1 |
Mem?ria e tradi??o nos dramas de S?o Tom? e Pr?ncipe e Angola : os teatros de Fernando de Macedo e Jos? Mena Abrantes?boli, Luciana Morteo 18 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:38:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
424469.pdf: 1139427 bytes, checksum: d321a48d8d8a838fbe84f4ffedf050d3 (MD5)
Previous issue date: 2010-06-18 / O presente trabalho analisa, sob o ponto de vista m?tico, seis textos representativos da dramaturgia africana de l?ngua portuguesa da atualidade: O rei do ob? (1999), Capitango (1998) e Clo?on Son (1997), do dramaturgo Fernando de Macedo, de S?o Tom? e Pr?ncipe, e Nandyala ou a tirania dos monstros (1985), Na Nzu? e Amir? ou de como o prodigioso filho de Na Kimanaueze se casou com a filha do Sol e da Lua (1998) e Pedro Andrade, a tartaruga e o gigante (1989), do dramaturgo Jos? Mena Abrantes, de Angola. Com base em teorias de an?lise dos mitos e nas teorias do drama, a ?nfase recai sobre tr?s aspectos tem?ticos relevantes ao se tratar da literatura africana atual: a busca da identidade nacional atrav?s da tradi??o e da cultura; a defini??o, atrav?s do drama, de uma vis?o cr?tica da condi??o das na??es angolana e s?o-tomense e suas diversidades socioculturais; a fun??o do teatro como express?o e entendimento da realidade na constru??o da narrativa dram?tica dos autores. A an?lise ? fundamentada nas teorias de Mircea Eliade, Ernst Cassirer e Georges Gusdorf sobre as concep??es m?ticas, E. M. Mielietinski sobre a po?tica do mito, Adolpho Crippa na correla??o entre mito e cultura, Anthony Smith para as quest?es de tradi??o e identidade cultural, e Alassane Ndaw, Maurice Gl?l?, Makouta-Mbouku, Raul Ruiz Altuna e ?scar Ribas sobre religi?o e ontologia negro-africana. A an?lise liter?ria do corpus fundamenta-se pelas teorias de Anne Ubersfeld, Roman Ingarden, Emil Staiger e Kate Hamburger, sobre narrativa dram?tica, e objetiva-se, com o auxilio desses te?ricos, empreender a rela??o entre os t?picos abordados e as caracter?sticas da dramaturgia desses autores africanos. A forma??o da realidade hist?rica de um povo ou de uma cultura comporta imagens e s?mbolos, valores morais e religiosos, organiza??o social e pol?tica, vis?o de mundo e constitui??o de sentido. Nesse percurso, percebe-se a evolu??o da perspectiva ontol?gica para a perspectiva hist?rica sem que se perca o v?nculo com a sacralidade das origens, pois ambos os aspectos se integram na experi?ncia m?tica do mundo: de um lado, o car?ter infinito e imut?vel do sagrado, do outro, a mutabilidade temporal e espacial do mundo e da exist?ncia humana.
|
2 |
Dramaturgia angolana no p?s-colonialismo : sujeito, na??o e identidade na obra de Jos? Mena Abrantes?boli, Luciana Morteo 05 January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:38:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
387407.pdf: 1131542 bytes, checksum: 63fc7d97e063aec7968cda0da7eff638 (MD5)
Previous issue date: 2007-01-05 / O presente trabalho analisa, atrav?s do teatro, a express?o cultural da heran?a colonial e das conseq??ncias da crise pol?tico-social em Angola com base na an?lise de tr?s dramas de Jos? Mena Abrantes: Sem Her?i nem Reino ou o Azar da Cidade de S. Filipe de Benguela com o Fundador que lhe Tocou em Sorte (1997), Ana, Z? e os Escravos (1980) e Am?sa ou a Can??o do Desespero (1991). Observa, na express?o da dramaturgia, a trajet?ria que vai da situa??o colonial ? guerra civil p?s-independ?ncia, suas conseq??ncias humanas, culturais e art?sticas, e estabelece uma vis?o cr?tica da condi??o da na??o em sua diversidade social e na busca da pr?pria identidade. O estudo interpretativo tem como base as teorias de Stuart Hall, Homi Bhabha e Benjamin Abdala J?nior, nos estudos culturais, e Roman Ingarden, Emil Staiger, K?te Hamburger e Anne Ubersfeld, no estudo do g?nero dram?tico, e se estabelece a partir do entrecruzamento das an?lises tem?ticas e textuais. Na constata??o de que todo per?odo de conflito estimula a express?o art?stica, percebe-se que, atrav?s do teatro, ? poss?vel provocar a identifica??o direta e imediata do leitor/espectador com a situa??o proposta, estabelecendo uma postura cr?tica tanto por parte do artista como do p?blico.
|
Page generated in 0.0202 seconds