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O desporto de competição como meio de educação : uma proposta metodológica construtivista aplicada ao treinamento de jovens tenistasBalbinotti, Carlos Adelar Abaide January 1994 (has links)
O presente estudo, discute a proposição de um modelo construtivista de intervenção pedagógica referenciado ao treinamento de rendimento aplicado ao tênis de competição para escalões infanto-juvenil. Para tanto, realizamos uma investigação teórico-especulativa tendo como objetivo: 1°) Apresentar as principais vertentes filosóficas no âmbito da expressão da corporalidade. Como tal, discorremos sobre a concepção clássica do dualismo axiológico expresso na filosofia platônica; o dualismo metodológico cartesiano; o modelo não dualista das concepções existencialista e a concepção pós-marxista expressa na perspectiva do materialismo histórico dialético. 2°) Delimitar as principais vertentes que configuram formas diferenciadas sobre a compreensão da natureza lúdica do jogo, da competição e o papel do desporto na configuração de um a forma de vida essencialmente de valor educativo. Discutimos nessa perspectiva as principais correntes sobre a natureza do jogo e do desporto expressas principalmente em Huizinga e Caillois, e concluímos por delimitar o desporto enquanto um jogo de âgon, ou seja, configurando-o como uma forma de jogo. O jogo desportivo. 3°) Delimitar as principais concepções de intervenção pedagógica no âmbito do treino desportivo de competição. Apresentamos duas categorias principais, as quais denominamos de Reprodutivista-tradicional e Construtivista. Discorremos sobre ambas de forma comparativa com o intuito de expressar suas mais relevantes diferenças axiológicas. 4°) Finalmente, descrevemos como essas duas concepções pedagógicas, filosoficamente de orientações diferenciadas, orientam os programas elaborados pelos pedagogos do desporto. Desta forma, concluímos, assumindo como pressuposto central que a concepção construtivista de intervenção pedagógica sugerida nessa investigação, que adotou como referência o tênis de competição, configura-se como plenamente compatível com uma postura verdadeiramente educativa e formativa de crianças e Jovens. Portanto, esperamos que esse estudo possa oferecer contribuições no sentido de que se possa conhecer melhor alguns aspectos do desporto de competição e seus reflexos positivos no processo de educação e formação de crianças e jovens. Enfim, que as informações obtidas neste trabalho, possam ser utilizadas como indícios, antes de conclusões, e que atinjam os indivíduos e as instituições ligadas as práticas desportivas de competição.
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Comparação entre métodos de determinação da carga e de velocidade de execução do treinamento de força nas adaptações neuromusculares e no desempenho de capacidades funcionais em mulheres idosas : ensaio clínico randomizadoTiggemann, Carlos Leandro January 2013 (has links)
Objetivo: determinar e comparar as respostas neuromusculares e funcionais em mulheres idosas, entre treinamento de força (TF) tendo suas cargas determinadas por meio de percentual de uma repetição máxima (%1RM) ou pela percepção de esforço (PE) (estudo 1), e por meio de diferentes velocidades de execução, sendo uma tradicional e outra máxima, ambas prescritas pela PE (estudo 2). Métodos: o estudo caracteriza-se como um ensaio clínico randomizado. 37 mulheres idosas (60 – 75 anos), aparentemente saudáveis e não praticantes de TF, foram divididas em três grupos experimentais: grupo de TF com cargas determinadas pelo %1RM com velocidade tradicional de execução (2 segundos para cada fase de contração) (n = 12); grupo TF com cargas determinadas pela PE com velocidade tradicional (n = 13); e grupo de TF com cargas determinadas pela PE e velocidade máxima de execução (n = 12). Após duas sessões de familiarização e uma de caracterização, os grupos foram submetidos ao TF por 12 semanas, com frequência semanal de 2 sessões. O TF consistiu na realização de 5 exercícios (3 membros inferiores e 2 membros superiores), 2 a 3 séries, 8 a 15 repetições, 45 a 70% de 1RM ou índices de percepção de esforço (IEP) de 13 a 18 (Escala RPE de Borg), conforme o microciclo e grupo de treinamento. As avaliações neuromusculares foram constituídas de testes de 1RM, de repetições máximas, de saltos (agachado e contramovimento) e da taxa de produção de força, enquanto que o desempenho funcional foi avaliado por meio dos testes de velocidade de caminhada, de subir degraus, de sentar e levantar, timed up and GO e caminhada de 6 minutos. A comparação entre os grupos durante o estudo foi realizadas através da análise de variância para medidas repetidas com fator grupo, e em caso de interação, o desdobramento foi realizado para análise individual dos efeitos principais, sendo utilizado o pacote estatístico SPPS v.18 ( = 0,05). Resultados: os principais resultados demonstram que não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, força resistente e potência) entre treinamentos de força prescritos por %1RM e pela PE, sendo ambos efetivos; não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, taxa de produção de força e potência) entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos; não existem diferenças no desempenho de capacidades funcionais entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos. Conclusão: o treinamento de força prescrito pela percepção de esforço em mulheres idosas, é efetivo nas adaptações neuromusculares e no desempenho das capacidades funcionais. A velocidade de execução utilizada, seja ela tradicional ou máxima, não representa um fator diferencial nas respostas adaptativas estudadas. / Objective: To determine and compare the functional and neuromuscular responses in elderly women, between strength training (ST) with their load chosen through certain percentage of one repetition maximum (%1RM) or perceived exertion (PE) (study 1) and by using different execution speeds, one being a traditional and another maximum speed, both prescribed by PE (study 2). Methods: The study is characterized as a randomized controlled trial. 37 older women (60 - 75 years), apparently healthy and non-practitioners of ST were divided in three groups: ST group with loads determined by %1RM with traditional velocity (2 s for each contraction phase) (n = 12), ST group with loads determined by PE with traditional velocity (n = 13) and ST group with loads determined by PE and maximum velocity (n = 12). The groups were submitted to the ST for 12 weeks, with 2 sessions by week. The ST consisted of 5 exercises (3 for lower and 2 for upper limbs), 2 to 3 sets, 8-15 reps, 45-70%1RM or rating of perceived exertion (RPE) from 13-18 (RPE Scale Borg), as according to the microcycle and group of training. The evaluations corresponded to neuromuscular tests of 1RM, maximum repetitions, jumps (squat and countermovement) and rate of force development, whereas functional performance was evaluated by means of tests of speed walking, climbing stairs, to chair rise time, timed up and GO and 6-minute walk. The effects of training and between groups comparison was tested by repeated measures analysis of variance with group factor e statistical package SPPS v.18.0 was used for all analysis ( =0.05). Results: The main findings of the study show that there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal, endurance and power strength) between ST prescribed by %1RM and PE, being both prescriptions effective. In addition, there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal force, rate of force development and power) between ST performed in traditional and maximum velocity, being both effective. Moreover, there are no differences in the performance of functional capabilities between performed in traditional execution speed and maximum, both being effective. Conclusion: ST prescribed by PE in older women is effective in the neuromuscular adaptations and performance of functional capabilities. The velocity of motion used, traditional or maximum, do not represent a differential factor in the adaptive responses studied.
