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A inibição central do TNF-α reduz a pressão arterial via inibição do tônus simpático em ratos com hipertensão renovascular / Central inhibition of tnf-α reduces blood pressure via inhibition of sympathetic tone in renovascular hypertensive rats.Galvão, Alynne Carvalho 20 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Over the years, evidence suggests a relationship between angiotensin II and
proinflammatory cytokines, such as TNF-α, in the pathogenesis of
cardiovascular diseases, including hypertension. Recently, the focus of new
studies has been to understand the central mechanisms involved in the
maintenance of events that trigger the increase in sympathetic activity in
hypertension. The aim of this study was to evaluate the effects of central
inhibition of TNF-α on blood pressure, sympathetic tone, baroreflex sensitivity
and oxidative stress in RVLM of rats with renovascular hypertension (2K1C). A
silver clip (internal diameter = 0.2 mm) was implanted in the right renal artery for
hypertension induction (for six weeks). The animals were divided in three
groups, Sham, 2K1C and 2K1C + PTX. This last group received central infusion
(in the lateral ventricle) of pentoxifylline (30 nmol/uL/h), a TNF-α inhibitor, by
osmotic minipumps for 14 days, four weeks after the silver clip implant. The
catheters were implanted in the abdominal aorta and caudal venus cava to
register the cardiovascular parameters and drug administration, respectively.
Phenylephrine (8 μg / kg, i.v.) and sodium nitroprusside (25 μg / kg, i.v.) were
administered to evaluate the baroreflex sensitivity, which was also evaluated by
the sequence method for spontaneous baroreflex (Cardioseries v.2.4.). An
indirect evaluation of autonomic modulation of vascular resistance was
performed by spectral analysis of the low-frequency component (LF) of systolic
blood pressure (SBP) (Cardioseries v.2.4.), while the vascular sympathetic tone
was evaluated by ganglionic blockade with hexamethonium (30 mg/kg, i.v.). For
superoxide accumulation measurements in the RVLM, was used the
dihydroethidium technique (DHE), expressed by relative fluorescence (arbitrary
units). The 2K1C group showed an increase in mean arterial pressure (MAP)
compared to the Sham group (171 ± 11 vs. 113 ± 5 mm Hg; n = 8, p <0.05).
Hypertensive animals showed a decrease in baroreflex sensitivity in relation to
normotensive animals in the analysis by Oxford method (-1.30 ± 0.10 vs. -2.59
± 0.17 bpm.mmHg−1; n = 8; p < 0.05) and by sequence method (0.58 ± 0.08 vs.
1.48 ± 0.04 ms/mmHg; n = 8; p<0.05). The evaluation of sympathetic vasomotor
activity by spectral analysis showed an increase of LF component in 2K1C
animals when compared to Sham group (9.16 ± 0.52 vs. .,32 ± 0.38 mmHg2; n
= 8; p<0.05). The increase was also observed in animals 2K1C when compared
to normotensive in relation to the variation in MAP after blockade with
hexamethonium (-60 ± 5 vs. -33 ± 2 ΔmmHg; n = 8; p < 0.05) and superoxide
accumulation in RVLM (18 ± 2 vs. 4 ± 1; n = 8; p < 0.05). When compared to
2K1C group that not received infusion of pentoxifylline (n=8), central inhibition
of TNF-α for 14 days in animals with renovascular hypertension (n=6) reduces
the mean arterial pressure (171 ± 11 vs. 131 ± 2 mmHg; p <0.05) and the
superoxide accumulation in RVLM (18 ± 2 vs. 8 ± 1; p < 0.05). Furthermore,animals of 2K1C+PTX group had an improve in baroreflex sensitivity and
reduced sympathetic tone when compared to 2K1C group (-34 ± 3 vs. -60 ± 5
ΔmmHg, n=8; p< 0.05). Additionally, spectral analysis of LF (PAS) showed that
the central inhibition of TNF-α decreased this component in 2K1C+PTX group
when compared to 2K1C (4.90 ± 0.66 vs. 9.16 ± 0.52 mmHg2; p < 0.05). Based
on our results, we suggest the involvement of TNF-α in the maintenance of
sympathetic vasomotor activity and oxidative stress in RVLM in renovascular
hypertension model (2K1C). / Ao longo dos anos, evidências sugerem uma relação entre a angiotensina II e
citocinas pró-inflamatórias, como o TNF-α, na patogênese de doenças
cardiovasculares, tais como a hipertensão arterial. Recentemente, o foco de
novos estudos tem sido compreender os mecanismos centrais envolvidos na
manutenção de eventos que desencadeiam o aumento da atividade simpática
durante a hipertensão. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da inibição
central do TNF-α sobre a pressão arterial, o tônus simpático, a sensibilidade do
barorreflexo e o estresse oxidativo no RVLM de ratos com hipertensão
renovascular (2R1C). Um clipe de prata (diâmetro interno = 0,2mm) foi
implantado na artéria renal direita para indução da hipertensão (por seis
semanas). Os animais foram divididos em três grupos, Sham, 2R1C e
2R1C+PTX. Este último grupo recebeu infusão central (no ventrículo lateral) de
pentoxifilina (30 nmol/uL/h), um inibidor do TNF-α, por minibombas osmóticas
durante 14 dias, quatro semanas após a implantação do clipe de prata.
