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Avaliação de fatores de risco em pacientes superobesos submetidos à operação de fobi-capella convencionalMARTINS FILHO, Euclides Dias January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Introdução: Obesidade é um dos grandes problemas de saúde no mundo. A gastroplastia em Y de Roux (GYR) é na atualidade o padrão ouro de tratamento para obesidade grave. Cirurgia em paciente obeso tem níveis aceitáveis de morbidade e mortalidade. O paciente superobeso, uma subcategoria de pacientes obesos graves com elevado risco cirúrgico, não foi ainda bem analisado como um grupo. Objetivo: Determinar a associação entre os fatores de risco e a presença de complicações leves, complicações graves e óbito em pacientes superobesos submetidos a GYR. Casuística e Métodos: Um coorte ambidirecional foi realizado em 135 pacientes submetidos a GYR para tratamento de obesidade grave no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco no período de Novembro de 1997 a Setembro de 2003. As variáveis independentes foram os possíveis fatores de risco para falha nos resultados: idade, sexo, peso, índice de massa corpórea (IMC), diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia, apnéia do sono, cardiopatia/coronariopatia, pneumopatia, qualquer comorbidade, ASA II, ASA III ou IV, tempo cirúrgico, colocação de anel de silástico e procedimento associado. As variáveis dependentes foram: complicações leves, complicações graves e óbito. Análise estatística foi realizada utilizando o Epi-info 3.2.2 para determinar a associação entre variáveis independentes e dependentes. O risco relativo (RR) com intervalo de confiança (IC) de 95% foi calculado e uma análise multivariada foi feita para controlar os fatores de confusão. Resultados: Diabetes (RR= 1,6; 95% CI=1,02-2,40) e apnéia do sono (RR=1,8; 95% CI =1,18-2,64) foram associados a complicações leves. Cardiopatia/coronariopatia foi associado a complicações graves (RR= 5,42 e IC= 1,22-2,40) e óbito (RR= 16,25 e IC= 3,00-87,95). IMC > 55 kg/m2 foi associado a complicações leves (RR 1,58; IC 95%=1,04-2,40), complicações graves (RR= 3,17 e IC= 1,03-9,80) e óbito (p=0,007). Após regressão logística, o IMC > 55 kg/m2 permaneceu como um forte fator de risco para o óbito (OR=3,6 e IC=1,05-12,32). Conclusão: IMC > 55 kg/m2 foi o principal fator de risco para complicações graves e óbito. Outros fatores que afetaram desfavoravelmente os resultados foram: diabetes, apnéia do sono e cardiopatia/coronariopatia
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