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O desporto de competição como meio de educação : uma proposta metodológica construtivista aplicada ao treinamento de jovens tenistasBalbinotti, Carlos Adelar Abaide January 1994 (has links)
O presente estudo, discute a proposição de um modelo construtivista de intervenção pedagógica referenciado ao treinamento de rendimento aplicado ao tênis de competição para escalões infanto-juvenil. Para tanto, realizamos uma investigação teórico-especulativa tendo como objetivo: 1°) Apresentar as principais vertentes filosóficas no âmbito da expressão da corporalidade. Como tal, discorremos sobre a concepção clássica do dualismo axiológico expresso na filosofia platônica; o dualismo metodológico cartesiano; o modelo não dualista das concepções existencialista e a concepção pós-marxista expressa na perspectiva do materialismo histórico dialético. 2°) Delimitar as principais vertentes que configuram formas diferenciadas sobre a compreensão da natureza lúdica do jogo, da competição e o papel do desporto na configuração de um a forma de vida essencialmente de valor educativo. Discutimos nessa perspectiva as principais correntes sobre a natureza do jogo e do desporto expressas principalmente em Huizinga e Caillois, e concluímos por delimitar o desporto enquanto um jogo de âgon, ou seja, configurando-o como uma forma de jogo. O jogo desportivo. 3°) Delimitar as principais concepções de intervenção pedagógica no âmbito do treino desportivo de competição. Apresentamos duas categorias principais, as quais denominamos de Reprodutivista-tradicional e Construtivista. Discorremos sobre ambas de forma comparativa com o intuito de expressar suas mais relevantes diferenças axiológicas. 4°) Finalmente, descrevemos como essas duas concepções pedagógicas, filosoficamente de orientações diferenciadas, orientam os programas elaborados pelos pedagogos do desporto. Desta forma, concluímos, assumindo como pressuposto central que a concepção construtivista de intervenção pedagógica sugerida nessa investigação, que adotou como referência o tênis de competição, configura-se como plenamente compatível com uma postura verdadeiramente educativa e formativa de crianças e Jovens. Portanto, esperamos que esse estudo possa oferecer contribuições no sentido de que se possa conhecer melhor alguns aspectos do desporto de competição e seus reflexos positivos no processo de educação e formação de crianças e jovens. Enfim, que as informações obtidas neste trabalho, possam ser utilizadas como indícios, antes de conclusões, e que atinjam os indivíduos e as instituições ligadas as práticas desportivas de competição.
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Efeito do treinamento físico e da dieta hipercalórica sobre a reatividade do músculo liso de artérias aorta e mesentérica de ratos Wistar /Moraes, Camila de. January 2007 (has links)
Orientador: Angelina Zanesco / Banca: André Sampaio Pupo / Banca: Maria Alice Rostom de Mello / Banca: Lusiane Maria Bendhack / Banca: Cleber Evandro Teixeira / Resumo: O número de pessoas com sobrepeso e obesidade está aumentando, assim como a incidência de doenças cardiovasculares e metabólicas, que acometem grande parte da população que apresenta excesso de peso. O exercício fisico regular. preferencialmente o aeróbio, tem sido recomendado na terapêutica não farmacológica na prevenção e/ou tratamento das doenças cardiovasculares e metabólicas entre outras. Diante deste quadro, o presente estudo teve como objetivo avaliar a influência do exercício fisico regular sobre a reatividade vascular de anéis de artérias aorta e mesentérica de animais obesos induzido pelo consumo de dieta hipercalórica. Os animais foram submetidos a dois diferentes protocolos experimentais, onde a principal diferença foi o momento em que se iniciou o treinamento fïsico (terapêutico quando se iniciou o treinamento após 4 semanas após o início do consumo da dieta; e preventivo quando o treinamento foi iniciado 4 semanas ante do início da dieta). A duração do treinamento também foi diferente sendo que os animais do grupo terapêutico exercitaram-se por 4 semanas e os do protocolo preventivo por 12 semanas. Além da reatividade vascular de artérias aorta e mesentérica, foram avaliados o perfil lipídico (colesterol total, triglicerídeos e HDL colesterol), glicemia e insulinemia, concentração plasmática de nitrito e nitrato, a atividade da SOD no soro, e a expressão arterial da eNOS, nNOS e Cu/Zn SOD. Os resultados mostram que, em ambos os protocolos, o consumo de dieta hipercalórica por 8 semanas provocou maior ganho de peso corporal, aumento da glicemia, insulinemia e hipertrigliceridemia. Além disso, observamos diminuição do relaxamento dependente do endotélio e redução da expressão da Cu/Zn SOD em artéria mesentérica... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Overweight and obesity are rising around the worid as well as cardiovascular and metabolic diseases incidence. Regular physical exercise has been used as a non pharmacological tool to prevent and/or treat cardiovascular and metaboiic diseases. For this reason, this study aimed to evaluate the influence of regular physical exercise on the vascular reactivity of aorta and mesenteric arteries from obese rats. The obesity was induced by hyper caioric diet consumption during 8 weeks. The animais were divided in four groups (SD: sedentary; TR: trained; SDD: diet sedentary; TRD: diet trained) and underwent different experimental protocois (therapeutic: 4 weeks after start highr caloric diet consumption and preventive: 4 weeks before the start of high caloric diet consumption). The total duration of exercise training program was also different between protocois, 4 and 12 weeks of training for therapeutic and preventive groups, respectively. Vascular reactivity of aorta and mesenteric arteries, iipid proflie (total cholesterol, triglyceride and HDL cholesterol), blood glucose, insulin, nitrite/nitrate plasma leveis, serum SOD activity, arterial expression of eNOS, nNOS and Cu/Zn SOD were measured. The consumption of hyper caloric diet per 8 weeks. in therapeutic and preventive protocois, induced body weight gain, increase in glucose, insulin and trigiycerides leveis. In addition, endotheiium-dependent relaxation and the expression of Cu/Zn SOD in mesenteric artery were reduceci. Exercise trainíng for 4 or 12 weeks reduced triglycerides concentration, increased endothelium-dependent relaxation in aorta and mesenteric arteries and increased serum SOD activity. Significant reduction in insulin concentration was seen only after 12 weeks of training. The aortic Cu/Zn SOD expression increased in both 4 and 12 weeks of exercise training... