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As dimensões econômicas e morfológicas da organização espacial da atividade industrial na RMPA : interfaces com o planejamento urbano e regionalAltafini, Diego January 2018 (has links)
A dissertação aborda as dimensões econômica e morfológica da organização espacial da atividade industrial na Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA, propondo interfaces entre a Ciência Econômica e o Planejamento Urbano e Regional. O objetivo da pesquisa consiste em identificar se e como as propriedades morfológicas das redes de circulação urbana e rodoviária são capazes de informar tendências em processos de organização espacial da atividade industrial em ambientes urbanos. Neste sentido, foi realizado um estudo de caso multidimensional e multiescalar a partir de cinco recortes espaciais de cinco municípios da RMPA – Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí, Porto Alegre e Viamão – e seus complexos industriais, áreas contínuas de zoneamento funcional destinados à indústria. A hipótese é de que os potenciais de movimento e as probabilidades de fluxo, depreendidas por medidas de centralidade morfológicas e espaciais captam padrões locacionais e de organização espacial das atividades industriais. Isto é verificado a partir da correlação geoestatística entre análises configuracionais da rede de circulação urbana, apoiadas nas concepções teórico-metodológicas da sintaxe espacial, e as análises econômico-locacionais, da localização das estruturas industriais, fundamentadas nas teorias econômicas. Os resultados dispostos permitiram concluir que existem correlações estatísticas significativas entre a lógica de organização espacial da indústria em áreas urbanas e as propriedades morfológicas multiescalares da configuração espacial da rede de circulação urbana, indicando que hierarquias de centralidade morfológica, informando potenciais de movimento e probabilidades de fluxo na rede urbana de circulação, captam tendências do processo de organização produtiva. / Dissertation addresses the economical and morphological dimensions of industrial activities spatial organization in the Porto Alegre’s Metropolitan Region – PAMR, proposing interfaces between Economic Science and Urban and Regional Planning. The research objective is to describe and analyse if and how the morphological properties of road and circulation urban networks are able to inform trends about the industrial activities spatial organization processes in urban areas. The empirical study multidimensional and multiscalar analyses encompasses PMAR’s five municipalities – Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí, Porto Alegre and Viamão and their industrial complexes, continuous industrial-dedicated functional zones. The hypothesis is that movement potentials and flow probabilities informed by centralities´ hierarchies correlate to industry locational patterns and spatial organization. This is verified applying geostatistical correlations between road circulation networks spatial configuration measures, based on space syntax methodology; and locational analyses of industrial structures placement, based on economic theories. Results makes it possible to conclude that there are significant statistical correlations between industrial spatial organization logics in urban areas and multiscalar centrality measures for road circulation networks, indicating that the urban centralities hierarchies – and the network morphological properties – capture trends about this process.
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Eficiência produtiva da indústria de transformação nas regiões brasileiras: uma análise de fronteiras estocásticas e cadeias espaciais de Markov / Productive efficiency of the manufacturing industry in the Brazilian regions: a stochastic frontier and spatial Markov chain analysisDaniela Carla Decaro Schettini 09 April 2010 (has links)
Este trabalho investiga a eficiência produtiva dos setores industriais nas regiões brasileiras. Para isso, utiliza um painel de dados da Pesquisa Industrial Anual do IBGE para o período de 2000 a 2006, desagregado por mesorregiões, setores da indústria de transformação e por setores de intensidade tecnológica. São estimados modelos de fronteira de produção estocástica para obtenção das estimativas das eficiências produtivas regionais e setoriais. Esses indicadores de eficiência são então analisados com base na literatura de economia espacial e das Cadeias Espaciais de Markov, que visam investigar o efeito da boa e da má vizinhança. Os resultados indicam que as mesorregiões mais eficientes tendem a localizar-se na faixa litorânea do Brasil, mas, na medida em que tratamos de setores mais básicos da economia, há maior dispersão da alta eficiência pelo espaço brasileiro. Além disso, percebe-se um deslocamento, ao longo do tempo, de altos índices de eficiência para as mesorregiões do Centro-Oeste. Em relação à eficiência setorial, observou-se que, em geral, os setores menos intensivos em tecnologia são menos eficientes: constatou-se que o setor de Alta Intensidade Tecnológica é 11% mais eficiente do que o setor de Baixa Intensidade. Os resultados das análises da influência das economias espaciais sobre a eficiência produtiva indicam que a vizinhança afeta o desempenho competitivo da região, constatando-se que o efeito