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Essays on the great recession

Dexheimer, Felipe Rheinfranck 11 August 2017 (has links)
Submitted by Felipe Dexheimer (felipe.dex@gmail.com) on 2017-08-30T17:01:27Z No. of bitstreams: 1 DissertacaoEnvio.pdf: 1900582 bytes, checksum: 347a4791d6eeac1e6b4919e40e275ffa (MD5) / Approved for entry into archive by Joana Martorini (joana.martorini@fgv.br) on 2017-08-30T19:13:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissertacaoEnvio.pdf: 1900582 bytes, checksum: 347a4791d6eeac1e6b4919e40e275ffa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-31T12:32:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissertacaoEnvio.pdf: 1900582 bytes, checksum: 347a4791d6eeac1e6b4919e40e275ffa (MD5) Previous issue date: 2017-08-11 / The objective of this paper is to seek insights into the Great Recession, which started after the Financial Shock of 2008 and still casts a shadow on the growth of Developed Economies. Common features such as near zero interest rates, disappointing growth and low inflation - with a constant fear of deflation - have been observed in most of these countries in the last few years. The Secular Stagnation Hypothesis argues that the causes are a depressed demand, both for investments and finished products and services, and that to avoid a deflation trap governments should step in, helping economies reach their potential again. The Credit Supercycle Hypothesis puts the deleveraging cycle on focus: the large credit expansion that happened prior to the shock must be dealt with, through inflation, growth, restructuring or a combination of those, before economic agents go back to their normal behavior. The analysis of their main differences leads to the investigation of the credit cycle and its impact on productivity growth. Two approaches are used, with the time frame ranging from 1995 to 2014: a Vector Autoregressive (VAR) analysis focused on twenty developed countries and a Real Business Cycle analysis of the American Economy, both replicated from previous studies with similar focus, but different context. The results show the importance of credit formation to the growth of productivity, both directly and through fixed capital investment, and also that the low productivity growth on recent years may be not a symptom of slow technological improvement, but instead caused by the lack of credit access, notwithstanding the low interest rates and credit spreads. Policy makers overlooking this evidence might be surprised by an unforeseen rise in productivity growth after the financial system returns to a more normal behavior. / O objetivo deste artigo é buscar informações sobre a Grande Recessão, que começou após o Choque Financeiro de 2008 e ainda gera uma sombra sobre o crescimento das Economias Desenvolvidas. Características comuns, como taxas de juros próximas de zero, decepções de crescimento e baixa inflação - com um medo constante da deflação - foram observados na maioria desses países nos últimos anos. A Hipótese da Estagnação Secular argumenta que as causas é uma demanda deprimida, tanto para investimentos quanto para produtos e serviços finais, e para evitar uma armadilha de deflação, os governos devem intervir, ajudando as economias a alcançar seu potencial novamente. A Hipótese do Superciclo de Crédito coloca o processo de desalavancagem em foco: a grande expansão de crédito que aconteceu antes do choque deve ser tratada, por meio da inflação, crescimento, reestruturação ou uma combinação desses, antes que os agentes econômicos voltem ao seu comportamento normal. A análise das principais diferenças dessas hipóteses leva à investigação acerca do ciclo do crédito e seu impacto no crescimento da produtividade. São utilizadas duas abordagens, com o intervalo de tempo entre 1995 e 2014: um modelo Vetorial Autoregressivo (VAR) focado em vinte países desenvolvidos e uma análise de Ciclo Real de Negócios (Real Business Cycle) da economia americana, ambas replicadas de estudos anteriores que tinham foco semelhante, mas contexto diferente. Os resultados mostram a importância da formação de crédito para o crescimento da produtividade, tanto diretamente como através do investimento em capital fixo, e também que o baixo crescimento da produtividade nos últimos anos pode não ser um sintoma de melhoria tecnológica lenta, mas sim causado pela falta de acesso a crédito, não obstante as baixas taxas de juros e spreads de crédito. Ao negligenciar essas evidências formadores de políticas econômicas podem se surpreender com um aumento imprevisto do crescimento da produtividade após o sistema financeiro retornar a um comportamento mais normal.

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