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Comparação entre métodos de determinação da carga e de velocidade de execução do treinamento de força nas adaptações neuromusculares e no desempenho de capacidades funcionais em mulheres idosas : ensaio clínico randomizadoTiggemann, Carlos Leandro January 2013 (has links)
Objetivo: determinar e comparar as respostas neuromusculares e funcionais em mulheres idosas, entre treinamento de força (TF) tendo suas cargas determinadas por meio de percentual de uma repetição máxima (%1RM) ou pela percepção de esforço (PE) (estudo 1), e por meio de diferentes velocidades de execução, sendo uma tradicional e outra máxima, ambas prescritas pela PE (estudo 2). Métodos: o estudo caracteriza-se como um ensaio clínico randomizado. 37 mulheres idosas (60 – 75 anos), aparentemente saudáveis e não praticantes de TF, foram divididas em três grupos experimentais: grupo de TF com cargas determinadas pelo %1RM com velocidade tradicional de execução (2 segundos para cada fase de contração) (n = 12); grupo TF com cargas determinadas pela PE com velocidade tradicional (n = 13); e grupo de TF com cargas determinadas pela PE e velocidade máxima de execução (n = 12). Após duas sessões de familiarização e uma de caracterização, os grupos foram submetidos ao TF por 12 semanas, com frequência semanal de 2 sessões. O TF consistiu na realização de 5 exercícios (3 membros inferiores e 2 membros superiores), 2 a 3 séries, 8 a 15 repetições, 45 a 70% de 1RM ou índices de percepção de esforço (IEP) de 13 a 18 (Escala RPE de Borg), conforme o microciclo e grupo de treinamento. As avaliações neuromusculares foram constituídas de testes de 1RM, de repetições máximas, de saltos (agachado e contramovimento) e da taxa de produção de força, enquanto que o desempenho funcional foi avaliado por meio dos testes de velocidade de caminhada, de subir degraus, de sentar e levantar, timed up and GO e caminhada de 6 minutos. A comparação entre os grupos durante o estudo foi realizadas através da análise de variância para medidas repetidas com fator grupo, e em caso de interação, o desdobramento foi realizado para análise individual dos efeitos principais, sendo utilizado o pacote estatístico SPPS v.18 ( = 0,05). Resultados: os principais resultados demonstram que não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, força resistente e potência) entre treinamentos de força prescritos por %1RM e pela PE, sendo ambos efetivos; não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, taxa de produção de força e potência) entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos; não existem diferenças no desempenho de capacidades funcionais entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos. Conclusão: o treinamento de força prescrito pela percepção de esforço em mulheres idosas, é efetivo nas adaptações neuromusculares e no desempenho das capacidades funcionais. A velocidade de execução utilizada, seja ela tradicional ou máxima, não representa um fator diferencial nas respostas adaptativas estudadas. / Objective: To determine and compare the functional and neuromuscular responses in elderly women, between strength training (ST) with their load chosen through certain percentage of one repetition maximum (%1RM) or perceived exertion (PE) (study 1) and by using different execution speeds, one being a traditional and another maximum speed, both prescribed by PE (study 2). Methods: The study is characterized as a randomized controlled trial. 37 older women (60 - 75 years), apparently healthy and non-practitioners of ST were divided in three groups: ST group with loads determined by %1RM with traditional velocity (2 s for each contraction phase) (n = 12), ST group with loads determined by PE with traditional velocity (n = 13) and ST group with loads determined by PE and maximum velocity (n = 12). The groups were submitted to the ST for 12 weeks, with 2 sessions by week. The ST consisted of 5 exercises (3 for lower and 2 for upper limbs), 2 to 3 sets, 8-15 reps, 45-70%1RM or rating of perceived exertion (RPE) from 13-18 (RPE Scale Borg), as according to the microcycle and group of training. The evaluations corresponded to neuromuscular tests of 1RM, maximum repetitions, jumps (squat and countermovement) and rate of force development, whereas functional performance was evaluated by means of tests of speed walking, climbing stairs, to chair rise time, timed up and GO and 6-minute walk. The effects of training and between groups comparison was tested by repeated measures analysis of variance with group factor e statistical package SPPS v.18.0 was used for all analysis ( =0.05). Results: The main findings of the study show that there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal, endurance and power strength) between ST prescribed by %1RM and PE, being both prescriptions effective. In addition, there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal force, rate of force development and power) between ST performed in traditional and maximum velocity, being both effective. Moreover, there are no differences in the performance of functional capabilities between performed in traditional execution speed and maximum, both being effective. Conclusion: ST prescribed by PE in older women is effective in the neuromuscular adaptations and performance of functional capabilities. The velocity of motion used, traditional or maximum, do not represent a differential factor in the adaptive responses studied.