da boa vizinhança em estimular o aumento da eficiência é maior do que o efeito da má vizinhança em retraí-la. Além disso, concluiu-se que as economias espaciais influenciam a eficiência produtiva regional. Em geral, as economias de aglomeração têm influência positiva sobre a eficiência, enquanto que, em relação às economias de urbanização, encontramos a predominância dos efeitos de congestionamento. As economias de localização apresentaram um efeito forte e positivo sobre a eficiência das atividades industriais das mesorregiões, indicando que regiões mais especializadas mostraram-se mais eficientes. / This thesis investigates the productive efficiency of the industrial sectors in Brazilian regions. It uses a panel data set from Pesquisa Industrial Anual of IBGE during 2000 to 2006, disaggregated by mesoregions, industrial manufacturing sectors and by technological intensity sectors. It estimates stochastic frontiers of production to obtain regional and sectorial productive efficiency indicators. These efficiency indicators are analyzed based on the spatial economy literature and on Spatial Markov Chains, which investigate the effect of good and bad neighborhoods. The results indicate that the most efficient mesoregions tend to be located on the coast of Brazil, but, as we deal with more basic sectors of the economy, there is a larger dispersion of high efficiency on Brazilian space. Furthermore, we realize, as the time passes, an increasing motion of high efficiency levels to mesoregions of the Center-West. Considering the sectorial efficiency, we observed that, in general, the less technological intensive sectors are less efficient: we verify that the High Technological Intensity sector is 11% more efficient than the Low Intensity sector. The results from analyzing the influence of the spatial economies on the productive efficiency indicate that the neighborhood affects the competitive performance of the region; verifying that the effect of a good neighborhood in stimulating the enhance of the efficiency is higher than the effect of the bad neighborhood on contracting it. We also concluded that the spatial economies influence the regional productive efficiency. In general, the agglomeration economies have positive influence on efficiency, but considering the urbanization economies, the congestion effect predominates. The localization economies present a strong and positive effect on the efficiency of industrial activities of the mesoregions, indicating that more specialized regions are seen as more efficient.
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Does labor supply modeling affect findings of transport policy analyses?Hirte, Georg, Tscharaktschiew, Stefan 24 August 2015 (has links)
The transport and urban economics literature applies different labor supply approaches when studying economic or planning instruments. Some studies assume that working hours are endogenous while the number of workdays is given, whereas others model only decisions on workdays. Unfortunately, empirical evidence does hardly exist on account of missing data. Against this background, we provide an assessment of whether general effects of transport policies are robust against the modeling of leisure demand and labor supply. We introduce different labor supply approaches into a spatial general equilibrium model and discuss how they affect the welfare implication of congestion policies. We, then, perform simulations and find that in many cases the choice of labor supply modeling not only affects the magnitude of the policy impact but also its direction. While planning instruments are suggested to be quite robust to different labor supply approaches, the way of modeling labor supply may crucially affect the overall welfare implications of economic instruments such as congestion tolls. Based on these findings it becomes clear which labor supply approach is the most appropriate given specific conditions. Our study also emphasizes the need for better micro labor market data that also feature days of sickness, overtime work used to reduce workdays, the actual number of leave days, part-time work, days with telecommuting etc.
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Forests and cities: essays on urban growth and development in the Brazilian Amazon / Florestas e cidades: ensaios sobre crescimento urbano e desenvolvimento na Amazônia brasileiraCastelani, Sergio André 03 December 2013 (has links)
The Brazilian Amazon has been undergoing a process of population growth and urbanization in recent decades. Its urban population increased from 42% to 71% between 1960 and 2010, and in the last decade, its overall population grew around 21%. Such rises bring important consequences not only economically, but also in environmental terms, especially considering that the largest remaining rainforest in the world is located within this region. Nevertheless, this scenario is still poorly addressed by literature. Bearing this in mind, this thesis aims to examine some economic and environmental aspects related to this context, and is specifically divided into three essays. Firstly, a spatial econometric approach is implemented, based on the framework of spatial economics models, in order to investigate whether this process of urbanization has been generating local economic growth and development. In the