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Resistência de genótipos de milho à mancha de macrospora / Resistance of maize genotypes to macrospora spot

Piletti, Giovani Jian 21 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV13MA115.pdf: 363959 bytes, checksum: 6e95b30ef3170c9a81eb55320f07a3ed (MD5) Previous issue date: 2013-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The importance of pathogens that infect corn crop is a major obstacle to the continued increase in crop yield. Genetic resistance is a major strategy for disease control, however, in Brazil there is no information maize cultivars resistant to macrospora spot caused by the fungus Stenocarpella macrospora. With the objective to evaluate the resistance of different cultivars to macrospora spot, the impact of their occurrence on yield and quality of grain, get an ideal concentration of conidial S. macrospora to beused for inoculation of corn and investigate whether there are differences in disease severity from isolates of the fungus were developed four experiments. The first experiment tested six xoncentration: 0,60, 120, 180, 240 and 300 000 conidia mL-1 and the second tested isolates drom the regions of Vacaria, Passo Fundo, São Valentim, Campinas do Sul, state of Rio Grande do Sul, and Quilombo e Lages, Santa Catarina state, and Pato Branco, Paraná state. The inoculum concentration data were subjected to regression analysis (P <0.05) while data from different isolates were submitted to Tukey test (P <0.05). the third study was conducted in a greenhouse, in 2011, with 92 cultivars and three isolates of the fungus and mountainous regions west of the State of Santa Catarina (OSC and SSC) and Campos de Cima da Serra of the State of Rio Grande do Sul (CCSRS). It was used a completely randomized designs with five replicates. It was evaluated the severity of the macrospora spot 21 days after inoculation. Data were analyzed by ANOVA and means were compared by the Scott Knott test (P <0.05) and genotype groups responses being analyzed by orthogonal contrast (P <0.05). the fourth experiment was conducted in the field in Lages, SC, 2011/2012 season, with eigth genotypes: CD 393, NBX 920YG, TORK TL, AS 1565, DKB 240YG, SG 6304YG, P30F53YG and SCS 155 CATARINA under inoculating conidia of S. macrospora in different stages (V10, V12 and tasseling) and a control. It was evaluated the incidence of white rot cob, percentage of rot grains, thousand grain weigth and grain yield. Data were analyzed by analysis of variance and then by Tukey test (P <0.005). Dunnett s test was conducted to compare the stages of inoculation with control for each hybrid. The results in these experiments have revealed that there was infection and expression of symptoms in all cultivars, differing in severity. The hybrids showed uo for the three most resistant isolates, indicating that the gratest genetic variability of VPA and HD did not guarantee greater resistance to macrospora spot. It was also verified differneces in aggressiveness among isolates from different regions, being isolated from the Quilombo showed that on average greater disease severity, for this isolated significant difference between transgenic and conventional cultivars. It can be confirmed that was not detected complete resistance to S. macrospora. From the regression analysis it was determined that with 180.000 conidia ml-1 was reached maximum severity. Of the eighjt hybrids tested, five had decreased productivity when inoculated with S. macrospora. For all hybrids increased incidence of white rot cob and rot grains compared stages of inoculation with the witness (check) and as the stadium came from tasseling inoculation increased the percentage of rot cob and rot grain. It was demonstrated in this study that there is genetic variation for resistance to white rot cob caused by S. macrospora with inoculum derived from leaf lesions / A importância dos patógenos que infectam a cultura do milho constitui um dos principais entraves para o contínuo aumento na produtividade da cultura. A resistência genética é uma das principais estratégias de controle de doenças foliares, no entanto, no Brasil não há informações de cultivares de milho resistente à mancha de macrospora causada pelo fungo Stenocarpella macrospora. Com o objetivo de avaliar a resistência de diferentes cultivares comerciais à mancha de macrospora, o impacto da sua ocorrência na produtividade e qualidade de grãos, obter uma concentração ideal de conídios de S. macrospora a ser utilizada na inoculação do milho e investigar se há diferença na severidade da doença a partir de isolados do fungo foram desenvolvidos quatro experimentos. O primeiro experimento testou seis concentrações de conídios: 0, 60, 120, 180, 240 e 300 mil conídios mL-1 e o segundo testou isolados oriundos das regiões de Vacaria, Passo Fundo, São Valentim, Campinas do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, Lages e Quilombo, Estado de Santa Catarina, e Pato Branco, Estado do Paraná. Os dados de concentração de inóculo foram submetidos à análise de regressão (P<0,05) enquanto os dados dos diferentes isolados foram submetidos ao teste de Tukey (P<0,05). O terceiro trabalho foi conduzido em casa de vegetação, no ano de 2011, com 92 cultivares e três isolados do fungo das regiões Oeste e Serrana do Estado de Santa Catarina (OSC e SSC) e Campos de Cima da Serra do Estado do Rio Grande do Sul (CCSRS). Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco repetições. Avaliou-se a severidade da mancha de macrospora aos 21 dias após a inoculação. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Scott Knott (P<0,05), respostas ente grupos de genótipos analisadas por contraste ortogonal (P<0,05). O quarto experimento foi realizado a campo no município de Lages, SC, safra 2011/2012, com oito genótipos: CD 393, NBX 920YG, TORK TL, AS 1565, DKB 240YG, SG 6304YG, P30F53YG e SCS 155 CATARINA, sob inoculação de conídios de S. macrospora em diferentes estádios de (V10, V12 e Pendoamento) e uma testemunha. Avaliaram-se incidência de podridão branca de espiga, porcentagem de grãos ardidos, massa de mil grãos e rendimento de grãos. Os dados foram analisados por meio de análise de variância e posteriormente por teste de Tukey (P<0,05). Foi realizado teste de Dunnett para comparação dos estádios de inoculação com a testemunha, para cada híbrido. Os resultados obtidos em tais experimentos permitem afirmar que houve infecção e expressão de sintomas em todas cultivares avaliadas, diferindo no nível de severidade. Os híbridos simples demonstraram-se mais resistentes para os três isolados, demonstrando que a maior variabilidade genética da VPA e do HD não garantiu maior resistência à mancha de macrospora. Foi verificado também diferenças de agressividade entre os isolados de regiões diferentes, sendo o isolado de Quilombo o que apresentou na média maior severidade da doença. Para este isolado houve diferença significativa entre cultivares transgênicas e convencionais. Pode-se confirmar que não foi detectada resistência completa à S. macrospora. A partir da análise de regressão determinouse que com 180 mil conídios mL-1 foi alcançada máxima severidade. Dos oito híbridos avaliados, cinco apresentaram queda de produtividade quando foram inoculados com S. macrospora. Para todos os híbridos houve aumento de podridão branca da espiga e grãos ardidos quando comparados os estádios de inoculação com a testemunha e conforme o estádio de inoculação se aproximou do pendoamento aumentou espigas doentes e grãos ardidos. Ficou evidenciado neste estudo que existe variabilidade genética para resistência a podridão da espiga causada por S. macrospora com inóculo oriundo das lesões foliares

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