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Comparação entre métodos de determinação da carga e de velocidade de execução do treinamento de força nas adaptações neuromusculares e no desempenho de capacidades funcionais em mulheres idosas : ensaio clínico randomizadoTiggemann, Carlos Leandro January 2013 (has links)
Objetivo: determinar e comparar as respostas neuromusculares e funcionais em mulheres idosas, entre treinamento de força (TF) tendo suas cargas determinadas por meio de percentual de uma repetição máxima (%1RM) ou pela percepção de esforço (PE) (estudo 1), e por meio de diferentes velocidades de execução, sendo uma tradicional e outra máxima, ambas prescritas pela PE (estudo 2). Métodos: o estudo caracteriza-se como um ensaio clínico randomizado. 37 mulheres idosas (60 – 75 anos), aparentemente saudáveis e não praticantes de TF, foram divididas em três grupos experimentais: grupo de TF com cargas determinadas pelo %1RM com velocidade tradicional de execução (2 segundos para cada fase de contração) (n = 12); grupo TF com cargas determinadas pela PE com velocidade tradicional (n = 13); e grupo de TF com cargas determinadas pela PE e velocidade máxima de execução (n = 12). Após duas sessões de familiarização e uma de caracterização, os grupos foram submetidos ao TF por 12 semanas, com frequência semanal de 2 sessões. O TF consistiu na realização de 5 exercícios (3 membros inferiores e 2 membros superiores), 2 a 3 séries, 8 a 15 repetições, 45 a 70% de 1RM ou índices de percepção de esforço (IEP) de 13 a 18 (Escala RPE de Borg), conforme o microciclo e grupo de treinamento. As avaliações neuromusculares foram constituídas de testes de 1RM, de repetições máximas, de saltos (agachado e contramovimento) e da taxa de produção de força, enquanto que o desempenho funcional foi avaliado por meio dos testes de velocidade de caminhada, de subir degraus, de sentar e levantar, timed up and GO e caminhada de 6 minutos. A comparação entre os grupos durante o estudo foi realizadas através da análise de variância para medidas repetidas com fator grupo, e em caso de interação, o desdobramento foi realizado para análise individual dos efeitos principais, sendo utilizado o pacote estatístico SPPS v.18 ( = 0,05). Resultados: os principais resultados demonstram que não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, força resistente e potência) entre treinamentos de força prescritos por %1RM e pela PE, sendo ambos efetivos; não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, taxa de produção de força e potência) entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos; não existem diferenças no desempenho de capacidades funcionais entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos. Conclusão: o treinamento de força prescrito pela percepção de esforço em mulheres idosas, é efetivo nas adaptações neuromusculares e no desempenho das capacidades funcionais. A velocidade de execução utilizada, seja ela tradicional ou máxima, não representa um fator diferencial nas respostas adaptativas estudadas. / Objective: To determine and compare the functional and neuromuscular responses in elderly women, between strength training (ST) with their load chosen through certain percentage of one repetition maximum (%1RM) or perceived exertion (PE) (study 1) and by using different execution speeds, one being a traditional and another maximum speed, both prescribed by PE (study 2). Methods: The study is characterized as a randomized controlled trial. 37 older women (60 - 75 years), apparently healthy and non-practitioners of ST were divided in three groups: ST group with loads determined by %1RM with traditional velocity (2 s for each contraction phase) (n = 12), ST group with loads determined by PE with traditional velocity (n = 13) and ST group with loads determined by PE and maximum velocity (n = 12). The groups were submitted to the ST for 12 weeks, with 2 sessions by week. The ST consisted of 5 exercises (3 for lower and 2 for upper limbs), 2 to 3 sets, 8-15 reps, 45-70%1RM or rating of perceived exertion (RPE) from 13-18 (RPE Scale Borg), as according to the microcycle and group of training. The evaluations corresponded to neuromuscular tests of 1RM, maximum repetitions, jumps (squat and countermovement) and rate of force development, whereas functional performance was evaluated by means of tests of speed walking, climbing stairs, to chair rise time, timed up and GO and 6-minute walk. The effects of training and between groups comparison was tested by repeated measures analysis of variance with group factor e statistical package SPPS v.18.0 was used for all analysis ( =0.05). Results: The main findings of the study show that there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal, endurance and power strength) between ST prescribed by %1RM and PE, being both prescriptions effective. In addition, there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal force, rate of force development and power) between ST performed in traditional and maximum velocity, being both effective. Moreover, there are no differences in the performance of functional capabilities between performed in traditional execution speed and maximum, both being effective. Conclusion: ST prescribed by PE in older women is effective in the neuromuscular adaptations and performance of functional capabilities. The velocity of motion used, traditional or maximum, do not represent a differential factor in the adaptive responses studied.
