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Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4 / Ovarian response and pregnancy rate in Bos taurus cows infants submitted to associations of different doses of ecg and periods of exposure to P4Roman, Isac Junior 23 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-23 / A alta taxa de animais em anestro compromete a capacidade reprodutiva dos animais. A
inseminação artificial em tempo fixo (IATF) permite que animais acíclicos sejam expostos a
IA resultando no aumento da taxa de serviço e prenhez. Apesar de os protocolos de
sincronização da ovulação já serem considerados estabelecidos, ajustes ainda podem ser
realizados para, grupos genéticos específicos, assim como para otimizar os resultados,
minimizar os custos e permitir flexibilidade nos manejos. Neste sentido, avaliou-se o efeito de
diferentes doses de gonadotrofina coriônica equina (300 ou 400UI de eCG) em protocolos de
IATF com 8 ou 9 dias de permanência do dispositivo de progesterona (P4) sobre a taxa de
ocorrência de estro, taxa de prenhez e crescimento folicular em vacas de corte Bos taurus
lactantes. Foram utilizadas 1171 vacas com escore de condição corporal de 2,80±0,04 (Escala
de 1 a 5; 1-magra a 5-obesa), oriundas de seis fazendas comerciais localizadas em três regiões
distintas do estado do RS e mantidas à pasto. Ao início do protocolo as vacas foram
distribuídas em dois tratamentos, homogeneamente quanto a taxa de ciclicidade e escore de
condição corporal (ECC): D9 (D0, n=591) ou D8 (D1, n=580), conforme a permanência do
dispositivo de progesterona (9 ou 8 dias respectivamente: P4, CIDR®, Zoetis) associado à
2mg de benzoato de estradiol (IM; Gonadiol®, Zoetis). No dia 9, o CIDR foi removido e
administrado 12,5 mg de dinoprost trometamina IM (Lutalyse®, Zoetis) e 1mg de cipionato
de estradiol IM (E.C.P.®, Zoetis). Neste momento, as vacas foram novamente distribuídas em
dois tratamentos: 300 UI (n=605) ou 400 UI (n=566) de eCG (Novormon®, Zoetis),
formando 4 tratamentos D8300UI (n=303), D8400UI (n=277), D9300UI (n=302) e D9400UI
(n=289). A IATF foi realizada 48 horas após a remoção da P4 utilizando sêmen congelado de
24 touros. Duas doses de sêmen de cada partida foram avaliadas e somente partidas com
motilidade progressiva mínima de 30% após descongelação foram usadas (CBRA, 2013). As
fêmeas tiveram a base da cauda pintada com bastão de cera (Raidl-Maxi, RaidexGmbH,
Dettingen/Erms, Germany) no momento da retirada do dispositivo de P4, sendo as fêmeas que
não apresentavam tinta no momento da IATF consideradas em cio. A análise estatística foi
realizada pelo PROC GLIMMIX do SAS®. O tempo de permanência afetou a taxa de
ocorrência de estro, diâmetro do FD no momento da retirada do dispositivo de P4, diâmetro
do FD no momento da IATF, [(P= 0,02); (P < 0,0001); (P < 0,0001)], respectivamente, sendo
inferior nos grupos com permanência de 8 dias quando comparado à permanência de nove
dias. A taxa de prenhez e a taxa de crescimento folicular não foram afetadas pela permanência
(P= 0,62 e P= 0,96), respectivamente. A ocorrência de estro e prenhez da IATF (P/IA) dos
grupos D8300UI, D8400UI, D9300UI e D9400UI foram respectivamente (60,4%/40,3%;
66,8%/45.8%; 70,8%/45,0%; 68,8%/ 42,2%; P= 0,01/0,01, P= 0,0001/0,33, P= <0,0001/0,26,
P= <0,0001/0,08), sendo a taxa de estro inferior no grupo D8300UI. A taxa de ocorrência de
estro, P/IA, diâmetro do FD no momento da retirada do dispositivo de P4, diâmetro do FD no
momento da IATF e a taxa de crescimento do FD, não foram afetadas pela dose de eCG [(P=
0,77); (P= 0,50); (P= 0,65); (P= 0,44); (P= 0,17)]. Para estas mesmas variáveis não foi
verificado interação entre tempo de permanência e dose de eCG [(P= 0,06); (P= 0,10); (P=
0,73); (P= 0,22); (P= 0,24)]. Adicionalmente o ECC afetou o diâmetro do FD D9 (P<0,0001);
FD D11 (P<0,0001); taxa de crescimento do FD (P=0,03); taxa de ocorrência de estro
(P<0,0001) e taxa de prenhez (P=0,004), sendo que animais com ECC ≤2,75 apresentaram
resultados inferiores. No estudo foi demonstrado que a permanência do dispositivo de P4
afeta a taxa de cio, diâmetro do FD no momento da retirada da P4, diâmetro folicular no
momento da IATF, sendo inferior no grupo permanência D8, no entanto, a taxa de prenhez
não é afetada nos grupos tratamento. Quanto a ocorrência de estro o grupo D8300IU foi
inferior comparado aos demais, em soma, resultados inferiores foram observados em animais
que apresentavam ECC ≤2,75. Sendo assim, em protocolos de IATF com duração de 8 dias de
exposição a P4, a utilização de 300UI de eCG deve ser preconizada em animais com ECC
superior a 2,75. / The high rate of animals in anestrous compromises the reproductive capacity of animals. TAI
allows acyclic animals to be exposed to AI resulting in increased service and pregnancy rate.
