide hipotérmica heprcalêmica possui grande aceitação clínica. Visando estudar a proteção miocárdica auferida pela adição de procaína à solução cardioplégica, desenvolvemos um experimento clínico que possibilitasse avaliar a morfologia celular diante o emprego de biópsias miocárdicas e microscopia eletrônica. Foram estudados 18 pacientes submetidos à circulação extracorpórea para troca valvular aórtica eletiva, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de Outubro de 1999 a Julho de 2000.Cada paciente foi distribuído aleatoriamente em dois grupos: grupo (A) – constituído de 8 pacientes recebendo solução cardioplégica sem procaína; grupo (B) – constituído de 10 pacientes recebendo solução cardioplégica com procaína. Ambos os grupos, o saco pericárdico foi irrigado com solução salina hipotérmica. As biópsias miocárdicas foram tomadas em 3 momentos: I- antes da parada isquêmica, II- no final do período isquêmico e a III- 15 minutos após a reperfusão. A avaliação ultra-estrutural comparando os grupos nos três momentos não demonstrou diferenças significativas, sendo a média dosescores no grupo (A), nos momentos I, II, e III, de 0,1 ± 0,2; 0,4 ± 0,3 e 0,4 ± 0,4. No grupo (B) 0,2 ± 0,2; 0,4 ± 0,3 e 0,7 ± 0,2, respectivamente. Entretanto, o retorno espontâneo ao ritmo sinusal, pós despinçamento, ocorreu em 70% dos pacientes no grupo (B) e, em 12,5% no grupo (A) (p=0,024). Conclui-se que as duas soluções testadas protegeram o miocárdio de forma eficaz, e, não foi possível demonstrar, em nível ultraestrutural, a superioridade da solução contendo procaína. Constatou-se que o retorno ao ritmo espontâneo do coração após o despinçamento aórtico, foi significativamente maior no grupo que utilizou procaína adicionada à solução. / Adequate myocardial protection during cardiac surgery is one of the variables that has improved surgical results in the last years. It’s composition type and techniques of delivery has been focused in many publications. The hypothermic crystalloid cardioplegia is one of the most reliable methods of myocardial protection.The present study was performed to analyse the benefit of local anaesthetic (procaine) added to the cardioplegia in the cellular morphology evaluated by electronic microscopy. Eighteen patients that underwent aortic valve replacement in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from october 1999 to july 2000 were studied. They were randomly allocated into two groups: group (A)- eight patients received cardioplegia without procaine; group (B)- ten patients receiving cardioplegia with procaine. Myocardial biopsies were done in three different periods: 1fst- before ischemic arrest, 2nd- at the end of ischemic arrest and 3rd- 15 minutes after reperfusion. The ultrastructural analysis comparing the groups in the three moments did not show any statistically significant difference. The mean score in group (A) at moment I, II and III was 0,1 ± 0,2; 0,4 ± 0,3 ; 0,4 ± 0,4 and group (B) 0,2 ± 0,2; 0,4 ± 0,3; 0,7 ± 0,2. The spontaneal return to sinus rhythm after aortic declamping in group (B) occurred in 70% and in group (A) 12,5% (p=0,024). We concluded that both cardiolegic solutions tested were equally effective in myocardial preservation and we could not demonstrate at the ultrastructural level any benefit when procaine was added. The spontaneous return tosinus rhythm after aortic declamping was significantly greater when procamine was added (group B).
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