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O desporto de competição como meio de educação : uma proposta metodológica construtivista aplicada ao treinamento de jovens tenistasBalbinotti, Carlos Adelar Abaide January 1994 (has links)
O presente estudo, discute a proposição de um modelo construtivista de intervenção pedagógica referenciado ao treinamento de rendimento aplicado ao tênis de competição para escalões infanto-juvenil. Para tanto, realizamos uma investigação teórico-especulativa tendo como objetivo: 1°) Apresentar as principais vertentes filosóficas no âmbito da expressão da corporalidade. Como tal, discorremos sobre a concepção clássica do dualismo axiológico expresso na filosofia platônica; o dualismo metodológico cartesiano; o modelo não dualista das concepções existencialista e a concepção pós-marxista expressa na perspectiva do materialismo histórico dialético. 2°) Delimitar as principais vertentes que configuram formas diferenciadas sobre a compreensão da natureza lúdica do jogo, da competição e o papel do desporto na configuração de um a forma de vida essencialmente de valor educativo. Discutimos nessa perspectiva as principais correntes sobre a natureza do jogo e do desporto expressas principalmente em Huizinga e Caillois, e concluímos por delimitar o desporto enquanto um jogo de âgon, ou seja, configurando-o como uma forma de jogo. O jogo desportivo. 3°) Delimitar as principais concepções de intervenção pedagógica no âmbito do treino desportivo de competição. Apresentamos duas categorias principais, as quais denominamos de Reprodutivista-tradicional e Construtivista. Discorremos sobre ambas de forma comparativa com o intuito de expressar suas mais relevantes diferenças axiológicas. 4°) Finalmente, descrevemos como essas duas concepções pedagógicas, filosoficamente de orientações diferenciadas, orientam os programas elaborados pelos pedagogos do desporto. Desta forma, concluímos, assumindo como pressuposto central que a concepção construtivista de intervenção pedagógica sugerida nessa investigação, que adotou como referência o tênis de competição, configura-se como plenamente compatível com uma postura verdadeiramente educativa e formativa de crianças e Jovens. Portanto, esperamos que esse estudo possa oferecer contribuições no sentido de que se possa conhecer melhor alguns aspectos do desporto de competição e seus reflexos positivos no processo de educação e formação de crianças e jovens. Enfim, que as informações obtidas neste trabalho, possam ser utilizadas como indícios, antes de conclusões, e que atinjam os indivíduos e as instituições ligadas as práticas desportivas de competição.
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Futebol : as cargas concentradas de força e a dinamica da alteração das capacidades biomotoras no macrociclo anual de treinamentoToledo, Norberto de 20 September 2000 (has links)
Orientador: Paulo Roberto de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-07-27T11:18:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: O presente estudo objetivou estudar a dinâmica da alteração das capacidades biomotoras (velocidade de deslocamento cíclico, resistência anaeróbia e aeróbia, força explosiva e força rápida de membros inferiores. A estrutura do processo de treinamento seguiu o modelo das cargas concentradas de força proposto por Verkhoschanskye adaptado por Oliveira (1998). O macrociclo foi dividido em três etapas: A, 8 e C e desenvolvido durante 30 semanas. A etapa A foi desenvolvida durante sete (7) semanas e subdividida em três (3) microetapas A 1, A2 e A3 que tiveram duração de duas (2) semanas cada uma, com uma semana regenerativa ao final da microetapa A3 A; a etapa 8 foi composta por cinco (5) semanas e a etapa C desenvolveu-se durante dezoito (18) semanas, e foi subdividida em duas microetapas: microetapa C1 e C2, com duração de cinco (5) semanas e treze (13) semanas, respectivamente. Os testes de controle objetivando verificar as alterações das capacidades biomotoras selecionadas foram realizadas no início do processo de treinamento (microetapa A1), após a etapa das cargas concentradas de força (microetapa A3), final da etapa 8 (metabolismo específico, velocidade, técnica e tática), meio e final da etapa C (microetapas C1 e C2 ). O tratamento estatístico realizado nas diferentes etapas e microetapas constitui-se da análise de variânça complementada pelo teste de Tukey HSD post-hoc, com nível de significância (p<0,05). Tal análise evidenciou evolução de da velocidade de deslocamento cíclico, resistência anaeróbia, força explosiva do início para o final da Etapa A (p<0,05); alteração positiva da força rápida (não significativa), alteração negativa de da resistência aeróbia (não significativa). Ao final da Etapa 8 ocorreu evolução da velocidade de deslocamento cíclico e força explosiva (p<0,05), redução da resistência anaeróbia (não significativa). A força rápida apresentou evolução positiva ao final da etapa B (p<0,05), enquanto a resistência aeróbia apresentou evolução positiva (não significativa). A velocidade máxima de deslocamento cíclico, resistência anaeróbia e força explosiva, apresentaram evolução entre a etapa B e final da microetapa C1 (p<0,05), enquanto que a resistência aeróbia e a força rápida apresentaram alterações negativas (p<0,05). A resistência anaeróbia, força explosiva, força rápida e resistência aeróbia, apresentaram evoluções positiva entre a microetapa C1 e C2 (não significativa), enquanto que a velocidade de deslocamento cíclico apresentou alteração positiva (p<0,05). Conclui-se que a metodologia das cargas concentradas de força aplicadas durante sete semanas, seguidas de cinco semanas de exercícios de estimulação metabólica específica acarretou melhorias estatisticamente significativas nas capacidades de velocidade máxima de deslocamento cíclico, resistência anaeróbia e força explosiva e proporcionou a manutenção do excelente nível de resistência aeróbia inicial durante todo período competitivo. No entanto, a força rápida de membros inferiores apresentou evolução significativa (p<0,05) após da carga concentrada, necessitando de reajustes nas cargas de