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O amor paradoxal nos discursos pronunciados no fedro platônico: uma possível articulação entre Eros, Manía e Sophrosýne / The paradoxical love in the speeches pronounced in the platonic fad: a possible articulation between Eros, Mania and SophrosýneFurtado, Francisca Andréa Brito January 2016 (has links)
FURTADO, Francisca Andréa Brito. O amor paradoxal nos discursos pronunciados no fedro platônico: uma possível articulação entre Eros, Manía e Sophrosýne. 2016. 99f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by sebastiao barroso (jrwizard2209@hotmail.com) on 2017-09-14T16:06:29Z
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Previous issue date: 2017 / The scope of our research is the investigation of the issue of Eros in Phaedrus by Plato. Our central questions concerns about the possibility of articulation among eros, manía and sophrosýne in the context of the discourses uttered in that dialogue. The discussion about the place of eros in the platonic thought is a fundamental issue to the comprehension of the Athenian’s oeuvre. Despite it has been very reviewed for several commentators, this issue keeps alive and, for us, it is showed as one of the possibilites of betting in a reading of complemetarity between platonic texts. The platonic ouevre is represented in our understanding as an exercise of thought in which the invitation to become devoted to this exercise is thrown to the reader, dialogue after dialogue. In this purpose , it is proposed multiple themes (love, justice, rhetoric, knowledge, among other not less important), a method, namely, the dialetic and a guiding project which is the dedication to the comprehension of the unchangeable, once it is impossible to the thinker that we know what is changeable for its obvious irregularity. Our path will visit the three discourses present in Phaedrus, from the elements of contente, form and dramatization of each of them, reflexions on the comprehension of the platonic eros, manía and sophrosýne. / O escopo de nossa pesquisa é a investigação da questão do eros no Fedro de Platão. Nossa pergunta central diz respeito à possibilidade de articulação entre eros, manía e sophrosýne no contexto dos discursos realizados no diálogo em questão. A discussão acerca do lugar de eros no pensamento platônico é uma questão fundamental para compreensão da obra do Ateniense. Apesar de bastante revisada por diversos comentadores, esta questão permanece viva e, para nós, apresenta-se como uma das possibilidades de se apostar numa leitura de complementaridade entre os textos platônicos. A obra platônica afigura-se em nosso entendimento como um exercício de pensamento na qual o convite para que nos dediquemos a esse exercício é feito ao leitor, diálogo após diálogo. Nesse intento são propostos temas múltiplos (amor, justiça, retórica, conhecimento, entre outros não menos importantes), um método, a saber, a dialética e um projeto norteador que é dedicar-se à compreensão do imutável, posto ser impossível para o pensador que conheçamos aquilo que é mutável por sua óbvia irregularidade. Nosso caminho visitará os três discursos presentes no Fedro e realizará, a partir dos elementos de conteúdo, forma e dramaticidade de cada um deles, reflexões acerca da compreensão platônica de eros, manía e sophrosýne.
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O caráter formativo da noção socrática de \"cuidado da alma\" no Alcibíades Primeiro de Platão / Le caractere formatif de la notion socratique de soin de soi dans Álcibiade Majeur de PlatonEdson da Silva Afonso 19 October 2016 (has links)
Dans l\'Alcibiade Majeur Socrate dit que «la connaissance de soi» (gnôthi seautón) correspond à la sagesse. Cette connaissance est comprise comme condition essentielle pour la participation dans la vie publique, et est lié au discernement du bien et du mal, elle peut être considéré comme l\'une des conditions pour \"soin de soi\" (epimeleia heautou). Gnôthi seautón se rapporte à un processus de formation. Dans ce travail, nous allons traiter ce processus, particulièrement, de la relation entre les notions de «soin de soi» et «connaissance de soi». Platon estime qu\'il n\'incombe pas aux maîtres de la vertu ou aux dirigeants politiques le rôle formateur. Pas même les rhéteurs, les parents, l\'oracle, les pédagogues compétents peuvent enseigner aux jeunes ce qu\'ils sont réellement. Si un gouvernement de soi est possible, le jeune doit être le sujet. La vertu n\'est pas apprise de la même manière que se donne la transmission d\'un contenu éducatif. Elle ne peut être atteinte d\'une autre manière: à partir d\'un exercice de soi sur soi-même. Ainsi, la véritable fonction du maître de vertu, fonction de Socrate dans les dialogues platoniciens, n\'est pas la transmission du savoir, mais pour convaincre chacun de prendre soin de la