second essay, aiming to measure the environmental impacts of such population growth and urbanization, an Interregional Input-Output model is built, for the year of 2004, merging data regarding the productive structure and land use transition in the Brazilian Amazon. Specifically, this method allows the measurement of how much local deforestation may be attributed to the consumption of goods and services demanded by households living within the region, considering all direct and indirect production of inputs and outputs in every region of Brazil. Moreover, in order to capture the effects of local urbanization, special focus is given to the demands of the families living within the five Brazilian Amazon metropolitan regions. Finally, in the third essay, given that population growth and urbanization processes are directly related to migration flows, an econometric model was implemented in order to investigate the determinants of immigration and emigration flows between the Brazilian Amazon and the rest of Brazil. This estimation allowed the comparison of the reasons that have been driving the exit and the entry of individuals in the region. Such methodology makes use of estimators which take into account econometric problems commonly attributed by literature to the modeling of migration flows, such as the sample selection issue regarding the potential differences in skills between migrants and non-migrants. As main results, we find evidence that these local processes of urbanization and population growth have been causing a \"trade -off\" in the region: on the one hand, such processes seem to be driving local economic growth and development, but on the other, they also tend to increase regional deforestation. Furthermore, we find evidence that although the immigration and emigration flows of the Brazilian Amazon have been currently well-balanced, local vegetative growth still has been fueling such population growth and urbanization. Moreover, we find that the motivations which lead individuals to immigrate to the Brazilian Amazon are quite distinct from those that encourage people to leave it: whereas the former seek immediate higher levels of real income, the latter seem to move to cities with higher levels of education. / A Amazônia Brasileira vem passando por um processo de crescimento populacional e urbanização nas últimas décadas. Sua população urbana passou de 42% para 71% entre 1960 e 2010, e na última década o crescimento populacional da região foi de 21%. Tais processos trazem consigo consequências importantes não apenas em termos econômicos, mas também em termos ambientais, especialmente se considerando que a maior floresta tropical do mundo está localizada nesta região. No entanto, este aspecto é ainda pouco estudado pela literatura econômica. Tendo isto em vista, este trabalho se propõe a estudar alguns aspectos econômicos e ambientais relacionados este quadro, divididos em três ensaios. No primeiro, são utilizados métodos de econometria espacial, baseados em modelos de economia espacial, para investigar se este processo de urbanização tem causado crescimento e desenvolvimento econômico local. No segundo ensaio, a fim de medir os impactos ambientais do crescimento populacional e da urbanização locais, informações a respeito da estrutura produtiva e do uso do solo na Amazônia Brasileira são cruzadas em um modelo Inter-regional de Insumo-Produto, que mede o quanto do desmatamento anual da floresta Amazônica é devido ao consumo de bens e serviços por parte das famílias que vivem na região, considerando toda a cadeia produtiva brasileira. A fim de capturar os efeitos da urbanização, foco especial é dado às demandas das famílias que vivem nas cinco regiões metropolitanas da Amazônia Brasileira. Por fim, no terceiro ensaio, devido ao fato de que urbanização e crescimento populacional são processos diretamente relacionados à migração de indivíduos, é desenvolvida uma metodologia econométrica que investiga os determinantes dos fluxos imigratórios e emigratórios entre a Amazônia Brasileira e o restante do Brasil, no intuito de comparar os motivos que causam a entrada e saída de pessoas na região. Tal metodologia faz uso de estimadores que levam em conta problemas comumente atribuídos pela literatura na modelagem de fluxos migratórios, como a questão da seleção amostral relativa a potenciais diferenças de habilidade entre populações de migrantes e de não migrantes. Como principais resultados, encontramos evidências de que tais processos de urbanização e crescimento populacional têm causado um \"trade-off\" econômico-ambiental na região: por um lado tais processos têm promovido o desenvolvimento e crescimento econômico local, mas por outro lado, eles também vêm causando aumento dos níveis do desmatamento regional. Além disso, encontramos evidência de que embora os fluxos imigratórios e emigratórios relativos à Amazônia encontrem-se equilibrados atualmente, o crescimento vegetativo local ainda alimenta os processo de crescimento populacional e urbanização. Finalmente, nossos resultados apontam que as motivações que levam indivíduos a se mudarem para a Amazônia são distintas daquelas que levam pessoas a se deixarem a região: enquanto os primeiros buscam maiores níveis imediatos de renda real, os últimos buscam mais claramente se mudarem para municípios com melhores níveis educacionais.