Cateteres foram implantados na aorta abdominal e veia cava caudal de animais
de todos os grupos para o registro dos parâmetros cardiovasculares e
administração de drogas, respectivamente. Fenilefrina (8 μg/kg, i.v.) e
nitroprussiato de sódio (25 μg/kg, i.v.) foram administrados para avaliação da
sensibilidade do barorreflexo, o qual também foi avaliado por meio do método
de sequências para barorreflexo espontâneo (Cardioseries v.2.4). Uma
avaliação indireta da modulação autonômica da resistência vascular foi
realizada com análise espectral do componente simpático de baixa frequência
(LF) da pressão arterial sistólica (PAS) (CardioSeries v.2.4), enquanto o tônus
simpático vascular foi avaliado mediante o bloqueio ganglionar por
hexametônio (30 mg/kg, i.v). A medida do acúmulo de superóxido no RVLM
dos animais foi feita pela técnica do diidroetídio (DHE), e expressa pela
fluorescência relativa (unidades arbitrárias). O grupo 2R1C apresentou
aumento na pressão arterial média (PAM) em comparação ao grupo Sham (171
± 11 vs. 113 ± 5 mmHg; n= 8; p < 0,05). Os animais hipertensos apresentaram
diminuição na sensibilidade do barorreflexo em relação aos animais
normotensos na análise pelo método de Oxford (-1,30 ± 0,10 vs. -2,59 ± 0,17
bpm.mmHg−1; n = 8; p < 0,05) e pelo método de sequências (0.58 ± 0,08 vs.
1,48 ± 0,04 ms/mmHg; n = 8; p<0,05). Quanto a avaliação da atividade
vasomotora simpática por análise espectral, os animais 2R1C apresentaram
aumento do componente LF em relação ao grupo Sham (9,16 ± 0,52 vs. 3,32 ±
0,38 mmHg2; n = 8; p<0,05). O aumento também foi observado em animais
2R1C comparados aos normotensos em relação à variação da PAM após
bloqueio com hexametônio (-60 ± 5 vs. -33 ± 2 ΔmmHg; n = 8; p < 0,05) e ao
acúmulo de superóxido no RVLM (18 ± 2 vs. 4 ± 1; n = 8; p < 0,05). Quando
comparado ao grupo 2R1C que não recebeu infusão de pentoxifilina (n=8), a
inibição central do TNF-α por 14 dias em animais com hipertensão
renovascular (n=6) reduziu a pressão arterial média (171 ± 11 vs. 131 ± 2
mmHg; p <0,05) e o acúmulo de superóxido no RVLM (18 ± 2 vs. 8 ± 1; p <
0,05). Além disso, animais do grupo 2R1C+PTX apresentaram melhora na
sensibilidade do barorreflexo e redução do tônus simpático quando comparado
ao grupo 2R1C (-34 ± 3 vs. -60 ± 5 ΔmmHg, n=8; p< 0,05). Adicionalmente, a análise espectral do LF (PAS) mostrou que a inibição central do TNF-α reduziu
esse componente no grupo 2R1C+PTX em relação ao grupo 2R1C (4,90 ± 0,66
vs. 9,16 ± 0,52 mmHg2; p < 0,05). Baseado em nossos resultados, sugerimos o
envolvimento do TNF-α na manutenção da atividade vasomotora simpática e
no estresse oxidativo na região do RVLM no modelo de hipertensão
renovascular (2R1C).
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