treinamento, caso objetive-se a evolução desta capacidade biomotora no período competitivo. ) / Abstract: The present work has aimed to study the alteration of the bimotor capacities (velocity cyclic displacement, anaerobic and aerobic resistance, explosive power and fast power of the inferior limbs). The process of training structure has followed the pattem of concentrated loads of power proposed by Verkhoschansky and adapted by Oliveira (1998). The macrocycle has been divided in three stages: A, B and C and developed during 30 weeks. The stage A was developed during seven (7) weeks and subdivided in three (3) microstages A 1, A2 and A3 which lasted two (2) weeks each, with one more (1) week of regeneration in the end of microstage A3; the stage B was composed by five (5) weeks and the stage C developed during eighteen (18) weeks, which was subdivided in two microstages: microestage C 1 and C2, lasting five (5) and twelve (13) weeks respectevily. The control teste aiming to veryfy the alterations of the bimotor capacities selected, happened in the beginning of training process (microstage A1), afier stage of concentrated loads power (microstage A3), and of the stage B (specific metabolism, velocity, technic and tactics), middle and end of the stage C (microstages C1 and C2). The statistical work accomplished in the different stages and microstages was based on the alternance analysis established by the test of Tukey HSD pot-hoc, with significance levei (p<0,05). Such analysis showed evidence of the evolution of the cyclic velocity displacement, anaeróbic resistance and explosive power fron the begining towards the end of stage A (p< 0,05); positive alteration of the fast power (not significant), negative alteration of the anaerobic resistence (not significant). In the end of the stage B it occurred evoluton in the velocity of the cyclic displacement, and of the explosive power, too; (p< 0,05), reducion of the anaeróbic resistence (not significant). The fast power showed positive evolution in the end of the stage B (p<0,05), while the aerobic resistance showed positive evolution (not significant). The velocity of cyclic displacement, anaeróbic resistance and explosive power, showed evolution between the stage B and the end of microstage C1 (p<0,05), while the aeróbic resistance and the fast power shwoed negative alteration (p<0,05). The anaerobic resistance, explosive power, fast power and aerobic resistance showed positive evolutions between microstage C 1 and C2 (not significant), while velocity of cyclic displacement has showed positive alteration (p< 0,05). The conclusion is that the methodology of concentrated power loads apllied during seven (7) weeks, followed by five (5) weeks of exercise of especific metabolic stimulation had as a consequence significant better statistical results in the capacities of velocity of cyclic displacement, anaeróbic resistance and explosive power and also made easier the maintenace of the excelent levei of the initial aeróbic reistance, during ali the competitive period. Nevertheless, the fast poewer of the interior limbs showed significative evolution «p< 0,05) afier the concentrated loads, creating the necessity of adapting the training loads, if the objective is the evolution of this bimotor capacity in the competitive period / Mestrado / Ciencia do Esporte / Mestre em Educação Física
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Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas : um ensaio clínico randomizado controladoCosta, Rochelle Rocha January 2015 (has links)
O presente estudo objetivou comparar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado, em paralelo, com participação de 45 mulheres. Estas foram randomicamente alocadas em três grupos: o primeiro realizou treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico (HA; n=15), o segundo hidroginástica de caráter de força (HF; n=15) e o terceiro representa o grupo controle (que realizou sessões de relaxamento em imersão; GC; n=15). Os três grupos compareceram às aulas durante 10 semanas, havendo duas sessões semanais de 45 minutos cada, sendo que os grupos HA e HF utilizaram os mesmos quatro exercícios em seus treinamentos. O grupo HA foi treinado adotando-se o método intervalado, realizando seis blocos de cinco minutos, alternando quatro minutos em intensidades de 90 a 100% da frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório (FCLV2) e um minuto em intensidades entre 80 e 90%FCLV2. O grupo HF realizou de quatro a oito séries de 20 a 10 segundos ao longo da periodização, sempre em velocidade máxima de execução dos movimentos. Foram mensuradas, antes e após o período de 10 semanas de intervenções, variáveis bioquímicas, cardiorrespiratórias, neuromusculares, hemodinâmicas, parâmetros de qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos (SD), além do escore de risco cardiovascular (ERC) das participantes dos três grupos. Os dados foram descritos pelos valores de média e limites inferior e superior, com intervalo de confiança de 95%. As comparações entre e intra grupos foram realizadas adotando o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni, adotando-se um nível de significância de 0,05. Após as 10 semanas de intervenções, obteve-se melhoria significativa em grande parte dos parâmetros bioquímicos. Mais especificamente, observou-se redução nos níveis de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa (VLDL) densidade, nos TG e na relação CT/lipoproteína de alta densidade (HDL) nos grupos HA e HF, sem ser observada qualquer alteração no GC para estas variáveis, a exceção da relação CT/HDL que apresentou incremento significativo no GC. As concentrações de HDL foram significativamente incrementadas após o treinamento no grupo HF, e apresentaram redução no GC, com manutenção de seus valores no grupo HA. Opostamente, os níveis do marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível (PCRus) não sofreram quaisquer alterações em decorrência das intervenções aplicadas. De forma interessante, os níveis da enzima lipase lipoprotéica (LPL) apresentaram redução significativa no GC, sem serem observadas mudanças