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O tri??ngulo do diabo: fam??lia, t??dio e viol??ncias na escolaLima, Diogo Acioli 11 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-11 / Violence is a complex phenomenon since human being origins. It develops in each society
according to diverse perspectives and senses. In Brazil violence manifestations tend to arise a
negative moral sense underestimating its complexity. School violence leads to major concerns
as a result of its serious consequences, such physical and verbal aggressions. This qualitative
research project aimed to analyze likely relations among students??? family recompositions,
school boredom and violence. It is a case-study of a middle school in a socially vulnerable
area in the capital periphery. Research techniques were observation, focus groups, semistructured
interviews, and life histories in almost one year immersion process. Results found a
gap between teachers??? and students views and concepts on violence, causing further
miscommunication and violence. Parents??? relative absence at home contributed to adolescents???
proximity of drug dealers and other criminals. However, recomposed families per se did not
show negative impact. On the contrary, violence within families, recomposed or not,
contributed to students??? violent behavior. At last, boredom resulting from non-sense academic
curriculum from the students??? standpoint often led to jokes, kidding evolved to serious
conflicts. This school adopted an effective strategy for facing violence, called here the use of
regulated violence. Martial arts, rap, workshops and other extra curricular activities eased
communication among social actors. Although the formal curriculum had little change, as a
consequence of its regulations, these activities instilled new meanings to schooling. / A viol??ncia, fen??meno multifacetado que acompanha os seres humanos desde as origens, se
desenvolve em cada sociedade com perspectivas e sentidos diferentes. No Brasil, quando este
fen??meno se manifesta, vem com ele uma carga moral negativa j?? arraigada nos conceitos da
maioria dos indiv??duos, petrificando as m??ltiplas facetas que podem aflorar das viol??ncias.
Nas escolas, tais viol??ncias aparecem como um fator preocupante devido aos terr??veis
desdobramentos que podem gerar, como agress??es f??sicas e verbais, dentre outros. Em
detrimento disso se fez essencial analisar as poss??veis influ??ncias entre as altera????es do grupo
familiar, o aborrecimento na escola e suas rela????es com as viol??ncias praticadas por alunos
dos anos finais do ensino fundamental. Neste cen??rio, a presente pesquisa, de car??ter
qualitativo, usou o estudo de caso para o suporte metodol??gico, tendo como t??cnicas de
pesquisa as observa????es, o grupo focal, entrevistas semiestruturadas e relatos de vida. Os
resultados apontaram para um engessamento na ??tica da maioria dos adultos ao observarem
atos de viol??ncias e uma pluralidade de sentidos quando os jovens percebiam o mesmo
fen??meno. Isso, em geral, p??de causar uma babel lingu??stica na comunica????o entre docentes e
discentes, aumentando o problema da viol??ncia. A aus??ncia dos pais no cotidiano dos filhos
deixava espa??os vazios na constru????o das perspectivas de mundo dos adolescentes, facilitando
a aproxima????o de traficantes e exemplos negativos e incentivando o aluno a cometer atos
infracionais. Assim, o exemplo da fam??lia se mostrou mais relevante do que a recomposi????o
familiar, no que tange ao aumento e influ??ncia dos comportamentos violentos. O ??ltimo
elemento nesta tr??ade foi o t??dio, que fazia proliferar novas viol??ncias no ambiente escolar,
com brincadeiras que terminavam em brigas ou rela????es de namoro onde os indiv??duos se
percebiam como objetos. Neste cen??rio o uso normatizado da pr??pria viol??ncia apareceu
como solu????o para as viol??ncias. As lutas marciais, o rap, as atividades extraescolares, as
oficinas e o aprendizado da linguagem da viol??ncia pela equipe docente incluiu alunos e
professores no mesmo ba?? lingu??stico, facilitando a comunica????o entre estes atores e
melhorando o longo conv??vio. Embora o curr??culo formal, continuasse carente de sentido, as
novas atividades conferiram maior significado ?? escolariza????o.
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