vertu, à l\'améliorer. En d\'autres termes, dans l\' Alcibiade, le processus de formation ne consiste pas à la transmission du contenu. L\'éducation résulte de la nouvelle disposition atteinte par l\'interlocuteur par l\'intermédiaire de Socrate. / No Alcibíades Primeiro, Sócrates diz que o conhecimento de si (gnôthi seauton) corresponde à sabedoria. Esse conhecimento é entendido como condição essencial para o engajamento na vida pública, e está ligado ao discernimento do bem e do mal, podendo ser entendido como uma das condições para o cuidado de si(epiméleia heautou). O gnôthi seauton, na filosofia platônica, diz respeito a um processo de formação. Neste trabalho, trataremos desse processo, sobremaneira, a partir da relação entre as noções de cuidado de si e conhecimento de si. Platão entende que não cabe aos mestres de virtude ou aos dirigentes políticos o papel formativo. Nem mesmo os retóricos, os parentes, o oráculo, os pedagogos competentes podem ensinar aos jovens o que eles realmente são. Se um governo de si é possível, o jovem deve ser o sujeito. A virtude não é aprendida da mesma maneira que se dá a transmissão de um conteúdo pedagógico. Ela só pode ser alcançada de outro modo: a partir de um exercício de si sobre si mesmo. Dessa maneira, a verdadeira função do mestre de virtude, função de Sócrates nos diálogos platônicos, não é a transmissão de um saber, e sim convencer cada um a cuidar da virtude, a aperfeiçoar-se. Dito de outro modo, no Primeiro Alcibíades, o processo formativo não consiste na transmissão de um conteúdo. A educação resulta da nova disposição alcançada pelo interlocutor por intermédio de Sócrates.
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O caráter formativo da noção socrática de \"cuidado da alma\" no Alcibíades Primeiro de Platão / Le caractere formatif de la notion socratique de soin de soi dans Álcibiade Majeur de PlatonAfonso, Edson da Silva 19 October 2016 (has links)
No Alcibíades Primeiro, Sócrates diz que o conhecimento de si (gnôthi seauton) corresponde à sabedoria. Esse conhecimento é entendido como condição essencial para o engajamento na vida pública, e está ligado ao discernimento do bem e do mal, podendo ser entendido como uma das condições para o cuidado de si(epiméleia heautou). O gnôthi seauton, na filosofia platônica, diz respeito a um processo de formação. Neste trabalho, trataremos desse processo, sobremaneira, a partir da relação entre as noções de cuidado de si e conhecimento de si. Platão entende que não cabe aos mestres de virtude ou aos dirigentes políticos o papel formativo. Nem mesmo os retóricos, os parentes, o oráculo, os pedagogos competentes podem ensinar aos jovens o que eles realmente são. Se um governo de si é possível, o jovem deve ser o sujeito. A virtude não é aprendida da mesma maneira que se dá a transmissão de um conteúdo pedagógico. Ela só pode ser alcançada de outro modo: a partir de um exercício de si sobre si mesmo. Dessa maneira, a verdadeira função do mestre de virtude, função de Sócrates nos diálogos platônicos, não é a transmissão de um saber, e sim convencer cada um a cuidar da virtude, a aperfeiçoar-se. Dito de outro modo, no Primeiro Alcibíades, o processo formativo não consiste na transmissão de um conteúdo. A educação resulta da nova disposição alcançada pelo interlocutor por intermédio de Sócrates. / Dans l\'Alcibiade Majeur Socrate dit que «la connaissance de soi» (gnôthi seautón) correspond à la sagesse. Cette connaissance est comprise comme condition essentielle pour la participation dans la vie publique, et est lié au discernement du bien et du mal, elle peut être considéré comme l\'une des conditions pour \"soin de soi\" (epimeleia heautou). Gnôthi seautón se rapporte à un processus de formation. Dans ce travail, nous allons traiter ce processus, particulièrement, de la relation entre les notions de «soin de soi» et «connaissance de soi». Platon estime qu\'il n\'incombe pas aux maîtres de la vertu ou aux dirigeants politiques le rôle formateur. Pas même les rhéteurs, les parents, l\'oracle, les pédagogues compétents peuvent enseigner aux jeunes ce qu\'ils sont réellement. Si un gouvernement de soi est possible, le jeune doit être le sujet. La vertu n\'est pas apprise de la même manière que se donne la transmission d\'un contenu éducatif. Elle ne peut être atteinte d\'une autre manière: à partir d\'un exercice de soi sur soi-même. Ainsi, la véritable fonction du maître de vertu, fonction de Socrate dans les dialogues platoniciens, n\'est pas la transmission du savoir, mais pour convaincre chacun de prendre soin de la vertu, à l\'améliorer. En d\'autres termes, dans l\' Alcibiade, le processus de formation ne consiste pas à la transmission du contenu. L\'éducation résulte de la nouvelle disposition atteinte par l\'interlocuteur par l\'intermédiaire de Socrate.
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