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Forests and cities: essays on urban growth and development in the Brazilian Amazon / Florestas e cidades: ensaios sobre crescimento urbano e desenvolvimento na Amazônia brasileiraSergio André Castelani 03 December 2013 (has links)
The Brazilian Amazon has been undergoing a process of population growth and urbanization in recent decades. Its urban population increased from 42% to 71% between 1960 and 2010, and in the last decade, its overall population grew around 21%. Such rises bring important consequences not only economically, but also in environmental terms, especially considering that the largest remaining rainforest in the world is located within this region. Nevertheless, this scenario is still poorly addressed by literature. Bearing this in mind, this thesis aims to examine some economic and environmental aspects related to this context, and is specifically divided into three essays. Firstly, a spatial econometric approach is implemented, based on the framework of spatial economics models, in order to investigate whether this process of urbanization has been generating local economic growth and development. In the second essay, aiming to measure the environmental impacts of such population growth and urbanization, an Interregional Input-Output model is built, for the year of 2004, merging data regarding the productive structure and land use transition in the Brazilian Amazon. Specifically, this method allows the measurement of how much local deforestation may be attributed to the consumption of goods and services demanded by households living within the region, considering all direct and indirect production of inputs and outputs in every region of Brazil. Moreover, in order to capture the effects of local urbanization, special focus is given to the demands of the families living within the five Brazilian Amazon metropolitan regions. Finally, in the third essay, given that population growth and urbanization processes are directly related to migration flows, an econometric model was implemented in order to investigate the determinants of immigration and emigration flows between the Brazilian Amazon and the rest of Brazil. This estimation allowed the comparison of the reasons that have been driving the exit and the entry of individuals in the region. Such methodology makes use of estimators which take into account econometric problems commonly attributed by literature to the modeling of migration flows, such as the sample selection issue regarding the potential differences in skills between migrants and non-migrants. As main results, we find evidence that these local processes of urbanization and population growth have been causing a \"trade -off\" in the region: on the one hand, such processes seem to be driving local economic growth and development, but on the other, they also tend to increase regional deforestation. Furthermore, we find evidence that although the immigration and emigration flows of the Brazilian Amazon have been currently well-balanced, local vegetative growth still has been fueling such population growth and urbanization. Moreover, we find that the motivations which lead individuals to immigrate to the Brazilian Amazon are quite distinct from those that encourage people to leave it: whereas the former seek immediate higher levels of real income, the latter seem to move to cities with higher levels of education. / A Amazônia Brasileira vem passando por um processo de crescimento populacional e urbanização nas últimas décadas. Sua população urbana passou de 42% para 71% entre 1960 e 2010, e na última década o crescimento populacional da região foi de 21%. Tais processos trazem consigo consequências importantes não apenas em termos econômicos, mas também em termos ambientais, especialmente se considerando que a maior floresta tropical do mundo está localizada nesta região. No entanto, este aspecto é ainda pouco estudado pela literatura econômica. Tendo isto em vista, este trabalho se propõe a estudar alguns aspectos econômicos e ambientais relacionados este quadro, divididos em três ensaios. No primeiro, são utilizados métodos de econometria espacial, baseados em modelos de economia espacial, para investigar se este processo de urbanização tem causado crescimento e desenvolvimento econômico local. No segundo ensaio, a fim de medir os impactos ambientais do crescimento populacional e da urbanização locais, informações a respeito da estrutura produtiva e do uso do solo na Amazônia Brasileira são cruzadas em um modelo Inter-regional de Insumo-Produto, que mede o quanto do desmatamento anual da floresta Amazônica é devido ao consumo de bens e serviços por parte das famílias que vivem na região, considerando toda a cadeia produtiva brasileira. A fim de capturar os efeitos da urbanização, foco especial é dado às demandas das famílias que vivem nas cinco regiões metropolitanas da Amazônia Brasileira. Por fim, no terceiro ensaio, devido ao fato de que urbanização e crescimento populacional são processos diretamente relacionados à migração de indivíduos, é desenvolvida uma metodologia econométrica que investiga os determinantes dos fluxos imigratórios e emigratórios entre a Amazônia Brasileira e o restante do Brasil, no intuito de comparar os motivos que causam a entrada e saída de pessoas na região. Tal metodologia faz uso de estimadores que levam em conta problemas comumente atribuídos pela literatura na modelagem de fluxos migratórios, como a questão da seleção amostral relativa a potenciais diferenças de habilidade entre populações de migrantes e de não migrantes. Como principais resultados, encontramos evidências de que tais processos de urbanização e crescimento populacional têm causado um \"trade-off\" econômico-ambiental na região: por um lado tais processos têm promovido o desenvolvimento e crescimento econômico local, mas por outro lado, eles também vêm causando aumento dos níveis do desmatamento regional. Além disso, encontramos evidência de que embora os fluxos imigratórios e emigratórios relativos à Amazônia encontrem-se equilibrados atualmente, o crescimento vegetativo local ainda alimenta os processo de crescimento populacional e urbanização. Finalmente, nossos resultados apontam que as motivações que levam indivíduos a se mudarem para a Amazônia são distintas daquelas que levam pessoas a se deixarem a região: enquanto os primeiros buscam maiores níveis imediatos de renda real, os últimos buscam mais claramente se mudarem para municípios com melhores níveis educacionais.
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