Although ovulation synchronization protocols are already considered to be established,
adjustments can still be made to specific genetic groups, as well as to optimize results,
minimize costs and allow flexibility in management. In this sense, the effect of different doses
of equine chorionic gonadotropin (300 or 400 IU of eCG) on TAI protocols with 8 or 9 days
of progesterone device (P4) stay length on the rate of estrus occurrence, rate of pregnancy and
follicular growth in Bos taurus lactating dairy cows. There were 1171 cows with a body
condition score (BCS) of 2.80 ± 0.04 (1 to 5, 1-lean to 5-obese), from six commercial farms
located in three distinct regions of the state of Rio Grande do Sul/Brazil and maintained at
pasture. At the beginning of the protocol the cows were divided into two treatments,
homogeneously on the BCS: D9 (D0, n=591) or D8 (D1, n=580), with 24 hours of difference
between groups, according to the stay length of the progesterone device (9 or 8 days
respectively: P4, CIDR®, Zoetis) associated with 2mg of estradiol benzoate (IM; Gonadiol®,
Zoetis). On day 9, CIDR was removed and given 12.5 mg of dinoprost tromethamine IM
(Lutalyse®, Zoetis) and 1 mg of estradiol IM cypionate (E.C.P®, Zoetis). At this time, the
cows were again distributed in two treatments: 300 IU (n=605) or 400 IU (n=566) of eCG
(Novormon®, Zoetis), forming 4 treatments D8300IU (n=303), D8400IU (n=277), D9300IU
(n=302) and D9400IU (n=289). TAI was performed 48 hours after P4 removal using frozen
semen from 24 bulls. Two doses of semen from each batch were evaluated and only
departures with minimal progressive motility of 30% after thawing were used. The females
had the base of the tail painted with a marking pen (Raidl-Maxi, RaidexGmbH, Dettingen /
Erms, Germany) at the time of removal of the P4 device, and the females did not present ink
at the time of the TAI considered in estrus. Statistical analysis was performed by PROC
GLIMMIX SAS®. The stay length time affected estrus occurrence rate, LF diameter at the
time of removal of the P4 device, LF diameter at the time of TAI, (P=0.02); (P<0.0001);
(P<0.0001), respectively, being lower in the groups with a stay length of 8 days when
compared to the stay length of nine days. The pregnancy rate and the follicular growth rate
were not affected by the stay length (P=0.62); (P=0.96), respectively. The pregnancy rate and
the follicular growth rate were not affected by the stay length (P=0.62); (P=0.96),
respectively. The occurrence of estrus and pregnancy of TAI (P/AI) of groups D8300IU,
D8400IU, D9300IU and D9400IU were respectively (60.4%/40.3%, 66.8% / 45.8%, 70.8%)
(P=0.01/0.01, P=0.0001/0.33, P <0.0001 / 0.26, P=0001/0.08), with the lowest estrous rate in
the D8300IU group. The occurrence of estrus rate, P/AI, diameter of the LF at the time of
removal of the P4 device, diameter of the LF at the time of the TAI and the rate of growth of
the LF, was not affected by the dose of eCG [(P=0,77); (P=0.50); (P=0.65); (P=0.44);
(P=0.17)]. For these same variables, no interaction between stay length time and eCG dose
(P=0.06) was observed; (P=0.10); (P=0.73); (P=0.22); (P=0.24). Additionally the BCS
affected the diameter of the LF D9 (P<0.0001); LF D11 (P<0.0001); rate of LF growth
(P=0.03); estrus occurrence rate (P<0.0001) and pregnancy rate (P=0.004), with animals with
BSC ≤2.75 presented lower results. In the study it was demonstrated that the stay length of the
P4 device affects the estrus rate; the diameter of the FL at the time of P4 withdrawal, the
follicular diameter at the time of the TAI, being lower in the D8 stay length group, however,
the pregnancy rate is not affected in the treatment groups. Regarding the occurrence of estrus,
the D8300IU group was inferior compared to the others, in sum, lower results were observed
in animals presenting with BSC≤2,75. Thus, in TAI protocols lasting 8 days of exposure to
P4, the use of 300 IU of eCG should be recommended in animals with BSC greater than 2.75.
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