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Avaliação do desempenho da memória autobiográfica na depressão pós-parto: um estudo comparativoDUTRA, Tarcísio Gomes 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Têm-se observado que pessoas acometidas de transtornos do humor, mais especificamente a depressão, apresentam déficits na recordação de eventos pessoais. Acontece que quando solicitados a recuperar memórias pessoais que sejam específicas, ou seja, recordações que possuem localização temporal e espacial definidas e cuja duração é inferior a um dia; os indivíduos recordam seu passado de forma sintética, genérica e inespecífica. Tal fenômeno é conhecido como supergeneralização da memória autobiográfica e tem sido relacionado a maior vulnerabilidade para transtornos depressivos , déficits na resolução de problemas, dificuldades para imaginar o futuro e maior propensão a atos suicidas e para-suicidas, além de pior prognóstico no curso do tratamento. Atualmente, tal característica tem sido investigada em diversos grupos clínicos além da depressão maior, com o intuito de observar como esse aspecto neurocognitivo pode estar implicado na instalação e manutenção das psicopatologias. De nosso conhecimento, este é o primeiro estudo brasileiro a investigar a supergeneralização em uma amostra clínica, mas especificamente na depressão pós-parto. Objetivo: Avaliar o desempenho da memória autobiográfica, em relação à especificidade e latência de evocação em mulheres com depressão pós-parto, comparando-as com mulheres no período puerperal, isentas dessa condição clínica. Método: Foram investigadas 74 puérperas, das quais 26 apresentavam depressão pós-parto e as demais constituíram o grupo controle. Os instrumentos utilizados foram a versão em português do Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I) e o Teste de Memória Autobiográfica (TMA). Resultados: As mulheres com depressão pós-parto foram menos específicas nas suas memórias em relação aos controles, verificando-se diferença significativa em relação à evocação com as palavras de valência positiva no TMA (p<0.05). Não houve diferença significativa entre os grupos em relação à latência de recuperação. Conclusão:Identificamos que a supergeneralização da memória autobiográfica foi observada em mulheres acometidas de depressão pós-parto. Sugere-se mais estudos neste sentido, principalmente de caráter longitudinal, no sentido de verificar os efeitos da perda de especificidade, nos períodos relacionados ao ciclo reprodutivo da mulher
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A interferência linguística e a supergeneralização na escrita em francês como língua estrangeira: uma comparação entre os níveis inicial e avançadoBernardi, Pablo Diego Niederauer 22 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-22 / Aprender línguas pressupõe o desenvolvimento de um sistema linguístico particular: a interlíngua (SELINKER, 1972). Trata-se do sistema mental híbrido que engloba o conhecimento linguístico prévio que se possui, advindo do contato entre línguas, que se desenvolve desde o início da aprendizagem no momento da tentativa de comunicação na língua-alvo, ocorrendo, portanto, em todos os níveis de competência. A língua materna do aprendiz constitui a maior parte desse repertório prévio, sendo a base sobre a qual ele desenvolverá sua interlíngua. Na tentativa de comunicação é normal e inevitável a ocorrência de erros, considerados como estratégia comunicativa, sendo a manifestação natural da aprendizagem, não um indício de deficiência e /ou de incapacidade cognitiva.
Com base nas teorias da Análise de Erros, de interlíngua de Selinker (1972) e Corder (1967), este trabalho busca identificar quais os tipos de erros ocasionados pelos fenômenos da interferência linguística e também pela supergeneralização e seus graus de incidência, comparando-os nos níveis inicial e avançado, bem como verificar quais são os elementos que propiciam esses erros dos informantes, nativos
do português brasileiro em situação artificial de aprendizagem do francês.
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