nos grupos HA e HF. Em relação às variáveis cardiorrespiratórias, obteve-se incremento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e no relativo ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), bem como na FCLV2 das participantes do grupo HA, sem nenhuma alteração nos grupos HF e GC em tais variáveis. A FC de repouso (FCrep) dos três grupos manteve-se inalterada após as 10 semanas de intervenções, enquanto a FCpico aumentou nos três grupos. As variáveis hemodinâmicas volume sistólico de repouso (VSrep) e de pico (VSpico), débito cardíaco de repouso (DCrep) e de pico (DCpico) permaneceram inalteradas nos três grupos. No entanto, as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso (PASrep e PADrep) apresentaram queda significativa e semelhante nos três grupos, similar ao comportamento do ERC. A força muscular dinâmica máxima de flexores horizontais de ombros (FFHO) permaneceu inalterada após a intervenção, enquanto a força máxima de flexores de joelhos (FFJ) foi aumentada apenas no grupo HF, comportamento diferente do observado na força máxima de extensores de joelhos (FEJ), que foi incrementada de forma similar nos três grupos do estudo. A QV nos domínios físico, psicológico, social, ambiente e geral não sofreu alterações significativas enquanto os SD apresentaram redução de forma similar nos três grupos após as intervenções propostas. Dessa forma, conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de caráter de força promovem alterações benéficas nos parâmetros do perfil lipídico, na pressão arterial, e no risco cardiovascular, bem como incrementam a força muscular de extensores de joelhos e proporcionam reduções nos sintomas depressivos de mulheres idosas dislipidêmicas. Adicionalmente o treinamento aeróbico intervalado em meio aquático parece ser eficiente para promover incrementos nos parâmetros cardiorrespiratórios desta população. / This study aimed to compare the effects of two aquatic training models in physiological parameters of dyslipidemic elderly women. For this purpose, a randomized controlled clinical trial in parallel was conducted, with the participation of 45 women. These women were randomly allocated into three groups: the first performed water aerobic training (WA; n=15), the second performed resistance aquatic training (WR; n=15) and the third one was the control group (which performed relaxation sessions in water immersion; CG; n=15). The three groups attended classes during 10 weeks, with two weekly 45 minutes sessions, with the WA and the WR groups using the same four exercises in their training models. The WA group was trained adopting the interval method, performing six sets composed by four minutes at intensities ranged between 90 to 100% of the heart rate correponding to the second ventilatory threshold (HRVT2) and one minute at intensities between 80 and 90%HRVT2. The WR group performed from four to eight sets of 20 to 10 seconds along the macrocycle, always at the maximal speed of execution of the moviments. Biochemical, cardiorespiratory, neuromuscular, haemodynamic, quality of life parameters and depressive symptoms, in addition to cardiovascular risk score (CRS) of the participants from the three groups were measured before and after the 10 weeks intervention period. Data were described by average values and lower and upper limits, with a 95% confidence interval. Comparisons between and within groups were performed using the generalized estimating equations (GEE) method, with Bonferroni post hoc, adopting a 0.05 significance level. After the 10 weeks intervention period, most of the biochemical parameters showed significant improvements. More specifically, there was a reduction in total cholesterol (TC), low (LDL) and very low (VLDL) density lipoprotein, in TG and TC/high density lipoprotein (HDL) in the WA and WR groups, without being noticed any change in the CG for these variables, except for the TC/HDL ratio which showed significant increase in CG. The HDL concentrations were significantly increased after training in WR group and decreased in the CG, with maintenance of its values in the WA group. However, the inflammatory marker, the ultrasensitive C reactive protein (CRP) levels have not been adjusted as a result of the applied interventions. Interestingly, the levels of the lipoprotein lipase enzyme (LPL) showed a significant reduction in the CG without being observed changes in WA and WR groups. Regarding the cardiorespiratory outcomes, an increment was obtained at peak oxygen consumption (VO2peak) and to the second ventilatory threshold (VO2LV2) as well as in HRLV2 of participants of the WA group, with no change in WR and CG in such variables. The resting heart rate (HRrest) of the three groups was unchanged after the 10 weeks period of intervention. Similarly the haemodynamic variables, systolic volume at rest (SVrest), peak systolic volume (SVpeak), cardiac output at rest (COrest) and peak cardiac output (COpeak) remained unchanged in all groups. However, systolic and diastolic blood pressure at rest (SBPrest and DBPrest) showed significant and similar decrease in the three groups, similar to the results obtained for CRS. The maximum dynamic muscle strength of shoulder horizontal flexors remained unchanged after the intervention, while the maximum strength of knee flexors was increased only in the WR group, differently of the results observed in the maximum strength of knee extensors, which was increased similarly in three study groups. Quality of life in physical, psychological, social, environment and general domains did not change significantly while the DS decreased similarly in all three groups after the interventions proposed. Thus, it is concluded that both the WA and WR training models provide beneficial changes in parameters of the lipid profile, blood pressure, and cardiovascular risk, and increment in the muscle strength of knee extensors and provide reductions in depressive symptoms of dyslipidemic elderly women. Additionally the interval aerobic training in aquatic environment seems to be effective in promoting increases in cardiorespiratory parameters of this population.
