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Paralisia cerebral e institucionalização: efeitos subjetivos e clínica de linguagemDudas, Tatiana Lanzarotto 18 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / There are, in the Speech Therapy and Pathology areas, some but not many
researches who have approached questions related to clinical procedures involving
persons with the nosological classification labeled Cerebral Palsy. It is worth mentioning
that all of them are oriented by organicist and/or socio-cognitivist viewpoints. The
absence of a spoken language , very common in the most serious cases of such a
disease, may be the relevant factor in the scenario. Indeed, researchers and
professionals may conclude that when there is no speech, there is no speaker, that is,
that the person at stake is out of language . However, perception and cognitive
capacities and skills are assumed. In other words, they are assumed to be independent
of language. According to this kind of reasoning, language and its effects on the subject
are ignored. Exceptional cases in the area are those that are submitted a consistent
language theory which is articulated to the issue of subjective theoretical argumentation
(VASCONCELLOS, 1999 and to appear). In another words, it is extremely rare the find
researches who do not adhere to the idea that speech (and language also) is mere
behavior and the speaker, an epistemic subject. This dissertation assumes: (1) the
autonomous functioning of language, as first proposed by Saussure (1916); developed
in the european structuralism, by Jakobson and Benveniste and nowadays, revisited by
authors like J-C Milner (1987, 2002) and De Lemos (1992, 2002) and (2) the hypotheses
of the unconscious, as proposed by Freud and Lacan. This dissertation brings a
reflection about the institutes of tong term stay, about the Cerebral Palsy person s
institutionalization furthermore many discussions related to the subjective and clinics
effects. The important knowledge about what is considered as disease, common
(normal), not common (abnormal) and frailty, are also discussed. This theoretical
perspective, assumed by the above mentioned authors is also sustained by investigators
and clinicians who belong to the CNPq research group: Language acquisition, language
pathology and language clinic , from LAEL-PUCSP, which is coordinated by Prof. Dr.
Maria Francisca Lier-DeVitto and Prof. Dr Lúcia Arantes / Há, no campo da Fonoaudiologia, trabalhos que exploram uma gama de
questões relativas ao atendimento de pessoas com Paralisia Cerebral. Praticamente
todos são orientados por vertentes organicistas ou sócio-cognitivas. A ausência de
oralização , muito freqüente em casos graves da doença, talvez jogue papel nesse
caso: pesquisadores e profissionais podem concluir que se não há fala, o sujeito está
fora da linguagem . Supõe-se ao sujeito, contudo, capacidades perceptuais e
cognitivas, mas independentes da linguagem. Nesse tipo de raciocínio, ela (e seus
efeitos sobre o sujeito) são ignorados. Exceção nesses quadros são aqueles que
encaminham uma teorização consistente sobre linguagem e em quem o sujeito
implicado seja o do inconsciente (VASCONCELLOS, 1999 e a sair). Em outras
palavras, são raríssimas as pesquisas que se distanciam do discurso organicista e do
sujeito epistêmico. Neste trabalho, diferentemente, são centrais: (1) o reconhecimento
da ordem própria da língua (SAUSSURE, 1916), sustentado no estruturalismo
europeu (Jakobson, Benveniste) e mais recentemente, por autores como J-C Milner
(1987, 2002) e De Lemos (1992, 2002) e (2) o reconhecimento do sujeito do
inconsciente, introduzido por Freud e formulado por Lacan. Esta dissertação traz uma
reflexão sobre as instituições de longa permanência, sobre a institucionalização de
pessoas com Paralisa Cerebral, além de discussões relativas aos seus efeitos
subjetivos e clínicos. Noções importantes como doença, normalidade, anomalia e
fragilização, são também discutidos. A perspectiva teórica é aquela que se alinha aos
autores, acima mencionados e que vem sendo desenvolvida no Grupo de Pesquisa
CNPq: Aquisição, patologias e clínica de linguagem , do LAEL-PUCSP, coordenado
pelas professoras Dra. Maria Francisca Lier-DeVitto e Dra. Lúcia Arantes
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