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M?sica e m?dia para consumo: a constru??o da identidade juvenil Emocore

Bezerra, Luciana Rodrigues 30 August 2013 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-10-25T21:53:02Z No. of bitstreams: 1 LucianaRodriguesBezerra_DISSERT.pdf: 2582762 bytes, checksum: 1ec1208415d43a8b0b76d3e614ac938d (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-12-15T20:10:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LucianaRodriguesBezerra_DISSERT.pdf: 2582762 bytes, checksum: 1ec1208415d43a8b0b76d3e614ac938d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-15T20:10:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LucianaRodriguesBezerra_DISSERT.pdf: 2582762 bytes, checksum: 1ec1208415d43a8b0b76d3e614ac938d (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Associado ? subcultura punk e ao estilo musical punk hardcore, surge na d?cada de 1980 o movimento Emocore (termo que significa Emotional Hardcore), que pretendia reformular a imagem de viol?ncia e descompromisso outrora reproduzida pelo punk, abordando tem?ticas que diziam respeito aos sentimentos e conflitos pessoais e resgatando a est?tica punk rock. O Emocore ganha espa?o na sociedade como uma subcultura e ? tomada pela ind?stria midi?tica como uma possibilidade de mercado de consumo, reproduzindo entre os jovens uma identidade marcada por fashionismos, estilos e gostos pr?prios ao grupo que fazem refer?ncia ao legado do punk e do rock (prefer?ncia pela cor preta, t?nis All Star e acess?rios com rebites) e ?s tend?ncias ditadas pela moda (franjas compridas, cabelos coloridos, maquiagem tamb?m entre os rapazes), em conson?ncia ao que prop?e o mass media. Al?m disso, os jovens emos apresentam uma exacerba??o das demonstra??es afetivas entre os pares, da melancolia e da tristeza. Por esta est?tica e comportamento frente ao que ? dado socialmente, acabam muitas vezes sendo alvo do estigma social, manifestado tamb?m por atos de viol?ncia, seja f?sica ou moral. Nesta perspectiva, o que se percebeu foi a diminui??o do grupo emo em ambientes de conv?vio social, tais como shopping center e pra?as locais. Em entrevistas realizadas com jovens ex-emos, o que se p?de constatar foi a fluidez da identidade entre adolescentes que se diversificam frente ao que ? apresentado como possibilidade de consumo e de estilo de vida pela ind?stria fonogr?fica. Foram citados pontos de constru??o subjetiva Emocore, como o fortalecimento dos la?os fraternais, o sentimentalismo como elemento de identifica??o grupal, o sofrimento, a viol?ncia, o estigma, a sexualidade, a ?emodinha? e a est?tica diferente. Envolvido a tudo isso, h? o elemento musical, constantemente resgatado no discurso dos jovens em conversa como o modelo para suas identifica??es. Concluindo, o Emotional Hardcore dos anos 2000 foi um fen?meno modista, uma identidade juvenil baseada no jogo de influ?ncia do mass media. / Associated to punk subculture and to punk hardcore music, emerges in the 1980?s the Emocore subculture (term that means Emotional Hardcore), that intended reformulate the image of violence and lack of commitment once reproduced by punk, broaching subjects about respect for feeling and personal conflicts, redeeming punk rock esthetics. Emocore takes space in society as a subculture and it is taken by media industry as a consumption?s market possibility, reproducing among teenagers an identity marked by fashion tendencies, styles and own tastes to group that mention to legacy of punk and rock (preference for black, All Star sneakers and accessories such as studs) and to tendencies defined by fashion (long bangs, colored hair, make-up for boys), according to mass media purposes. Besides, young emos present exacerbation of affective statements between pairs, melancholy and sadness. Due to esthetics and behavior opposite to what is socially given, they end up being targets of social stigma, expressed through moral or physical violence acts. In this perspective, it was noticed the reduction of emo group in places of social contact, such as shopping center and local squares. After the interview achievement with ex-emos, it was found identity?s fluidity among teenagers that diversifies themselves for what is presented as consumption?s and lifestyle?s possibility by phonographic industry. It was quoted points of Emocore subjective construction, like strengthening of fraternal bounds, emotionalism as element of group identification, suffering, violence, stigma, sexuality, ?emodinha? and different esthetics. Involved with all that, there is the musical element, constantly redeemed on speeches of interviewed teenagers as the model for their identifications. Concluding, Emotional Hardcore in the 2000?s was a fashion phenomenon, an youth identity based on game of influences of mass media.

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