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Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas : um ensaio clínico randomizado controladoCosta, Rochelle Rocha January 2015 (has links)
O presente estudo objetivou comparar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado, em paralelo, com participação de 45 mulheres. Estas foram randomicamente alocadas em três grupos: o primeiro realizou treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico (HA; n=15), o segundo hidroginástica de caráter de força (HF; n=15) e o terceiro representa o grupo controle (que realizou sessões de relaxamento em imersão; GC; n=15). Os três grupos compareceram às aulas durante 10 semanas, havendo duas sessões semanais de 45 minutos cada, sendo que os grupos HA e HF utilizaram os mesmos quatro exercícios em seus treinamentos. O grupo HA foi treinado adotando-se o método intervalado, realizando seis blocos de cinco minutos, alternando quatro minutos em intensidades de 90 a 100% da frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório (FCLV2) e um minuto em intensidades entre 80 e 90%FCLV2. O grupo HF realizou de quatro a oito séries de 20 a 10 segundos ao longo da periodização, sempre em velocidade máxima de execução dos movimentos. Foram mensuradas, antes e após o período de 10 semanas de intervenções, variáveis bioquímicas, cardiorrespiratórias, neuromusculares, hemodinâmicas, parâmetros de qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos (SD), além do escore de risco cardiovascular (ERC) das participantes dos três grupos. Os dados foram descritos pelos valores de média e limites inferior e superior, com intervalo de confiança de 95%. As comparações entre e intra grupos foram realizadas adotando o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni, adotando-se um nível de significância de 0,05. Após as 10 semanas de intervenções, obteve-se melhoria significativa em grande parte dos parâmetros bioquímicos. Mais especificamente, observou-se redução nos níveis de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa (VLDL) densidade, nos TG e na relação CT/lipoproteína de alta densidade (HDL) nos grupos HA e HF, sem ser observada qualquer alteração no GC para estas variáveis, a exceção da relação CT/HDL que apresentou incremento significativo no GC. As concentrações de HDL foram significativamente incrementadas após o treinamento no grupo HF, e apresentaram redução no GC, com manutenção de seus valores no grupo HA. Opostamente, os níveis do marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível (PCRus) não sofreram quaisquer alterações em decorrência das intervenções aplicadas. De forma interessante, os níveis da enzima lipase lipoprotéica (LPL) apresentaram redução significativa no GC, sem serem observadas mudanças nos grupos HA e HF. Em relação às variáveis cardiorrespiratórias, obteve-se incremento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e no relativo ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), bem como na FCLV2 das participantes do grupo HA, sem nenhuma alteração nos grupos HF e GC em tais variáveis. A FC de repouso (FCrep) dos três grupos manteve-se inalterada após as 10 semanas de intervenções, enquanto a FCpico aumentou nos três grupos. As variáveis hemodinâmicas volume sistólico de repouso (VSrep) e de pico (VSpico), débito cardíaco de repouso (DCrep) e de pico (DCpico) permaneceram inalteradas nos três grupos. No entanto, as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso (PASrep e PADrep) apresentaram queda significativa e semelhante nos três grupos, similar ao comportamento do ERC. A força muscular dinâmica máxima de flexores horizontais de ombros (FFHO) permaneceu inalterada após a intervenção, enquanto a força máxima de flexores de joelhos (FFJ) foi aumentada apenas no grupo HF, comportamento diferente do observado na força máxima de extensores de joelhos (FEJ), que foi incrementada de forma similar nos três grupos do estudo. A QV nos domínios físico, psicológico, social, ambiente e geral não sofreu alterações significativas enquanto os SD apresentaram redução de forma similar nos três grupos após as intervenções propostas. Dessa forma, conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de caráter de força promovem alterações benéficas nos parâmetros do perfil lipídico, na pressão arterial, e no risco cardiovascular, bem como incrementam a força muscular de extensores de joelhos e proporcionam reduções nos sintomas depressivos de mulheres idosas dislipidêmicas. Adicionalmente o treinamento aeróbico intervalado em meio aquático parece ser eficiente para promover incrementos nos parâmetros cardiorrespiratórios desta população. / This study aimed to compare the effects of two aquatic training models in physiological parameters of dyslipidemic elderly women. For this purpose, a randomized controlled clinical trial in parallel was conducted, with the participation of 45 women. These women were randomly allocated into three groups: the first performed water aerobic training (WA; n=15), the second performed resistance aquatic training (WR; n=15) and the third one was the control group (which performed relaxation sessions in water immersion; CG; n=15). The three groups attended classes during 10 weeks, with two weekly 45 minutes sessions, with the WA and the WR groups using the same four exercises in their training models. The WA group was trained adopting the interval method, performing six sets composed by four minutes at intensities ranged between 90 to 100% of the heart rate correponding to the second ventilatory threshold (HRVT2) and one minute at intensities between 80 and 90%HRVT2. The WR group performed from four to eight sets of 20 to 10 seconds along the macrocycle, always at the maximal speed of execution of the moviments. Biochemical, cardiorespiratory, neuromuscular, haemodynamic, quality of life parameters and depressive symptoms, in addition to cardiovascular risk score (CRS) of the participants from the three groups were measured before and after the 10 weeks intervention period. Data were described by average values and lower and upper limits, with a 95% confidence interval. Comparisons between and within groups were performed using the generalized estimating equations (GEE) method, with Bonferroni post hoc, adopting a 0.05 significance level. After the 10 weeks intervention period, most of the biochemical parameters showed significant improvements. More specifically, there was a reduction in total cholesterol (TC), low (LDL) and very low (VLDL) density lipoprotein, in TG and TC/high density lipoprotein (HDL) in the WA and WR groups, without being noticed any change in the CG for these variables, except for the TC/HDL ratio which showed significant increase in CG. The HDL concentrations were significantly increased after training in WR group and decreased in the CG, with maintenance of its values in the WA group. However, the inflammatory marker, the ultrasensitive C reactive protein (CRP) levels have not been adjusted as a result of the applied interventions. Interestingly, the levels of the lipoprotein lipase enzyme (LPL) showed a significant reduction in the CG without being observed changes in WA and WR groups. Regarding the cardiorespiratory outcomes, an increment was obtained at peak oxygen consumption (VO2peak) and to the second ventilatory threshold (VO2LV2) as well as in HRLV2 of participants of the WA group, with no change in WR and CG in such variables. The resting heart rate (HRrest) of the three groups was unchanged after the 10 weeks period of intervention. Similarly the haemodynamic variables, systolic volume at rest (SVrest), peak systolic volume (SVpeak), cardiac output at rest (COrest) and peak cardiac output (COpeak) remained unchanged in all groups. However, systolic and diastolic blood pressure at rest (SBPrest and DBPrest) showed significant and similar decrease in the three groups, similar to the results obtained for CRS. The maximum dynamic muscle strength of shoulder horizontal flexors remained unchanged after the intervention, while the maximum strength of knee flexors was increased only in the WR group, differently of the results observed in the maximum strength of knee extensors, which was increased similarly in three study groups. Quality of life in physical, psychological, social, environment and general domains did not change significantly while the DS decreased similarly in all three groups after the interventions proposed. Thus, it is concluded that both the WA and WR training models provide beneficial changes in parameters of the lipid profile, blood pressure, and cardiovascular risk, and increment in the muscle strength of knee extensors and provide reductions in depressive symptoms of dyslipidemic elderly women. Additionally the interval aerobic training in aquatic environment seems to be effective in promoting increases in cardiorespiratory parameters of this population.
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